Histórico de atualizações
  • Ucrânia garante que Rússia está a utilizar "sistematicamente" armas químicas proibidas

    As forças russas estarão a utilizar com mais frequência produtos químicos proibidos na Ucrânia, adiantou esta sexta-feira o comando das Forças de Apoio ucranianas.

    Ao todo, as tropas ucranianas registaram 371 casos de utilização de munições com produtos químicos durante o mês de março, o que se traduz num aumento de 90 casos face a fevereiro.

    Nestes ataques, os russos utilizam em grande escala as grandas K-51 e RG-VO, que são utilizadas através de drones. Em 2023, as forças russas utilizaram munições com produtos químicos proibidos pela Convenção sobre Armas Químicas em 1.412 ocasiões.

    “Tais ações por parte da Federação Russa estão a assumir um padrão sistémico e esta tendência só cresce”, indica o relatório das Forças de Apoio da Ucrânia.

  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui. Pode acompanhar todas as notícias da guerra na Ucrânia neste novo artigo em direto.

    Ataque russo a Kharkiv faz seis mortos e dez feridos

    Fique connosco.

  • Relatado ataque das forças russas em Kharkiv

    Na noite desta sexta-feira registaram-se várias explosões em Kharkiv, depois de as tropas russas terem atacado prédios residenciais da cidade, reportou no Telegram Ihor Terekhov, presidente da Câmara de Kharkiv.

  • Índia estará a preparar-se para contornar sanções e receber navios russos

    Segundo a Bloomberg, que consultou duas autoridades indianas, a Índia vai receber, nos próximos meses, dois navios de guerra fabricados na Rússia, contornando as sanções do Ocidente.

    Um dos navios deverá ser entregue à Índia em setembro, sendo que outro deverá ser enviado no início de 2025. A entrega está, ao que tudo indica, atrasada devido à guerra na Ucrânia.

    Os dois navios fazem parte de um acordo de quatro navios celebrado pelos dois países em 2018.

  • Alto funcionário de justiça da União Europeia diz que vai ser criado tribunal internacional para julgar a Rússia

    Didier Reynders, Comissário Europeu de Justiça, afirmou esta sexta-feira que um tribunal especial internacional, que visa responsabilizar a Rússia pelos crimes cometidos na Ucrânia, poderá ser criado até ao final de 2024.

    “Estamos a discutir este tribunal com vários atores internacionais. Duas opções principais estão agora a ser consideradas: um tribunal internacional baseado num acordo multilateral ou uma solução simplificada baseada num acordo bilateral entre a Ucrânia e o Conselho da Europa”, partilhou Reynders.

    O comissário acredita que a criação deste tribunal está na última fase e afirmou que “o próximo passo é uma questão de vontade política”.

    A fechar, Reynders garantiu que, “até ao final do ano”, a criação do tribunal “deverá tornar-se possível”.

  • Embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia reage ao ataque em Zaporíjia: "A Rússia tem de ser responsabilizada"

    Esta sexta-feira ficou marcada por um ataque russo na região de Zaporíjia, que terminou com quatro pessoas mortas e mais de 20 feridas. Em reação ao ataque, Bridget A. Brink, embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia, alegou que a Rússia deve ser responsável.

    “A Rússia atacou hoje Zaporíjia, matando três [último balanço aponta para quatro] pessoas com ataques de mísseis com 40 minutos de intervalo — um padrão horrível aparentemente destinado a matar socorristas e jornalistas no local. A Rússia tem de ser responsabilizada por estes crimes contra civis ucranianos”, escreveu a embaixadora na rede social X (antigo Twitter).

  • Ucrânia diz que realizou retirada obrigatória de crianças em 52 assentamentos da região de Sumy

    As autoridades da Ucrânia ordenaram esta sexta-feira a retirada de crianças em 52 assentamentos da região de Sumy, no norte ucraniano, segundo divulgou o ministério da Reintegração do país.

    Deste modo, as autoridades locais pretendem retirar 297 crianças acompanhadas das suas famílias ou tutores legais, transportando-as para outras regiões do país que se encontram mais seguras.

  • Moldávia garante estar a "analisar todas as imagens" do ataque com drones na Transnístria

    A Moldávia, através do gabinete de reintegração, comentou esta sexta-feira o alegado ataque com drones a uma unidade militar da Transnístria.

    No comunicado, a Moldávia garante que as autoridades competentes estão a analisar todas as imagens e as informações que surgiram nas últimas horas.

    “Uma série de provocações destinadas a semear o pânico e a tensão continuam na região, em particular com o objetivo de chamar a atenção para a região”, lê-se na mensagem.

    O gabinete moldavo concluiu o comunicado a dizer que o esclarecimento das circunstâncias do ataque e a investigação só podem ser realizados por pessoas autorizadas pela lei, que não têm acesso ao perímetro do ataque.

  • Bielorrússia suspende participação no tratado de Forças Convencionais na Europa

    O Presidente da Bielorrússia anunciou hoje a suspensão da participação do país no tratado de Forças Convencionais na Europa (CFE), protocolo que no passado foi encarado como uma doutrina decisiva para a segurança do continente.

    O Presidente Alexander Lukashenko apresentou ao parlamento, que permanece sob o seu estrito controlo, uma proposta de lei relacionada com a suspensão do tratado.

    O tratado, assinado em 1990, impõe um limite no número de tanques, veículos de combate, aviões e artilharia pesada que possam permanecer estacionados na Europa. O objetivo consistia em manter um equilíbrio militar entre o Ocidente, integrado na NATO, e os países do extinto Pacto de Varsóvia (aliança militar do antigo bloco soviético), em pleno período da Guerra Fria.

    A Rússia retirou-se do tratado em 2023, e os países da NATO incluídos no acordo também suspenderam a participação. Ao colocar-se fora do tratado, a Bielorrússia poderá reforçar a sua capacidade militar.

  • Reforço de apoio de Estados Unidos e União Europeia a Arménia irrita Rússia

    A Rússia reagiu hoje ao reforço do apoio de Estados Unidos (EUA) e União Europeia (UE) à Arménia qualificando-o de tentativa de envolver o sul do Cáucaso em “confrontos geopolíticos” com potenciais “consequências negativas”.

    Depois da reunião de hoje, em Bruxelas, entre o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinian, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, Moscovo apontou a possibilidade de surgirem “novas linhas divisórias e um crescimento descontrolado das tensões”.

    “Avaliamos a reunião de alto nível do formato Arménia-EUA-UE realizada em Bruxelas como uma nova tentativa do Ocidente de envolver o Cáucaso do Sul em confrontos geopolíticos”, afirmou o ministério dos Negócios Estrangeiros russo em comunicado.

  • Drone terá atacado base militar na Transnístria

    Um drone terá atingido esta sexta-feira uma base militar na Transnístria, região separatista da Moldávia, segundo informaram as autoridades locais, citadas pelo Kyiv Independent, que adiantaram que o drone terá atacado uma instalação militar em Rybnitsa, a seis quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

    O ataque, que teria como alvo a estação de radar que foi atingida, não teve nenhuma vítima.

  • Nova atualização aponta para quatro mortos e mais de 20 feridos no ataque em Zaporíjia

    A administração regional realizou esta tarde uma nova atualização de dados referente ao ataque em Zaporíjia, realçando que morreram três pessoas e 19 ficaram feridas.

    De acordo com a administração regional, entre os feridos encontram-se dois jornalistas e uma criança de nove anos. Quatro vítimas encontram-se em estado grave.

    Atualizada às 19h10

  • Explosão de mina na região de Rivne feriu três pessoas

    Três pessoas ficaram feridas depois do trator em que seguiam ter passado por cima de uma mina na região de Rivne, no noroeste ucraniano.Segundo o governador Oleksandr Koval, o motorista do trato terá ignorado o sinal que alertava para a presença de minas no terreno. A mina rebentou perta da fronteira com a Bielorrússia.

  • "O objetivo de Macron é pressionar a Rússia"

    Emmanuel Macron quer condicionar a eficácia das ações de desinformação russas, de um país com “muito pouco crédito”. “A Rússia não é um ator credível neste jogo”. A análise de Bruno Cardoso Reis.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “O objetivo de Macron é pressionar a Rússia”

  • Ucrânia afirma que Rússia atacou o país 30 mil vezes em 2024

    As forças russas realizaram, segundo o ministério da Administração Interna ucraniano, cerca de 30 mil ataques na Ucrânia entre janeiro e março deste ano.

    O vice-ministro Oleksii Serhieiev realçou ainda que, durante todo o ano de 2023, o número de ataques foi de aproximadamene 66.000. Os ataques aumentaram em fevereiro e março.

    “Os russos atacam infraestruturas civis e críticas. Desde o início da invasão em grande escala, 217 mil instalações ficaram danificadas”, adiantou Serhieiev, que acrescentou que foram registados 116 mil crimes de guerra desde o início da invasão russa.

  • Zelensky visita novas fortificações na região fronteiriça de Chernobyl

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, inspecionou hoje a construção de novas fortificações contra o exército russo na região fronteiriça de Chernobyl, no norte do país.

    “Obrigado a todos os envolvidos na construção de fortificações na região. A região de Chernobyl está a progredir de acordo com o plano”, disse Zelensky numa mensagem publicada na plataforma Telegram.

    Zelensky disse ter-se reunido com as autoridades militares da região, que enfrenta, segundo descreveu, os mesmos problemas que outras zonas fronteiriças: “Assédio russo constante, bombardeamentos, terror”.

  • Cidade-chave no leste da Ucrânia sob "fogo constante" do exército russo

    A cidade de Chasiv Yar está sob “fogo constante” do exército russo, que intensificou os seus ataques a esta localidade-chave no leste da Ucrânia, disse à agência France-Presse (AFP) o chefe da sua administração militar.

    Desde há uma semana, “a situação está a aquecer, a cidade tornou-se ainda mais perigosa”, disse este responsável, Serguiï Tchaous, acrescentando que “se antes havia momentos em que havia silêncio na cidade, agora não há nenhum. Toda a cidade está a arder”.

    A eventual captura desta cidade no topo da colina poderia permitir às forças de Moscovo intensificar os seus ataques a Kramatorsk, a última grande cidade da região de Donbass controlada por Kiev, 25 quilómetros a noroeste.

  • Cameron afirma que vai pedir aos republicanos para aprovarem pacote de ajuda à Ucrânia

    David Cameron, ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, afirmou que, na próxima semana, vai estar nos Estados Unidos, onde vai tentar convencer os republicanos a aprovarem o pacote de ajuda militar à Ucrânia.

    Na rede social X (antigo Twitter), Cameron garantiu que se vai reunir com Mike Johnson, presidente da Câmara dos Representantes, para tentar convencê-lo a aprovar a proposta.

    “O Reino Unido apresentou o seu dinheiro para a Ucrânia este ano, assim como a União Europeia. Os Estados Unidos precisam de o fazer. Mike Johnson pode fazer com que isso aconteça no Congresso. Vou vê-lo na próxima semana e dizer que precisamos desse dinheiro. A Ucrânia precisa desse dinheiro”, escreveu.

  • Lituânia vai fornecer 3.000 drones de combate

    A Lituânia anunciou hoje que vai fornecer cerca de 3.000 drones (aeronaves não-tripuladas) de combate à Ucrânia e que vai contribuir para a aptidão dos soldados ucranianos que combatem a invasão russa.

    “Num futuro próximo, a Lituânia comprará cerca de 3.000 ‘drones’ FPV de fabrico lituano para a Ucrânia, por um montante de dois milhões de euros”, declarou à comunicação social a primeira-ministra, Ingrida Simonyte, ao lado do homólogo ucraniano, Denis Shmyhal.

    Segundo a responsável, os aparelhos poderão chegar à Ucrânia ainda este ano.

  • Stoltenberg diz que vários funcionários russos foram expulsos da sede da NATO

    Segundo Jens Stoltenberg, vários funcionários russos foram expulsos da sede NATO, embora não tenha indicado quando é que o incidente aconteceu.

    “Percebemos que eles estavam a realizar atividades que não eram realmente trabalho diplomático, mas sim trabalho dos serviços secretos”, contou o secretário-geral da aliança militar ao jornal Bild.

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