A empresa de biotecnologia norte-americana Moderna anunciou hoje que iniciou os ensaios clínicos para uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 especificamente concebida contra a variante Ómicron.

Os ensaios incluem um total de 600 adultos, metade dos quais já recebeu duas doses da vacina da Moderna há pelo menos seis meses, e a outra metade recebeu não apenas essas duas doses iniciais, mas também, há pelo menos três meses, a dose de reforço.

Esta dose de reforço especifica contra a Ómicron será, desta forma, avaliada como uma terceira ou quarta dose da vacina contra a Covid-19.

A empresa norte-americana também revelou resultados sobre a eficácia da terceira dose da sua vacina contra a Ómicron.

Segundo a Moderna, seis meses após a dose de reforço, os níveis de anticorpos contra a Ómicron foram reduzidos em seis vezes, em relação ao pico observado 29 dias após a inoculação.

No entanto, os anticorpos permanecem detetáveis em todos os participantes, assegurou.

As autoridades brasileiras comunicaram esta quarta-feira 224.567 novos casos de Covid-19, o número mais elevado desde o início da pandemia.

Trata-se de um aumento de 40.845 casos em relação anterior e de 19.713 em relação ao último máximo registado, a 19 de janeiro.

Foram confirmadas 570 mortes devido à doença, mais 83 do que na terça-feira.

Desde o início da pandemia foram confirmados 24.535.884 casos e 624.413 mortes devido à doença no Brasil. O país permanece um dos mais afetados pela pandemia.

O Governo são-tomense prorrogou hoje o estado de calamidade até ao dia 15 de fevereiro devido à pandemia e apontou que “os dados mostram que o país atravessa o final da quarta vaga de contaminação” por Covid-19.

Em comunicado, o Governo refere que o Conselho de Ministros reuniu-se na terça-feira e “analisou a situação epidemiológica no país, tendo constatado a relativa estabilização do avanço da pandemia da Covid-19 nos últimos dias”.

“Neste momento, os dados mostram que o país atravessa o final da quarta vaga de contaminação, com a redução do número de casos positivos, da taxa de internamento, da taxa de letalidade e o aumento da taxa de recuperados”, lê-se no comunicado assinado pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Comunicação Social e Nova Tecnologias, Wuando Castro.

Contudo, o Governo considera que “há ainda a necessidade imperiosa de se consolidar esses resultados, assumindo medidas que permitam a diminuição dos níveis de contágio” e por isso decidiu prorrogar a situação de calamidade até ao dia 15 de fevereiro.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, nomeou hoje Tomane Baldé Alto-comissário para a Covid-19, segundo um decreto presidencial divulgado à imprensa.

“É nomeado Alto-comissário para a luta contra a Covid-19, o senhor Dr. Tomane Baldé, com direitos e regalias inerentes ao cargo de ministro”, refere o decreto.

O Presidente justifica a decisão com a “necessidade de melhorar e adequar a atuação do Alto-Comissariado para a Covid-19 aos atuais desafios”.

O médico guineense Tomane Baldé substitui no cargo Magda Robalo, exonerada em dezembro pelo chefe de Estado.

A Madeira registou hoje mais uma morte por Covid-19, elevando o total de óbitos associados à doença desde o início da pandemia para 161, indicou a Direção Regional de Saúde, que reportou também 1.079 novos casos de infeção no arquipélago.

De acordo com a autoridade regional, o óbito é de uma mulher de 97 anos, vacinada contra o SARS-CoV-2, mas com outras doenças, que estava internada no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

Em relação aos novos positivos, 21 foram importados e 1.058 são de transmissão local.

A região passa a contabilizar 60.374 casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia, já com 50.746 recuperados, dos quais 1.694 foram sinalizados hoje.

O número de casos ativos na Madeira é agora de 9.467, com 89 doentes internados no Hospital Dr. Nélio Mendonça, cinco deles nos cuidados intensivos.

Estudos preliminares sugerem que a sublinhagem BA.2 da Ómicron é 1,5 vezes mais contagiosa do que a variante mais comum, revelou esta quarta-feira o principal instituto de doenças infectocontagiosas da Dinamarca.

A sublinhagem BA.1 é responsável por 98% dos casos de Covid a nível mundial, mas na Dinamarca é diferente. Desde meados de janeiro que a BA.2 ultrapassou a variante mais comum.

Apesar da indicação de que será mais contagiosa, de acordo com os especialistas dinamarqueses não existe evidência de que asublinhagem BA.2 aumente o risco de desenvolver doença grave e de hospitalização, refere o The Guardian.

Um surto de Covid-19 no Lar Recolhimento Ramalho Barahona, da Santa Casa da Misericórdia de Évora, já infetou 58 pessoas com o SARS-CoV-2, a quase totalidade utentes, um dos quais faleceu hoje, revelou o provedor.

O responsável, Francisco Lopes Figueira, revelou à agência Lusa que, dos 140 utentes, 55 foram infetados pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, o mesmo acontecendo a três dos 105 funcionários.

“Uma das utentes infetadas, que estava em fase terminal de doença prolongada, acabou por falecer hoje”, disse o provedor, indicando que os outros infetados “têm sintomas ligeiros ou nem sequer têm sintomas”.

O surto, explicou, foi detetado no sábado, quando “uma utente começou a ter febre” e foi testada, “verificando-se que estava positiva”.

A instituição promoveu uma testagem no lar e “surgiram mais 23 casos”, sendo detetados, “no dia seguinte, os restantes”.

A Suécia vai manter as atuais medidas de contenção por mais duas semanas, anunciou a ministra da Saúde, justificando a decisão com a velocidade a que a variante Ómicron se está a espalhar no país.

As restrições incluem o encerramento de bares e restaurantes às 23h e um limite de 500 pessoas em espaços fechados de grandes dimensões.

“Temos um nível extremamente alto de contaminação”, declarou Lena Hallengren durante uma conferência de imprensa esta quarta-feira.

“As restrições têm de ser mantidas por duas semanas. Se tudo correr com planeado e a situação o permitir, estas serão levantadas depois disso”, esclareceu.

A Suécia registou cerca de 270 mil casos nos últimos sete dias, mas os fracos meios de testagem levam as autoridades de saúde a crer que o número real é muito superior.

Os números continuam a subir no Reino Unido. Esta quarta-feira, as autoridades britânicas comunicaram 102.292 novos casos de Covid-19, mais 7.966 do que no dia anterior.

As mortes sofreram uma diminuição. Hoje foram divulgadas 346, menos 96 do que nesta terça-feira.

Inglaterra foi como habitualmente o país onde o número de casos e óbitos confirmados foi mais elevado: 90.587 infeções e 300 mortes.

Desde o início da pandemia, foram confirmados no Reino Unido 16.149.319 casos de Covid-19 e 154.702 mortes devido à doença.

United Kingdom Daily Coronavirus (COVID-19) Report · Wednesday 26th January.

102,292 new cases (people positive) reported, giving a total of 16,149,319.

346 new deaths reported, giving a total of 154,702. pic.twitter.com/949faMIMzS

— UK COVID-19 (@UKCovid19Stats) January 26, 2022

Todos os portugueses estarão imunizados após a atual vaga da pandemia, o que deverá acontecer depois fevereiro, e a Covid-19 vai evoluir para uma “doença residente” como a gripe ou a herpes, prevê o Instituto Superior Técnico.

“Entre vacinação e infeção, depois do final de fevereiro toda a população terá alguma imunidade ao vírus” que causa a Covid-19, adianta o relatório do grupo de trabalho de acompanhamento da pandemia do Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade de Lisboa que a Lusa teve acesso.

O documento adianta que, uma vez que toda a população residente em Portugal terá algum tipo de imunidade após esta vaga pandémica, a partir de meados de fevereiro é a altura de “preparar o pós-Covid-19 em Portugal”.

“Os sistemas de saúde terão agora de preparar a resposta para as pessoas em número a estimar que poderão sofrer de ‘longo Covid’ e manter alguma reserva de resposta para eventuais variantes”, alertam Pedro Amaral, José Rui Figueira, Henrique Oliveira e Ana Serro, que compõem o grupo de trabalho coordenado pelo presidente do IST, Rogério Colaço.

Segundo o relatório de vacinação diário da DGS, nas últimas 24 horas foram vacinadas mais 74.259 pessoas com a dose de reforço contra a Covid-19. No total, já receberam a dose de reforço mais de quatro milhões de portugueses (4.557.503).

Em termos percentuais, 92% das pessoas com mais de 80 anos já tomaram a dose de reforço, enquanto 94% dos cidadãos entre os 70 e os 79 anos já receberam uma toma extra. Dos 60 aos 69 anos, 87% receberam uma dose de reforço, enquanto 70% da faixa etária dos 50 aos 59 anos também já foi vacinado.

Completaram ainda o esquema vacinal da Covid-19 mais 2.661 pessoas, contabilizando-se 8.782.283 pessoas totalmente vacinadas.

E receberam a primeira dose da vacina mais 13 crianças dos cinco aos onze anos (301.021 no total).

O avanço da variante Ómicron está a pressionar o sistema hospitalar brasileiro, que regista os níveis mais elevados de novas infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, com 19 dos 27 estados em alerta, informaram hoje fontes oficiais.

Segundo dados divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), maior centro de investigação em saúde da América Latina, a ocupação de camas de cuidados intensivos na rede pública de saúde já supera 80% em pelo menos sete estados brasileiros, enquanto outros 12 estão em alerta intermédio, com taxas de ocupação acima de 60%.

Entre as regiões com maior nível de alerta, destaca-se o Distrito Federal, onde está localizada a capital, Brasília, que tem 100% das camas de cuidados intensivos para adultos ocupadas, além de 13 pacientes em lista de espera.

A Câmara de Marvão (Portalegre) argumentou hoje que o concelho está a recuperar o “ritmo turístico”, já que os números de 2021 foram “muito semelhantes” ou “superiores” aos de 2020, apesar da pandemia de Covid-19.

Numa nota, a autarquia indicou que os índices turísticos de 2021 foram “muito semelhantes, ou relativamente superiores”, aos verificados em 2020, apesar de a pandemia ter condicionado essa atividade no ano passado.

“Algo que o Município de Marvão interpreta com positividade, uma vez que, o ano de 2021 ficou marcado por um largo período mergulhado num confinamento total”, o que “obrigou o setor do turismo a suspender toda a sua atividade durante os primeiros meses do ano”, disse.