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  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    Zelensky: resultado do conflito “vai ser decidido por nós, em conjunto com os EUA e com a Europa”

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  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde?

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que “foram tomadas decisões” sobre movimentações de tropas, o que pode ser um primeiro sinal de que a anunciada contraofensiva ucraniana vai avançar em breve.
    • O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak sugeriu que seja incluída a criação de uma zona desmilitarizada em território russo qualquer acordo de paz que possa vir a ser assinado entre Ucrânia e Rússia.
    • O chefe da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirma que fez uma proposta a Moscovo para defender as zonas russas perto da fronteira com a Ucrânia, que incluíam a defesa daquela área assegurada por voluntários armados — e que essa proposta terá sido rejeitada pelo Kremlin.
    • O governador ucraniano da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, anunciou que duas pessoas morreram e oito ficaram feridas num ataque russo esta manhã.
    • O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, confirmou que irá promulgar a proposta de lei para criar uma comissão de inquérito à influência russa no país — proposta essa que tem sido criticada pela oposição, que considera que está a ser usada pelo partido no poder, o Lei e Justiça (PiS) na sigla original como forma de perseguição política aos adversários.
    • A Dinamarca vai doar quase 2,4 mil milhões de euros adicionais à Ucrânia através de um fundo destinado à aquisição de equipamentos militares, anunciou esta segunda-feira a primeira-ministra, Mette Frederiksen.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros sueco, Tobias Billström, anunciou que se vai reunir esta semana com o homólogo turco, Mevlüt Çavuşoğlu, para discutir a adesão da Suécia à NATO — que tem sido barrada pela Turquia.
    • O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, diz não estar otimista sobre a situação na Ucrânia e o que pode acontecer nos próximos meses. Borrell garantiu também o fornecimento de aviões de combate F-16 à Ucrânia: “Ainda não os demos, mas vamos dá-los”.
    • O representante da União Europeia na Geórgia, Pawel Herczynski, fez um protesto formal junto do governo da Geórgia por ter restabelecido os voos entre o país e a Rússia.
    • O Presidente ucraniano assinalou o Memorial Day — dia em que se recordam os norte-americanos que morreram em combate nos EUA — prestando tributo aos cidadãos norte-americanos que morreram a combater na Ucrânia desde o início da invasão de grande escala.

  • Zelensky: "Foram tomadas decisões" sobre movimento de tropas

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que “foram tomadas decisões” sobre movimentações de tropas, o que pode ser um primeiro sinal de que a anunciada contraofensiva ucraniana vai avançar em breve.

    “O mais importante é o timing em que avançamos”, acrescentou o líder ucraniano no seu vídeo desta noite, em que anunciou ter-se encontrado com líderes militares para discutir esse tema.

  • Zelensky presta homenagem a americanos que morreram na Ucrânia

    O Presidente ucraniano assinalou o Memorial Day — dia em que se recordam os norte-americanos que morreram em combate nos EUA — prestando tributo aos cidadãos norte-americanos que morreram a combater na Ucrânia desde o início da invasão de grande escala.

    “Nós, ucranianos, estaremos para sempre gratos aos Estados Unidos e a cada norte-americano pelo seu extraordinário apoio”, afirma o chefe de Estado ucraniano num vídeo divulgado na sua conta de Twitter, onde recorda aqueles que “sacrificaram as suas vidas em nome da liberdade”.

  • UE protesta contra restabelecimento dos voos Geórgia-Rússia

    O representante da União Europeia na Geórgia, Pawel Herczynski, fez um protesto formal junto do governo da Geórgia por ter restabelecido os voos entre o país e a Rússia.

    “Tivemos uma conversa muito aberta e sincera com o vice-primeiro-ministro. Transmitimos-lhe a nossa posição, acordada pelos 27 países da UE”, explicou o representante. “Lamentamos a decisão do governo da Geórgia de aceitar voos diretos com a Rússia.”

  • Josep Borrell garante fornecimento de aviões F-16 à Ucrânia

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, garantiu esta segunda-feira o fornecimento de aviões de combate F-16 à Ucrânia: “Ainda não os demos, mas vamos dá-los”.

    Borrell recordou a ajuda militar já prestada, do equipamento individual aos sistemas de defesa antiaérea, passando pelos carros de combate Leopard.

    Borrell defendeu ainda que a União Europeia tem de aumentar a sua capacidade de defesa e a sua coordenação nesta área “se quiser ser uma potência mundial”, o que passa por aumentar o orçamento militar.

  • Josep Borrell não está otimista sobre o que pode acontecer no verão

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, diz não estar otimista sobre a situação na Ucrânia e o que pode acontecer nos próximos meses.

    “Não estou otimista com o que irá acontecer na Ucrânia este verão”, afirmou. “Vejo uma concentração de tropas dos dois lados, vejo uma intenção clara da Rússia para vencer a guerra. [A Rússia] não entrará em negociações se não vencer a guerra”, acrescentou Borrell.

  • Ministro sueco reúne-se com homólogo turco para discutir adesão da Suécia à NATO

    O ministro dos Negócios Estrangeiros sueco, Tobias Billström, anunciam que se vai reunir esta semana com o homólogo turco, Mevlüt Çavuşoğlu, para discutir a adesão da Suécia à NATO — que tem sido barrada pela Turquia.

    Estocolmo tem esperança que, com o fim do período eleitoral na Turquia, possa ser possível “aumentar o ritmo” dos contactos entre os dois países por forma a chegar a um entendimento.

  • Polónia aprova lei contra influência russa criticada pela oposição

    O Presidente polaco, Andrzej Duda, confirmou que irá promulgar a proposta de lei para criar uma comissão de inquérito à influência russa no país — proposta essa que tem sido criticada pela oposição, que considera que está a ser usada pelo partido no poder, o Lei e Justiça (PiS) na sigla original como forma de perseguição política aos adversários.

    Em concreto, os deputados do PiS consideram que o principal partido da oposição, a Plataforma Cívica, permitiu uma maior influência russa sobre o país quando esteve no governo (2007-2015), através do fornecimento energético vindo da Rússia.

    A Plataforma Cívica considera que esta proposta de lei é uma instrumentalização política e que tem como objetivo prejudicar o líder do partido e antigo primeiro-ministro, Donald Tusk, antes das eleições do próximo outono.

  • Prigozhin sugere que defesa de zonas fronteiriças russas seja assegurada por milícias

    O chefe da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirma que fez uma proposta a Moscovo para defender as zonas russas perto da fronteira com a Ucrânia, que incluíam a defesa daquela área assegurada por voluntários armados — e que essa proposta terá sido rejeitada pelo Kremlin.

    Numa carta publicada na sua conta de Telegram (e traduzida pela agência EFE), Prigozhin defende a criação “ao largo da fronteira russa de uma zona de segurança com 30 quilómetros de área, em que os voluntários das milícias populares tenham direito a fixar-se e usar as suas armas”.

    A proposta faz parte de um plano elaborado por Prigozhin depois de se ter reunido com representantes da defesa daquelas regiões. Recorde-se que ainda na semana passada a zona de Belgorod foi alvo de um ataque militar reivindicado por grupos de russos pró-Kiev.

    Segundo o líder da Wagner, o Ministério da Defesa russo terá rejeitado esta proposta.

  • Kiev sofre "ataque maciço" com drones

    É a expressão utilizada pela imprensa ucraniana para descrever os bombardeamentos da última madrugada. Ainda neste episódio, o militar ucraniano que afirma que o Grupo Wagner foi “destruído”.

    Ouça aqui o novo episódio de Guerra Traduzida, versão Ucrânia

    Kiev sofre “ataque maciço” com drones

  • Eleições turcas. Qual a importância para a Rússia?

    A imprensa estatal russa cita fonte da administração de Erdogan e adianta que o líder turco vai continuar esforço de mediação. Ainda os ataques da Rússia a Kiev na última madrugada.

    Ouça aqui o novo episódio de Guerra Traduzida, versão Rússia

    Eleições turcas. Qual a importância para a Rússia?

  • "Ucranianos estão a esticar a corda na ofensiva"

    “Estão a aumentar a incerteza e a forçar os russos a reforçarem a segurança para criar desgaste”. A análise do historiador Bruno Cardoso Reis aos últimos avanços da guerra na Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Ucranianos estão a esticar a corda na ofensiva”

  • Dois mortos e oito feridos em ataque na região de Donetsk

    O governador ucraniano da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, anunciou que duas pessoas morreram e oito ficaram feridas num ataque russo esta manhã.

    Segundo o governador, o ataque terá ocorrido na cidade de Toretsk e danificou um prédio e um posto de combustível.

    “Todos os dias os russos atingem de propósito civis na região de Donetsk”, acusou Kyrylenko. Os serviços de emergência continuam a retirar pessoas do local.

  • Dinamarca vai doar mais de dois mil milhões de euros adicionais à Ucrânia

    A Dinamarca vai doar quase 2,4 mil milhões de euros adicionais à Ucrânia através de um fundo destinado à aquisição de equipamentos militares, anunciou esta segunda-feira a primeira-ministra, Mette Frederiksen.

    “A guerra na Ucrânia está numa fase muito crítica, com uma situação séria no campo de batalha e, portanto, a Ucrânia precisa de todo o apoio possível”, disse a chefe de Governo, durante uma entrevista.

    “É agora que os ucranianos precisam das nossas armas e do nosso apoio. Daí a urgência”, explicou Frederiksen, cujo nome tem sido apontado para o lugar de secretário-geral da NATO nos próximos meses.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A Rússia colocou Lindsey Graham na lista de procurados, depois de o senador republicano ter classificado “russos a morrer” como “o melhor dinheiro que já gastámos [EUA]”, num encontro com o Presidente ucraniano.
    • O Presidente da Bielorússia, Alexander Lukashenko, um dos maiores aliados da Rússia de Putin, anunciou “armas nucleares para todos” os que se juntem à parceria Minsk-Moscovo.
    • A cidade Khmelnytskyi, a cerca de 300 quilómetros de Kiev, foi alvo de ataques aéreos.
    • Kiev foi bombardeada durante a manhã, com várias pessoas a relatar, pelo menos, sete explosões. O presidente da Câmara apelou à população que procurasse abrigo – e muitos fizeram-no no metro de Kiev. Há já uma pessoa hospitalizada.
    • Vyacheslav Gladkov diz que Belgorod, região russa fronteiriça com a Ucrânia, voltou a ser atacada pelas forças ucranianas. Numa declaração publicada na rede social Telegram, o governador russo diz que duas instalações industriais foram atacadas e que há quatro pessoas feridas. Segundo Gladkov, várias povoações estão sem eletricidade.
    • 483 crianças morreram desde o início da guerra. O balanço é do portal estatal ucraniano “Children of War“. Até à data, há ainda 394 crianças desaparecidas.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia considerou incerto o futuro do acordo sobre a exportação de cereais ucranianos e de fertilizantes russos a partir dos portos do Mar Negro. Para Sergei Lavrov, se a situação “não mudar” vai ser preciso “assumir que o pacto já não funciona”.

  • Conselheiro presidencial ucraniano sugere criação de zona desmilitarizada na Rússia

    O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak sugeriu que seja incluída a criação de uma zona desmilitarizada em território russo qualquer acordo de paz que possa vir a ser assinado entre Ucrânia e Rússia.

    “Introduzir uma zona desmilitarizada de 100-120 km a partir dos territórios [russos] das repúblicas de Belgorod, Bryansk, Kursk e Rostov”, escreveu o conselheiro de Zelensky no Twitter. “Provavelmente com um controlo internacional obrigatório que seja contingente numa primeira fase”.

    Podolyak crê que esta é a única forma de garantir “segurança real” para os residentes das regiões do leste da Ucrânia.

  • Olena Zelenska partilha vídeo de Kiev após os ataques

    A primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, publicou um vídeo no Twitter que mostra a cidade de Kiev depois dos ataques.

    “Na manhã seguinte a uma noite sem dormir sob bombardeamentos. Ansiedade de novo…”, escreveu. “Crianças a gritar e a correr para se protegerem ao som de explosões é a nossa realidade. Não devia ser assim, em lugar nenhum e nunca. O medo não pode ser desligado – mas não congelamos, agimos. A Ucrânia continua a lutar”, rematou.

  • Ministro ucraniano apoia tenista que recusou cumprimentar oponente bielorussa em Roland-Garros

    Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, demonstrou esta segunda-feira apoio a Marta Kostyuk, tenista ucraniana que este domingo se recusou a cumprimentar a adversária bielorussa em Roland-Garros.

    Kostyk foi fortemente assobiada pelo público francês quando virou a cara à campeã do Open da Austrália, Aryna Sabalenka. A tenista ucraniana não cumprimenta adversárias russas e bielorrussas desde o início da invasão da Ucrânia, por achar que elas não apelam ao fim da guerra.

    “Apoio Marta Kostyuk, que foi apupada depois de recusar cumprimentar a bielorussa Aryna Sabalenka. Aqueles que assobiaram precisam de visitar Bucha, onde o exército russo que veio da Bielorússia massacrou civis. Ou correr para um abrigo quando um avião russo descolar na Bielorússia. Aí, sim, assobiem”, escreveu no Twitter.

  • Rússia considera incerto pacto sobre exportação de produtos agrícolas

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia considerou incerto o futuro do acordo sobre a exportação de cereais ucranianos e de fertilizantes russos a partir dos portos do Mar Negro.

    Para Sergei Lavrov, se a situação “não mudar” vai ser preciso “assumir que o pacto já não funciona”. O diplomata acusou também “a União Europeia – e os os países que fazem parte do bloco europeu —” de estarem a tomar ações de “sabotagem à segurança alimentar”.

    “Temos a oportunidade de abastecer com produtos do nosso complexo agroindustrial sem passar pelos mecanismos do Memorando Rússia-ONU. Mas, seria mais positivo se António Guterres conseguir cumprir tudo o que pede”, disse Lavrov, referindo-se ao mercado de alimentos e de fertilizantes.

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