A Rússia registou o maior aumento de mortes diário, contabilizando mais 232 nas últimas 24 horas. No total, soma até ao momento 4.374 mortes.

As autoridades russas confirmaram também mais 8.572 novos casos de infeção, elevando o total para 387.623 infetados desde o início da pandemia.

A Rússia é o terceiro país com mais casos confirmados no mundo, a seguir aos Estados Unidos e ao Brasil.

O Brasil registou 1.124 novas mortes devido à Covid-19, ultrapassando a Espanha e assumindo o 5º lugar entre os países com mais mortes provocadas pela doença no mundo.

De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, o país contabiliza 27.878 mortes e 465.166 infetados até ao momento. Destes, 26.928 foram confirmados nas últimas 24 horas.

Em número de mortes, o Brasil apenas é ultrapassado pelos Estados Unidos (102.323), Reino Unido (38.243), Itália (33.229) e França (28.717).

O Egito registou 1.289 novos casos de infeção e mais 34 mortes nas últimas 24 horas, atingindo um novo recorde em ambas as contabilizações num só dia, apesar do país ter agora um confinamento mais apertado.

O país soma agora 879 mortes e 22.082 casos confirmados de Covid-19. Destes 5.511 são agora considerados recuperados.

Os números têm aumentado apesar de o governo egípcio ter alargado o recolher obrigatório em mais quatro horas e banido a utilização dos transportes públicos durante 6 dias, a partir do passado domingo.

A França registou 149.668 casos confirmados da Covid-19 desde o início da pandemia, com 597 novos casos nas últimas 24 horas, segundo as autoridades do país. Nas últimas 24 horas, houve 61 novos mortos devido à Covid-19.

França perto dos 150 mil casos confirmados desde o início da pandemia

A Grécia anunciou nesta sexta-feira a lista de países de origem de turistas que terão porta aberta no seu território a partir de 15 de junho. Portugal não está entre os que recebem autorização por agora.

O ministério do Turismo grego explica que este primeiro grupo poderá efetuar voos diretos apenas para Atenas e para a cidade de Tessalónica e que a lista de autorizações será ampliada a 1 de julho.

“O nosso objetivo é poder acolher os turistas que superaram o medo e que têm a capacidade de viajar para o nosso país”, disse Harry Theoharis, ministro do Turismo.

Como já se previa desde o momento em que o primeiro-ministro grego anunciou o regresso do turismo, da lista de 29 países autorizados fazem parte os vizinhos da região dos Balcãs, os países bálticos e os países nórdicos (com exceção da Finlândia). China e Alemanha, dois dos mais afetados pela pandemia, também voltar a enviar turistas.

Na lista de países com permissão para a viajar para a Grécia estão: Albânia, Austrália, Áustria, Macedónia do Norte, Bulgária, Alemanha, Dinamarca, Suíça, Estónia, Japão, Israel, China, Croácia, Chipre, Letónia, Líbano, Nova Zelândia, Lituânia, Malta, Montenegro, Noruega, Coreia do Sul, Hungria, Roménia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, República Checa e Finlândia.

A pandemia causada pelo novo coronavírus já matou 362.028 pessoas e infetou mais de 5,8 milhões em todo o mundo desde dezembro. Pelo menos 2.420.600 são agora considerados recuperados.

Desde a contagem feita às 19h GMT de quinta-feira, 4.693 novas mortes e 114.436 novos casos ocorreram em todo o mundo. Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são Estados Unidos (1.199), o Brasil (1.156) e o México (447).

Vírus já matou 362.028 pessoas e infetou mais de 5,8 milhões no mundo

A Califórnia ultrapassou é o mais recente estado norte-americano a ultrapassar a barreira dos 4 mil mortos. Nas últimas 24 horas, registou mias 29 vítimas mortais por Covid-19, elevando o total para 4.068.

Com quase 40 milhões de habitantes, o estado já registou 104.420 infetados pelo coronavírus, mais 623 em relação aos números de ontem. Entre cinquenta estados, é o quarto mais afetado pela pandemia em número de contágios. Nas mortes, ocupa a sétima posição, numa lista liderada por Nova Iorque (onde morreram 29.734 pessoas), Nova Jérsia (11.531) e Massachusetts (6.718).

À data desta sexta-feira, os Estados Unidos da América contabilizam 1.781.200 infetados e um total de 104.284 vítimas mortais.

A Câmara de Cascais vai implementar corredores de circulação no areal das praias, para as pessoas cumprirem o distanciamento social, e vai definir trajetos para os vendedores ambulantes, acrescentando que a sinalização informativa será reforçada, foi esta sexta-feira revelado.

Cascais vai implementar corredores de circulação no areal das praias

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) inicia esta sexta-feira uma nova ação nacional de fiscalização relacionada com o layoff simplificado, em articulação com o Instituto de Segurança Social (ISS), durante duas semanas, anunciou o Ministério do Trabalho.

ACT e ISS iniciam esta sexta-feira nova ação nacional para fiscalizar layoff

A UEFA está a “analisar todas as opções” em relação ao calendário e ao formato da Liga dos Campeões de futebol, interrompida em março devido à pandemia de Covid-19, com uma decisão a ser esperada para junho.

UEFA analisa “todas as hipóteses” de calendário e formato da Liga dos Campeões

O Reino Unido registou mais 324 mortes nas últimas 24 horas, somando 38.161 óbitos durante a pandemia de Covid-19, anunciou esta sexta-feira o ministro das Finanças, Rishi Sunak, durante a conferência diária de imprensa do governo sobre a crise.

Desde quinta-feira foram diagnosticados mais 2.095 infetados, contribuindo para os 271.222 casos de contágio verificados até agora no Reino Unido.

Reino Unido regista mais 324 mortes. Total ultrapassa 38 mil 

A Itália registou 87 mortes associados à Covid-19 nas últimas 24 horas, número superior ao do dia anterior, tendo reportado mais 516 novos casos da doença, indicam os dados mais recentes da proteção civil italiana.

Segundo a fonte, o total de vítimas mortais associadas ao novo coronavírus ascende a 33.229.

Itália regista 87 mortes e mais de 500 novos contágios nas últimas 24 horas

O Ministério da Saúde espanhol comunicou esta sexta-feira um total de 27.121 mortes no país devido à pandemia de Covid-19, mais dois do que o número de quinta-feira, e 39 notificados cujo óbito ocorreu nos últimos sete dias.

Segundo os números divulgados, os novos casos diagnosticados com a doença foram 187, elevando para 238.564 o total de infetados desde o início da pandemia.

Espanha com 27.121 mortes desde início da pandemia

O Governo voltou a atualizar os dados disponíveis para ponderar a terceira fase do desconfinamento e se em Lisboa não faz marcha atrás, tem pelo menos uma travagem comparando com o resto do país. As linhas verdes que correspondem ao “anúncio do plano de desconfinamento” mantêm-se, mas nem tudo são rosas ao fim de quase um mês de reabertura em Portugal.

A área metropolitana de Lisboa teve direito a slides dedicados na apresentação da última fase de desconfinamento e o Governo reconhece “preocupação face à evolução da área de Lisboa”.

Leia aqui.

As linhas verdes nos gráficos de Costa à entrada na última fase do desconfinamento e o 4.º lugar de Portugal na testagem

Questionado sobre o IVA da energia, Costa diz que no OE foi inscrita uma autorização ao governo para reduzir o IVA da energia de forma sustentada e ambientalmente responsável, o que representaria uma forma inovadora de graduação do IVA em função dos escalões de consumo. Estas alterações, contudo, só podem ser adotadas mediante parecer favorável do comité do IVA da UE, sendo que as restrições à circulação decorrentes do Covid-19 provocaram adiamentos sucessivos dessa decisão. Costa avança, contudo, que está marcada para 12 de junho a realização da reunião do comité de IVA que se vai pronunciar sobre o pedido de Portugal. “Espero que a resposta seja favorável”, disse.

Já no final do briefing do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro ainda respondeu a uma pergunta sobre o teletrabalho esclarecendo que até agora havia obrigatoriedade de recurso a este esquema “sempre que fosse possível”, agora só pode existir perante acordo entre as partes. Com exceções para três casos, independentemente da vontade da entidade patronal: imunodeprimido, tiver crianças menores de 12 anos, ou tenha uma deficiência. Mas o trabalhador “não está obrigado a ficar em teletrabalho”. A DGS pode impor teletrabalho sempre que não existam condições de higiene e segurança no local de trabalho.

Já sobre as aplicações de tracing, o Governo não vai adotar este mecanismo nem impor a obrigatoriedade. Devem ser aplicações de “uso voluntário” e devem respeitar o regulamento europeu de proteção de dados. A única questão que o Governo “coloca é o aviso enviado de forma anónima para quem esteve em contacto ou próximo de alguém infetado seja validado por um médico para evitar partidas”, explicou o primeiro-ministro. A “intermediação de um profissional de saúde é importante”, sublinha dizendo que se essa app existir, vai descarregá-la para o seu telemóvel.

Questionado sobre o transporte de passageiros, Costa diz que a norma agora introduzida aplica-se especificamente ao transporte privado de passageiros, muito em particular, sobre o transporte de trabalhadores para a construção civil (obrigatoriedade de lotação de dois terços e uso de máscara).

Sobre a questão das fronteiras, Costa diz que em Portugal não vigora nem se espera que venha a vigorar normas de quarentena: “nunca o governo da República adotou essas normas nem irá adotar”. Em relação a Espanha, Costa diz que articulação sobre fronteira terrestre tem sido feita de forma bilateral e sem pressas. “Respeitamos a sua vontade de não proceder à abertura antecipada de fronteiras, e quando essa abertura se fizer deve ser feita com toda a segurança dos portugueses e espanhóis”, diz, lembrando que fronteira se mantém aberta para transporte de mercadorias, de trabalhadores transfronteiriços e para emigrantes noutros países, como França, que têm de atravessar Espanha para entrar em Portugal.

“O presidente Macron já me assegurou pessoalmente que, apesar de haver regra de quarentena para quem venha de Espanha, não será adotada nenhuma medida de quarentena a qualquer português que entre em França por via terrestre, tendo necessariamnete de atravessar Espanha para chegar à fronteira com França”, diz.

Costa garante que vai ser feito um esforço “muito grande” de testagem na região de Lisboa (a capacidade atual é de 7 mil testes por dia). Mas admite que “temos a possibilidade de recorrer à capacidade de testagem de outras regiões do país, pelo que vai ser feito um esforço muito grande de testagem nesta região”.

Sobre a questão dos focos de contágio, Costa diz que “naão devemos focar o problema neste ou naquele bairro, neste ou naquele concelho”. “A natureza do problema é o tipo de relação laboral (trabalho temporário), ou o trabalho da construção civil (que ele próprio também resulta muitas vezes de empresas de trabalho temporário), que é agravado por condições de habitabilidade onde um elevado número de pessoas vive no mesmo espaço. Isto tem pouco a ver com locais de origem mas com condições de habitabilidade. Tenho visto muitas referencias ao bairro da Jamaica onde está em curso um programa de realojamento, mas o foco não tem a ver com condições de habitabilidade por isso não nos devemos centrar nessa lógica”, diz.