Angola registou 75 novos casos de Covid-19 no país, nas últimas 24 horas, num total de 39.375, e mais cinco mortes, além de 280 recuperações da doença, anunciaram hoje as autoridades angolanas.

Neste período foram reportados cinco óbitos, entre 1 e 68 anos, enquanto outras 280 pessoas com idades entre 5 meses e 74 anos recuperaram da doença.

Os dados atualizados apontam para 39.375 casos, dos quais 920 óbitos, 34.019 recuperados da doença, 4.436 ativos (dos quais 13 em estado crítico e 21 graves). Encontram-se internadas 94 pessoas e 185 cumprem quarentena institucional.

São Tomé e Príncipe registou mais seis casos positivos de Covid-19, nas últimas 24 horas, quatro dias depois do início da campanha para as eleições presidenciais de 18 de julho, indicam fontes sanitárias.

De acordo com a fonte, esse número “tão elevado de contaminação não se regista no país há mais de três meses, o que levanta a preocupação sobre a falta de cumprimento das medidas sanitárias impostas pelo Governo e pela Comissão Eleitoral Nacional”.

O total de pessoas recuperadas da doença é de 2.324, um dos quais registado nas últimas 24 horas na ilha de São Tomé. O número de óbitos mantém-se em 37, desde os últimos quatro meses da pandemia.

Cabo Verde registou mais 43 infetados com Covid-19 nas últimas 24 horas, e uma morte, elevando para 32.788 o acumulado de casos desde março de 2020, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

Em comunicado, o ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 957 amostras desde segunda-feira, com uma taxa de casos positivos de 4,5%.

Nas últimas 24 horas foram dados como recuperadas da doença em Cabo Verde 25 pessoas e subiu para 289 o acumulado de óbitos por complicações associadas à Covid-19, além de 11 por causas externas, desde o início da pandemia.

Em Portugal, 3.720.680 pessoas — o que corresponde a 36% da população — já estão com a vacinação contra a Covid-19 completa. Além disso, 5.740.878 (56% da população) já iniciaram a inoculação, tendo recebido uma dose da vacina.

A nível nacional, o Algarve e Lisboa e Vale do Tejo continuam a ser as regiões onde a vacinação completa está mais atrasada — em ambos as regiões, 33% da população já está totalmente vacinada.

Até agora, Portugal recebeu 10.994.160 doses da vacina contra a Covid-19, das quais foram administradas 9.207.759.

Moçambique registou mais 11 mortes devido à Covid-19 e 1.458 casos de infeção, um novo recorde de casos diários registados no país, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

Segundo o documento, o número de casos diários anunciado hoje é o maior já registado no país.

“O anterior máximo de novas infeções diárias para a Covid-19 era de 1.275 casos diagnosticados, registado no dia 29 de janeiro de 2021”, referiu o ministério.

O total acumulado de óbitos no país sobe para 923 e o de casos para 82.346, sendo que 87% dos quais recuperaram da doença e mantêm-se 251 internados.

A aplicação que permite a leitura do certificado digital em vigor na União Europeia (UE) já pode ser descarregada nos telemóveis, permitindo uma validação mais rápida do documento, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

“A aplicação móvel de leitura do Certificado Digital UE “Passe Covid” já está disponível para descarregamento nas lojas de aplicações móveis (app stores) da Google, da Apple e da Huawei”, adiantou o ministério em comunicado.

Segundo a mesma fonte, esta aplicação vai permitir que as entidades que precisem de validar os certificados digitais covid da UE, que entraram em vigor a 1 de julho, possam “fazê-lo de forma digital e mais rápida”.

Desenvolvida pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, a aplicação pode ser “descarregada e utilizada por todos”, caso das transportadoras aéreas e dos organizadores de eventos culturais, corporativos, desportivos e familiares, como casamentos e batizados, avançou o ministério de Marta Temido.

A task force do plano de vacinação revelou esta terça-feira que tem recebido “relatos de comportamentos menos corretos” de utentes para com profissionais de saúde e reforça o apelo à compreensão de todas as pessoas que vão receber a vacina contra a Covid-19 em centros de inoculação.

Já esta tarde, nas redes sociais, circularam vídeos que mostravam constrangimentos no Centro de Saúde da Trafaria, em Setúbal. Foi possível ver muitas pessoas juntas à porta do centro, a reclamar, e uma alegada funcionária a afirmar de forma exaltada que mais ninguém seria vacinado.

Ao Observador, fonte oficial da GNR da Trafaria confirmou que esteve no local, mas não prestou mais esclarecimentos.

Entretanto, a task force divulgou uma nota na qual confirma “constrangimentos e perturbações” nesta fase do processo de vacinação.

A entidade liderada pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo pede também aos utentes para que “respeitem os horários estabelecidos”, tanto na modalidade de agendamento como na modalidade “Casa Aberta”.

Também esta terça-feira, o primeiro-ministro lembrou que o acelerar do ritmo de vacinação implica mais filas e tempos de espera mais prolongados para receber a vacina contra a Covid-19.

A task force compromete-se a administrar 850 mil doses por semana.

Espanha registou 14.137 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 3.880.612 o total de infetados até agora.

Os serviços sanitários notificaram também mais 18 mortes atribuídas à pandemia desde ontem, havendo agora um total de 80.952 óbitos desde o início da pandemia.

Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais de todo o país 454 pessoas com a doença (380 ontem). Por outro lado, subiu para 2.847 pessoas o número de hospitalizados (2.723 ontem), o que corresponde a 2,4% das camas, dos quais 616 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos, 6,7% das camas desses serviços.

De acordo com os dados oficiais, há 19.5 milhões de pessoas completamente vacinadas (41,2% da população total), e 26,7 milhões têm pelo menos uma das doses (56,3%), em cerca de 47,4 milhões de habitantes que tem o país.

A incidência acumulada em Espanha mantém hoje a tendência de subida.

Segundo os números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol, a incidência acumulada (nível de contágios) teve uma subida de 21 unidades, tendo passado dos 204 (ontem) para 225 casos (hoje) diagnosticados por cada 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.

Entre os jovens de 20 a 29 anos a incidência acumulada tem tido uma subida acentuada nos últimos dias, estando agora a um nível de 717 pessoas infetadas por cada 100.000 pessoas, nos últimos 14 dias, mais 77 unidades do que ontem.

O governo regional da Catalunha decidiu hoje encerrar os locais de vida noturna durante 15 dias a partir da próxima sexta-feira, devido ao aumento de contágios, principalmente entre os mais jovens.

Itália identificou, nas últimas 24 horas, 907 novos casos de Covid-19, acima dos 679 reportados na terça-feira passada. Por outro lado, o país dá conta de 24 mortes, menos do que as 42 de há uma semana.

De acordo com as informações divulgadas hoje pelo Ministério de Saúde italiano, existem agora mais de 42 mil casos ativos, uma subida significativa relativamente à semana anterior, com mais de 52 mil ativos na terça-feira.

Citado pela agência Lusa, o presidente do Instituto Superior de Saúde de Itália alerta que a queda, desde abril, dos contágios e mortes “parou” nos últimos dias.

Itália contabiliza, desde o início da pandemia, 4.264.704 infeções pelo SARS-CoV-2 e 127.704 óbitos resultantes de complicações associadas à doença.

O Reino Unido regista hoje 28.773 novos casos de Covid-19, o valor mais alto desde 29 de janeiro, quando se contabilizaram mais de 29 mil novas infeções.

O número de mortes também acompanha a tendência em alta. Nas últimas 24 horas, morreram 37 pessoas infetadas pelo novo coronavírus. Acima deste número, é necessário recuar a 23 de abril, quando foram reportados 40 óbitos.

Ainda assim, segundo os valores do governo britânico, mais de 86% da população já recebeu uma dose de vacina contra a Covid-19, estando 64% com a imunização concluída.

Os números oficiais mostram que, desde o início da pandemia, pelo menos 128.268 pessoas morreram devido à doença e o total de pessoas que a contraíram é de 4.958.868.

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Numa mensagem de otimismo, o primeiro-ministro defendeu ainda que há “alento e esperança para encarar o futuro”, e apelou mesmo ao aumento da natalidade no próximo ano.

Nesse sentido, António Costa quer que sejam criadas “condições para que as famílias que em 2020 e em 2021 adiaram os seus projetos de família e não tiveram os filhos e os filhos que sonham ter, possam, em 2022, olhar para o futuro”. “Há mais vida para além da Covid. Tem de haver mais vida para além da Covid”, rematou.

Insistindo na necessidade de acelerar a vacinação, António Costa sublinhou que, para alcançar esse objetivo, é necessário um esforço de “nos vacinarmos em condições menos agradáveis”, apelando também à “disciplina pessoal que todos temos de manter”, desde logo através do uso de máscara, higinezação das mãos e distanciamento físico. O primeiro-ministro deixou ainda um alerta especial aos mais jovens.

“[É preciso] Evitar comportamentos irresponsáveis de festas clandestinas ou não clandestinas que se desenvolvem sem segurança e que estão a ser os principais polos de difusão desta nova vaga da pandemia”, alertou António Costa, insistindo na necessidade da responsabilidade individual, de forma a ajudar os profissionais de saúde que têm estado na linha da frente.

“Se sabemos que podemos contar com os nossos médicos, com os nossos enfermeiros e com o nosso pessoal de saúde, eles também têm de saber que podem contar com todos nós, para darmos o nosso melhor para evitar que esta pandemia volte a crescer como cresceu em janeiro e fevereiro”, defendeu o primeiro-ministro.

António Costa disse que o objetivo para as próximas duas semanas é administrar 1,7 milhões de pessoas contra a Covid-19, “um esforço enorme de vacinação para garantir que todos aqueles que são maiores de 60 anos e só têm uma dose da vacina tenham a segunda dose da vacina”, nas palavras do primeiro-ministro.

“Temos uma luta contra o tempo, entre a capacidade do vírus se ir diferenciando e a capacidade que temos de assegurar a vacinação”, afirmou o primeiro-ministro em Vila Nova de Gaia, sublinhando a necessidade de “avançar no processo de vacinação” dos mais jovens.

Para garantir que o objetivo é cumprido, defendeu António Costa, é preciso ir além da vacinação média de 100 mil vacinas adminsitradas diariamente, reforçando que o processo, nas próximas duas semanas, não vai ser tão cómodo.

“Isso significa que esta semana e a próxima a administração das vacinas não pode ser dada com a mesma comodidade que tinha sido dada ao longo deste processo. Mas este é mesmo um esforço que tem de ser feito, e apelo à compreensão de todos para a necessidade de fazermos este esforço. Esta é uma luta contra-relógio para garantir que todos vamos ficar melhor protegidos”, sublinhou.