Angola registou 276 novos casos de infeção por Covid-19, duas mortes e 15 recuperados nas últimas 24 horas, segundo dados oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde angolano.

Este país africano totaliza 28.477 casos positivos, sendo 630 óbitos, 24.713 recuperados e 3.134 casos ativos. Segundo o boletim epidemiológico, os novos casos estão assinalados nas províncias de Luanda (245), Cuando Cubango (17), Huambo (8), Benguela (3), Bengo (1), Uíge (1) e Cuanza Norte (1).

Dos 3.134 casos ativos, 34 estão em estado crítico, 65 estão em estado grave, 167 moderados, 180 ligeiros e 2.688 estão assintomáticos.

Nas últimas 24 horas foram ainda vacinadas 15.794 pessoas, mas cumulativamente, desde 5 de março, foram inoculadas 596.087 pessoas.

Nas últimas 24 horas, morreram no Brasil mais de duas mil pessoas (2.202) infetadas com o novo coronavírus. Há ainda registo de mais de 60 mil casos de infeção detetados em 24 horas — mais extamente, 63.430.

Os dados são avançados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde do país, de acordo com a estação Deutsche Welle.

No estado de São Paulo o número de vítimas mortais ultrapassou nas últimas horas os 100 mil mortes. Ao todo, já morreram neste estado — que tem cerca de 45 milhões de habitantes, perto de quatro vezes mais do que a população portuguesa — 100.649 pessoas desde o início da pandemia.

As autoridades da Madeira diagnosticaram 12 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 e mais 23 doentes recuperados nas últimas 24 horas, num dia em que estão identificadas 239 situações ativas, informou este sábado a Direção Regional de Saúde.

O boletim epidemiológico diário refere que, desta dúzia de novos casos de Covid-19, três são importados (um da Roménia e dois da região de Lisboa e Vale do Tejo), sendo os restantes de transmissão local, associados sobretudo a contactos positivos.

São 239 os casos ativos, dos quais 11 são casos importados e 228 são de transmissão local”, menciona a autoridade regional de saúde.

As pessoas infetadas estão a cumprir isolamento, sendo que 17 estão internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, o que representa mais dois doentes do que os reportados no boletim de sexta-feira.

Destes hospitalizados, 14 (mais dois do que os referenciados na sexta-feira) estão em unidades polivalentes e três na de Cuidados Intensivos. Outras 31 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo as restantes em alojamento próprio.

A direção regional refere que, “no total, há 103 situações que se encontram hoje em apreciação pelas autoridades de saúde, relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas”.

As autoridades de saúde de Cabo Verde anunciaram hoje mais uma morte provocada pela Covid-19 no concelho do Porto Novo e mais 274 novos infetados nas últimas 24 horas, de um total de 26.111 casos positivos acumulados.

O Ministério da Saúde e da Segurança Social informou em comunicado que desde sexta-feira os laboratórios de virologia do país analisaram 1.620 amostras e encontraram 274 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, numa taxa de positividade de 16,9%.

Mais uma vez foi na cidade da Praia que foram registados mais casos (112), em 659 amostras analisadas, mas outros municípios da ilha de Santiago também têm novos infetados, designadamente Ribeira Grande (quatro), São Domingos (dois), Santa Catarina (10), São Salvador do Mundo (quatro), Tarrafal (dois), São Miguel (quatro), Santa Cruz (um) e São Lourenço dos Órgãos (três).

Em São Vicente foram diagnosticados mais 56 casos positivos, em 229 amostras analisadas, enquanto Sal tem mais 10, Boa Vista seis, Maio dois e Brava mais um caso novo.

Os restantes foram reportados em São Filipe (seis), na ilha do Fogo, em Santo Antão (26) – sendo oito na Ribeira Grande, cinco no Paul e 13 no Porto Novo – e Ribeira Brava de São Nicolau (25).

O Governo italiano tenciona deixar cair a exigência de quarentena à chegada a turistas vindos de países da União Europeia, do Reino Unido e de Israel. A reversão da medida pode acontecer já em meados deste mês de maio.

O anúncio foi feito pelo ministro para os Assuntos Externos, Luigi di Maio, que explicou que a medida tem como objetivo estimular o turismo e a economia interna em Itália durante os próximos meses — isto apesar do país continuar com a pandemia da Covid-19 por controlar, com mais de 10 mil casos diários reportados de infeção.

Já em junho o Governo italiano tenciona deixar cair a exigência de quarentena a turistas vindos dos Estados Unidos da América.

O que continuará a ser exigido a turistas que cheguem à Itália é que apresentem uma prova de teste de diagnóstico negativo à infeção. Em alternativa, se tiverem uma prova de que foram vacinados ou de que já foram infetados mas recuperaram da infeção durante os seis meses anteriores poderão entrar no país sem prova de teste negativo.

Os planos do Governo italiano foram revelados pelo ministro Luigi di Maio no Facebook, noticia a Agência Reuters.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse este sábado que os cidadãos europeus poderão viajar no verão, caso o número de infeções pelo novo coronavírus continue a diminuir, e apontou a descida de casos em Portugal.

Enquanto a União Europeia está a desenvolver um “passaporte de vacinação” válido nos 27 países-membros, as férias de verão no exterior deverão ser possíveis novamente, mesmo para pessoas que não foram vacinadas contra o novo coronavírus, disse.

“Se se olhar para a baixa incidência [de Covid-19] que alguns de nossos países parceiros europeus já têm… estou muito esperançosa de que, de um modo geral, também possamos fazer o que foi possível no verão passado”, afirmou a chanceler, sublinhando a descida acentuada de casos em Portugal nos últimos meses, após o período de confinamento geral.

Portugal tinha uma das taxas de infeção mais altas do mundo em janeiro, mas na sexta-feira a média móvel a sete dias de novos casos diários era de 3,3 por 100.000 habitantes, isto é, um quarto da taxa nos Estados Unidos.

Passo a passo, mas julgo que será possível também na Alemanha, onde a incidência de casos diminuir, e espero que isso ocorra em toda a Europa”, desejou.

Merkel falou com os jornalistas em Berlim, de onde participou remotamente na cimeira da União Europeia que decorreu no Porto e onde foram discutidas, entre outras questões, o esforço para desenvolver um “certificado verde” que facilitaria as viagens no verão.

Em Itália também já foi feita a atualização diária referente à evolução da Covid-19 no país. Nas últimas 24 horas morreram mais 224 pessoas e foram identificadas mais de 10 mil infeções — mais exatamente, 10.176.

A atual incidência de contágios em Itália não está muito distante do que se verificava no país no início deste ano, nas primeiras semanas de janeiro.

Depois de um pico de contágios em março, que elevou consistentemente o número de infeções diárias para mais de 20 mil por dia em Itália, a pandemia desacelerou no último mês e meio mas — ao contrário do que acontece noutros países — continua muito mais preocupante do que estava no pós-verão de 2020, quando o número de infeções diárias em Itália não ultrapassava as 1.500. Atualmente, é mais de seis vezes superior.

Desde o início da pandemia, já morreram em Itália mais de 120 mil pessoas infetadas com o novo coronavírus, mais exatamente 122.694. É a segunda região da Europa com mais mortes, depois do Reino Unido — que está já numa fase de muito maior controlo dos contágios — e a sétima do mundo.

Nos hospitais de Itália, que tem uma população inferior à do Reino Unido mas mais de cinco vezes superior à portuguesa, estão internadas com Covid-19 mais de 15 mil pessoas (15.799). Destas, mais de 2 mil (2.211) estão em unidades de cuidados intensivos, dedicadas ao tratamento dos casos de desenvolvimento mais grave de doença.

No Reino Unido já foi divulgada a atualização de números deste sábado, referente à evolução da pandemia da Covid-19 na região.

Ao todo foram identificados mais 2.047 casos de infeção e mais cinco mortes de pessoas que viram a infeção confirmada pelas autoridades de saúde (através de um teste de diagnóstico) nos últimos 28 dias. Este período temporal definido foi a forma encontrada no Reino Unido para reportar óbitos de infetados que estejam diretamente relacionados com o contágio.

O número de casos diários de infeção reportados desceu vertiginosamente no Reino Unido desde o pico registado entre o final de dezembro e 16 de janeiro. Nesse período, o número de casos diários reportados pelas autoridades de saúde era sempre superior a 40 mil, tendo-se superado em vários dias os 50 mil infetados diários.

A redução vertiginosa nos contágios no Reino Unido confirma a importância da vacinação no controlo dos efeitos da pandemia. Isto porque o processo de vacinação no Reino Unido está adiantado: dos aproximadamente 66,6 milhões de habitantes do Reino Unido (cerca de seis vezes mais do que Portugal), mais de 17 milhões já receberam a totalidade das doses da sua vacina contra a Covid-19 e mais de 35 milhões de pessoas (mais de metade da população total) receberam pelo menos a primeira dose.

Ursula Von der Leyen diz que foi discutido no Porto entre os Estados-membros o levantamento das patentes e reitera que é preciso “uma posição de abertura”. No entanto, avisa que “temos de estar cientes que está é uma discussão a longo prazo, não é uma coisa que se resolva a curto ou médio-prazo.”

Para a presidente da comissão europeia “a urgência presente é aumentar a produção de vacinas”. E tal como a União Europeia é “a farmácia do mundo”, os outros países (EUA e Reino Unido) devem fazer o mesmo. Lembra, a este propósito, que “50% das vacinas foram exportadas para 90 países”.

A presidente da Comissão Europeia disse este sábado no Porto que “o sistema de certificado de vacinação” para se poder circular na Europa “está a avançar”. Ursula von der Leyen acredita que “o acordo político sobre o assunto deve estar concluído até ao final do mês” e que o “sistema deve estar a funcionar em junho”.

O presidente do Conselho Europeu assumiu este sábado que no Conselho Europeu “há pontos de vista diferentes”, mas que todos defendem “o aumento da produção” e consideram que o levantamento das patentes “não é uma solução mágica”.

Charles Michel faz ainda um apelo aos EUA e ao Reino Unido que façam como a União Europeia e exportem as vacinas.

O presidente do Conselho Europeu disse que os líderes europeus concordaram que houve “progressos a nível europeu em termos de produção e distribuição das vacinas”, que é necessário os países manterem-se “muito vigilantes em relação às questões das mutações” e ter uma “abordagem única relativamente ao certificado de vacinação” que deverá ser discutido a 25 de maio.

A Madeira espera receber até ao final do terceiro trimestre 596.755 doses de vacinas contra a Covid-19, disse hoje o secretário regional da Saúde, no dia em que a região atingiu as 100 mil administrações de doses.

“Até final do terceiro trimestre, esperamos receber 596.755 doses de vacinas”, declarou Pedro Ramos, que quis assinalar a administração das 100.000 inoculações, deslocando-se ao centro de vacinação instalado no Madeira Tecnopolo, no Funchal.

O responsável salientou que este número hoje alcançado “é uma marca importante”, visto ser necessário “ter 175 mil pessoas com as duas doses”, ressalvando que “alguma percentagem [da população] vai precisar apenas de uma dose”.

Fazendo um balanço à administração da vacina contra a Covid-19 na Madeira, o governante declarou que “neste momento, o ponto de situação são 30% da população com a primeira dose administrada e 10% com a segunda dose”.

“Esperamos atingir as 175 mil doses em setembro/outubro e depois vacinar com celeridade e testar massivamente de 15 em 15 dias”, vincou.

Pedro Ramos deixou um apelo para que “todas as pessoas, mesmo as que têm a vacinação completa, de todas as faixas etárias” efetuem os testes disponibilizados gratuitamente pelo governo regional, a cada 15 dias, para que as autoridades de saúde consigam “continuar a monitorizar toda a atividade”.

Defendeu ser necessário haver “muita prudência” para decidir aliviar as medidas restritivas impostas, o que só pode acontecer “sempre que a evolução da pandemia se mostre muito favorável”.

“Vamos continuar a testar à entrada, a ter cuidado com os países que estão com pior resultado, neste momento, da sua evolução da pandemia. Vamos continuar a repetir o teste ao quinto dia. Vamos continuar a ser conscientes e atuar com rigor e responsabilidade utilizando todo o conhecimento que aos poucos vai saindo no mundo inteiro”, vincou.

Pedro Ramos ainda anunciou que logo que seja autorizada a administração da vacina da Pfizer para pessoas com idades “abaixo dos 16 anos”, a Madeira também vai “vacinar os mais jovens”.