Momentos-chave
- Responsável húngaro deixa antever obstáculos futuros à adesão da Ucrânia
- Reino Unido vai banir importação de diamantes russos a partir de 2024
- EUA: Senado vai continuar a trabalhar durante o Natal para tentar resolver ajuda à Ucrânia
- António Costa salienta momento “histórico” e diz que abandono de Orbán foi uma “forma elegante de resolver a questão”
- Ucrânia: presidente do parlamento europeu diz que Bruxelas "manteve promessa"
- Fontes de Bruxelas: ausência de Orbán foi “pré-acordada”
- Orbán diz que Hungria não quer tomar parte na "má decisão" de iniciar negociações de adesão com Ucrânia
- UE chega a acordo para abrir negociações de adesão com Ucrânia e Moldávia. Orbán deixou sala momentos antes da votação
- Putin questionado por 'duplo' gerado com Inteligência Artificial
- Zelensky está na Alemanha para visita surpresa
- Estónia anuncia pacote militar de 80 milhões de euros para a Ucrânia
- Roménia convoca embaixador russo depois de queda de drone no seu território
- Líderes europeus ponderaram convidar Zelensky para o Conselho Europeu, mas recearam que pudesse ser afronta a Orbán
- "Não concorra a Presidente" a pedidos para se falar da "Rússia real": as mensagens anti-Putin mostradas na conferência de imprensa
- Que conselho dava Putin a si mesmo se pudesse voltar a 2001, quando assumiu o cargo de Presidente? "Estás no caminho certo"
- Além da Hungria, há outros países europeus a questionar favorecimento à Ucrânia na adesão à UE, em detrimento de outros países candidatos
- Putin diz que "provavelmente" foram "norte-americanos" que causaram explosão do gasoduto Nord Stream 2
- "Não traiam os cidadãos e a sua fé na Europa", pede Zelensky aos líderes europeus
- "A vitória será nossa", diz Putin sobre operação militar especial
- Rússia avisa Moldávia: se abandonar "espaço pós-soviético", não vai ter onde vender os "seus produtos"
- "Aqueles que pensavam que tudo iria colapsar... Estavam enganados", atira Putin
- Putin diz que relações com Macron eram "boas", mas culpa Presidente francês por ter terminado o diálogo
- Putin salienta que russofobia, antissemitismo e islamofobia estão a aumentar
- Rússia confirma contactos com os Estados Unidos para a libertação do jornalista Evan Gershkovich
- Putin diz que relações entre a Rússia e a China estão num nível "sem precedentes" e pergunta: "O que está a NATO a fazer na Ásia?"
- Grupo Wagner? Putin diz que "formalmente não há companhias militares privadas" na Rússia
- "Russos acreditam de coração" nos objetivos da "operação militar especial", diz Putin
- Costa garante que apoio financeiro europeu e adesão da Ucrânia à UE são "questões distintas"
- Putin diz que é "perverso" que atletas russos não participem nos Jogos Olímpicos e lembra que Israel ainda participa na competição
- Situação em Gaza é um "desastre", afirma Putin, que defende que situação não é comparável ao que acontece na Ucrânia
- "Não há condições para construir relações com os Estados Unidos", lamenta Putin
- Putin defende que tropas russas estão a "ter melhorias" na Ucrânia e alega que tropas ucranianas estão a ser "exterminadas"
- Putin ataca Zelensky: "Viaja e implora por dinheiro para tentar mostrar os sucessos da contraofensiva"
- Relações entre UE e Rússia? "Não fomos nós quem estragamos a relações, foram eles quem negligenciaram os nossos interesses"
- Putin diz que conflito entre a Rússia e a Ucrânia parece uma "guerra civil" e "toda a gente sabe" que Odessa é uma "cidade russa"
- Putin puxa dos galões a falar sobre economia e saúda desemprego "num mínimo histórico" e "diminuição da dívida pública"
- Putin diz que todos dias há "1.500 voluntários que querem defender a pátria"
- "Não haverá uma segunda vaga de mobilização" para a Ucrânia, garante Vladimir Putin
- Putin não muda o discurso desde o início da invasão: Rússia quer continuar a "desnazificar" e "desmilitarizar" a Ucrânia
- Putin diz que a sua "principal tarefa" enquanto Presidente russo passa por "fortalecer a soberania da Federação Russa"
- Vladimir Putin chega ao estúdio e traz um dossier amarelo
- "Orbán não vê acordo neste momento", reitera primeira-ministra da Estónia
- Vice-editora do "jornal favorito" de Putin encontrada morta no seu apartamento
- Rússia atacou Odessa com 42 drones e feriu 11 pessoas
- Líderes europeus reúnem-se hoje para tentar manter apoio à Ucrânia
- Putin dá primeira conferência de imprensa desde início da guerra e responde a perguntas dos cidadãos
- COI quer atletas russos e bielorrussos nos jogos olímpicos de Paris como neutros
Histórico de atualizações
-
Bom dia. Fechamos este liveblog onde estivemos a atualizar as principais notícias sobre a guerra, mas abrimos um novo para acompanhar os desenvolvimentos esta sexta-feira.
Zelensky quer confiança para o próximo ano: “Fazemos todos os esforços para fortalecer a Ucrânia”
-
Responsável húngaro deixa antever obstáculos futuros à adesão da Ucrânia
As negociações para a adesão da Ucrânia à União Europeia foram aprovadas, mas há um longo caminho a percorrer até que esse cenário seja uma realidade. No rescaldo da decisão desta tarde, o diretor político do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, deixou antever que Budapeste vai continuar a colocar obstáculos ao processo, que ainda agora vai no início.
Balázs Orbán (não há relação de parentesco) disse que a decisão do primeiro-ministro abandonar a sala de votação foi tomada “para evitar cooperar naquilo que entendemos como uma decisão insensata”.
Numa publicação nas redes sociais, o responsável húngaro lembrou ainda o processo que ainda está pela frente — e deixou antever que a Hungria irá continuar a colocar obstáculos no caminho.
“Os Estados-membros ainda têm de acordar unanimemente uma estrutura de negociação. Além disso, um mínimo de 70 decisões serão necessárias ao longo dos próximos anos para viabilizar o acesso da Ucrânia à UE”, pode ler-se.
In the last few hours in Brussels, the European Council has deliberated on Ukraine's accession. Hungary's stance remains firm and unaltered: we do not consider Ukraine ready for EU negotiations.Consequently we oppose commencing negotiations.
However, 26 EU Member States hold a… pic.twitter.com/PVxYKWJObe
— Balázs Orbán (@BalazsOrban_HU) December 14, 2023
-
Reino Unido vai banir importação de diamantes russos a partir de 2024
O Reino Unido anunciou que vai proibir a entrada de diamantes importados da Rússia já a partir de 1 de janeiro de 2024, confirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.
Em comunicado citado pela agência estatal russa Tass, pode ler-se que “o governo do Reino Unido introduziu legislação para banir a importação de diamantes vindos da Rússia”, bem como uma proibição à exportação de bens para a Rússia que podem ser usados “para fins militares ou industriais”.
-
EUA: Senado vai continuar a trabalhar durante o Natal para tentar resolver ajuda à Ucrânia
O Senado norte-americano deverá prolongar a sua sessão legislativa para lá da pausa natalícia agendada para a próxima semana, numa tentativa de resolver o impasse quanto à questão da ajuda à Ucrânia e ao controlo das fronteiras.
De acordo com o Politico, o Partido Republicano está a recusar desbloquear um novo pacote de ajuda militar a Kiev a menos que o Partido Democrata aprove um aumento de fundos para reforçar a segurança das fronteiras do país.
-
António Costa salienta momento “histórico” e diz que abandono de Orbán foi uma “forma elegante de resolver a questão”
À saída da Conselho Europeu em Bruxelas, António Costa salientou o caráter “histórico” da decisão de abrir negociações com vista à adesão de Ucrânia e Moldávia à União Europeia.
“É um dia histórico. Ao contrário do que muita gente receava, foi possível estabelecer um consenso para abrir negociações”, disse o primeiro-ministro demissionário.
O ainda chefe de Governo elaborou sobre o momento em que Viktor Orbán abandonou a sala de votação para abrir caminho ao voto favorável dos outros 26 líderes. Costa confirmou que o momento foi “devidamente acordado” e elaborou sobre os motivos.
“A Hungria não queria bloquear a decisão mas não se queria associar a ela. Depois de uma longa discussão, conclui-se que havia uma forma elegante de resolver a questão”, explicou Costa.
Assegurando que Budapeste “não pediu nada em troca”, o primeiro-ministro português disse que a ideia partiu do chanceler alemão, Olaf Scholz, e que Orbán “concluiu que era uma boa solução”, disse.
-
22 meses de guerra não fizeram Putin mudar de ideias: Ucrânia tem de ser "desnazificada" e "desmilitarizada"
Em conferência de imprensa, Putin diz ter visto melhorias das forças russas na Ucrânia e fala em “extermínio” das tropas ucranianas. E frisa que “operação militar especial” é quase uma “guerra civil”.
-
Ucrânia: presidente do parlamento europeu diz que Bruxelas "manteve promessa"
Sucedem-se as reações à decisão de dar início a negociações para a entrada da Ucrânia na União Europeia. Na rede social X, Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, descreveu o momento como sendo de “orgulho” para a Europa.
“Mantivemos as nossas promessas. Fizemos história. Agora, vamos escrever o futuro juntos”, disse.
This is a proud moment for Europe. For Ukraine. For Moldova.
For everyone fighting for our values. For everyone looking to Europe as a beacon of hope.
We kept our promises. We made history. Now we will write the future together. @ZelenskyyUa @sandumaiamd pic.twitter.com/HFVs8c1vb4
— Roberta Metsola (@EP_President) December 14, 2023
-
Henrique Burnay sobre adesão da Ucrânia: "Há ou não há gato escondido?"
Henrique Burnay diz que claramente Hungria teve “uma moeda de troca” para levantar o veto à adesão da Ucrânia e Moldova. Diz que “acordo dá força aos ucranianos, mas há nuances”.
Ouça aqui a “Resposta Pronta” de Henrique Burnay à Radio Observador.
Henrique Burnay sobre adesão da Ucrânia: “Há ou não há gato escondido?”
-
Abertura de negociações com Ucrânia e Moldova vai ficar na história da União Europeia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou hoje a abertura de negociações de adesão à União Europeia com a Ucrânia e a Moldova, considerando que é uma decisão estratégia que vai ficar na história do bloco.
“Os líderes (europeus) decidiram abrir negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia e conceder o estatuto de país candidato à Geórgia. (É) uma decisão estratégica e um dia que ficará gravado na história da nossa União”, declarou a presidente do executivo comunitário numa mensagem na sua conta na rede social X (antigo Twitter).
Leaders have decided to open accession negotiations with Ukraine and Moldova and to grant candidate status to Georgia.
A strategic decision and a day that will remain engraved in the history of our Union
Proud that we have lived up to our promises and delighted for our partners
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) December 14, 2023
“(Estamos) orgulhosos por termos cumprido as nossas promessas e encantados pelos nossos parceiros”, acrescentou Ursula von der Leyen.
-
Fontes de Bruxelas: ausência de Orbán foi “pré-acordada”
O volte-face húngaro no bloqueio à adesão da Ucrânia continua a provocar reações. De acordo com a RAI News, que cita fontes da União Europeia, o momento em que o primeiro-ministro húngaro abandonou a sala de votação foi previamente combinado como uma forma de Orbán levantar o veto húngaro de maneira “oficiosa”.
“O primeiro-ministro húngaro saiu por momentos da sala de reuniões da UE, no momento da decisão sobre a Ucrânia, de maneira construtiva e pré-acordada”, diz a fonte.
-
Zelensky reage à abertura de negociações para adesão à UE: é "vitória" para a Ucrânia e Europa
O Presidente ucraniano, que chegou hoje à Alemanha para uma visita surpresa, foi rápido a reagir à notícia de que a UE decidiu abrir as negociações para a adesão do país ao bloco comunitário.
“É uma vitória para a Ucrânia. Uma vitória para Europa. Uma vitória que motiva, inspita e fortalece”, escreveu numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
This is a victory for Ukraine. A victory for all of Europe. A victory that motivates, inspires, and strengthens. https://t.co/zk44CeL5Ui
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) December 14, 2023
Numa outra publicação Zelensky agradeceu a todos os que trabalharam para que esse passo fosse possível.
-
Orbán diz que Hungria não quer tomar parte na "má decisão" de iniciar negociações de adesão com Ucrânia
O primeiro-minsitro húngaro já se pronunciou sobre a notícia de que a União Europeia chegou a acordo para abrir negociações de adesão com Ucrânia e também a Moldávia. Viktor Orbán deixou a sala momentos antes da votação, sem delegar o voto a mais ninguém.
Num vídeo publicado no Facebook, traduzido pelo The Guardian, Orbán disse que a Hungria “não alterou a sua posição”. Afastando-se da decisão, afirmou que os outros 26 estados-membros da UE insistiram em tomar esse passo.
“A adesão à Ucrânia à UE é uma má decisão. A Hungria não quer tomar parte desta má decisão”, sublinhou momentos depois do anúncio do presidente do Conselho Europeu.
-
UE chega a acordo para abrir negociações de adesão com Ucrânia e Moldávia. Orbán deixou sala momentos antes da votação
A União Europeia chegou a acordo para o início das negociações de adesão da Ucrânia e Moldávia ao bloco comunitário, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, através da rede social X (antigo Twitter).
The European Council has decided to open accession negotiations with Ukraine & Moldova. #EUCO granted candidate status to Georgia. And the EU will open negotiations with Bosnia and Herzegovina once the necessary degree of compliance with the membership criteria is reached and…
— Charles Michel (@CharlesMichel) December 14, 2023
A Hungria mostrou-se desde o início contra a abertura das negociações com a Ucrânia, o que gerou receios de que não fosse possível avançar com o acordo para dar início às conversações. Segundo a Bloomberg, Orbán deixou a sala momentos antes da votação, sem delegar o voto a mais ninguém.
No momento em que a questão foi colocada, ninguém levantou objeções e o presidente do Conselho Europeu deu o ponto como aprovado por unanimidade.
O acordo é alcançado dias depois de a Comissão Europeia ter desbloqueado uma verba de 10,2 mil milhões de euros que tinha vedado ao país por desrespeito do Estado de direito, após melhorias no sistema judicial. O timing do anúncio da Comissão Europeia levantou suspeitas e gerou críticas de que estava a ceder perante a “chantagem” de Viktor Orbán.
https://observador.pt/2023/12/13/chantagem-comissao-europeia-acusada-de-desbloquear-10-mil-milhoes-de-dolares-para-evitar-veto-hungaro-na-adesao-da-ucrania-a-ue/
-
Putin questionado por 'duplo' gerado com Inteligência Artificial
Durante a conferência de imprensa desta quinta-feira o Presidente russo foi questionado por um ‘duplo’ criado com recurso a inteligência artificial.
“Olá, Vladimir Vladimirovich. Sou um estudante da Universidade estatal de São Petersburgo. Quero perguntar se é verdade que tem muitos duplos”, afirmou, numa referência à especulação sobre se Vladimir Putin recorre a duplos em determinados eventos.
“E já agora, como olha para os perigos da Inteligência Artificial e das redes neurais nas nossas vidas”, acrescentou, segundo a agência Reuters.
Putin ainda hesitou por momentos antes de falar, numa altura em que o evento já se prolongava há quatro horas entre perguntas e respostas. “Vejo que se parece comigo e que fala com a minha voz, mas pensei sobre isso e decidi que apenas uma pessoa deve ser como eu e falar com a minha voz e esse serei eu”, afirmou. “Já agora, este é o meu primeiro duplo”, garantiu.
-
Zelensky está na Alemanha para visita surpresa
O Presidente ucraniano chegou esta quinta-feira à Alemanha numa visita surpresa, confirmou um porta-voz, citado pela AFP. A visita também foi confirmada pelo jornal European Pravda, que refere que o avião em que Volodymyr Zelensky seguia aterrou no aeroporto de Frankfurt.
Segundo o Kyiv Independent, o Presidente ucraniano seguiu do aeroporto para a cidade de Wiesbaden, perto da qual está localizada uma base militar norte-americana.
The president was escorted from Frankfurt Airport to the nearby city of Wiesbaden. A U.S. military base is located near the city, hosting the headquarters of the U.S. Army Command in Europe and Africa.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) December 14, 2023
O chefe de Estado ucraniano esteve recentemente em visitas oficiais à Argentina, aos Estados Unidos e à Noruega. Hoje foi conhecido que Zelensky estava interessado em assistir ao Conselho Europeu, que está a juntar em Bruxelas os líderes europeus, mas não terá sido convidado por receios de que fosse uma afronta ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.
-
Estónia anuncia pacote militar de 80 milhões de euros para a Ucrânia
O governo da Estónia aprovou hoje um pacote militar para a Ucrânia no valor de 80 milhões de euros, que inclui mísseis anti-tanque Javelin e munições. O ministro da Defesa Hanno Pevkur disse que espera que o anúncio motive mais aliados a aumentar o seu apoio a Kiev.
“Tal como os Javelins da Estónia tiveram no ano passado um papel decisivo na defesa de Kiev e inspiraram outros países a dar uma mão à Ucrânia, o nosso objetivo com este pacote de apoio é mostrar que a luta por liberdade só pode ter sucesso se os aliados continuarem a ajudar os ucranianos”, afirmou, citado pelo Kyiv Independent.
O ministro acrescentou que o pacote foi pensado para trazer o máximo de benefícios à Ucrânia sem prejudicar a capacidade de defesa da Estónia. “Estamos a substituir os stocks necessários”, garantiu Pevkur.
-
Finlândia volta a fechar fronteira com a Rússia após reabertura parcial
A ministra do Interior finlandesa, Mari Rantanen, anunciou hoje que o governo decidiu voltar a fechar completamente a fronteira com a Rússia, horas após a reabertura de dois postos fronteiriços com o país.
A reabertura dos postos fronteiriços de Niirala e Vaalimaa, no sul do país, aconteceu hoje após as autoridades finlandesas terem encerrado as fronteiras com a Rússia há duas semanas, face a uma vaga de chegadas de requerentes de asilo.
A Guarda de Fronteiras finlandesa registou a chegada de mais de 50 requerente de asilo, o que motivou a decisão anunciada por Rantanen, informou a estação de televisão pública finlandesa Yle.
-
Roménia convoca embaixador russo depois de queda de drone no seu território
O representante da Roménia na NATO, Dan Neculaescu, revelou que Bucareste convocou o embaixador russo depois de um drone ter caído novamente no seu território. O equipamento caiu num local desabitado na sequência dos ataques russos às infraestruturas portuárias ucranianas no Danúbio.
“O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Roménia convocou o embaixador russo para protestar contra a continuação destas ações, que são uma flagrante contradição com o direito internacional e uma escalada irresponsável”, sublinhou.
Another Russian drone crashed on #Romania's territory, in an uninhabited area, after last night's attacks on #Ukraine's port infrastructure on the #Danube. Romanian Air Force & Allied fighter jets were scrambled to conduct monitoring missions. We informed all Allies & the…
— Dan Neculaescu (@DanNeculaescu) December 14, 2023
O embaixador explicou que os aliados da NATO já foram informados do caso e que as autoridades romenas estão em contacto com o secretário-geral, Jens Stoltenberg.
A Roménia já tinha convocado em setembro o embaixador russo depois de ter detetado destroços de drones no seu território.
-
Não podemos perder a guerra da Ucrânia nem a guerra da ação climática, defendeu Marcelo Rebelo de Sousa
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que a guerra na Ucrânia não pode ser perdida, assim como a guerra da ação climática, qualificando ambas como urgentes e como lutas geracionais.
O chefe de Estado falava na Sala do Senado da Assembleia da República, numa cerimónia em que entregou Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa 2022 à Associação das Cidades Ucranianas e ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.
Após ouvir o presidente da Câmara de Mariupol, Vadym Boychenko, que recebeu o prémio em representação da Associação das Cidades Ucranianas, Marcelo Rebelo de Sousa concordou que “a guerra na Ucrânia não pode ser perdida”, incluindo “também na reconstrução”, e disse que “não se pode trocar valores e princípios por tempo”.
-
Líderes europeus ponderaram convidar Zelensky para o Conselho Europeu, mas recearam que pudesse ser afronta a Orbán
Os líderes europeus ponderaram convidar o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenksy, para assistir ao Conselho Europeu, segundo apurou o jornal Politico junto a duas fontes diplomáticas europeias. O chefe de Estado da Ucrânia esteve ontem em Oslo, onde se encontrou com líderes dos países nórdicos, e bastaria uma viagem de duas horas para chegar a Bruxelas.
A diplomacia ucraniana também demonstrou vontade em que Volodymyr Zelensky estivesse presentes na reunião que reúne os líderes do 27 Estados-membros.
Não obstante, tal como apurou o Politico, vários membros da diplomacia europeia recearam que a ida de Volodymyr Zelensky fosse encarada como uma afronta ao primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán.
Para além disso, sublinham as mesmas fontes, a atitude poderia levar Viktor Orbán a adotar uma postura ainda mais intransigente relativamente ao veto que a Hungria mantém sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia.