Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Fechamos este liveblog onde estivemos a atualizar as principais notícias sobre a guerra, mas abrimos um novo para acompanhar os desenvolvimentos esta sexta-feira.

    Zelensky quer confiança para o próximo ano: “Fazemos todos os esforços para fortalecer a Ucrânia”

  • Responsável húngaro deixa antever obstáculos futuros à adesão da Ucrânia

    As negociações para a adesão da Ucrânia à União Europeia foram aprovadas, mas há um longo caminho a percorrer até que esse cenário seja uma realidade. No rescaldo da decisão desta tarde, o diretor político do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, deixou antever que Budapeste vai continuar a colocar obstáculos ao processo, que ainda agora vai no início.

    Balázs Orbán (não há relação de parentesco) disse que a decisão do primeiro-ministro abandonar a sala de votação foi tomada “para evitar cooperar naquilo que entendemos como uma decisão insensata”.

    Numa publicação nas redes sociais, o responsável húngaro lembrou ainda o processo que ainda está pela frente — e deixou antever que a Hungria irá continuar a colocar obstáculos no caminho.

    “Os Estados-membros ainda têm de acordar unanimemente uma estrutura de negociação. Além disso, um mínimo de 70 decisões serão necessárias ao longo dos próximos anos para viabilizar o acesso da Ucrânia à UE”, pode ler-se.

  • Reino Unido vai banir importação de diamantes russos a partir de 2024

    O Reino Unido anunciou que vai proibir a entrada de diamantes importados da Rússia já a partir de 1 de janeiro de 2024, confirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.

    Em comunicado citado pela agência estatal russa Tass, pode ler-se que “o governo do Reino Unido introduziu legislação para banir a importação de diamantes vindos da Rússia”, bem como uma proibição à exportação de bens para a Rússia que podem ser usados “para fins militares ou industriais”.

  • EUA: Senado vai continuar a trabalhar durante o Natal para tentar resolver ajuda à Ucrânia

    O Senado norte-americano deverá prolongar a sua sessão legislativa para lá da pausa natalícia agendada para a próxima semana, numa tentativa de resolver o impasse quanto à questão da ajuda à Ucrânia e ao controlo das fronteiras.

    De acordo com o Politico, o Partido Republicano está a recusar desbloquear um novo pacote de ajuda militar a Kiev a menos que o Partido Democrata aprove um aumento de fundos para reforçar a segurança das fronteiras do país.

  • António Costa salienta momento “histórico” e diz que abandono de Orbán foi uma “forma elegante de resolver a questão”

    À saída da Conselho Europeu em Bruxelas, António Costa salientou o caráter “histórico” da decisão de abrir negociações com vista à adesão de Ucrânia e Moldávia à União Europeia.

    “É um dia histórico. Ao contrário do que muita gente receava, foi possível estabelecer um consenso para abrir negociações”, disse o primeiro-ministro demissionário.

    O ainda chefe de Governo elaborou sobre o momento em que Viktor Orbán abandonou a sala de votação para abrir caminho ao voto favorável dos outros 26 líderes. Costa confirmou que o momento foi “devidamente acordado” e elaborou sobre os motivos.

    “A Hungria não queria bloquear a decisão mas não se queria associar a ela. Depois de uma longa discussão, conclui-se que havia uma forma elegante de resolver a questão”, explicou Costa.

    Assegurando que Budapeste “não pediu nada em troca”, o primeiro-ministro português disse que a ideia partiu do chanceler alemão, Olaf Scholz, e que Orbán “concluiu que era uma boa solução”, disse.

  • 22 meses de guerra não fizeram Putin mudar de ideias: Ucrânia tem de ser "desnazificada" e "desmilitarizada"

    Em conferência de imprensa, Putin diz ter visto melhorias das forças russas na Ucrânia e fala em “extermínio” das tropas ucranianas. E frisa que “operação militar especial” é quase uma “guerra civil”.

    22 meses de guerra não fizeram Putin mudar de ideias: Ucrânia tem de ser “desnazificada” e “desmilitarizada”

  • Ucrânia: presidente do parlamento europeu diz que Bruxelas "manteve promessa"

    Sucedem-se as reações à decisão de dar início a negociações para a entrada da Ucrânia na União Europeia. Na rede social X, Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, descreveu o momento como sendo de “orgulho” para a Europa.

    “Mantivemos as nossas promessas. Fizemos história. Agora, vamos escrever o futuro juntos”, disse.

  • Henrique Burnay sobre adesão da Ucrânia: "Há ou não há gato escondido?"

    Henrique Burnay diz que claramente Hungria teve “uma moeda de troca” para levantar o veto à adesão da Ucrânia e Moldova. Diz que “acordo dá força aos ucranianos, mas há nuances”.

    Ouça aqui a “Resposta Pronta” de Henrique Burnay à Radio Observador.

    Henrique Burnay sobre adesão da Ucrânia: “Há ou não há gato escondido?”

  • Abertura de negociações com Ucrânia e Moldova vai ficar na história da União Europeia

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou hoje a abertura de negociações de adesão à União Europeia com a Ucrânia e a Moldova, considerando que é uma decisão estratégia que vai ficar na história do bloco.

    “Os líderes (europeus) decidiram abrir negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia e conceder o estatuto de país candidato à Geórgia. (É) uma decisão estratégica e um dia que ficará gravado na história da nossa União”, declarou a presidente do executivo comunitário numa mensagem na sua conta na rede social X (antigo Twitter).

    “(Estamos) orgulhosos por termos cumprido as nossas promessas e encantados pelos nossos parceiros”, acrescentou Ursula von der Leyen.

  • Fontes de Bruxelas: ausência de Orbán foi “pré-acordada”

    O volte-face húngaro no bloqueio à adesão da Ucrânia continua a provocar reações. De acordo com a RAI News, que cita fontes da União Europeia, o momento em que o primeiro-ministro húngaro abandonou a sala de votação foi previamente combinado como uma forma de Orbán levantar o veto húngaro de maneira “oficiosa”.

    “O primeiro-ministro húngaro saiu por momentos da sala de reuniões da UE, no momento da decisão sobre a Ucrânia, de maneira construtiva e pré-acordada”, diz a fonte.

  • Zelensky reage à abertura de negociações para adesão à UE: é "vitória" para a Ucrânia e Europa

    O Presidente ucraniano, que chegou hoje à Alemanha para uma visita surpresa, foi rápido a reagir à notícia de que a UE decidiu abrir as negociações para a adesão do país ao bloco comunitário.

    “É uma vitória para a Ucrânia. Uma vitória para Europa. Uma vitória que motiva, inspita e fortalece”, escreveu numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

    Numa outra publicação Zelensky agradeceu a todos os que trabalharam para que esse passo fosse possível.

  • Orbán diz que Hungria não quer tomar parte na "má decisão" de iniciar negociações de adesão com Ucrânia

    O primeiro-minsitro húngaro já se pronunciou sobre a notícia de que a União Europeia chegou a acordo para abrir negociações de adesão com Ucrânia e também a Moldávia. Viktor Orbán deixou a sala momentos antes da votação, sem delegar o voto a mais ninguém.

    Num vídeo publicado no Facebook, traduzido pelo The Guardian, Orbán disse que a Hungria “não alterou a sua posição”. Afastando-se da decisão, afirmou que os outros 26 estados-membros da UE insistiram em tomar esse passo.

    “A adesão à Ucrânia à UE é uma má decisão. A Hungria não quer tomar parte desta má decisão”, sublinhou momentos depois do anúncio do presidente do Conselho Europeu.

  • UE chega a acordo para abrir negociações de adesão com Ucrânia e Moldávia. Orbán deixou sala momentos antes da votação

    A União Europeia chegou a acordo para o início das negociações de adesão da Ucrânia e Moldávia ao bloco comunitário, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, através da rede social X (antigo Twitter).

    A Hungria mostrou-se desde o início contra a abertura das negociações com a Ucrânia, o que gerou receios de que não fosse possível avançar com o acordo para dar início às conversações. Segundo a Bloomberg, Orbán deixou a sala momentos antes da votação, sem delegar o voto a mais ninguém.

    No momento em que a questão foi colocada, ninguém levantou objeções e o presidente do Conselho Europeu deu o ponto como aprovado por unanimidade.

    O acordo é alcançado dias depois de a Comissão Europeia ter desbloqueado uma verba de 10,2 mil milhões de euros que tinha vedado ao país por desrespeito do Estado de direito, após melhorias no sistema judicial. O timing do anúncio da Comissão Europeia levantou suspeitas e gerou críticas de que estava a ceder perante a “chantagem” de Viktor Orbán.

    https://observador.pt/2023/12/13/chantagem-comissao-europeia-acusada-de-desbloquear-10-mil-milhoes-de-dolares-para-evitar-veto-hungaro-na-adesao-da-ucrania-a-ue/

  • Putin questionado por 'duplo' gerado com Inteligência Artificial

    Durante a conferência de imprensa desta quinta-feira o Presidente russo foi questionado por um ‘duplo’ criado com recurso a inteligência artificial.

    “Olá, Vladimir Vladimirovich. Sou um estudante da Universidade estatal de São Petersburgo. Quero perguntar se é verdade que tem muitos duplos”, afirmou, numa referência à especulação sobre se Vladimir Putin recorre a duplos em determinados eventos.

    Putin pode estar a recorrer ao uso de duplos?

    “E já agora, como olha para os perigos da Inteligência Artificial e das redes neurais nas nossas vidas”, acrescentou, segundo a agência Reuters.

    Putin ainda hesitou por momentos antes de falar, numa altura em que o evento já se prolongava há quatro horas entre perguntas e respostas. “Vejo que se parece comigo e que fala com a minha voz, mas pensei sobre isso e decidi que apenas uma pessoa deve ser como eu e falar com a minha voz e esse serei eu”, afirmou. “Já agora, este é o meu primeiro duplo”, garantiu.

  • Zelensky está na Alemanha para visita surpresa

    O Presidente ucraniano chegou esta quinta-feira à Alemanha numa visita surpresa, confirmou um porta-voz, citado pela AFP. A visita também foi confirmada pelo jornal European Pravda, que refere que o avião em que Volodymyr Zelensky seguia aterrou no aeroporto de Frankfurt.

    Segundo o Kyiv Independent, o Presidente ucraniano seguiu do aeroporto para a cidade de Wiesbaden, perto da qual está localizada uma base militar norte-americana.

    O chefe de Estado ucraniano esteve recentemente em visitas oficiais à Argentina, aos Estados Unidos e à Noruega. Hoje foi conhecido que Zelensky estava interessado em assistir ao Conselho Europeu, que está a juntar em Bruxelas os líderes europeus, mas não terá sido convidado por receios de que fosse uma afronta ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.

  • Estónia anuncia pacote militar de 80 milhões de euros para a Ucrânia

    O governo da Estónia aprovou hoje um pacote militar para a Ucrânia no valor de 80 milhões de euros, que inclui mísseis anti-tanque Javelin e munições. O ministro da Defesa Hanno Pevkur disse que espera que o anúncio motive mais aliados a aumentar o seu apoio a Kiev.

    “Tal como os Javelins da Estónia tiveram no ano passado um papel decisivo na defesa de Kiev e inspiraram outros países a dar uma mão à Ucrânia, o nosso objetivo com este pacote de apoio é mostrar que a luta por liberdade só pode ter sucesso se os aliados continuarem a ajudar os ucranianos”, afirmou, citado pelo Kyiv Independent.

    O ministro acrescentou que o pacote foi pensado para trazer o máximo de benefícios à Ucrânia sem prejudicar a capacidade de defesa da Estónia. “Estamos a substituir os stocks necessários”, garantiu Pevkur.

  • Finlândia volta a fechar fronteira com a Rússia após reabertura parcial

    A ministra do Interior finlandesa, Mari Rantanen, anunciou hoje que o governo decidiu voltar a fechar completamente a fronteira com a Rússia, horas após a reabertura de dois postos fronteiriços com o país.

    A reabertura dos postos fronteiriços de Niirala e Vaalimaa, no sul do país, aconteceu hoje após as autoridades finlandesas terem encerrado as fronteiras com a Rússia há duas semanas, face a uma vaga de chegadas de requerentes de asilo.

    A Guarda de Fronteiras finlandesa registou a chegada de mais de 50 requerente de asilo, o que motivou a decisão anunciada por Rantanen, informou a estação de televisão pública finlandesa Yle.

  • Roménia convoca embaixador russo depois de queda de drone no seu território

    O representante da Roménia na NATO, Dan Neculaescu, revelou que Bucareste convocou o embaixador russo depois de um drone ter caído novamente no seu território. O equipamento caiu num local desabitado na sequência dos ataques russos às infraestruturas portuárias ucranianas no Danúbio.

    “O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Roménia convocou o embaixador russo para protestar contra a continuação destas ações, que são uma flagrante contradição com o direito internacional e uma escalada irresponsável”, sublinhou.

    O embaixador explicou que os aliados da NATO já foram informados do caso e que as autoridades romenas estão em contacto com o secretário-geral, Jens Stoltenberg.

    A Roménia já tinha convocado em setembro o embaixador russo depois de ter detetado destroços de drones no seu território.

  • Não podemos perder a guerra da Ucrânia nem a guerra da ação climática, defendeu Marcelo Rebelo de Sousa

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que a guerra na Ucrânia não pode ser perdida, assim como a guerra da ação climática, qualificando ambas como urgentes e como lutas geracionais.

    O chefe de Estado falava na Sala do Senado da Assembleia da República, numa cerimónia em que entregou Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa 2022 à Associação das Cidades Ucranianas e ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.

    Após ouvir o presidente da Câmara de Mariupol, Vadym Boychenko, que recebeu o prémio em representação da Associação das Cidades Ucranianas, Marcelo Rebelo de Sousa concordou que “a guerra na Ucrânia não pode ser perdida”, incluindo “também na reconstrução”, e disse que “não se pode trocar valores e princípios por tempo”.

  • Líderes europeus ponderaram convidar Zelensky para o Conselho Europeu, mas recearam que pudesse ser afronta a Orbán

    Os líderes europeus ponderaram convidar o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenksy, para assistir ao Conselho Europeu, segundo apurou o jornal Politico junto a duas fontes diplomáticas europeias. O chefe de Estado da Ucrânia esteve ontem em Oslo, onde se encontrou com líderes dos países nórdicos, e bastaria uma viagem de duas horas para chegar a Bruxelas.

    A diplomacia ucraniana também demonstrou vontade em que Volodymyr Zelensky estivesse presentes na reunião que reúne os líderes do 27 Estados-membros.

    Não obstante, tal como apurou o Politico, vários membros da diplomacia europeia recearam que a ida de Volodymyr Zelensky fosse encarada como uma afronta ao primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán.

    Para além disso, sublinham as mesmas fontes, a atitude poderia levar Viktor Orbán a adotar uma postura ainda mais intransigente relativamente ao veto que a Hungria mantém sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia.

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