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    Guterres sobre ataques na capital da Ucrânia: “Chocou-me. Não por eu lá estar, mas por Kiev ser sagrada”

  • Ponto de situação. O que aconteceu na tarde e na noite desta quarta-feira?

    Boa noite,

    se chegou agora a este liveblog, saiba que as últimas horas ficaram marcadas pela chegada de António Guterres a Kiev, tendo seguidamente realizado uma conferência de imprensa para os meios de comunicação social portugueses.

    • O secretário-geral da ONU garantiu haver um “acordo de princípio” com Putin para a retirada de civis e também para um resgate na fábrica de Azovstal. Admitiu também que “nunca são conseguidos todos os objetivos” neste tipo de esforços diplomáticos.
    • Marcelo Rebelo de Sousa também comentou a ida de António Guterres a Moscovo. O Presidente da República disse que o secretário-geral da ONU teve de “baixar as expectativas”, uma vez que é “difícil convencer o Presidente Putin”.

    • Por sua vez, Vladimir Putin garantiu que a Rússia alcançará “todos os objetivos” na guerra com a Ucrânia para “garantir a paz e a segurança do povo de Donetsk e Lugansk, da Crimeia russa e de todo o país”. E deixou uma ameaça de um “ataque relâmpago” ao Ocidente, caso haja uma ameaça ou uma intervenção no território ucraniano.
    • Hanna Maylar, membro do gabinete do ministério da Defesa ucraniano, alertou que a Rússia pode usar a Transnístria para invadir a Moldávia, ou então como uma maneira de entrar no oeste da Ucrânia.

    • O ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, avisou que as próximas semanas serão “extremamente difíceis”, prevendo um elevado nível de destruição na ofensiva levada a cabo pela Rússia no leste da Ucrânia.

    • Cerca de 600 soldados ucranianos estarão gravemente feridos e sem acesso a medicação dentro do complexo industrial de Azovstal, que está transformado em quartel-general e último reduto da resistência ucraniana em Mariupol, a cidade no sul da Ucrânia tomada pelas tropas russas.

    • Volodymyr Zelensky acusou a Rússia de provocar uma crise global e “criar o caos em todos mercados, especialmente o alimentar”. “As exportações ucranianas ajudarão a estabilizar os mercados”, disse, acrescentando que tal seria “benéfico” para todos os países que “possam ser afetados pelas ambições destrutivas da Rússia”.

    • Naquilo que aparenta ser um contra-ataque, a Ucrânia disparou três mísseis tendo com alvo Kherson. Um dos ataques terá atingido a terra de televisão da cidade.

    • A Rússia estará a planear organizar em meados do mês de maio dois referendos nas regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, para a possível anexação daquelas regiões separatistas como elementos territoriais da Federação Russa.

    • O parlamento canadiano considerou unanimemente que as ações da Rússia na Ucrânia constituem “genocídio”. Os deputados votaram a favor de um diploma que dava conta de uma “ampla evidência de crimes de guerra sistemáticos e massivos”.

  • Ucrânia: Kiev pede no Conselho de Segurança justiça por crimes de tropas russas

    Vários outros diplomatas junto da ONU pediram a responsabilização criminal de cada militar que cometeu atrocidades na Ucrânia, como violações sexuais ou homicídios arbitrários.

    Ucrânia: Kiev pede no Conselho de Segurança justiça por crimes de tropas russas

  • Parlamento canadiano considera que ações da Rússia na Ucrânia constituem "genocídio"

    O parlamento canadiano considerou unanimemente que as ações da Rússia na Ucrânia constituem “genocídio”. Os deputados votaram a favor de um diploma que dava conta de uma “ampla evidência de crimes de guerra sistemáticos e massivos”.

    De acordo com a BBC, os deputados votaram a favor de um diploma que dá conta de uma “ampla evidência de crimes de guerra sistemáticos e massivos contra a Humanidade”.

  • António Guterres estará amanhã em Borodyanka, Bucha e Irpin

    Na sua visita oficial a Kiev, António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), estará em Borodyanka, Bucha e Irpin, cidades que foram alvo de ataques pelas forças russas.

    A visita será acompanhada por um ministro cuja identidade ainda não é conhecida.

    Recorde-se que a cidade de Bucha foi mencionada durante a conversa entre Putin e Guterres, sendo que o Presidente russo diz ter-se tratado de uma “encenação” que acabou por prejudicar as negociações entre os dois países.

  • Ucrânia contra-ataca e lança ataques aéreos a Kherson

    A Rússia alegou que tinha controlado a cidade de Kherson, apesar de a Ucrânia nunca o ter reconhecido.

    Hoje, naquilo que aparenta ser um contra-ataque, a Ucrânia disparou três mísseis tendo com alvo Kherson, avança a agência de notícias RIA. Um dos ataques terá atingido a terra de televisão da cidade.

    Os sistemas de defesa aéreos russos conseguiram interceder dois destes mísseis.

  • Ministra dos Negócios Estrangeiros britânica acredita que Rússia pode invadir Moldávia, Geórgia e Balcãs ocidentais

    A ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, acredita que a Rússia pode atacar outros países. Para que tal não aconteça, a responsável diplomata considera que é necessário “que a Rússia saia de toda a Ucrânia” — um “catalisador para uma mudança”.

    “Devemos garantir que, a par da Ucrânia, os Balcãs ocidentais e países como a Moldávia e a Geórgia tenham a resiliência e as capacidades para manter a sua soberania e liberdade”, disse Liz Truss, acrescentando que, para isso, a “política de porta aberta da NATO é sacrossanta”.

    Para além disso, Liz Trus chamou a Vladimir Putin “desonesto”, realçando que a União Soviética era mais “confiável” do que a Rússia atual.

  • Casa Branca acusa Moscovo de usar abastecimento de energia como arma

    A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, acusou esta quarta-feira a Rússia de transformar o fornecimento de energia numa arma, depois de Moscovo ter cortado o abastecimento de gás natural à Bulgária e à Polónia.

    “Infelizmente, este é o tipo de medidas, quase no sentido de transformar numa arma o abastecimento de energia, que se esperava”, afirmou Psaki numa conferência de imprensa em Washington.

    A responsável acrescentou que os Estados Unidos têm vindo a trabalhar “há vários meses com parceiros por todo o mundo no sentido de diversificar as fontes de abastecimento de gás natural à Europa”.

    Rússia cumpre ameaça. Gazprom já cortou gás à Polónia e à Bulgária

  • Guterres em Kiev: A "humildade" que levou a Moscovo, a máscara que não tira e a conversa com Zelensky que não quis revelar

    Guterres chegou na tarde desta quarta-feira a Kiev, após uma longa viagem de carro. Disse que já sabia que em Moscovo não ia mudar a forma de pensar de Putin e deu uma volta, mas sempre de máscara.

    Guterres em Kiev: A “humildade” que levou a Moscovo, a máscara que não tira e a conversa com Zelensky que não quis revelar

  • Rússia estará a planear referendos em Donetsk e Lugansk para anexar regiões separatistas

    A Rússia estará a planear organizar em meados do mês de maio dois referendos nas regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, para a possível anexação daquelas regiões separatistas como elementos territoriais da Federação Russa.

    A informação está a ser veiculada pelo portal de notícias Meduza, um meio de comunicação social independente russo com sede em Riga, na Letónia.

    O Meduza cita três fontes próximas do governo de Vladimir Putin para adiantar que a organização de referendos sobre a intenção de pertencer à Rússia faz parte dos planos de Moscovo para aquela região oriental da Ucrânia.

    No dia 21 de fevereiro, Vladimir Putin reconheceu formalmente a independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, um ato considerado pelas Nações Unidas como uma violação da integridade territorial da Ucrânia — e que abriu as portas à já esperada invasão do território ucraniano.

    Donetsk e Lugansk, as duas regiões que fazem Putin sonhar com a reconstituição do império russo

    De acordo com o Meduza, os referendos poderão acontecer nos dias 14 e 15 de maio.

    Além destes referendos nas duas regiões já reconhecidas como independentes, Moscovo estará também a planear um referendo em Kherson, com o objetivo de criar a República Popular de Kherson — que no futuro também poderá ser anexada à Rússia.

    Ainda segundo o Meduza, os referendos estavam inicialmente agendados para o final de abril, mas os falhanços militares da Rússia na Ucrânia obrigaram Moscovo a adiar a ideia.

    Sobre a possibilidade de um referendo em Kherson, no domingo os serviços de informação britânicos já tinham avançado uma informação semelhante, afirmando que Moscovo usaria esse expediente como modo de justificar a ocupação da região.

    Em 2014, a Rússia anexou a Crimeia na sequência de um referendo semelhante, que a comunidade internacional nunca reconheceu como válido.

  • Zelensky acusa Rússia de provocar uma crise global e "criar o caos em todos os mercados"

    Volodymyr Zelensky acusou hoje a Rússia de provocar uma crise global e “criar o caos em todos mercados, especialmente o alimentar”. “As exportações ucranianas ajudarão a estabilizar os mercados”, disse, acrescentando que tal seria “benéfico” para todos os países que “possam ser afetados pelas ambições destrutivas da Rússia”.

    No seu discurso ao país, o Presidente da Ucrânia saudou a decisão da União Europeia de remover as tarifas às exportações ucranianas por um ano: “Vai permitir-nos manter a atividade económica na Ucrânia”.

    Sobre ao fim da exportação de gás da Rússia à Bulgária e à Polónia, Volodymyr Zelensky apontou o dedo à “chantagem” do Kremlin “a todos os europeus”. “A decisão de cortar o gás à Polónia e à Bulgária é outro argumento a favor do facto que nenhum país na Europa pode manter qualquer atividade de cooperação económica com a Rússia”.

    Moscovo, diz, considera “não só, como o comércio como arma”. “Estão à espera do momento em que uma ou outra área do comércio possa ser usada para chantagear os europeus politicamente”, preconiza Volodymyr Zelensky, apontando também que pode ter como objetivo “fortalecer a máquina militar da Rússia”.

  • Ministro da Defesa ucraniano considera que próximas semana serão "extremamente difíceis"

    O ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, avisou hoje que as próximas semanas serão “extremamente difíceis”, prevendo um elevado nível de destruição na ofensiva levada a cabo pela Rússia no leste da Europa.

    “A Rússia começou a reunir as suas forças para uma ofensiva de larga escala no leste da Ucrânia”, disse Oleksiy Reznikov, acrescentando que Moscovo irá “causar o máximo de dor possível”.

  • Câmara de Lisboa aprova suspensão do Protocolo de Amizade e Cooperação com Moscovo. PCP votou contra e fala em "russofobia"

    O Protocolo de Amizade e Cooperação entre Lisboa e Moscovo foi suspenso, apenas com o voto contra do PCP. Carlos Moedas destaca “simbolismo muito forte” da ação e chamou “ditador” a Vladimir Putin.

    Câmara de Lisboa aprova suspensão do Protocolo de Amizade e Cooperação com Moscovo. PCP votou contra e fala em “russofobia”

  • Ex-vice-presidente de um dos maiores bancos russos abandona Moscovo e luta na Ucrânia: "Quero apagar o meu passado russo"

    O ex-vice-presidente de um dos maiores bancos russos está a lutar na Ucrânia: “Não podia observar o que a Rússia está a fazer com a minha pátria”. Diz que suicídios de oligarcas foram “encenações”.

    Ex-vice-presidente de um dos maiores bancos russos abandona Moscovo e luta na Ucrânia: “Quero apagar o meu passado russo”

  • Zelensky agradece a Ursula von der Leyen decisão de abolir taxas sobre bens ucranianos

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, falou esta quarta-feira por telefone com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para lhe agradecer a decisão europeia de abolir as taxas sobre as importações de bens ucranianos.

    De acordo com uma mensagem publicada por Zelensky no Twitter, os dois responsáveis discutiram também um novo pacote de sanções europeias contra a Rússia, “que tem de incluir um embargo ao petróleo”.

  • Mais de 400 feridos retidos na fábrica de Mariupol

    Mais de 400 feridos, civis e militares, encontram-se retidos na fábrica metalúrgica Azovstal na cidade ucraniana de Mariupol, sitiada pelo exército russo, disse hoje um médico do batalhão Azov, do exército da Ucrânia.

    O médico, identificado apenas como Hassan, disse à televisão estatal ucraniana que o número de feridos está constantemente a aumentar, porque o “fogo de artilharia, bombardeamentos e disparos de foguetes não param por um momento”.

    “Dos feridos, pelo menos um terço, talvez mais, precisa de cuidados urgentes. Alguns morrerão nestas condições, inevitavelmente”, disse o médico, segundo a agência espanhola EFE.

  • Marcelo prevê "mudanças radicais na Europa"

    O Presidente da República prevê “mudanças radicais na Europa” causadas pela guerra na Europa. “Pode ser um novo modelo geopolítico e um movimento dos equilíbrios de poderes no mundo.”

    Marcelo Rebelo de Sousa elencou que a entrada da Finlândia e da Suécia é uma “mudança radical na Europa” e que pode haver “consequências” no Balcãs Ocidentes “daquilo que é hoje o conflito na Ucrânia”.

    “A mudança na Europa pode ser uma mudança de fundo”, definiu, sendo, por isso, preciso um investimento na Defesa, tal como sugeriu no discurso do 25 de abril. “Já é uma coisa diferente, deixa de ser proteger a fronteira com Badajoz aqui e ali ou a Costa do Algarve.”

  • Marcelo diz que Guterres teve de "baixar as expectativas": "Era difícil convencer o Presidente Putin"

    Marcelo Rebelo de Sousa comentou hoje a ida de António Guterres a Moscovo. O Presidente da República disse que o secretário-geral da ONU teve de “baixar as expectativas”, uma vez que é “difícil convencer o Presidente Putin”.

    No Palácio de Belém, o chefe de Estado considerou positivo a tentativa de abertura de corredores humanitários e os esforços de Guterres para concretizar esse objetivo. Situação é “dramática”, caracterizou Marcelo Rebelo de Sousa, que indicou ser preciso a reunião com o Presidente ucraniano com o diplomata da ONU para ver se a “ideia tem pés para andar ou não”.

    Pode ser, contudo, um “jogo de palavras”, avisou Marcelo Rebelo de Sousa, que disse que em situações militares nada é linear.

    “Foi um processo discreto e difícil e que exigiu muito do secretário-geral da ONU”, afirmou ainda o Presidente da República.

  • O resgate de Azovstal e a "humildade" da diplomacia. Declarações de António Guterres em Kiev na íntegra

    O líder da ONU falou aos jornalistas portugueses a partir do terraço de um hotel em Kiev. Guterres diz que resgate em Azovstal deverá acontecer sexta-feira, mas avisa que operação é “particularmente delicada”.

  • António Guterres passeia por breves minutos pela capital ucraniana

    António Guterres, Secretário-Geral da ONU, chegou a Kiev esta quarta-feira cerca das 18h30. Falou depois aos jornalistas portugueses que estão em reportagem na capital ucraniana, uma conferência de imprensa que durou cerca de 15 minutos.

    Depois desta conferência de imprensa no terraço de um hotel no centro de Kiev, Guterres saiu do seu hotel e andou algumas centenas de metros regressando depois ao seu hotel.

    Ao lado estavam apenas membros da comitiva da ONU, alguns seguranças das Nações Unidas e cerca de uma dezena de militares do exército ucraniano.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

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