Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui, mas já está disponível uma nova ligação, onde poderá acompanhar as principais notícias desta quinta-feira sobre a guerra na Ucrânia.

  • ONU: Guerra na Ucrânia deixa 1,7 mil milhões de pessoas expostas a falta de alimentos e energia

    A guerra na Ucrânia está a ter um impacto “global e sistémico”, deixando 1,7 mil milhões de pessoas “expostas” a falta de alimentação e energia, alerta Nações Unidas.

    ONU: Guerra na Ucrânia deixa 1,7 mil milhões de pessoas expostas a falta de alimentos e energia

  • Ponto de situação: O que aconteceu durante a tarde e a noite?

    Boa noite,

    se só agora chegou ao nosso liveblog, saiba que a noite ficou marcada pelas denúncias do Presidente ucraniano, que dão conta que a Rússia está a recrutar para o exército residentes do sul da Ucrânia, algo que denota “insegurança”.

    • A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, assegurou que “quer se queira, quer não”, o futuro da Crimeia estará “para sempre ligado” com a Rússia. “Para nós, este assunto está fechado e é irrevogável.”

    • John Kirby, porta-voz do Pentágono, disse que “há indícios” de que as forças armadas russas estão com “problemas de coesão” e a “sofrer de moral baixa”.

    • O Kremlin anunciou que vai sancionar 398 membros da Câmara dos Representantes norte-americana, noticia a Reuters. Também serão aplicadas sanções a 87 senadores canadianos.

    • A Rússia deixou mais de 1.500 corpos de soldados russos nas morgues das cidades de Dnipro, no leste da Ucrânia.

    • O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 800 milhões de dólares (735 milhões de euros).

    • O ministério da Defesa russo deixou uma ameaça às autoridades ucranianas. Caso os ataques ucranianos continuarem em território russo, a Rússia irá bombardear outros locais na Ucrânia, incluindo centros de comando, além daqueles que estão cercados.

    • Volodomyr Zelensky deixou um apelo ao Ocidente. Num vídeo em inglês partilhado na sua conta pessoal do Twitter, o Presidente ucraniano pediu ao Ocidente para que concedesse armamento ao país.

    • O Parlamento discutiu a situação na Ucrânia. O PS atacou a posição do PCP, enquanto o PSD considera que a Rússia “deve sofrer punição exemplar”.

  • Bruxelas pede apoio aos 27 para documentar crimes de guerra

    O comissário europeu da Justiça, Reynders, solicitou maior coordenação política entre a União Europeia para documentar alegados crimes de guerra cometidos na Ucrânia, “cenário de crime”.

    Bruxelas pede apoio aos 27 para documentar crimes de guerra

  • Satélites da Starlink de Elon Musk permitem às famílias ucranianas manter o contato

    Por causa dos bombardeamentos russos, os satélites da empresa Starlink, de Elon Musk, são muitas vezes a única fonte de ligação à internet existente nas localidades ucranianas.

    Satélites da Starlink de Elon Musk permitem às famílias ucranianas manter o contacto

  • Zelensky denuncia que Rússia está a recrutar para o exército residentes do sul da Ucrânia

    Volodomyr Zelensky denunciou hoje que a Rússia está a recrutar para o exército residentes do sul da Ucrânia, uma área atualmente ocupada pelas forças russas. “Eles estão à procura de reservas. Eles estão a tentar recrutar residentes no sul do país”, afirmou, indicando também que o mesmo acontece nas repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Luhansk.

    Esta atividade denota, de acordo com o Presidente ucraniano, “insegurança”. “As tropas russas duvidam da sua habilidade para nos quebrar, por quebrar a Ucrânia. Pois bem, nós fazemos tudo para justificar as suas dúvidas.”

    O chefe de Estado ucraniano aproveitou, no seu discurso ao país, para agradecer aos chefes de Estado da Polónia e dos Países Bálticos, a que Volodomyr Zelensky pediu mais sanções.

  • Kremlin assegura que o "futuro da Crimeia estará para sempre ligado à Rússia" : "Nenhum sanção vai mudar isso"

    A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, assegurou hoje que “quer se queira, quer não”, o futuro da Crimeia estará “para sempre ligado” com a Rússia. “Para nós, este assunto está fechado e é irrevogável.”

    A responsável garantiu que nenhuma sanção dos “EUA e dos seus satélites”, que se imaginam “líderes do mundo”, vai mudar a abordagem russa.

    Além disso, Maria Zakharova acusou o Reino Unido de “exportar com sucesso” os seus métodos coloniais para a Ucrânia. “Os métodos de suprimir [os direitos] de Donbass foram obviamente ensinados pelos britânicos e pelos seus mentores políticos.”

    “As práticas sangrentas do colonialismo britânico, escondidas atrás do mito do império liberal, ainda aguardam por pesquisa e possivelmente julgamento”, insinuou a porta-voz.

  • Ponte ferroviária destruída na Rússia, a poucos quilómetros da fronteira com a Ucrânia. Kiev não confirma se esteve por trás do ataque

    Especula-se que possa tratar-se de uma operação de sabotagem feita pelas forças ucranianas, uma vez que os caminhos de ferro são o principal meio à disposição de Moscovo para transportar material.

    Ponte ferroviária destruída na Rússia, a poucos quilómetros da fronteira com a Ucrânia. Kiev não confirma se esteve por trás do ataque

  • Pentágono diz que soldados russos estão "desmotivados"

    John Kirby, porta-voz do Pentágono, disse hoje que “há indícios” de que as forças armadas russas estão com “problemas de coesão” e a “sofrer de moral baixa”.

    O responsável frisou que tudo leva a crer que estejam “desmotivados”, algo que tem feito “frustrado” os comandantes militares.

  • Guterres assume que cessar-fogo para fins humanitários "não é possível no momento"

    Secretário-geral revelou que Nações Unidas ainda aguardam respostas da Rússia a propostas concretas para a retirada de civis e garantia de entrega de ajuda humanitária às zonas de guerra.

    Guterres assume que cessar-fogo para fins humanitários “não é possível no momento”

  • Rússia sanciona 398 membros da Câmara dos Representantes

    A Rússia anunciou hoje que vai sancionar 398 membros da Câmara dos Representantes norte-americano, noticia a Reuters. Também serão aplicadas sanções a 87 senadores canadianos.

    Esta medida surge como resposta à decisão norte-americana de sancionar os membros da Duma (câmara baixa do parlamento russo).

  • Rússia deixou mais de 1.500 corpos de soldados russos em Dnipro

    A Rússia deixou mais de 1.500 corpos de soldados russos nas morgues das cidades de Dnipro, no leste da Ucrânia.

    De acordo com a conta do Twitter do ministério da Defesa ucraniano, o comandante dos soldados russo “nem sequer pensou” em levá-los para a Rússia.

    Contudo, um dos responsável pela cidade, Mykhailo Lysenko, indicou que as mães russas poderão ter acesso “aos corpos dos filhos”, assinalando que “o governo que os enviou para morrer na Ucrânia não tem coragem para o fazer”.

  • Joe Biden anuncia novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 735 milhões de euros

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou esta quarta-feira um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 800 milhões de dólares (735 milhões de euros).

    De acordo com a CNBC, que cita um comunicado de Biden, o anúncio foi feito depois de uma chamada telefónica entre Joe Biden e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    O pacote de ajuda vai incluir mais armas semelhantes às que já foram entregues pelos EUA à Ucrânia, mas também novas armas “à medida do ataque maior que esperamos que a Rússia lance contra o leste da Ucrânia”.

    “Estas novas capacidades incluem sistemas de artilharia, munições de artilharia e veículos blindados”, diz Biden. “Também aprovei a transferência de mais helicópteros. Além disso, continuamos a facilitar a transferência de capacidades significativas a partir dos nossos aliados e parceiros por todo o mundo.”

    Este apoio no valor de 800 milhões de dólares soma-se aos mais de 1,7 mil milhões de dólares (1,56 mil milhões de euros) já entregues pelos EUA à Ucrânia desde o início da invasão russa.

    Através do Twitter, Volodymyr Zelensky também deu conta do telefonema com Joe Biden. “Avaliámos os crimes de guerra russos. Discutimos um pacote adicional de ajuda defensiva e possivelmente macrofinanceira”, disse Zelensky, acrescentando que Biden concordou em “reforçar as sanções” contra a Rússia.

  • Agência Espacial Europeia suspende cooperação em missões lunares russas

    A Rússia pretende enviar dois robôs para explorar a superfície da Lua, o primeiro agendado para julho, mas Agência Espacial Europeia suspendeu a cooperação em missões lunares russas devido à guerra.

    Agência Espacial Europeia suspende cooperação em missões lunares russas

  • Justin Trudeau junta-se a Biden e fala em "genocídio" na Ucrânia

    Justin Trudeau, o primeiro-ministro canadiano, juntou-se a Joe Biden e disse que o que está a acontecer na Ucrânia é um “genocídio”, noticia a Agence France-Presse.

  • Baptista Leite: “Lamentamos profundamente que haja aqui uma luta sobre quem tem os melhores ou piores ditadores"

    Ricardo Baptista Leite, deputado do PSD, intervém agora para criticar as últimas trocas de argumentos: “Lamentamos profundamente que haja aqui uma luta sobre quem tem os melhores ou piores ditadores quando há um povo a sofrer”, diz, acrescentando que é necessário condenar “a agressão russa, sem tibiezas”.

  • André Ventura elogia Marine Le Pen: "Deu-vos uma chapada de cara aberta"

    André Ventura reage agora às críticas do Bloco de Esquerda e do Livre, dizendo que não foi Le Pen ou Salvini a votar contra sanções à Rússia nos Parlamentos respetivos. “Foi o Podemos, com quem vocês andaram de braços dados em Espanha e aos beijinhos em Lisboa, que apoiou Putin”.

    Rui Tavares pede para responder, dizendo que o deputado do Chega não sabe a que família política pertence o Livre (Verdes). E acrescenta: “Nunca ouvimos dos seus amigos, que andaram com t-shirts de Vladimir Putin, uma condenação a Putin. Pelos vistos não conhece a sua família política, nem a nossa.”

    Ventura responde carregando no argumento e colando o Livre ao Podemos, “a pior extrema-esquerda que há” — apesar do Podemos pertencer ao grupo da Esquerda Europeia e o Livre ao grupo dos Verdes, no Parlamento Europeu.

    “Devia olhar bem para os países que nas Nações Unidas evitam votar ao lado da Europa: Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e Síria”, afirma Ventura. E termina dizendo que “Marine Le Pen deu um banho de bola aos seus colegas em França”. “Deu-vos uma chapada de cara aberta e cá estaremos para a receber neste Parlamento”.

  • Rui Tavares: "É preciso que Putin perca"

    Rui Tavares, deputado do Livre, diz querer deixar uma mensagem aos jovens e fala-lhes diretamente. “Se és anti-imperialista, és contra Vladimir Putin”, diz. “Se és anti-colonialista, és contra Vladimir Putin”.

    “É preciso que Putin perca”, termina o deputado.

  • PAN quer perdão da dívida pública ucraniana

    Inês Sousa Real denuncia os crimes de guerra a que o mundo tem assistido na Ucrânia, enumerando as mortes de civis, violações sexuais e deportações.

    Perante isto, diz, é necessário tomar ação ao nível das sanções. “Mais do que apenas os gestos emblemáticos, carece a ação”, diz a líder do PAN. Em concreto, deixa uma sugestão: “o perdão da dívida pública ucraniana”, para ajudar à reconstrução do país.

  • BE ataca posição de Ventura: "Não esquecemos quem anda de mão dada com o extremismo de Putin"

    Pedro Filipe Soares, deputado do Bloco de Esquerda, afirma que “não há imperialismos bons, não há nacionalismos bons” e diz querer deixar claro que o BE está “solidário com o povo ucraniano” e defende o seu “direito à defesa contra a gressão”. “Não há aqui nenhum tipo de divergências”, assegura.

    O deputado aproveita ainda a intervenção para atacar o Chega e, em concreto, André Ventura: “É curioso ver como aqueles que mais próximos andavam de Putin são os que mais berram neste Parlamento”, diz, logo concretizando: “Todos nos lembramos de Ventura de mão dada com Le Pen quando Le Pen andava de mão dada com Putin.”

    Pedro Filipe Soares faz ainda uma ressalva para dizer que muitas vezes a defesa da paz é usada para justificar o arrastar de conflitos, trazendo o exemplo da guerra na antiga Jugoslávia. “Algumas das bombas que lá chegaram foram da NATO. Tantas vezes a justificação das guerras pela paz serve apenas para destruir os povos”, afirma.

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