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    Volodymyr Zelensky diz que ucranianos abateram dois aviões militares russos em Zaporíjia

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Boa noite,

    se chegou agora ao nosso liveblog, saiba que as últimas horas marcadas pelas acusações da Rússia, que alega o navio de guerra Ivan Hurs, em missão no Mar Negro, foi alvo de um ataque por três barcos ucranianos esta manhã. Para além disso, houve outros acontecimentos:

    • Num discurso no Fórum Económico da Eurásia, Vladimir Putin voltou a apontar o dedo ao Ocidente, desta vez de tentar “persuadir” outros países a tentarem cortarem as relações com a Rússia.
    • Os dirigentes norte-americanos suspeitam que os serviços de informações ucranianos tenham estado por trás do ataque com drone que sobrevoou, no início do mês, o Palácio do Kremlin, a residência oficial do Presidente russo-
    • O vice-líder dos serviços de informações ucranianos, Vadym Skibitsky, reconheceu que há planos em Kiev para matar o Presidente russo.

    • O líder do Corpo de Voluntários Russos e um membro da Legião da Liberdade deram esta quarta-feira uma entrevista a vários meios de comunicação social sobre os ataques levados a cabo nos territórios russos perto da fronteira com a Ucrânia.
    • Um tribunal na cidade russa de Rostov-on-Don vai julgar cinco homens estrangeiros acusados de combater ao lado das forças ucranianas contra a Rússia
    • Um tribunal militar russo marcou para 31 deste mês o julgamento de cinco cidadãos europeus acusados de terem combatido como mercenários em Mariupol com o Batalhão Azov.
    • Os Estados Unidos estão a investigar os relatos de que veículos norte-americanos terão sido usados pelas milícias privadas anti-Putin nos ataques à região russa de Belgorod, revelou o porta-voz da Casa Branca, John Kirby.
    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou ao povo do Irão para que não seja mais “cúmplice” do terror russo, aludindo aos drones Shaheds de fabrico iraniano que atingem o território ucraniano diariamente.

    • Os diretores da empresa estatal russa de energia atómica (Rosatom) e da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) reuniram-se esta quarta-feira em Pequim para falar da segurança na central nuclear de Zaporijia, no sudeste da Ucrânia e sob controlo russo.

    • O Governo do Japão anunciou esta quarta-feira a entrega de uma centena de veículos militares à Ucrânia, na sequência de um acordo alcançado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    • A rapidez é chave. E é por isso que os Países Baixos querem começar o mais rapidamente possível o treino de pilotos ucranianos nos caças F-16, defendeu a ministra da Defesa Kajsa Ollongren numa carta dirigida ao parlamento.

    • O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, alertou sobre os riscos de não se alcançar a paz no conflito na Ucrânia, se o mundo continuar a cancelar a Rússia.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano instou os países africanos a abandonarem a sua posição de neutralidade em relação à guerra que a Rússia trava na Ucrânia.

  • Gémeas de propagandista do Kremlin que sugeriu "queimar" Washington nasceram nos Estados Unidos, revela investigação

    Uma investigação da equipa de Alexei Navalny desvendou um segredo bem escondido de Vladimir Solovyov. O propagandista do Kremlin tem com a amante duas filhas que terão nascido em solo norte-americano.

    Gémeas de propagandista do Kremlin que sugeriu “queimar” Washington nasceram nos Estados Unidos, revela investigação

  • Drones. Zelensky apela ao povo do Irão para não ser "cúmplice do terror russo": "Não fiquem do lado negro da História"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou hoje ao povo do Irão para que não seja mais “cúmplice” do terror russo, aludindo aos drones Shaheds de fabrico iraniano que atingem o território ucraniano diariamente.

    “Gostava de apelar ao povo do Irão diretamente. A todos — à sociedade, a todas as famílias iranianas e àquelas pessoas que são capazes de influenciar as decisões governamentais no Irão”, começa por dizer Volodymyr Zelensky no seu discurso diário, deixando depois uma “simples questão”: “Por que motivo querem ser cúmplices do terror russo? Por que estão ao lado do Estado malvado?”

    Garantindo que “todo o mundo” vê o apoio iraniano à Rússia, o Presidente ucraniano perguntou: “Quando um drone iraniano mata uma rapariga grávida ucraniana e o seu marido na sua casa, como é que os pais e as mães iranianas se sentem?”.

    “Por é que o Irão precisa destes assassínios cínicos? Cometidos pelas mãos russas, porém com as vossas armas?”, lamentou o Presidente da Ucrânia.

    Sublinhando que o fornecimento de drones à Rússia leva a que o Irão fique num estado de “isolamento do mundo”, o Chefe de Estado disse ter a certeza de que o povo iraniano “quer ficar noutro lado da História” — e não no “malvado”.

    “O povo do Irão pode viver uma vida muito diferente se não ficar ao lado da agressão russa”, vincou Volodoymyr Zelensky, acrescentando que drones “que aterrorizam a Ucrânia todas as noites” apenas “significam que o povo do Irão está a ser empurrado para o lado negro da História”.

  • EUA suspeitam que serviços de informações ucranianos tenham estado por trás do ataque com drone ao Kremlin

    Os dirigentes norte-americanos suspeitam que os serviços de informações ucranianos tenham estado por trás do ataque com drone que sobrevoou, no início do mês, o Palácio do Kremlin, a residência oficial do Presidente russo.

    De acordo com uma investigação publicada hoje pelo New York Times, ainda não é claro que unidade dos serviços de informações ucranianos esteve por detrás do ataque. Nem é possível apurar se o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deu luz verde para o ataque, ainda que esse cenário não seja provável.

    Os dirigentes norte-americanos chegaram a estas conclusões após terem intercetado conversas telefónicas dos membros dos serviços de informações ucranianos.

    Além disso, de acordo com o jornal norte-americano, o envolvimento da Ucrânia no ataque não agradou a Washington. A Casa Branca está preocupada com uma possível escalada do conflito, em que a Rússia culpabliza os EUA pelos ataques.

  • Vice-líder dos serviços de informações ucranianos admite que há planos em Kiev para matar Putin: "Está no topo da lista"

    “Putin está no topo da lista. Nós vamos tentar matá-lo.” O vice-líder dos serviços de informações ucranianos, Vadym Skibitsky, reconheceu que há planos em Kiev para matar o Presidente russo.

    “A nossa prioridade é eliminar o comandante que ordena os seus homens a atacar”, assinalou Vadym Skibitsky, numa entrevista ao jornal alemão Die Welt. Aliás, Vladimir Putin, adianta o mesmo responsável, já “está a notar” que a Ucrânia está a “aproximar-se dele”. “Mas ele também tem medo de ser morto pelo seu próprio povo.”

    Vladimir Putin não é o único nome que Kiev deseja eliminar. Na lista, também está o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin. “Estamos a tentá-lo matar.”

    Relativamente a outros responsáveis pelo início do conflito, o vice-líder dos serviços de informações ucranianos sublinhou que “todos terão de responder pelas suas ações”. Referindo-se ao comandante das tropas russas na Ucrânia, Valery Gerasimov, e ao ministro da Defesa, Sergei Shoigu, o responsável frisou que “não podem virar costas” ao que fizeram e têm de ser responsabilizados.

    Questionado sobre se os propagandistas do Kremlin também seriam alvos legítimos, Vadym Skibitsky não deu uma resposta concreta. “Estamos em guerra e esses são os nossos inimigos. Se uma figura importante financia armas [à Rússia], então a sua eliminação salvaria a vida de muitos civis.”

    “De acordo com as convenções internacionais, é um objetivo legítimo”, argumentou Vadym Skibitsky.

  • Rússia vai julgar cinco cidadãos estrangeiros acusados de terrorismo

    Um tribunal na cidade russa de Rostov-on-Don vai julgar cinco homens estrangeiros acusados de combater ao lado das forças ucranianas contra a Rússia. Segundo o The Guardian, o julgamento vai começar a 31 de maio, com base em acusações ligadas a crimes de terrorismo.

    Os homens foram identificados como John Harding, Andrew Hill e Dylan Healy, do Reino Unido; Mathias Gustafsson, da Suécia; e Vjekoslav Prebeg, da Croácia. Os cinco terão auxiliado as forças ucranianas, incluindo o regimento Azov, na defesa contra a invasão russa.

  • Dmytro Kuleba insta África a abandonar neutralidade sobre conflito na Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano instou os países africanos a abandonarem a sua posição de neutralidade em relação à guerra que a Rússia trava na Ucrânia.

    Falando na Etiópia, Dmytro Kuleba afirmou que a Ucrânia está “muito perturbada por alguns países africanos terem optado por abster-se” e exortou-os a dar ao seu país apoio diplomático “perante a agressão russa”.

    “A neutralidade não é a resposta”, disse, acrescentando que ser “neutro em relação à agressão russa contra a Ucrânia é projetar essa neutralidade sobre violações de fronteiras e crimes em massa”.

  • Brasil alerta que cancelar Rússia coloca em risco solução pacífica

    O ministro das Relações Exteriores brasileiro alertou sobre os riscos de não se alcançar a paz no conflito na Ucrânia, se o mundo continuar a cancelar a Rússia.

    Mauro Vieira defendeu a posição de equilíbrio construtivo com a qual o Brasil quer manter-se para se tornar um mediador na guerra.

    “Nos contactos que temos mantido com interlocutores externos, percebemos um claro interesse na contribuição que o Brasil pode dar”, assegurou Vieira, a propósito do interesse que Lula da Silva tem demonstrado em mediar em colaboração com outros países não alinhados, como a Índia ou a Indonésia, neste conflito.

  • Países Baixos querem iniciar treino de ucranianos nos F-16 o mais cedo possível

    A rapidez é chave. E é por isso que os Países Baixos querem começar o mais rapidamente possível o treino de pilotos ucranianos nos caças F-16, defendeu a ministra da Defesa Kajsa Ollongren numa carta dirigida ao parlamento.

    A formação será coordenada em conjunto com a Bélgica, Dinamarca e o Reino Unido, mas poderão juntar-se mais países revelou Ollongren, citada pelo The Guardian.

    Os Estados Unidos deram a sua aprovação aos aliados para enviarem caças para a Ucrânia, incluindo os modelos F-16. Da Rússia já chegaram ameaças sobre a possível entrega destes equipamentos.

  • Líder de grupo russo anti-Putin diz que trouxeram troféus da incursão à Rússia

    O líder do Corpo de Voluntários Russos e um membro da Legião da Liberdade deram esta quarta-feira uma entrevista a vários meios de comunicação social sobre os ataques levados a cabo nos territórios russos perto da fronteira com a Ucrânia. As declarações surgem depois de Moscovo ter denunciado ataques à região de Belgorod, que foram reivindicados pelos grupos armados russos sediados na Ucrânia.

    Em declarações aos jornalistas, White Rex, do Corpo de Voluntários Russos, revelou que as suas unidades não tiveram baixas durante as incursões em Belgorod, mas há registo de dois feridos. Descreveu um balanço positivo da operação, com a capura de alguns “troféus”: armas e veículos russos.

    Questionado sobre o uso de veículos norte-americanos nas incursões, o responsável do grupo desviou o assunto. Na terça-feira a Rússia disse que os atacantes deixaram para trás veículos cedidos pelos Estados Unidos, mas, segundo White Rex, os equipamentos podem ter sido capturados pelas forças russas em zonas de combate na Ucrânia, como em Bakhmut.

    O líder do Corpo de Voluntários Russos disse ainda que encontraram algum apoio no seio da população de Belgorod, recebendo mensagens de alguns residentes locais.

    Operação em cidade russa junto à fronteira com a Ucrânia reivindicada por grupo de russos anti-Putin

  • "Chantagem nuclear é mais um sinal de desespero"

    “Já foi usado muitas vezes” e, por isso, para o historiador Bruno Cardoso Reis é uma “retórica descredibilizada” que “já não condiciona nem assusta os aliados ocidentais na ajuda à Ucrânia”

    “Chantagem nuclear é mais um sinal de desespero”

  • Um tribunal militar russo marcou para 31 deste mês o julgamento de cinco cidadãos europeus acusados de terem combatido como mercenários em Mariupol (leste) com o Batalhão Azov, organização ultranacionalista que colabora com as forças armadas ucranianas.
    Segundo reporta a agência noticiosa estatal russa Interfax, o tribunal militar de Rostov-on-Don vai julgar o sueco Matias Gustavsson, o croata Vekoslav Prebeg e os britânicos John Harging, Dialan Healy e Andrew Hill por, entre outras acusações, atividades terroristas, ao abrigo do artigo 205.º do Código Penal russo.

    Os alegados mercenários europeus, que podem ser condenados à pena de morte, foram capturados durante o cerco à siderurgia Azovstal, em Mariupol, que foi palco da resistência ucraniana durante a ofensiva russa em maio de 2022.

    A cidade de Mariupol, situada no extremo sudeste da Ucrânia, no Mar de Azov, foi um refúgio para as tropas ucranianas durante o cerco, até o exército russo assumir o controlo da cidade e da siderurgia.

  • Japão entrega 100 veículos militares a Ucrânia

    O Governo do Japão anunciou esta quarta-feira a entrega de uma centena de veículos militares à Ucrânia, na sequência de um acordo alcançado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    Numa cerimónia organizada pelo Ministério da Defesa nipónico, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, confirmou a entrega dos veículos, especificando que são carrinhas com capacidade para uma dúzia de pessoas e máquinas.

    A entrega surge na sequência de um acordo alcançado no domingo passado por Zelensky e Kishida, paralelamente à cimeira do G7 (grupo das sete democracias mais desenvolvidas), que decorreu em Hiroxima, no Japão, tal como foi noticiado pela televisão NHK.

  • Washington vai investigar alegado uso de veículos norte-americanos na Rússia

    Os Estados Unidos estão a investigar os relatos de que veículos norte-americanos terão sido usados pelas milícias privadas nos ataques à região russa de Belgorod, revelou o porta-voz da Casa Branca, John Kirby. Em declarações aos jornalistas sublinhou que Washington está acompanhar o caso e que não apoia o uso dos seus equipamentos para lançar ataques no território russo.

    Na terça-feira o Ministério da Defesa russo divulgou imagens que mostram alegadamente veículos norte-americanos abandonados na Rússia pelos ucranianos depois do ataque. A Ucrânia tem negado estar envolvida nas incursões à região de Belgorod, que foram reivindicadas por um grupo russo contra o regime de Vladimir Putin.

  • Rússia acusa Ucrânia de atacar navio de guerra no Mar Negro

    O Ministério de Defesa russo revelou que o navio de guerra Ivan Hurs, em missão no Mar Negro, foi alvo de um ataque por três barcos ucranianos esta manhã. A Rússia garante, no entanto, que o navio continua a cumprir as suas tarefas.

    Num comunicado citado pela Reuters, as autoridades russas referem que a embarcação foi atacada quando estava a proteger os gasodutos TurkStream e Blue Strea — ambos transportam gás da Rússia em direção à Turquia.

    O ataque acontece pouco depois de a Rússia e a Ucrânia terem renovado o acordo para transportar cereais através do Mar Negro e pode voltar a levar a um aumento das tensões na região.

  • Rússia e agência nuclear da ONU discutem em Pequim segurança de Zaporijia

    Os diretores da empresa estatal russa de energia atómica (Rosatom) e da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) reuniram-se esta quarta-feira em Pequim para falar da segurança na central nuclear de Zaporijia, no sudeste da Ucrânia e sob controlo russo.

    O diretor-geral da Rosatom, Alexei Lijachev, e o seu homólogo da AIEA, Rafael Grossi, discutiram sobre a necessidade de uma maior interação entre os dois organismos, embora tenham reconhecido que os contactos mantidos tenham já assumido um caráter regular, segundo destacou a empresa estatal russa num curto comunicado.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    O 455.º dia de guerra ficou marcado por um discurso do Presidente russo no Fórum Económico da Eurásia. Vladimir Putin voltou a apontar o dedo ao Ocidente, que acusou de tentar “chantagear” outros países a cortarem as relações com a Rússia. As declarações surgem no mesmo dia em que o Presidente da China, Xi Jiping, prometeu que a Rússia terá o “apoio firme” de Pequim, nomeadamente em “questões de interesse fundamental”.

    • Numa longa entrevista publicada no Telegram o líder do grupo Wagner admitiu o fracasso da campanha russa na Ucrânia. YevgenyPrigozhin aproveitou ainda para alertar para o risco de uma revolução e pediu às elites que levem guerra a sério e parem de “abanar os rabos ao sol”.
    • O Ministério da Defesa britânico apontou que desde janeiro mais de mil militares russos deixaram os seus postos desobedecendo a ordens superiores, mais do que em todo o ano de 2022. A informação foi divulgado num dia em que o Secretário da Defesa do Reino Unido esteve de visita a Kiev.
    • O secretário geral da NATO deu a entender num evento em Bruxelas que, enquanto a guerra na Ucrânia durar o país não terá oportunidade de se juntar à Aliança no Atlântico Norte. “A questão está no que acontece quando a guerra acabar”, afirmou.
    • Denis Pushilin, o líder separatista da autoproclamada República de Donetsk, visitou Bakhmut esta terça-feira e, numa publicação na rede social Telegram, referiu-se à cidade pelo nome por que era conhecida no período da União Soviética — Artemovsk. A partir de agora, acrescentou, a “cidade russa” deverá ser conhecida por esse nome.
    • Com o objetivo de se distanciar da Rússia, a principal igreja ortodoxa ucraniana mudou a data de celebração do Natal para o dia 25 de dezembro. “Hoje em dia, o calendário Juliano é visto como estando relacionado com a cultura religiosa russa”, justificou a igreja.
    • Dois soldados do batalhão ucraniano Azov, que defendeu a cidade de Mariupol durante vários meses em 2022, foram condenados a 13 anos de prisão pela Justiça russa por uma alegada tentativa de homicídio de um civil, noticiou a RIA Novosti.
    • Vários ataques com drones atingiram entre a noite de terça-feira e esta quarta-feira a região russa de Belgorod, que recentemente tem sido alvo de grupos armados. O ministro da Defesa russo avisou que Moscovo vai reagir “de forma extremamente dura” a novos ataques no seu território.
    • O primeio-ministro chinês disse que a China está disposta a trabalhar com a Rússia para que a cooperação chegue a um “novo nível”. As declarações foram feitas depois do encontro com o homólogo russo, que por sua vez disse que as ligações entre os dois países estão num alto nível “sem precedentes”.

  • Putin critica Ucrânia: "Apesar de nos chamar agressor, ganha dinheiro com o trânsito" de gás

    No mesmo discurso, Vladimir Putin criticou a Ucrânia por não ter critérios iguais na avaliação da Rússia.

    “Há dois gasodutos que atravessam a Ucrânia. Kiev fechou um deles. Nós não o fizemos. Já agora, nós abastecemos a Europa com gás através do segundo gasoduto e a Ucrânia, apesar de nos chamar de agressor, ganha dinheiro com o trânsito [de gás]”, expôs o Chefe de Estado da Rússia.

    Ao contrário da Ucrânia, o Chefe de Estado diz que a Rússia “assume as responsabilidades e tem uma abordagem consciente à interação com todos os países”.

    O Presidente russo salientou que Moscovo “cumpre os acordos” que foram adotados com outros países.

    Sobre este assunto. Vladimir Putin quer garantir a “independência tecnológica”, assim como a “económica e política”.

  • Putin acusa Ocidente de tentar "chantagear" outros países para que cortem relações com a Rússia

    O Presidente da Rússia está a discursar no Fórum Económico da Eurásia. Vladimir Putin voltou a apontar o dedo ao Ocidente, desta vez de tentar “persuadir” outros países a tentarem cortarem as relações com a Rússia.

    Citado pela agência RIA, Vladimir Putin assinalou que não é “segredo nenhum” que os “oponentes do Ocidente” tentam “persuadir, prometer e chantagear à força” muitos dos parceiros da Rússia para que haja um “corte das relações com a Rússia”.

    Vladimir Putin indicou que o Ocidente “não quer saber das perdas” que isso trará aos “Estados e aos seus povos”.

    Contudo, o Presidente russo considera que há “mudanças significativas” a ter lugar na “esfera financeira internacional”. “Registo com satisfação que a Rússia não só se consegue adaptar, como também se está tornar um dos líderes desse processo”, notou o Chefe de Estado da Rússia.

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