Atualizações em direto
  • Ventura revela data de reunião em São Bento em que diz ter havido um "acordo específico em cima da mesa"

    André Ventura, presidente do Chega, acrescenta, na rede social X, alguns detalhes sobre o acordo que revelou ontem na entrevista à TVI/CNN, e que já foi negado pelo primeiro-ministro.

    “No dia 15 de julho, pelas 10h da manhã, tive um encontro não divulgado à imprensa com o primeiro-ministro na sua residência oficial, a pedido do próprio. Foi aqui que pela primeira vez um acordo específico esteve em cima da mesa”, começa por explicar o presidente do Chega.

    Que acrescenta: “No entanto, ficou claro, da nossa parte, que não serviríamos de remendo mas apenas estaríamos disponíveis para um acordo de governação e legislatura que transformasse Portugal.”

    Na mesma publicação, Ventura diz que “este foi um de vários encontros” — uma informação que já tinha confirmado ontem na entrevista — e deixa uma questão: “Como se pode vir agora negar isto e espezinhar o Chega desta forma?”

  • Aprovação do Orçamento? "A Economia não pode parar 6 ou 9 meses por uma questão politiqueira"

    A Ordem dos Revisores Oficiais de Contas aplaude a redução do IRC e fala num bom sinal para as empresas. Virgílio Macedo, o bastonário, pede a aprovação do OE para garantir estabilidade à economia.

    Ouça aqui a análise de Virgílio Macedo, Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de de Contas

    Aprovação do Orçamento? “A Economia não pode parar 6 ou 9 meses por uma questão politiqueira”

  • Nuno Melo defende que o país rejeita crise política que leve a eleições

    O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, defendeu hoje que o país beneficia com a aprovação do Orçamento do Estado para 2025, alertando ainda que os portugueses rejeitam uma crise política que conduza a eleições antecipadas.

    “Portugal beneficia da aprovação de um orçamento, acho que realmente os portugueses a última coisa que querem, tão pouco tempo depois das últimas eleições e de um ciclo repetido de muitas eleições, é de uma crise política e eleições antecipadas”, disse.

    Nuno Melo, que falava aos jornalistas à margem de uma visita à cimeira aeronáutica Portugal Air Summit, que decorre até sábado no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, espera que os líderes políticos estejam “à altura” das circunstâncias e que entendam que o documento é fundamental para o desenvolvimento do país.

    “Eu acho que os líderes políticos devem estar à altura do tempo e das circunstâncias e perceberem que este orçamento do Estado é um instrumento e uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento do país, não digo mais do que isto”, disse. Questionado pelos jornalistas se o orçamento está no “bom caminho” para vir a ser aprovado, Nuno Melo não quis avançar com um “prognóstico” em relação ao futuro.

  • Associação Empresarial de Portugal diz que proposta do OE2025 está "longe do que o país precisa"

    A Associação Empresarial de Portugal (AEP) considera que a proposta de Orçamento do Estado para 2025 fica “longe do que o país precisa”, reunindo “um conjunto de medidas avulsas” às quais falta uma “estratégia integradora”.

    Num comunicado divulgado hoje, o Conselho Geral da AEP diz que “não vislumbra” no documento “a macro orientação que defende, no sentido de aumentar a receita pelo desenvolvimento da economia e reduzir impostos aos cidadãos, trabalhadores e empresas”.

    Em alternativa, a AEP defende que “o país e as empresas, em particular, precisam de políticas públicas que provoquem uma mudança no paradigma de crescimento e conduzam à geração de receita que corresponda aos anseios da população e do próprio combate político no jogo da democracia”.

  • CDS-PP Madeira não se revê neste Orçamento do Estado e diz que redução de verbas previstas para a região é "inaceitável"

    O CDS-PP/Madeira não se revê na proposta de Orçamento do Estado para 2025, realçando que a redução de verbas previstas para a região autónoma é “inaceitável”.

    “O CDS integra este Governo da República, mas não se revê neste Orçamento do Estado no que se refere à Região Autónoma da Madeira”, afirmam os centristas madeirenses, numa nota enviada às redações esta sexta-feira.

    O partido, que na Madeira tem um acordo parlamentar com o PSD, considera que “o corte de 25 milhões de euros no Fundo de Coesão é inaceitável e só vem demonstrar a urgência de rever a Lei de Finanças das Regiões Autónomas”.

    Para o CDS-PP, deve ser introduzida no OE “uma norma travão para impedir que a Madeira e os Açores recebam menos verbas da solidariedade da República em relação ao ano anterior”.

  • Federação Nacional dos Médicos lamenta que proposta de OE continue a contribuir para a "fuga de quadros para o estrangeiro e privado"

    A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) lamentou esta sexta-feira que o Orçamento do Estado para 2025 não contemple medidas para atrair e manter os profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ameaçou endurecer as formas de luta.

    “É reafirmada a escolha de continuar a contribuir com a fuga de quadros para o estrangeiro e para o setor privado”, escreve a FNAM, considerando que o OE2025 é “totalmente vazio” de medidas para responder à falta de recursos humanos no SNS.

    Em comunicado, a FNAM diz que vai reunir no sábado o seu Conselho Nacional, em Coimbra, para analisar o “agravamento do estado do SNS” e ponderar o endurecimento das formas de luta em articulação com “todo o setor da saúde na defesa do SNS”.

  • Associação Empresarial do Minho diz que proposta de Orçamento é "sinal positivo" para a economia, mas que "peca por falta de ambição"

    A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) considerou hoje a proposta orçamental para 2025 um “sinal positivo” para a economia, embora entenda que “peca por falta de ambição”.

    Em comunicado, a AEMinho sublinha que a proposta se caracteriza pela “simplicidade nas reformas necessárias para gerar um impacto real e duradouro no tecido empresarial português”.

    “Aplaudimos as medidas para atrair e fixar talento, como o IRS Jovem, que envia uma mensagem clara às gerações que entram no mercado de trabalho de que existe um esforço em criar condições para que permaneçam em Portugal e contribuam para o crescimento económico”, refere.

  • Governo esclarece que não vai descongelar as rendas antigas

    O Governo esclareceu hoje, em declarações à Lusa, que não vai descongelar as rendas antigas, dos contratos anteriores a 1990, e que não pretende alterar o regime em vigor.

    Em declarações escritas, a secretária de Estado da Habitação diz que o que está previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), entregue na quinta-feira na Assembleia da República, “é garantir um tratamento justo tanto para inquilinos como para senhorios”. Segundo Patrícia Gonçalves Costa, essa garantia faz-se “assegurando a eficácia do mecanismo de compensação aos senhorios”.

    O Governo acrescenta ainda que pretende “garantir um tratamento justo para ambas as partes — inquilinos e senhorios –, criando condições para que os imóveis se mantenham em bom estado e proporcionem melhor qualidade de vida aos inquilinos”.

  • PSD diz que "correspondeu 99% a preocupações do PS", Mendonça Mendes pede tempo ao PS para "decisão complexa"

    O vice-presidente da bancada do PSD, Hugo Carneiro, que o Governo correspondeu “99% àquilo que eram as preocupações do PS para o ano de 2025”. E que não cedeu mais porque é necessário manter “a linha orientadora do programa de Governo: não vamos descaracterizar um orçamento que é da AD”.

    No programa Explicador, da Rádio Observador, António Mendonça Mendes voltou a defender que o PS possa “ter o tempo necessário” analisar o orçamento, tendo em conta a responsabilidade que tem. “É uma decisão que é complexa”, adverte o vice-presidente da bancada do PS.

    Mendonça Mendes deixa ainda uma provocação ao ministro das Finanças, lembrando que “esteve anos e tinha um livro chamado Portugal Estagnado, numa altura em que o país crescia a 2,2%”. Agora, regista, “apresenta 2,1% de crescimento, abaixo do que era o programa da AD.” O socialista diz que durante a campanha avisou que não era possível e que agora a “realidade” mostrou isso mesmo ao Governo.

    O Orçamento do Estado vai ser viabilizado?

  • PSD diz que "correspondeu 99% a preocupações do PS", Mendonça Mendes pede tempo ao PS para "decisão complexa"

    Olá pode continuar a acompanhar a atualidade política neste Liveblog. Pode recordar todo o dia da entrega do Orçamento aqui:

    Em dia de entrega de Orçamento, Governo avança na alta velocidade

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