Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, terça-feira.

    Retirados mais 300 civis de Mariupol em operação da ONU e da Cruz Vermelha. Rússia anuncia cessar-fogo em Azovstal

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação: o que se passou durante a tarde e a noite?

    Boa noite,

    se apenas agora chegou ao nosso livreblog, saiba que as últimas horas ficaram marcadas pelo facto de Volodymyr Zelensky considerar que a retirada de civis de Azovstal “ainda não é uma vitória”, mas já “é um resultado”, garantindo que fará de tudo para retirar as pessoas que ficaram no local.

    • A Rússia atacou a zona da fábrica Azovstal, de onde foram retiradas 101 pessoas nas últimas horas. De acordo com declarações partilhadas no Telegram pelo capitão Sviatoslav Palamar, do batalhão Azov, morreram dois civis e outros 10 ficaram feridos.

    • 10 pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas durante um bombardeamento russo numa fábrica de Avdiivka, uma cidade na região de Donetsk.

    • A Procuradora-Geral da República ucraniana acusou a Rússia de “utilizar as violações como tática de guerra”. Em visita à cidade de Irpin, Iryna Venediktova indicou que a Ucrânia está a recolher informação sobre alegações de violação, tortura e outros crimes de guerra contra homens, mulheres e crianças por parte das forças russas
    • O Ministério russo da Defesa anunciou que quase 1,1 milhões de cidadãos ucranianos, incluindo cerca de 200.000 crianças, foram retirados de Donetsk e Lugansk, autoproclamadas repúblicas pró-russas na Ucrânia, e acolhidas na Rússia.

    • O chanceler alemão, Olaf Scholz, deixou um aviso aos países europeus. “Ninguém pode assumir que o Presidente russo e o governo não poderão, em outras ocasiões, desrespeitar o direito internacional com violência.”

    • O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, para pôr fim às hostilidades na Ucrânia, alertando para “a extrema gravidade” da agressão levada a cabo pelas forças russas na Ucrânia.

    • As forças pró-Rússia da Transnístria, uma região separatista da Moldávia, indicaram que um drone com explosivos terá sido abatido ontem à noite. A Ucrânia denunciou também que as famílias dos generais russos que estão na Transnístria estão a preparar-se para abandonar a região.

    • O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse que as forças russas estão a cometer “muitos crimes de guerra” e a levar a cabo “atrocidades repugnantes” em território ucraniano.

    • Os Estados Unidos da América (EUA) estão mais tranquilos sobre a possibilidade de a China prestar ajuda militar à Rússia
    • O parlamento ucraniano baniu oficialmente todos os partidos políticos que justificam ou negam a invasão russa ao país.
    • O Parlamento ucraniano também pediu a Portugal que apoiasse o embargo ao petróleo russo.

  • Zelensky considera que retirada de civis de Azovstal "ainda não é uma vitória", mas já "é um resultado"

    Volodymyr Zelensky saudou hoje a chegada a Zaporíjia de 156 pessoas que estiveram refugiadas na fábrica siderúrgica de Azovstal. “Estiveram em abrigos por mais de dois meses. Por exemplo, uma criança de seis meses, durante dois esteve debaixo da terra, a fugir de bombas e explosões”, afirmou o Presidente ucraniano.

    No seu discurso diário, o Presidente ucraniano agradeceu a todos aqueles que estiveram envolvidos na operação de resgate. Garantiu também que “vai continuar a fazer de tudo para retirar as pessoas de Mariupol e Azovstal”. “É muito difícil”, assinalou.

    “Atualmente, as tropas russas não estão a cumprir os acordos. Eles continuam os ataques massivos em Azovstal. Estão a tentar destruir o complexo”, acusou Volodymyr Zelensky, que descreveu que a retirada de civis “não foi uma vitória”, mas antes um “resultado”.

    O chefe de Estado ucraniano continua a acreditar que há “uma chance para salvar outras pessoas”.

    Denunciando que as forças russas reagiram “de foram extremamente nervosa” aos sucessos ucranianos, Volodymyr Zelensky indicou que várias cidades “foram novamente alvos dos mísseis russos e dos seus ataques”.

  • "Muito sinistro." Primeiro-ministro irlandês exige pedido de desculpa após ameaça nuclear russa

    O primeiro-ministro irlandês comentou as ameaças nucleares russas às ilhas britânicas, considerando-as “muito sinistras”. “Não penso que ninguém vá ficar intimidado por isto”, garante.

    “Muito sinistro.” Primeiro-ministro irlandês exige pedido de desculpa após ameaça nuclear russa

  • Incêndio provocado pelo ataque russo a Lviv ainda está a ser extinto

    O autarca de Lviv partilhou algumas imagens das instalações elétricas que foram bombardeadas durante o dia de hoje. Andriy Sadovyi, que durante a tarde anunciou que estavam a ocorrer explosões na cidade, acrescentou que o ataque causou um ferido e que o incêndio consequente ainda está a ser extinto.

  • "Esta luta não vai ser barata", avisa Joe Biden

    Sobre o facto de os EUA continuarem a apoiar a Ucrânia e ser o arsenal da democracia, Joe Biden avisou os norte-americanos que tal “não vai ser barato”.

    “Vai ser custoso”, reforçou, explicando que ou os EUA ajudam a Ucrânia, ou ficam impávidos perante “atrocidades e agressões”. “Qual é a resposta? Eu acho que sei”, disse, acrescentando que, assumindo o papel de “arsenal de democracia”, os EUA têm de “garantir a capacidade” financeira para proteger o mundo.

  • Biden fala num "ponto de inflexão" na História, havendo uma luta entre autocracias e democracias

    Joe Biden considera que o mundo está a atravessar uma “ponto de inflexão” na sua história. “As coisas estão a mudar tão radicalmente, que temos de ser nós a controlá-las”, disse.

    Para o Presidente norte-americano, atualmente vive-se uma luta entre “autocracias e democracias”, aproveitando para mencionar as palavras do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, que afirmou que as democracias não podem ser sustentadas no século XXI.

    Recuperando as palavras de Franklin D. Roosevelt na II Guerra Mundial, Joe Biden considera que os EUA têm de ser o “arsenal da democracia” para conseguirem lutar contra as autocracias.

    Se as democracias não vencerem, “todo o mundo muda”. “A democracia tem de enfrentar os ditadores. O seu apetite pelo poder não pode continuar a crescer.”

  • Joe Biden: "Forças russas estão a cometer muitos crimes de guerra na Ucrânia"

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse hoje que as forças russas estão a cometer “muitos crimes de guerra” e a levar a cabo “atrocidades repugnantes” em território ucraniano.

    Numa conferência de imprensa na fábrica de armamento no Alabama, Joe Biden elogiou as forças ucranianas, que estão a desempenhar as suas funções “de forma fenomenal”, destacando a “coragem” das tropas da Ucrânia.

    Ajudando nestes feitos de Kiev estão os Estados Unidos, que “estão a liderar o apoio dos ucranianos para defender o seu país”.

  • EUA mais tranquilos com a possibilidade de China ajudar Rússia: "Ainda não vimos qualquer apoio"

    Os Estados Unidos da América (EUA) estão mais tranquilos sobre a possibilidade de a China prestar ajuda militar à Rússia, noticia a Reuters.

    Dois meses após o início da invasão, os Estados Unidos ainda não viram qualquer apoio militar por parte da China à Rússia, nem Pequim participou em qualquer “esforço” para Moscovo “contornar as sanções”.

    Contudo, os EUA prometem continuar atentos e a “monitorizar” o possível apoio chinês “ou de outros países que possa providenciar apoio à Rússia”.

  • "As pessoas estão traumatizadas". Como foi o resgate de mais de 100 civis que estavam em Azovstal

    Mais de 100 civis saíram da fábrica de Azovstal, mas algumas dezenas quiseram permanecer na zona de Mariupol. Porta-voz da ONU explica ao Observador como decorreu o processo de retirada de civis.

  • Foram ouvidas explosões em Lviv, disse o autarca da cidade

    O autarca de Lviv disse há poucos minutos, no Twitter, que estão a decorrer explosões na cidade. “Por favor, fiquem nos abrigos”, acrescentou Andriy Sadovyi.

  • António Guterres pede mais "pausas humanitárias" após retirada de civis de Mariupol

    António Guterres reagiu com satisfação à retirada de 101 civis refugiados, há semanas, na fábrica de Azovstal e disse esperar que cooperação entre Kiev e Moscovo permita “mais pausas humanitárias”.

    António Guterres pede mais “pausas humanitárias” após retirada de civis de Mariupol

  • Sanções da União Europeia às importações de petróleo russo são "iminentes"

    As sanções da União Europeia às importações de petróleo à Rússia são agora “iminentes” depois de a Alemanha se ter mostrado disponível para apoiar a medida. Segundo Charles Michel, o presidente do Conselho Europeu, o objetivo das sanções será travar a “máquina de guerra russa”.

    A proposta será discutida em Bruxelas esta quarta-feira e alguns dos países mais dependentes, como a Eslováquia ou a Hungria, vão pedir exceções. A Rússia é responsável por 25% das importações de petróleo que a União Europeia faz, ainda que o nível de dependência seja bastante variável entre cada Estado-membro.

    Péter Szijjártó, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, já garantiu que o país não tem capacidade para aplicar sanções e abdicar do petróleo russo. “É simples: o fornecimento de energia à Hungria não pode ser colocado em risco porque ninguém pode esperar que sejam os húngaros a pagar o preço da guerra na Ucrânia”, atirou.

  • Macron pediu a Putin para terminar a "agressão de extrema gravidade" na Ucrânia

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou hoje ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, para pôr fim às hostilidades na Ucrânia, alertando para “a extrema gravidade” da agressão levada a cabo pelas forças russas na Ucrânia.

    Durante uma conversa telefónica, o chefe de Estado francês apelou a um cessar-fogo, tendo pedido à Rússia para “corresponder às suas responsabilidades enquanto membro permanente do Conselho de Segurança”, pondo assim fim a uma “agressão devastadora”.

    Em comunicado, Emmanuel Macron diz ter expressado ao Presidente russo a sua “profunda preocupação” sobre a situação em Mariupol e em Donbass, pedindo a Vladimir Putin que permita a retirada de civis da fábrica de Azovstal.

    O Presidente francês também manifestou a sua “prontidão” para continuar a ajudar na construção de uma solução de paz sob a condição de que o “pleno respeito pela soberania e integridade territorial” da Ucrânia seja “respeitada”.

  • Ucrânia denuncia: famílias dos generais russos preparam saída da Transnístria

    A Ucrânia denunciou hoje que as famílias dos generais russos que estão no território separatista moldavo da Transnístria estão a preparar-se para abandonar a região.

    De acordo com o Estado-maior das Forças Armadas ucranianas, a situação na região da Transnístria continua “complicada”. “Unidades de tropas russas continuam em estado de alerta” para um possível ataque.

  • Exército russo terá recebido informação de que a "operação militar especial" pode terminar em setembro, denuncia Ucrânia

    Os serviços de informação do ministério da Defesa ucraniano apuraram que o exército russo terá recebido a informação de que a “operação militar especial” deverá durar até setembro de 2022.

    Se este cenário se confirmar, o conflito terá uma duração prevista de seis meses.

    Além disso, os serviços de informação ucranianos sabem que a Rússia está a estudar a possibilidade de unir os territórios ocupados no sul da Ucrânia — como Kherson — à Crimeia, de forma a proceder à sua integração no espaço económico da Rússia.

  • Tensão volta a aumentar na Transnístria. Forças separatistas dizem ter abatido drone com explosivos

    As forças pró-Rússia da Transnístria, uma região separatista da Moldávia, indicaram hoje que um drone com explosivos terá sido abatido ontem à noite.

    Em comunicado citado pela agência de notícias russa RIA, as forças separatistas dão conta de que o drone carregado com explosivos tinha como alvo as antenas da rádio e da televisão da Transnístria, em Rymarevka, mas o ataque terá sido neutralizado.

    “Planearam uma sabotagem, o seu objetivo era destruir os mecanismos que servem para resfriar os transformados do centro de rádio e televisão”, sublinharam.

  • 10 mortos e 15 feridos num bombardeamento numa fábrica em Avdiivka, na região de Donetsk

    10 pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas durante um bombardeamento russo numa fábrica de Avdiivka, uma cidade na região de Donetsk.

    “Os russos sabiam exatamente onde atingir. Os trabalhadores tinham terminado o turno e estavam à espera do autocarro”, disse Pavlo Kyrylenko, governador de Donetsk, no Twitter.

  • PGR ucraniana diz que Ucrânia está a recolher informação sobre "alegações de violação, tortura e outros crimes de guerra"

    A Procuradora-Geral da República ucraniana acusou a Rússia de “utilizar as violações como tática de guerra”. Em visita à cidade de Irpin, Iryna Venediktova indicou que a Ucrânia está a recolher informação sobre alegações de violação, tortura e outros crimes de guerra contra homens, mulheres e crianças por parte das forças russas.

    “Claro que isto está a ser feito para assustar a sociedade civil. Estão a fazer de tudo para forçar a capitulação da Ucrânia. Vladimir Putin é o principal criminoso de guerra do século XXI”, acrescentou, citada pela Reuters.

  • Rússia diz que acolheu 1,1 milhões de ucranianos que pediram abrigo

    O Ministério russo da Defesa anunciou hoje que quase 1,1 milhões de cidadãos ucranianos, incluindo cerca de 200.000 crianças, foram retirados de Donetsk e Lugansk, autoproclamadas repúblicas pró-russas na Ucrânia, e acolhidas na Rússia.

    “Nas últimas 24 horas, 11.550 pessoas, incluindo 1.847 crianças, foram retiradas, para o território da Federação Russa, das regiões perigosas das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, Ucrânia, sendo que o total [de pessoas retiradas da Ucrânia] desde o início da operação militar especial já soma 1.092.137 pessoas, das quais 196.356 crianças”, afirmou o diretor do Centro de Controlo da Defesa Nacional da Rússia, Mikhail Mizintsev, citado pela agência russa de notícias Tass.

    Embora as autoridades russas defendam que se trata de pessoas “retiradas” do leste da Ucrânia para o seu território, Kiev garante que foram deportações forçadas.

    Na segunda-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que meio milhão de ucranianos foram “levados ilegalmente para a Rússia”.

    Zelensky garante que meio milhão de ucranianos foram levados à força para a Rússia

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