A Guiné-Bissau registou mais 53 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados hoje divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19.

Mais 24 pessoas foram dadas como recuperadas da doença para um total acumulado de 3.854 e há 400 casos ativos no país.

Os dados do Alto Comissariado indicam que 14 pessoas estão internadas devido à doença. Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau já registou 74 vítimas mortais.

Cabo Verde registou mais 56 novos infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

Quase metade dos novos casos foi registado na cidade da Praia (26), na ilha de Santiago, cujos outros municípios também têm novos infetados, nomeadamente Santa Catarina, São Domingos e Tarrafal, todos com um cada.

Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde deram alta a mais 44 pessoas, de um total agora de 32.879 casos considerados recuperados desde o início da pandemia.

Com os novos dados, o país aumentou para 33.682 os casos positivos acumulados desde o início da pandemia, dos quais 298 óbitos e contabiliza 484 casos ativos.

São Tomé e Príncipe registou nas últimas 24 horas oito novas infeções por Covid-19, depois de três dias sem notificar qualquer caso, indicou hoje a porta-voz do Ministério da Saúde do país, Isabel dos Santos.

Segundo a mesma fonte, todos os oito casos novos do novo coronavírus foram registados em São Tomé e aumenta para 2.432 o total acumulado de casos.

Isabel dos Santos referiu ainda que 42 pessoas infetadas estão sob vigilância, todas na ilha de São Tomé, sendo que duas estão internadas nos serviços sintomáticos respiratórios e 40 em isolamento domiciliar.

Angola registou mais seis mortos associados à Covid-19, totalizando 1.000 óbitos, e 178 novos casos positivos nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades sanitárias.

Os novos casos foram reportados nas províncias da Lunda Norte (86), Luanda (27), Cunene (22), Moxico (10), Huila (08), Benguela (07), Huambo (06), Lunda Sul (05), Zaire (03), Cabinda (02) e as províncias do Cuanza Norte e Uíje com um caso cada.

Segundo o boletim epidemiológico da direção nacional de Saúde Pública angolana, divulgado nesta quarta-feira, os seis óbitos foram registados nas províncias do Moxico, Huíla, Cunene, Lunda Norte e Lunda Sul e houve 222 recuperações da doença.

A incidência acumulada (contágios) de Covid-19 em Espanha desceu hoje pela primeira vez desde 22 de junho passado, para 700 casos por cada 100.000 habitantes diagnosticados nas últimas duas semanas.

No entanto, a pressão hospitalar continua ainda a aumentar, tendo, nas últimas 24 horas, dado entrada nos hospitais de todo o país 1.429 pessoas com a doença, havendo um total de 9.672 pacientes hospitalizados, o que corresponde a 8,08% das camas.

Por outro lado, há 1.593 pessoas em unidades de cuidados intensivos, ocupando 17,21% das camas desses serviços.

Segundo números divulgados hoje pelo Ministério da Saúde de Espanha foram registados nas últimas 24 horas 27.149 novos contágios e 73 mortes.

Os novos casos elevam para 4.395.602 o número total de infetados no país desde o início da pandemia, havendo agora um total de 81.396 óbitos causados pela doença.

De acordo com os dados oficiais, há 26,4 milhões de pessoas completamente vacinadas (55,7% da população total), e 31,3 milhões têm pelo menos uma das doses (66,0%), em cerca de 47,4 milhões de habitantes que tem o país.

A Madeira diagnosticou 23 novos casos de Covid-19 e o mesmo número de doentes recuperados nas últimas 24 horas, informou hoje a Direção Regional de Saúde.

No boletim diário divulgado sobre a situação epidemiológica neste arquipélago lê-se que a Madeira soma 10.186 casos confirmados de infeção desde o início da pandemia.

Sobre os novos casos, as autoridades regionais indicam que 17 são de transmissão local e os outros seis são importados, sendo quatro do território continental, um da Hungria e outro dos Países Baixos.

No mesmo documento, a DRS menciona que a Madeira tem hoje “249 os casos ativos, dos quais 94 são importados e 155 de transmissão local”.

Nas unidade polivalentes do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, estão internados cinco doentes. Os Cuidados Intensivos não têm qualquer ocupação.

A Madeira mantém os 74 óbitos relacionados com esta doença, tendo a última morte ocorrido no passado sábado: um homem de 80 anos com comorbilidades associadas.

Moçambique registou mais 26 mortes devido a Covid-19 e 2.460 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

As vítimas mortais tinham idades entre 18 e 90 anos, referiu o ministério no boletim de atualização de dados.

Moçambique eleva o número de óbitos para 1.367 e o de casos para 115.886, dos quais 74% recuperados da doença. O país tem 28.092 casos ativos, 484 dos quais estão internados.

Cuba registou 9.323 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais alto de infeções confirmadas num só dia desde o início da pandemia na ilha, em março de 2020, anunciou hoje o Ministério da Saúde Pública.

O anterior recorde datava de domingo passado, quando foram notificados 8.854 casos de infeção em apenas 24 horas, com Cuba a acumular, desde o início da pandemia, 358.378 contágios.

As autoridades sanitárias cubanas adiantaram também que, nas últimas 24 horas, se registaram 68 mortes associadas ao novo coronavírus, o que eleva o total de óbitos para 2.560.

A Agência do Medicamento de Itália aprovou hoje a administração da vacina da farmacêutica norte-americana Moderna para os adolescentes entre 12 e 17 anos, que até agora recebiam a Pfizer.

Em Itália o uso da máscara apenas é obrigatório em espaços fechados, mas a partir de 5 de agosto será obrigatório mostrar o certificado sanitário do coronavírus antes de frequentar o interior de um bar ou restaurante, entre outros locais, uma medida que desencadeou um intenso debate no país.

A Itália registou 5.696 casos positivos de coronavírus e 15 mortes nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde italiano, um número de contágios diários que supera em mais de mil os registados no mesmo dia da semana passada.

Com estes últimos dados, o número total de contágios desde 2020 eleva-se a 4.330.739, enquanto o número de mortes ascende a 128.010 pessoas.

A tendência de aumento de contágios em Itália coincide com a propagação da variante Delta, que segundo os últimos dados do Instituto Superior de Saúde italiano, publicados na sexta-feira, representa 46% dos casos no país.

O ISS informou esta semana que, dos 35.776 óbitos em Itália de 1 de fevereiro a 21 de julho, 423 estavam vacinados com as duas doses (1,2%), a maioria em idade muito avançada.

Atualmente estão internadas nos hospitais 1.868 pessoas, mais 68 em relação a ontem, com 183 a necessitarem de cuidados intensivos, menos seis face às anteriores 24 horas.

No total foram administradas 66.694.614 vacinas e 31.117.060 pessoas já completaram a vacinação, o equivalente a 57,72% da população com mais de 12 anos.

Sobre a eventual vacinação de jovens entre os 12 e 15 anos, Lacerda Sales diz que o Estado tem de ter um papel de planeamento e programação, e “aguardar serenamente as diretrizes da DGS”. “Estamos preparados para vacinar as crianças, temos um tempo de oportunidade importante antes do ano letivo para o poder fazer. Agora temos de esperar pelas diretrizes da DGS”, frisou. Certo, garante, é que as decisões serão do “interesse superior da criança” e no interesse coletivo”.

Sobre a notícia de que a Madeira vai começar a vacinar crianças, Lacerda Sales diz que a região autónoma tem autonomia para decidir sobre esta questão. Acrescentou que há países que já tomaram essa opção, sublinhando que a “robustez científica também se adquire com algum tempo e amadurecimento”. Se a Madeira se precipita? “A Madeira tem um estatuto político-administrativo, tomou as suas decisões, respeitaremos a decisão”.

O secretário de Estado adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, garante que “ninguém ficará por vacinar por questões de falhas de vacinas“.

Questionado pela RTP sobre notícias de falta de segundas doses em stock da Pfizer, Lacerda Sales garantiu que o país tem “tido vacinas para acorrer às necessidades”. Ainda assim, “prevendo que nesta primeira quinzena [de agosto] possa haver menos vacinas que as previstas recorremos a mecanismos europeus” de aquisição, nomeadamente com a Hungria, Itália ou Bulgária. São mecanismos de aquisição “de perto de 1 milhão de vacinas”. “Se houver alguma falta aqui ou acolá”, essas doses vão “colmatar essas falhas“.

“Garantidamente que a população portuguesa pode ficar descansada, ninguém ficará por vacinar por questões de falhas de vacinas”, disse.

Lacerda Sales reconheceu que “pontualmente aqui ou acolá poderá haver [falhas de vacinas]“, mas “há mecanismos de aquisição” para que essas problemas não aconteçam. “Estamos a tentar fazer um esforço para que se houver essas falhas, possam ser colmatadas.”

“A segunda dose [da Pfizer] não está em causa”.