Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a campanha eleitoral neste outro artigo em direto.

    Barroso faz apelo ao voto útil à direita: “Não chega um voto de protesto”

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Nuno Melo quer devolver placa do grupo parlamentar do CDS à Assembleia da República

    O líder do CDS, Nuno Melo, mostrou-se confiante de que o partido vai regressar novamente à Assembleia da República depois das eleições legislativas de 10 de março.

    No programa Isto é Gozar com Quem Trabalha, da SIC, Nuno Melo explicou que a verificar-se esse cenário a primeira coisa que vai fazer é restituir às paredes da Assembleia da República a placa do grupo parlamentar do CDS, retirada em 2022 na sequências das eleições legislativas que deram maioria absoluta ao PS.

    “No próximo dia 10 de março o CDS vai voltar à Assembleia da República, de onde nunca devia ter saído, vivíssimo, mais vivo ainda”, sublinhou.

  • Ventura acusa IL de ter mudado, diz que Tavares "vendia a mãe por poder" e que PS não se candidatava se tivesse um "pingo de vergonha"

    Num dia com uma mistura de ingredientes liberais — com Rui Rocha a pedir uma “maioria clara” para AD e IL e o Chega com comício marcado na Guarda, onde é cabeça de lista um ex-conselheiro nacional da IL —, André Ventura garante que Nuno Simões de Melo tem as “convicções de sempre” e que quem mudou foi a IL.

    “Nuno Simões de Melo é a expressão de que a outra IL não existe. Mas houve um partido que ainda existe, apesar de estar com valores muito baixos, que esqueceu que era um partido liberal na economia, mas de direita e firme no resto”, explica, para justificar que o partido se “juntou ao PS, ao Bloco de Esquerda, a descer marchas no 25 de Abril, e o Nuno [Simões de Melo], como muitos milhares de liberais que acreditam em autoridade, justiça e num estado que saiba ser social, mostrou que o lugar deles é no Chega”.

    Embalado por um dos temas que marcou o dia, recuperou as palavras de Rui Tavares (“muitos talvez não saibam quem é”, reforçou) para dizer que veio dizer que está “disponível para dialogar com PSD e IL, se isso isolar o Chega” e atira: “Vejam onde chegam a paranóia, o tachismo e o medo. Isto é o tipo de políticos que vendiam a mãe, se fosse preciso, para se manter no poder.”

    Ventura reitera que “não sabe o que PSD e IL têm a dizer sobre conversas com o Livre”, mas assegura que para si “valem zero”. E aproveitou para acrescentar que “as mentiras de Mariana Mortágua não acabam” e recordar o que disse a coordenadora do Bloco de Esquerda sobre o pai. Aos olhos de Ventura, está em causa “a expressão da nossa extrema-esquerda” e deixa um alerta: “Se liberais e AD estão confortáveis só temos um caminho: ignorá-los e ter maioria absoluta em Portugal.” E vai ainda mais longe: “Vamos correr com esta esquerdalhada toda.”

    Ainda sobre Pedro Nuno Santos, culpou-o pelo estado da saúde (“o seu problema é a brutal incompetência que tem”) e atira aos socialistas: “O PS, se tivesse um pingo de vergonha, não se candidatava.”

  • Montenegro endurece o apelo ao voto útil: "O único voto viável é a Aliança Democrática"

    Montenegro avança agora para o fim do seu discurso. “Sinto a mudança. Temos condições para ganhar porque as pessoas querem. Mas também sei que algumas estão cansadas dos partidos que têm governado Portugal”, admite Montenegro.

    “Quando uma pessoa fica indignada é compreensível que queira expressar esse sentimento de revolta”, reconhece. “Eu compreendo. Sendo legítimo e compreensível esse protesto, aquilo que é desejável para o país, além de castigar o PS, é muito importante que se contribua para mudar de governo. O único voto viável é a Aliança Democrática”, apela Montenegro.

  • "O PS quer manter as pessoas no ciclo da pobreza para elas ficarem dependentes do Estado"

    Depois de Assunção Cristas, discursa agora Luís Montenegro, num jantar-comício em Ourém. “Esta candidatura não se distrai com as coisas pequenas. Nem a falar para os nossos adversários. Esta é candidatura do sonho, da esperança, da ambição, da mudança segura para termos um país mais próspero”, arranca o líder do PSD.

    Focando o discurso essencialmente nos mais velhos, Montenegro tenta apelar ao voto nos pensionistas, dizendo que a sua ambição é ter um país em que os “filhos e netos dos avós de Portugal não tenham de ir à procura de uma oportunidade no estrangeiro”.

    A seguir, o líder do PSD defende a redução da carga fiscal, para empresas, pessoas e famílias. “Não aceita um país onde muita gente que trabalha tem menos dinheiro que muita gente que não trabalha. Não quero dizer que vamos tirar a quem não trabalha porque não tem oportunidade. O que quero dizer é que temos de ser solidário com quem trabalha.”

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    Montenegro acusa depois o PS de não ter qualquer tipo de ambição para o país e de estar conformado com um crescimento “poucochinho”. “Vamos acreditar no nosso potencial. Somos capazes de fazer muito amis do que aquilo que o PS diz que é capaz de fazer”, apela.

    A seguir, o líder do PSD faz nova acusação: “O PS quer manter as pessoas no ciclo da pobreza para elas ficarem dependentes do Estado. O PS confunde o partido com o Estado e o Estado com o partido”.

  • Pedro Nuno acusa direita de deixar os "jovens descobertos" ao puxar "cobertor para os de cima"

    Em Portalegre, Pedro Nuno Santos começou a falar no comício do partido agradecendo aos presentes, “sobretudo os que são do Benfica e do Sporting e escolheram estar aqui” — a esta hora decorre um jogo entre os dois clubes. Na intervenção, dirige-se sobretudo aos jovens, enumerando as propostas que traz para esta faixa da população, e desta vez a reduzir ao mínimo os habituais ataques aos adversários, embora acuse a direita de “puxar o cobertor para os de cima” deixando os “jovens descobertos”, com a “aventura fiscal” que propôs.

    Na intervenção que faz no Centro de Artes e Espetáculos, com sala cheia, o candidato do PS falou mais uma vez do “nós e ele”, o que distingue o PS dos outros partidos, sobretudo o adversário principal, a AD. Depois garantiu que o seu PS “quer fazer novo, tal como sempre fez no passado” — a estratégia que arranjou para tentar equilibrar a defesa do legado de Costa e a sua proposta de futuro.

    Fala sobretudo aos jovens e sobre a necessidade de terem uma casa para começarem a vida, atirando ao “desencontro entre a economia que existe e a qualificação dos jovens” atualmente. Depois passou para os salários, para dizer que “ao contrário da direita, que acha que os salários atrapalham o crescimento da economia, o PS sabia que o choque salarial e os aumentos alimentam o choque de produtividade” — uma crítica recorrente que faz para a diferenciação face à AD.

    O mesmo para a “aventura fiscal que a direita traz”, disse ainda dizendo que a proposta da AD “é um cheque fiscal aos que menos precisam” e que retira dinheiro ao Estado Social. “Temos de conseguir envolver os jovens nesta batalha, na importância no choque de produtividade e do choque salarial”, diz acusando a direita de “puxar o cobertor para os de cima, deixando os pés descalços aos jovens”.

    Nesta matéria ainda falou em medidas do partido, como o “alargamento do apoio da ação social escolar aos filhos da classe média para habitação estudantil”, que defende no seu programa. E também noutras medidas para a habitação dos mais jovens, seja nas rendas seja o apoio ao crédito.

    “Queremos viver melhor agora, não podemos esperar mais”, disse o socialista quando falou na necessidade de ter no Governo quem “executa”: “Não é o que acontece com eles, nunca foi. Se o PSD tivesse continuado a governar Portugal não haveria uma pedra no hospital central do Alentejo ou 1 km de ferrovia na linha nova que está a ser construída entre Évora e Elvas”. “Mais ação menos conversa, mais ação menos promessa”, remata sobre este assunto — no final do dia em que visitou as duas obras lançadas pelo Governo socialista.

    Olhou, por fim, para o 10 de março, para apelar ao voto “para defender o legado que herdamos mas sobretudo para olhar para o futuro. Não queremos um país que só cuida da minoria e a maioria fica para trás”, afirmou.

  • Depois de Núncio ter pedido referendo ao aborto, Cristas aparece a falar para as mulheres

    Fala agora Assunção Cristas, a convidada especial da noite. A antiga ministra da Agricultura e ex-líder do CDS diz que os adversários se têm entretido em agitar “muitos medos e muitos papões”, mas as eleições estão resumidas a “uma única escolha”: “continuar ou mudar”.

    “Para quem quer continuar, há muitas opções. Mais à esquerda, ou mais à direita, há muitas escolhas a fazer, porque todos os votos vão dar ao PS, com o PS a perpetuar-se no poder”, avisa Cristas.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    “A mudança tem um único nome, um único voto 100% à prova de tudo: esse voto é na AD e em Luís Montenegro. Não vale a pena inventar desculpas. Criar histórias que não são verdadeiras. As pessoas compreendem quem fala verdade.”

    Sem nunca nomear Pedro Nuno Santos, Cristas disse que não se conhece do adversário “uma única boa decisão para o país” e diz que o socialista não tem experiência; tem “cadastro”.

    A antiga líder do CDS pede depois um voto na “direita moderada, democrática, experiente e sensata”, por oposição à direita radical (Chega) e ao PS, onde só “há cadastro governativo”.

    Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador no comício da AD em Ourém

    AD. Cristas quer “maioria robusta” e recusa lições

    A terminar, e depois de Paulo Núncio, vice-presidente do CDS, ter defendido um referendo ao aborto, Assunção Cristas decide apelar ao voto feminino.

    “Nesta área política, não devemos nada a ninguém. O PSD teve a primeira líder partidária e chama-se Manuela Ferreira Leite. O CDS também teve uma mulher como líder partidária. Quando nos vêm querer dar lições sobre esta matéria, primeiro, meus senhores, arranjem currículo. Queria pedir às mulheres que se empenhem na campanha”, rematou.

  • Maioria entre IL e AD? Ventura ironiza: "E eu peço que Benfica ganhe o jogo hoje"

    André Ventura, à entrada do comício na Guarda, questionado sobre o facto de ser ignorado por todos os adversários após vários desafios, garantiu que está a “falar para o povo português” — mas dirigiu-se à direita e a Luís Montenegro diretamente, mais do que uma vez.

    Perante a insistência, lá respondeu: “Se os meus interlocutores acham que o terceiro maior partido deve ser desprezado nestas eleições talvez no dia 11 acordem com uma surpresa desagradável.”

    E prosseguiu para argumentar que “se PS e PSD acham que Portugal de 2024 é o mesmo de 74, 84 ou 94” a 11 de março “podem acordar num cataclismo”.

    “A arrogância em política paga-se muito cara e geralmente os portugueses não gostam”, alerta André Ventura para, de seguida, e respondendo ao apelo de Rui Rocha para uma maioria suficiente entre AD e IL, sem o Chega, ironizou: “E eu peço que Benfica ganhe o jogo hoje.”

    O líder do Chega afirma que “cada um tem os seus desejo” e alguns são só “fantasias” e questiona: “Mas alguém acha que o PCP vai viabilizar uma maioria de direita? PS já disse que não”, atira, sendo que Pedro Nuno Santos já deixou essa possibilidade em aberto.

    “Podemos fantasiar e chegar ao fim da noite e dizer que o Chega não é necessário”, atira, sublinhando que “a escolha será entre um governo de direita ou um governo do PS porque nós nunca suportaremos um governo do PS” e lançando se seguida uma farpa a Rui Tavares, chamando-lhe “vendilhão político”.

    Quanto aos jovens, acredita que podem ser decisivos “se forem votar”, já que “muitos indecisos podem ser jovens e pode fazer a diferença”. E confrontado com o facto de muitos seguidores do Chega serem menores de idade e não poderem votar, atirou em jeito de brincadeira: “O Chega é fenómeno tão pujante que quase atrai as pessoas desde a barriga das mães.”

  • "A mentira e a dúvida acabam aqui": AD garante que não haverá retrocessos na lei do aborto

    Uma das candidatas da Aliança Democrática (AD) pelo Círculo Eleitoral de Lisboa garantiu que no que diz respeito à interrupção voluntária da gravidez não haverá qualquer retrocessos.

    “A mentira e a dúvida acabam aqui e agora. No que toca à interrupção voluntária da gravidez, na Aliança Democrática respeitamos os direitos das mulheres e jamais aceitaremos voltar para trás”, afirmou Eva Brás Pinho num vídeo partilhado esta quinta-feira no Instagram da Juventude Social Democrata.

    As declarações surgem depois do tema do aborto ter marcado o dia anterior de campanha eleitoral, após a Renascença ter noticiado que o vice-presidente do CDS e deputado por Lisboa nas listas da AD, Paulo Núncio, tinha defendido que para reverter a liberalização da lei do aborto seria necessário um novo referendo.

    Partidos afastam proposta “ruidosa” de Núncio de realizar novo referendo sobre o aborto

    A interrupção voluntária da gravidez não é um tema que conste no programa eleitoral da coligação, no entanto as palavras de Paulo Núncio geraram criticas de vários partidos, tendo o líder do CDS reforçado que este não é um tema para a legislatura, apesar de “não invalidar aquilo que o CDS sempre pensou”. Já o líder da AD, Luís Montenegro, que admitiu que as palavras sobre o aborto criaram “um pequeno momento polémico”, reforçou que se vencerem as eleições não haverá qualquer alteração na lei da Interrupção Voluntária da Gravidez.

    Essa mensagem foi agora reforçada no vídeo divulgado esta quinta-feira, que nunca menciona diretamente as palavras do vice-presidente do CDS. A candidata da AD sublinha que com a coligação “as decisões das mulheres serão sempre suas”. “Como mulher e candidata pela Aliança Democrática posso garantir-vos a todas e a todos que não haverá retrocesso nos direitos das mulheres. Ponto”, afirmou Eva Brás Pinho.

  • Sondagem diária da CNN. AD e PS mantêm distância e Chega sobe um ponto percentual

    A sondagem diária publicada pela TVI e pela CNN Portugal, elaborada por IPESPE/Duplimétrica, continua a dar vantagem à AD. Os resultados mostram que a coligação se mantém com 27% das intenções de votos e o PS com 22%, distanciados por cinco pontos percentuais.

    Se a AD e PS se mantém iguais face aos resultados anteriores, o Chega registou uma ligeira subida face aos resultados anteriores. Passa dos 14% registados de forma consecutiva na tracking poll desde 25 de fevereiro para 15%.

    A sondagem aponta ainda que o PAN perdeu 1% face aos resultados anteriores e, em sentido contrário, o BE subiu 1%. O número de indecisos mantém uma trajetória descendente, com 15%.

    Segundo a CNN, participaram nesta sondagem 600 pessoas. As entrevistas aleatórias por cotas foram realizadas nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro de 2024. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 4,1 pontos percentuais.

  • Mortágua critica declarações de Rui Tavares: "Devemos estar totalmente concentrados em derrotar a direita. Não é momento de confundir"

    Mortágua avança agora para a Educação, prometendo “reinventar” a escola pública. Diz que o PS “nunca hesitou” em tentar levantar o país contra os “supostos privilégios” dos professores para tentar retirar daí “ganhos políticos”, bloqueando pelo caminho “todas as negociações possíveis”.

    “Antinatural, cheia de truques e já nasceu cheia de impossibilidades e dúvidas”: é assim que classifica depois a promessa da AD de recuperar o tempo de serviço dos professores. “Há sempre um mas: se for possível, se for exequível. Em maio de 2019 foi por causa de um mas que o PSD votou contra a proposta do BE para recuperar o tempo de serviço”, ataca. Diz depois que a proposta da direita também é duvidosa porque defende o “cheque-ensino” e com isso “a destruição da escola pública”. No programa do Chega diz ver “o despedimento de milhares de professores” — no debate com André Ventura tinha dito que os cortes no currículo teriam esse efeito, tendo Ventura desmentido as contas do BE.

    Já Mortágua reafirma a proposta de recuperar todo o tempo de serviço congelado dos professores. Reconstruir a escola pública também é um dos caminhos que promete “abrir a partir de 10 de março”.

    “Temos compromissos, razões e convicções e é por isso que é possível fazer uma mudança de 10 de março”. E avisa para os “perigos” que já existiam em 2022, como as sondagens diárias, os empates técnicos e os cenários em demasia.

    A seguir ataca Rui Tavares por ter dito que em caso da vitória da direita dialogaria com esse lado do espectro político. “Devemos estar totalmente concentrados em derrotar a aliança PSD-IL e não em projetos de direita. Este é o momento de votar, não de confundir. É possível derrotar a direita e não desistimos desse objetivo”, avisa. Para isso é preciso uma “esquerda forte” e um governo que “resolva as crises que alimentam o ressentimento e a desilusão”.

    Volta a pedir um “entendimento mobilizador” à esquerda para derrotar a direita, sobre Habitação, SNS, salários. “Temos oito dias para garantir a vitória, e ela vai fazer-se de clareza, proposta e compromisso”. Objetivos: derrotar extrema-direita e AD-IL, mas esse é só o “ínicio da jornada”. Depois, a força do BE irá determinar o “programa” a seguir, promete.

  • Mortágua diz que Pedro Nuno fez "bom início de conversa" sobre SNS mas pede mais: "É preciso fazer contrário do que fez a maioria absoluta"

    Mariana Mortágua promete “reinventar o SNS”, num comício em Leiria onde antes falou o primeiro candidato do Bloco ao distrito (onde em 2022 perdeu a sua representação), Rafael Henriques, que é médico de família.

    “De norte a sul o governo vai puxando as pontas mas não consegue esconder que a manta é curta demais, e só encolheu durante a maioria absoluta”, atira, lembrando que “4 em cada 5 vagas para médicos de família” ficam por ocupar, ou o número de enfermeiros que emigram à procura de melhores condições.

    “Quem paga são as populações que não conseguem aceder ao SNS”, prossegue. E ataca “o ministro da maioria absoluta do PS”, Manuel Pizarro, por ter dito que o concurso para médicos de família foi um “sucesso”. Falta pouco para o ouvirmos dizer que o SNS está melhor, só o acesso ao SNS é que não está melhor.

    Mortágua diz que Pedro Nuno Santos fez um “bom início de conversa” quando disse que não diria nenhum passo atrás no Estado social, mas não é suficiente “deixar tudo como está” nem dar passos atrás, mas antes “fazer o contrário, fazer diferente do que fez a maioria absoluta”. Diz que é preciso “coragem para desbloquear bloqueios que a maioria absoluta deixou”, da exclusividade dos profissionais à melhoria das suas condições.

    “Construímos o SNS. Vamos reconstruí-lo, alargar as suas valências. Se foi possível fazê-lo depois do 25 de Abril não nos digam que não é possível agora, vamos fazê-lo depois de 10 de março”, garante.

  • Sondagem Expresso/SIC aponta empate técnico entre AD e PS. Chega desce face aos resultados anteriores

    Os resultados de uma nova sondagem Expresso/SIC, realizada pelo ICS/ISCTE, mostram que a AD e o PS continuam tecnicamente empatados, mas separados agora por apenas um ponto percentual a poucos dias das eleições legislativas.

    Segundo este estudo de opinião, o PS caiu para 20% nas intenções de votos face aos 23% de janeiro e aos 22% antes da eleição de Pedro Nuno Santos como secretário-geral do partido. Por outro lado, a AD subiu dos 19% registados em janeiro para 21%. A tendência é semelhante depois da distribuição dos indecisos: 31% para a AD e 30% para o PS.

    Segundo os resultados, o Chega, que continua a surgir como a terceira força política, é o que mais desce face aos resultados de janeiro. Sem a distribuição de indecisos, o partido tem 12% das intenções de voto, o que representa um ponto acima do valor de dezembro, mas três abaixo do valor máximo que se registou em janeiro. Contando com os indecisos, o partido de André Ventura desce dos 21% de janeiro para os 17%, apenas dois pontos acima do ponto de partida após a crise política.

    A IL passou de 3% de intenção de voto direta para 2% na nova sondagem e, com a distribuição de indecisos, alcança os 4%. O BE assume assim o quarto lugar nas intenções de voto. Mantém os 3% antes da distribuição de indecisos e 5% após.

    Já o Livre sobe um ponto nos resultados em bruto até aos 2% — resultado que se projeta também para o PAN, apesar de obter a base de intenções de voto ligeiramente inferior

    A sondagem aponta para o crescimento do número de indecisos. O valor é de 18%, mais dois pontos do que em janeiro.

    O trabalho de campo decorreu entre os dias 17 e 25 de fevereiro de 2024. Foram contactados 2972 lares elegíveis e obtidas 907 entrevistas válidas.

  • O crocodilo do adiantado mental Rui Tavares

    Rui Tavares continua com narrativa de que se “ninguém conta com o Chega, então exclui-se”. Considera “juntar-se a bloco à esquerda ou à direita” para formar governo, mas ninguém mostra reciprocidade.

    O crocodilo do adiantado mental Rui Tavares

  • Crise Madeira. "Há uma separação perigosa"

    Manuel António Correia, candidato à liderança do PSD Madeira e adversário de Miguel Albuquerque, fala num “divórcio político que se sente quando se anda na rua”. Eleições sim, não nomeação de governo.

    Ouça aqui o Direto ao Assunto com Manuel António Correia

    Crise Madeira. “Há uma separação perigosa”

  • PS vs. PCP: acordos pós-eleitorais, aborto e Gaza

    Pedro Delgado Alves (PS) e Duarte Alves (CDU) em debate sobre Livre ter admitido conversas com a direita democrática; incluir o aborto na Constituição e o papel de Portugal na guerra do Médio Oriente.

    Ouça aqui o Tira-Teimas PS vs. PCP

    PS vs. PCP: acordos pós-eleitorais, aborto e Gaza

  • Rui Rocha explica a "maioria clara" que pede: AD e IL com mais votos do que a esquerda

    O líder da Iniciativa Liberal (IL) explicou melhor o que pretendia quando pediu uma maioria clara esta manhã: “É importante que a IL e a AD tenham mais votos do que a esquerda. E é importante que a representação da IL seja forte para puxarmos o PSD para as reformas necessárias.”

    Ou seja, o objetivo não é atingir uma maioria absoluta com a soma dos dois partidos, é terem mais votos do que os partidos de esquerda juntos, excluindo o Chega das contas.

    Esta quinta-feira de manhã, Rui Rocha tinha mudado o discurso da campanha, pedindo “uma maioria clara”, na sequência da sondagem que dá um crescimento de 6 pontos percentuais à AD (de 27% para 33%) e mantém a IL nos 6%.

    As declarações do líder da IL foram feitas numa ação de campanha na Cidade Universitária, onde foi bem recebido e falou com vários jovens sobre o que é preciso fazer para evitar que tenham de ir para o estrangeiro ganhar salários melhores.

    Rui Rocha comentou ainda a alegada disponibilidade de PAN e Livre para negociarem com a direita (o Livre clarificou entretanto e desmentiu). “É um sinal de que o ambiente de mudança está a ser entendido por outros líderes políticos. Começa a ser percebida como a tendência que se está a formar no país”, sublinhou. “Do PAN já ouvi posições diferentes. O que o PAN ou o Livre defendem é muito diferente do que a IL defende. Não temos visão proibicionista nem de esquerda. Os outros partidos não são relevantes para a solução que queremos construir.”

  • Livre reitera que não há entendimentos com a direita em matérias centrais à governação

    O porta-voz do Livre Rui Tavares excluiu hoje a possibilidade de entendimentos com a direita em matérias centrais à governação, mas mostrou-se aberto ao diálogo em áreas que identifiquem e isolem ameaças à democracia.

    “Vou reiterar o que digo desde o início desta campanha e que o Livre tem dito sempre: o Livre, se houver uma maioria à esquerda, é parte da solução, se houver uma maioria à direita, é parte da oposição”, salientou Rui Tavares, à margem de uma visita à Universidade do Algarve, em Faro, integrada na campanha para as eleições legislativas de 10 de março.

    O porta-voz do Livre frisou que, nas “matérias centrais à governação”, como política económica, política social, Serviço Nacional de Saúde, fiscalidade e escola pública, há “uma distância enorme em relação à direita”. “Respeitamos democraticamente a direita, mas a nossa visão é muito diferente e, portanto, não pode haver entendimentos nessa área”, declarou. A esquerda deve ter, acrescentou, “a capacidade de ter um diálogo com o centro e com a direita democrática em questões que têm a ver com a ‘saúde’ da nossa democracia”.

  • Sampaio da Nóvoa afasta leituras políticas da presença em ação da CDU

    “É apenas uma presença” num “debate” sobre a cultura. Com apenas uma frase, o antigo candidato presidencial afastou qualquer leitura política da presença no debate promovido pela CDU.

    Sampaio da Nóvoa teve uma das intervenções mais aplaudidas da tarde, numa Casa do Alentejo sobrelotada em Lisboa. O ex-reitor da Universidade de Lisboa assegura, ao Observador, que a sua presença não pode ser lida como o apoio uma iniciativa de apoio a Paulo Raimundo e à CDU.

  • FNE: valorização dos professores deve ser prioridade do próximo Governo

    O secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE) defendeu hoje que a valorização dos professores deve ser a prioridade do próximo Governo, sublinhando que é resposta para muitos dos problemas do setor. “Há uma palavra que eu acho que vai ajudar a resolver muitos dos problemas e essa palavra é valorização”, disse Pedro Barreiros, em declaração à agência Lusa, no final de uma reunião do Secretariado Nacional da FNE.

    A organização sindical esteve hoje a discutir o Roteiro para a Legislatura 2024-2028, um documento que detalha as propostas da FNE para a educação e ensino superior e que vão ao encontro das principais reivindicações.

    Questionado sobre qual seria a principal prioridade, o secretário-geral disse que a resposta a muitos dos problemas da educação passa pela valorização da carreira docente, porque, dessa forma será “mais atrativa, os profissionais vão andar mais contentes, os alunos vão sofrer a consequência positiva e os (docentes) que já estão no sistema vão querer manter-se por mais tempo”.

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