Momentos-chave
- Rússia anuncia conquista de localidade próxima de Adviivka
- "EUA não vão deixar a Ucrânia fracassar", diz secretário de Estado da Defesa norte-americano
- Funcionário alemão das Forças Armadas acusado de espionagem a favor da Rússia
- Trump garante que, se for eleito, EUA não vão sair da NATO. Mas avisa que países europeus têm de fazer "jogo limpo"
- Presidente da Sérvia felicitou Putin pela vitória nas eleições
- Viúva de Navalny agradece a quem participou no protesto pacífico. "São mais convincentes do que qualquer percentagem falsa"
- Zelensky e Charles Michel discutem próximos passos das negociações para adesão da Ucrânia à UE
- Kiev acredita que terá munições suficientes em abril
- Se Macron enviar tropas para a Ucrânia, serão o "alvo prioritário", avisa Rússia
- COI denuncia “tentativa cínica da Rússia de politizar o desporto” com Jogos da Amizade
- EUA garantem que "não vão deixar cair a Ucrânia"
- Peskov: "Putin também ganhou" no voto dos russos no estrangeiro
- Rússia vai retirar cerca de 9.000 crianças de Belgorod
- Rússia recrutou centenas de nepaleses para combaterem contra a Ucrânia
- Moldávia expulsa diplomata russo que abriu assembleias de voto na Transnístria
- Ataque em Kherson faz três mortos e quatro feridos
- Primeira viagem de Putin no novo mandato deverá ser à China
- Lindsay Graham defende que Rússia seja considerada um Estado que patrocina terrorismo
Histórico de atualizações
-
Bom dia, continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.
Peskov reitera que eleições foram “totalmente limpas”. “É impossível contestar”, avisa
Obrigada por nos acompanhar, até já!
-
Um morto em ataque russo a Sumy
Uma pessoa morreu na sequência de ataques russos à região de Sumy, na Ucrânia, avançou o Kyiv Independent.
Segundo a administração militar da região, as forças russas lançaram ao longo do dia 90 ataques separados a sete comunidades de Sumy.
-
Canadá vai contribuir em iniciativa checa de compra de munições para a Ucrânia
O governo do Canadá anunciou que o país vai contribuir com 27 milhões de euros para a iniciativa checa de compra de munições para a Ucrânia, avançou a Ukrinform.
“Durante as nossas discussões, os responsáveis ucranianos foram claros quanto à necessidade de mais munições de artilharia, rapidamente. À medida que avançamos no trabalho para aumentar a produção nacional de 155 mm com os nossos parceiros industriais canadianos, estamos também empenhados em satisfazer as necessidades urgentes da Ucrânia o mais rapidamente possível”, disse o ministro da Defesa Nacional do Canadá em Ramstein, na Alemanha.
“Ao apoiar a iniciativa da República Checa de doar grandes volumes de munições de artilharia à Ucrânia, o Canadá está a dar um passo em frente para satisfazer uma das necessidades defensivas mais prementes da Ucrânia. Agora e a longo prazo, o Canadá está ao lado da Ucrânia”, acrescentou Bill Blair.
-
Andriy Shevchenko visita tropas ucranianas
O ex-futebolista Andriy Shevchenko visitou as tropas ucranianas na frente de batalha do setor Kupiansk-Lyman, na Ucrânia. O antigo jogador distribuiu e autografou camisolas da seleção nacional da Ucrânia e autografou também uma bandeira.
-
Pentágono lança site para acompanhar ajuda dos EUA à Ucrânia
O Pentágono lançou um site, o Oversight Ukraine, para poder acompanhar a ajuda dos EUA à Ucrânia, avançou a Sky News. A página fornece informações sobre o trabalho de mais de 20 agências de supervisão norte-americanas para garantir que a ajuda à Ucrânia está a ser utilizada como previsto.
“A supervisão da Ucrânia é a nossa prioridade número um e estamos entusiasmados com a existência desta ferramenta para ajudar a manter os contribuintes americanos informados”, afirmou Diana Shaw, inspetora-geral do Departamento de Estado norte-americano, citada pelo jornal britânico.
O Oversight Ukraine fornece informações de contacto para reportar quaisquer alegações de fraude, desperdício, abuso ou má gestão.
-
Forças russas atacaram Kupiansk e feriram um polícia
Um ataque russo a Kupiansk, na região de Kharkiv, feriu um polícia esta terça-feira, segundo o gabinete do procurador da região de Kharkiv.
O ataque aconteceu por volta das 17h30 locais (15h30 em Lisboa) com recurso a mísseis Uragan, acrescenta a mesma fonte. Fruto disso, edifícios residenciais ficaram danificados.
-
Rússia anuncia conquista de localidade próxima de Adviivka
O Ministério da Defesa russo anunciou esta terça-feira a captura de Orlivka, localidade situada a oeste de Avdiivka, cidade recentemente conquistada pelas tropas de Moscovo na província de Donetsk, no leste da Ucrânia.
O Ministério indicou em comunicado que, “unidades do batalhão central libertaram o assentamento de Orlivka na República Popular de Donetsk”, nome dado por Moscovo a esta província ucraniana, e melhoraram as suas posições, segundo a agência de notícias TASS.
Os serviços de informações britânicos sublinharam no final de fevereiro que a área a oeste de Avdiivka, uma pequena cidade com 32 mil habitantes antes da invasão da Ucrânia, era o foco dos esforços das tropas russas.
Entre as cidades tomadas por Moscovo na região estão Lastochkine, Stepove e Sieverne.
-
Rússia protesta com Reino Unido por "propaganda" durante as eleições
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo apresentou uma queixa ao Reino Unido por aquilo que considera serem “declarações de propaganda inaceitáveis” por parte da missão diplomática britânica no país durante as eleições presidenciais.
“Chamámos a atenção para a absoluta inadmissibilidade de tais atividades, que consideramos uma interferência nos assuntos internos da Rússia e uma tentativa hostil de exercer pressão sobre o sistema eleitoral independente do nosso país e de influenciar os resultados das eleições”, publicou no Telegram.
Segundo o ministério russo, as ações do Reino Unido constituíram uma violação da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961 e foram contrárias ao estatuto das missões diplomáticas britânicas na Rússia.
-
Rússia e Bielorrússia não vão participar na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos
Os atletas russos e bielorrussos não vão poder participar no desfile na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris, informou hoje o Comité Olímpico Internacional.
“Os atletas neutros individuais (AIN) não participarão no desfile das delegações (equipas) durante a cerimónia de abertura, uma vez que são atletas individuais. No entanto, ser-lhes-á dada a oportunidade de viverem o evento. Este é o mesmo cenário que foi utilizado para os Participantes Olímpicos Independentes nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992 (da antiga Jugoslávia)”, avançam em comunicado.
Estes atletas continuam a poder participar nos Jogos Olímpicos, no entanto, vão competir como independentes, sem as suas bandeiras e hinos. Também só vão poder competir se não apoiarem a guerra na Ucrânia.
-
Alemanha anuncia 500 milhões de euros em novo pacote de ajuda militar a Kiev
A Alemanha anunciou hoje um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 500 milhões de euros, composto por dezenas de milhares de munições, sistemas de defesa aérea e 200 carros blindados de infantaria e de transporte.
“Chegámos a acordo sobre um novo pacote de ajuda no valor de 500 milhões de euros”, disse o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, aos meios de comunicação social à margem da reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, na base aérea dos Estados Unidos em Ramstein (sudoeste da Alemanha).
“Apoiamos a Ucrânia com o que eles mais necessitam urgentemente”, comentou o governante, referindo-se aos sistemas de defesa aérea, munições e carros de transporte.
O ministro da Defesa alemão, que se reuniu com o seu homólogo ucraniano, Rustem Umerov, explicou que a Alemanha fornecerá dez mil cartuchos de munições provenientes das suas reservas.
-
Itália rejeita tropas no terreno mas endurece discurso contra Putin
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou esta terça-feira a sua oposição à ideia do Presidente francês sobre um potencial envio de tropas para a Ucrânia, por considerar que tal poderia constituir uma “escalada perigosa”, mas endureceu as críticas à Rússia.
Dirigindo-se ao Senado italiano (câmara alta do parlamento), num debate sobre o Conselho Europeu que se celebra esta semana em Bruxelas, e que tem o apoio à Ucrânia entre os principais pontos em agenda, Meloni defendeu uma “cooperação global” com Kiev e, um dia depois de polémicas declarações do seu parceiro de coligação Matteo Salvini a saudar a reeleição de Vladimir Putin, considerou que as eleições presidenciais na Rússia foram “uma farsa” e garantiu que “o sacrifício” do opositor russo Alexei Navalny “não será esquecido”.
Relativamente à “proposta apresentada pela França sobre uma possível intervenção direta”, Giorgia Meloni disse que a posição do governo italiano “não é favorável a esta hipótese”, acrescentado tratar-se de um “prenúncio de uma escalada perigosa que deve ser evitada a todo o custo”.
A chefe de governo reiterou, contudo, o apoio de Itália à Ucrânia, assinalando que “não se trata de um compromisso de fornecimento de armas, mas de um entendimento que diz respeito a uma cooperação global, como é natural com um Estado que iniciou o processo de adesão à União Europeia (UE)”.
-
MNE ucraniano vai visitar América Latina em busca de apoio para fórmula da paz
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, está a preparar uma viagem à América Latina, incluindo o Brasil, em busca de apoio para a fórmula da paz proposta por Kiev para a resolução do conflito com a Rússia.
“A minha equipa está a trabalhar na preparação de uma viagem aos países latino-americanos e, claro, espero que o Brasil seja um deles”, disse hoje Kuleba num briefing online com a imprensa estrangeira em Kiev, referindo que as datas ainda estão a ser fechadas.
O chefe da diplomacia ucraniana destacou o Brasil na sua ronda pela América Latina, referindo que mantém “um contacto muito bom” com o seu homólogo brasileiro, Mauro Vieira.
O reforço dos laços com a América Latina, e em concreto com o Brasil, e o resto do chamado “sul global”, onde a Rússia continua a exercer grande influência, tem sido uma das prioridades da Ucrânia desde o ano passado.
-
"EUA não vão deixar a Ucrânia fracassar", diz secretário de Estado da Defesa norte-americano
O secretário de Estado da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reiterou esta terça-feira que os EUA “não vão deixar que a Ucrânia fracasse”, segundo a CNN Internacional.
Numa visita à Alemanha, Lloyd Austin disse que os militares na Ucrânia continuam a “degradar as capacidades do Kremlin”. “A Ucrânia não vai recuar, e os EUA também não”, assegurou, ao lado do ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov.
“A nossa mensagem hoje é clara: os EUA não deixarão que a Ucrânia fracasse. Esta coligação não deixará a Ucrânia falhar. E o mundo livre não deixará a Ucrânia fracassar”, acrescentou. As declarações foram feitas numa altura em que o Congresso continua a atrasar a aprovação de ajuda financeira adicional à Ucrânia.
-
Funcionário alemão das Forças Armadas acusado de espionagem a favor da Rússia
Um funcionário das Forças Armadas alemãs foi acusado de espionagem a favor da Rússia. Thomas H — assim denominado pelo Ministério Público do país — trabalhava na área das tecnologias de informação das Forças Armadas da Alemanha e é superito de ter passado informação confidencial à Rússia em pelo menos uma ocasião.
Segundo a Reuters, citada pela Sky News, ter-se-á, por iniciativa própria, dirigido ao consulado da Rússia em Bona e à embaixada em Berlim, desde maio do ano passado, para oferecer a sua colaboração. A Alemanha é um dos maiores fornecedores de equipamento militar à Ucrânia.
-
Trump garante que, se for eleito, EUA não vão sair da NATO. Mas avisa que países europeus têm de fazer "jogo limpo"
O provável candidato republicano às eleições dos EUA deste ano, Donald Trump, garante que se for eleito o país vai, “a 100%”, continuar na NATO, mas avisa que para isso os países europeus têm de “jogar limpo”.
Numa entrevista ao político britânico Nigel Farage para o canal de televisão BG News, que deverá ir para o ar na noite desta terça-feira, Trump reafirmou o compromisso com a aliança transatlântica. Mas alerta que os países europeus não devem “tirar partido” do apoio norte-americano.
Trump tem sido crítico no passado em relação à NATO. No mês passado, disse mesmo que iria encorajar a Rússia a “fazer o que raio quiser” aos países da NATO que não cumprirem com as obrigações financeiras da aliança, o que fez crescer os receios quanto à fragilidade do apoio norte-americano. Agora, suavizou o discurso.
“A NATO tem de tratar os EUA de forma justa, porque se não fossem os EUA, a NATO literalmente nem sequer existiria”, afirmou. Questionado especificamente sobre se os EUA ajudariam os países da NATO sob ataque, caso fosse presidente, respondeu que “sim”, com um “mas”: “Os EUA devem pagar a sua quota-parte, não a quota-parte de todos os outros”.
-
Presidente da Sérvia felicitou Putin pela vitória nas eleições
O Presidente da Sérvia, com quem a Rússia mantém laços diplomáticos, deu os parabéns a Vladimir Putin pela vitória nas eleições presidenciais declarada pela Comissão Eleitoral Central da Rússia.
Segundo a TASS, Alexander Vucic entregou uma carta ao embaixador russo em Belgrado, na Sérvia, durante um encontro esta terça-feira.
“Durante uma reunião com o embaixador Botsan-Kharchenko, aproveitei a oportunidade e entreguei uma carta ao Presidente russo Vladimir Putin onde, juntamente com as minhas felicitações pela sua vitória nas eleições, chamei a atenção para a difícil situação do povo sérvio no Kosovo e em Metohija, para os grandes desafios que a Sérvia enfrenta. Também agradeci à Rússia pelo seu apoio à integridade territorial da Sérvia”, escreveu na rede social Instagram, citado pela TASS.
-
Viúva de Navalny agradece a quem participou no protesto pacífico. "São mais convincentes do que qualquer percentagem falsa"
Yulia Navalnaya, viúva do opositor russo Alexei Navalny, publicou um vídeo em que agradece a quem participou na campanha “Meio-Dia contra Putin” — uma ação de protesto pacífico que decorreu ao meio dia de domingo, dia de eleições presidenciais na Rússia, em que apoiantes de Navalny foram chamados a votar ao meio-dia.
“Putin quer mostrar ao mundo que ele supostamente tem um grande apoio. Mas vocês, que apareceram nas assembleias de voto às 12h00, são mais convincentes do que qualquer percentagem falsa“, atirou, em alusão aos resultados eleitorais que deram a vitória a Putin com 87,3% dos votos.
“Provámos a nós próprios e a outros que Putin não é o nosso presidente. Não o elegemos e não ficaremos em silêncio”, disse ainda.
-
Zelensky e Charles Michel discutem próximos passos das negociações para adesão da Ucrânia à UE
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discutiu com o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, os futuros passos para o arranque das negociações da adesão da Ucrânia à UE.
A informação foi avançada por Zelensky, no Telegram. Em cima da mesa esteve também, o apoio da UE à Ucrânia, com Zelensky a agradecer a aprovação, pelos chefes da diplomacia da União Europeia, do apoio militar à Ucrânia para este ano com cinco mil milhões de euros, através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz.
Os dois também analisaram “possíveis formas de aumentar o fornecimento de munições” à Ucrânia.
-
Depois da vitória, Putin faz reformas nas Forças Armadas e nomeia novo chefe da Marinha
Substituição acontece numa altura em que as forças ucranianas afirmam ter destruído mais de 24 de navios de guerra russos, incluindo um barco de patrulha militar, no Mar Negro.
Ouça aqui este episódio da Guerra Traduzida – versão Rússia
Depois da vitória, Putin faz reformas nas Forças Armadas e nomeia novo chefe da Marinha
-
Espião ucraniano preso por ajudar exército russo em Kharkiv
Residente na cidade do leste do país terá ajudado o Kremlin a conhecer posições dos militares ucranianos, assim como localização dos equipamentos. Foi detido na posse de um rifle e um uniforme russo. Pode enfrentar até 12 anos de prisão.
Ouça aqui este episódio da Guerra Traduzida – versão Ucrânia