Histórico de atualizações
  • ONU acusa Rússia de criar "clima sufocante de medo" nas zonas ocupadas

    A Rússia “criou um clima sufocante de medo nas zonas ocupadas da Ucrânia” e tem cometido “violações generalizadas do direito internacional humanitário” no seu esforço para cimentar o controlo sobre as populações, denuncia um relatório hoje divulgado pela ONU.

    Apresentado em Genebra, o relatório do gabinete de Direitos Humanos das Nações Unidas, elaborado com base em mais de 2.300 entrevistas a vítimas e testemunhas, descreve “as medidas tomadas pela Federação Russa para impor a língua, a cidadania, as leis, o sistema judicial e os currículos educativos russos nas zonas ocupadas, suprimindo simultaneamente as expressões da cultura e da identidade ucranianas e desmantelando os sistemas administrativos e de governação da Ucrânia nessas regiões”.

  • A cobertura deste dia de guerra fica por aqui. Pode acompanhar os desenvolvimentos desta quinta-feira no novo liveblog.

    Zelensky diz que número de munições da Ucrânia é “humilhante”

  • Zelensky falou com Sullivan e pediu "cooperação na Defesa"

    Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, disse esta quarta-feira à noite que se reuniu com Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, via telefone. Os dois abordaram a cooperação na área da Defesa.

    No habitual discurso noturno, Zelensky afirmou que teve “uma conversa muito significativa e bastante concreta sobre a cooperação na Defesa e os resultados políticos conjuntos” que os dois países “devem alcançar”.

  • Bruxelas elogia esforços de Kiev na adesão à União Europeia e promete apoio

    A União Europeia (UE) elogiou hoje os esforços da Ucrânia no processo de adesão ao bloco comunitário e comprometeu-se com o apoio a longo prazo a Kiev, um dia depois de os Estados Unidos terem deixado a mesma promessa.

    Segundo o comunicado da reunião hoje realizada do Conselho de Associação entre UE e Ucrânia, foram elogiados “os progressos substanciais realizados no sentido de cumprir os objetivos subjacentes ao estatuto de país candidato”, ao mesmo tempo que Kiev se esforça para combater a agressão de Moscovo, iniciada em 24 de fevereiro de 2022.

    A Ucrânia, por sua vez, “apelou à vontade política dos Estados-membros da UE para adotarem o quadro de negociação o mais rapidamente possível e organizarem a primeira conferência intergovernamental”.

  • Jornalista espanhol do El Mundo expulso da Rússia pelo Kremlin

    Xavier Colás, correspondente do El Mundo, foi expulso da Rússia, depois de o seu visto não ter sido renovado. Jornalista soube apenas na terça-feira que tinha de deixar o país num prazo de 24 horas.

    Jornalista espanhol do El Mundo expulso da Rússia pelo Kremlin

  • Historiador diz que Putin está preso ao poder enquanto guerra continuar

    O historiador britânico Mark Galeotti afirmou hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, está preso ao poder enquanto continuar a guerra na Ucrânia, a qual prevê que continue num impasse nos próximos dois anos.

    Na opinião deste especialista em política russa, Putin sabe que pode correr perigo se tentar sair voluntariamente do Kremlin porque, “no momento em que ele se demitir, entrega o controlo do destino ao sucessor”.

    “A tentação de usar Putin como bode expiatório ou mesmo como moeda de troca, estaria invariavelmente presente”, explicou, durante um encontro com jornalistas hoje em Londres, incluindo a Agência Lusa.

  • Comité Olímpico Internacional diz que Rússia “desceu ainda mais baixo”

    O Comité Olímpico Internacional (COI) acusou hoje o Governo russo de descer “ainda mais baixo”, depois de Moscovo acusar a organização de descer “ao racismo e neonazismo” nas restrições impostas para Paris2024.

    “Isto vai para lá do aceitável. Ao ligar o presidente [Thomas Bach], a sua nacionalidade [a alemã] e o Holocausto, [Moscovo] desce ainda mais baixo. É tudo o que temos para dizer”, rematou o porta-voz, Mark Adams.

    Na conferência de imprensa após reunião do Conselho Executivo, o próprio presidente declinou comentar as críticas de que foi alvo, remetendo para o porta-voz por serem questões “extremamente agressivas e muito pessoais”.

    O Kremlin reagia à oposição do COI aos Jogos da Amizade, uma nova competição planeada pelos russos para setembro, e o afastamento dos russos e bielorrussos que compitam em Paris2024 sob bandeira neutra do desfile da cerimónia de abertura.

  • Peskov reitera que eleições foram "totalmente limpas"

    O porta-voz do Kremlin insistiu esta quarta-feira que as eleições presidenciais do último fim de semana foram vencidas de forma justa por Vladimir Putin, respondendo às alegações de fraude eleitoral.

    Citado pela Sky News, Dmitry Peskov afirmou que um estudo realizado por um instituto estatal mostrou que 65% dos inquiridos considerou os resultados fiáveis.

    “As eleições foram totalmente limpas. É impossível contestar”, reiterou Peskov.

  • Governo italiano averigua caso de alegados manuais escolares pró-Putin

    O Ministério da Educação de Itália anunciou hoje que vai averiguar denúncias sobre a utilização em algumas escolas do país de manuais de História e Geografia alegadamente pró-Putin, com distorções de factos, tal como a anexação da Crimeia.

    O jornal La Repubblica noticiou esta quarta-feira que as alegadas distorções de factos pró-Putin nos manuais foram denunciadas por um grupo de activistas ucranianos, e recolhidas e averiguadas pela jornalista ucraniana Irina Cascei e pelo diretor do Observatório da Ucrânia no Istituto Gino Germani, Massimiliano di Pasquale, que, após analisarem mais de uma dezena de textos publicados entre 2017 e 2023 e adotados por escolas secundárias, consideraram que os mesmos “contam os acontecimentos na versão de [Vladimir] Putin”, o Presidente russo.

    Entre as “distorções” observadas nos manuais, incluindo de grandes editoras, contam-se mapas da Rússia que contêm a Ucrânia e notas a indicar que a Crimeia foi anexada em 2014 “a seu próprio pedido”, após ter pedido a intervenção militar de Moscovo e realizado um “referendo livre”.

  • Bruxelas quer modelo finlandês de defesa cidadã face a ameaça da Rússia

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, encarregou o ex-presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, de elaborar um relatório para reforçar a preparação de cidadãos para a defesa replicando o modelo do seu país.

    “Temos muito que aprender da Finlândia”, disse Von der Leyen numa conferência de imprensa em que esteve acompanhada do ex-presidente finlandês.

    A presidente da Comissão Europeia defendeu ser útil discutir a “mentalidade específica” da Finlândia em matéria de preparação dos cidadãos para a defesa comum, procurando replicar esse modelo na Europa, perante um cenário de ameaça por parte da Rússia.

  • Número de mortes no ataque a Kharkiv sobe para cinco

    O número de mortes num ataque aéreo russo em Kharkiv subiu para cinco, adiantou o governador regional Oleh Synehubov. Mais sete pessoas ficaram feridas.

    O ataque aconteceu com recurso a um míssil russo, que atingiu uma área industrial da cidade e resultou num grande incêndio. As equipas de emergência continuam à procura de sobreviventes no local.

  • Mulher detida na Rússia por escrever "não à guerra" no boletim de voto

    Esta quarta-feira, uma mulher foi condenada por um tribunal russo a oito dias de prisão por escrever “não à guerra” no boletim de votos durante as presidenciais da última semana, indica a AFP.

  • "Ajuda da UE à Ucrânia peca por tardia"

    Para o Major-General Isidro Morais Pereira, a ajuda dada pela Europa é boa, mas chega tarde. Ainda um regresso ao passado com o afastamento dos atletas russos.

    Ouça aqui a análise do Major-General Isidro Morais Pereira no Gabinete de Guerra.

    “Ajuda da UE à Ucrânia peca por tardia”

  • Putin promete medidas para proteger habitantes de regiões fronteiriças

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou hoje que vai tomar medidas para garantir a segurança nas províncias fronteiriças com a Ucrânia, após vários ataques ucranianos contra a região de Belgorod.

    Putin disse, durante uma reunião com altos funcionários do Governo, que as autoridades russas estão a estudar o assunto para “melhorar as condições de vida dos residentes” destas áreas e destacou que a “principal tarefa é garantir a sua segurança”.

    “Existem modos diferentes [para o conseguir], mas nenhum deles é fácil”, declarou, segundo informações recolhidas pela agência de notícias russa Interfax, acrescentando: “Faremos isso de qualquer maneira”.

  • Pelo menos três pessoas morreram num ataque em Kharkiv

    Número de vítimas ainda está a ser contabilizado e autoridades permanecem no local. Em Belgorod, na Rússia, sete localidades foram bloqueadas devido a ataques das milícias anti-Kremlin.

    Ouça aqui o episódio de hoje de Guerra Traduzida – versão Ucrânia

    Pelo menos três pessoas morreram num ataque em Kharkiv

  • Ex-Wagner mata parceiro de negócios em restaurante

    Antigo combatente não gostou da conversa e atirou sobre o homem que tinha à frente. Nas escolas, alunos estudam entrevista de Putin a Tucker Carlson para conhecerem melhor o “império soviético”.

    Ouça aqui o episódio de hoje de Guerra Traduzida – versão Rússia

    Ex-Wagner mata parceiro de negócios em restaurante

  • EUA impõem sanções a duas pessoas e duas entidades russas que criaram mais de 60 sites de falsos órgãos de comunicação social

    O departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou hoje que impôs sanções a duas pessoas e duas entidades russas que criaram uma rede de mais de 60 sites que se faziam passar por órgãos de comunicação social legítimos e que utilizavam contas enganadoras nas redes sociais.

    Segundo a agência de notícias Reuters, trata-se da Social Design Agency, com sede em Moscovo, o seu fundador Ilya Andreevich Gambashidze, e a Company Group Structura LLC, com sede na Rússia, e o seu CEO e proprietário Nikolai Aleksandrovich Tupikin.

    A partir de agora os seus ativos são congelados nos EUA e os norte-americanos deixam de poder negociar com eles sob pensa de também serem alvo de sanções.

  • Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas em ataque ucraniano hoje a Belgorod

    A região fronteiriça russa Belgorod tem estado debaixo de um “ataque em massa, incluindo com rockets MLRS” do exército ucraniano desde o início da manhã, informou o governador local no Telegram. Dois civis morreram em Grayvoron e outros dois ficaram feridos, adiantou Vyacheslav Gladkov. As duas vítimas mortais, dois homens, estavam na rua, diz o governador que dá conta ainda de várias casas e carros danificados em outras duas aldeias.

  • Kremlin levará a tribunal quem usar juros de ativos congelados para ajudar Kiev com armamento

    A presidência russa (Kremlin) garantiu hoje que levará a tribunal todos os que utilizarem os juros dos ativos russos congelados para fornecer armamento à Ucrânia, na sequência de um plano apresentado pelo chefe da diplomacia da União Europeia.

    [Já saiu o quarto episódio de “Operação Papagaio” , o novo podcast plus do Observador com o plano mais louco para derrubar Salazar e que esteve escondido nos arquivos da PIDE 64 anos. Pode ouvir o primeiro episódio aqui, o segundo episódio aqui e o terceiro episódio aqui]

    “Os danos serão inevitáveis, as pessoas que participarem na tomada de tais decisões, os Estados que as decidirem estarão naturalmente sujeitos a perseguições judiciais durante longas décadas”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa diária.

    Segundo Peskov, os europeus estão “bem conscientes dos danos que tais decisões podem causar à sua economia, à sua imagem e à sua reputação como garantes fiáveis da inviolabilidade da propriedade”.

    O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, anunciou na terça-feira que iria apresentar hoje aos Estados-membros uma proposta para adicionar aos orçamentos comunitários conjuntos dos 27 os 3.000 milhões de euros anuais de juros gerados pelos ativos russos congelados no âmbito das sanções decretadas por causa da invasão da Ucrânia.

    A proposta implica utilizar essas receitas extraordinárias sobretudo no apoio militar à Ucrânia.

  • Comissão Europeia já enviou 4.5 mil milhões de euros para Ucrânia

    A Comissão Europeia fez hoje o primeiro pagamento de um pacote de ajudas à Ucrânia. De acordo com Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, o valor da transferência foi de 4.5 mil milhões de euros.

    Nas redes sociais, Denys Shmyhal, primeiro-ministro ucraniano, anunciou que o país já recebeu o dinheiro. “Isto reforça a nossa estabilidade económica e financeira”, escreveu.

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