• O Papa Francisco recebeu no Vaticano o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos, Mark Milley, para falar, em especial, sobre a guerra na Ucrânia.
• A embaixada dos Estados Unidos da América em Minsk publicou um aviso alertando e aconselhando os cidadãos norte-americanos a abandonarem o país do leste europeu “imediatamente”.
• Após um encontro em Atenas com o primeiro-ministro grego, Kyriákos Mitsotákis, Volodymyr Zelensky anunciou que a Grécia se juntou à lista de países que vão treinar pilotos ucranianos para poderem usar caças F-16.
• O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, gravou um vídeo que publicou no Telegram onde diz estar em África, não tendo divulgado em que país é que está neste momento. O mercenário assegurou que tem como objetivo aumentar a “presença” da milícia paramilitar no continente.
• O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, comentou as palavras da ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, que disse que“hoje era um bom dia para a Europa”, porque a Ucrânia ia receber caças F-16. “Não brinquem com aviões”, atirou Medvedev.
• Zelensky esteve reunido com a sua homóloga grega, Katerina Sakellaropoulou. No Telegram, o líder ucraniano referiu que “discutiu a situação da linha da frente” e a “segurança na região”.
• Os EUA aprovaram a venda de 96 helicópteros AH-64E Apache à Polónia no valor de 12 mil milhões de dólares (cerca de 11 mil milhões de euros).
• Separatistas pró-russos no leste da Ucrânia condenaram hoje cinco militares ucranianos a pesadas penas de prisão por alegados abusos contra civis, anunciou o Comité de Investigação da Rússia. Foram condenados a 20 anos de prisão num estabelecimento penal por “tratamento cruel de civis” e “tentativa de assassínio em grupo de várias pessoas com base no ódio ideológico”.

Separatistas pró-russos no leste da Ucrânia condenaram hoje três militares ucranianos a pesadas penas de prisão por alegados abusos contra civis, anunciou o Comité de Investigação da Rússia.

Servindo no regimento Azov, que se destacou na defesa da cidade de Mariupol em 2022, Andrey Klementovitch, Ivan Melnikovich e Artur Sivitsky foram considerados culpados de ferir civis, de acordo com um comunicado de imprensa.

Os militares ucranianos foram condenados a 20 anos de prisão num estabelecimento penal por “tratamento cruel de civis” e “tentativa de assassínio em grupo de várias pessoas com base no ódio ideológico”.

Estes homens foram capturados durante a ofensiva russa na Ucrânia contra fileiras do regimento Azov, formado por nacionalistas ucranianos e considerado uma organização terrorista por Moscovo.

Segundo o Comité de Investigação separatista, os militares tinham “recebido ordem para impedir a retirada para a Rússia” das populações e “matar os suspeitos de ajudar” civis.

A entidade publicou um vídeo no seu ‘site’ onde se veem os três soldados algemados ouvindo a sentença atrás das grades no banco dos réus, antes de deixarem a sala.

Os Estados Unidos da América (EUA) aprovaram hoje a venda de 96 helicópteros AH-64E Apache à Polónia no valor de 12 mil milhões de dólares (cerca de 11 mil milhões de euros).

Esta venda faz parte de uma tentativa de a Polónia substituir as aeronaves da época soviética pelos ocidentais, numa altura em que aumenta a tensão na fronteira com a Bielorrússia.

Segundo um comunicado do Departamento de Estado citado pela AFP, esta venda permitirá “melhorar as capacidades da Polónia” para enfrentar “atuais e futuras ameaças”, providenciando uma “força credível que é capaz de dissuadir adversários e participar em operações da NATO”.

As forças russas lançaram hoje um ataque de drone kamikaze Shahed, de fabrico iraniano, que atingiu uma localidade em Chernihiv.

“Infelizmente, houve um ataque de Shahed a um objeto civil numa povoação da comunidade fronteiriça”, escreveu o governador de Chernihiv no Telegram.

“Por favor, permaneçam nos vossos abrigos até que o ataque aéreo termine”, alertou Vyacheslav Chaus.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já esteve reunido com a sua homóloga grega, Katerina Sakellaropoulou. No Telegram, o líder ucraniano referiu que “discutiu a situação da linha da frente” e a “segurança na região”.

“Estou grato à Grécia e pessoalmente a Katerina Sakellaropoulou por apoiar a Ucrânia desde o início da invasão da larga escala”, escreveu Volodymyr Zelensky, agradecendo ainda à assistência que Atenas tem providenciado a Kiev.

Por sua vez, a Presidente da Grécia ficou “particularmente agradada” por receber o homólogo ucraniano. “Como parte da Europa e do Ocidente, a Grécia está ao lado do bravo povo ucraniano e apoia a sua luta para defender a independência e a soberania da sua pátria.”

I was particularly pleased to welcome the President of Ukraine @ZelenskyyUa to the Presidential Mansion. Greece, as an integral part of Europe and the West, stands by the side of the brave Ukrainian people and supports their struggle to defend the independence and national… pic.twitter.com/mbFxY8jXc5

— President GR (@PresidencyGR) August 21, 2023

Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), Katerina Sakellaropoulou classificou a invasão russa como um “desafio direto à lei internacional, à democracia liberal e aos valores europeus”.

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, comentou as palavras da ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, que disse que “hoje era um bom dia para a Europa”, porque a Ucrânia ia receber caças F-16.

“Não brinquem com aviões”, atirou Dmitry Medvedev. Na publicação do Telegram, o responsável publicou uma fotografia com um avião britânico em chamas. “Não importa que um dos próximos ‘dias bons’ na Europa se torne no último dia.”

O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, gravou hoje um vídeo que publicou no Telegram. O mercenário diz estar em África, não tendo divulgado em que país é que está neste momento.

No vídeo, Yevgeny Prigozhin assegurou que tem como objetivo aumentar a “presença” da milícia paramilitar no continente.

“Estamos a trabalhar. A temperatura está acima dos 50 graus”, indicou o mercenário, referindo que o grupo Wagner está a implementar um programa para que a Rússia “se torne ainda mais poderosa em todos os continentes”.

“Justiça e felicidade aos povos africanos”, declarou Yevgeny Prigozhin no vídeo, acrescentando que o grupo Wagner está a aterrorizar a Al-Qaeda e “outros terroristas”.

“Recrutamos soldados de verdade e continuamos a efetuar operações especiais que nos foram propostas e que nós prometemos que íamos cumprir”, disse o mercenário.

É mais um país na lista daqueles que vão treinar pilotos ucranianos para que estes possam manusear caças F-16.

Após um encontro em Atenas com o primeiro-ministro grego, Kyriákos Mitsotákis, Volodymyr Zelensky anunciou que a Grécia aceitou treinar as forças de Kiev.

Numa conferência de imprensa ao lado do líder ucraniano, o primeiro-ministro da Grécia lembrou que o país está ao lado da Ucrânia e que condena “os crimes de guerra” cometidos pela Rússia no país.

“Não viajem para a Bielorrússia.” O aviso publicado esta tarde no site da embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Minsk é claro, aconselhando os cidadãos norte-americanos a abandonarem o país do leste europeu “imediatamente”.

A embaixada norte-americana lembra que as autoridades bielorrussas continuam a facilitar “o ataque injustificado” da Rússia na Ucrânia. “Há um aumento das forças militares russas na Bielorrússia, a aplicação arbitrária de leis e há a possibilidade de existir agitação civil e risco de detenção.”

Washington explica que tem um “habilidade limitada” para assistir os “cidadãos norte-americanos” que estão a residir ou vão viajar para a Bielorrússia.

Para os que ainda estão na Bielorrússia, a embaixada aconselha que os cidadãos norte-americanos devem abandonar o país “imediatamente”. “Considerem partir das fronteiras com a Lituânia e a Letónia ou por avião. Não é permitido aos cidadãos norte-americanos entrar na Polónia desde a Bielorrússia.”

• O Ministério da Defesa da Rússia diz que impediu um ataque de drone na região de Moscovo e alega que o drone pertencias às forças ucranianas, informação que não foi confirmada por Kiev.
• Além do drone que foi abatido sobre Moscovo, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou que abateu um segundo drone, desta vez na região de Istra. Duas pessoas ficaram feridas quando os destroços do aparelho caíram numa casa em Dorozhnik, na área metropolitana de Istra.
• O Instituto para o Estudo da Guerra, ISW, em inglês, refere que os membros do grupo Wagner continuam a cometer crimes violentos após terem regressado à Rússia.
• Zelensky chegou ao parlamento da Dinamarca onde discursou perante os deputados dinamarqueses. “A Rússia diz abertamente que a Ucrânia não é suficiente”, disse o Presidente ucraniano, acusando Putin de ter “confiado na violência.”
• O Kyiv Independent avançou detalhes sobre o “plano de desenvolvimento” de Moscovo para a região de Mariupol, que está ocupada ela Rússia. Moscovo tem um plano para repovoar a região com 300 mil russos.
• A Rússia condenou esta segunda-feira as notícias de que a Dinamarca e os Países Baixos vão doar caças F-16 à Ucrânia, alertando que as doações vão levar à escalada do conflito.
• Hanna Maliar, vice-ministra da Defesa da Ucrânia, anunciou esta segunda que as forças ucranianas conseguiram libertar três quilómetros quadrados de território perto de Bakhmut, na semana passada.
• A Suécia diz que, de momento, não vai ceder caças à Ucrânia. Ulf Kristersson, primeiro-ministro da Suécia, diz que o país “não exclui qualquer hipótese no futuro”, mas que “atualmente não há novos compromissos para enviar aeronaves suecas para a Ucrânia”.
• A ministra da Defesa afirmou hoje que Portugal vai fornecer treino de pilotos e de mecânicos ucranianos para operarem os caças F-16, uma componente que considera “absolutamente fundamental” para o esforço logístico.
• Uma cidadã ucraniana foi detida por suspeitas de espionagem na região de Rostov, na Rússia.
• Após a passagem nos Países Baixos e na Dinamarca, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chegou a Atenas onde vai participar num jantar com líderes dos Balcãs, Von der Leyen e Charles Michel.
• O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, disse que espera encontrar-se com o homólogo russo, Vladimir Putin, em setembro “cara a cara” para sobre o encontro de cereais no Mar Negro.
• Vladimir Barbin, embaixador russo em Copenhaga, criticou o envio de caças F-16 por parte da Dinamarca para a Ucrânia, dizendo ser uma “escalada do conflito”.
• O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou que participará por videoconferência na cimeira dos BRICS, que começa esta terça-feira e que tem lugar na África do Sul.

O Papa Francisco recebeu hoje no Vaticano o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos, Mark Milley, para falar, em especial, sobre a guerra na Ucrânia.

O líder da Igreja Católica está “evidentemente muito preocupado com as centenas de milhares de pessoas que foram mortas ou feridas e as vidas civis inocentes que foram ceifadas”, declarou Mark Milley à imprensa após o encontro, já a bordo de um avião militar norte-americano.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou hoje que participará por videoconferência na cimeira dos BRICS, que começa amanhã e que tem lugar na África do Sul.

De acordo com o canal estatal italiano RAI, Vladmir Putin vai participar na cimeira esta terça-feira e vai informar os dirigentes dos restantes países “sobre prioridades da presidência russa dos BRICS, que terá início em 2024”.

De recordar que o Presidente russo não pôde estar presente na cimeira dos BRICS por causa do mandado de captura internacional emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Como a África do Sul adere ao estatuto de Roma, isso leva a que a Pretória tivesse deter Vladimir Putin se deslocasse ao país.

⚡️President Putin Will Inform #BRICS Participants about Priorities for ????????'s Presidency in 2024#VladimirPutin is expected to deliver a message to the business forum on Monday, and will join the summit on Tuesday via video link. (Aug 22-24) pic.twitter.com/a3mueY1zks

— RT_India (@RT_India_news) August 21, 2023

Vladimir Barbin, embaixador russo em Copenhaga, criticou o envio de caças F-16 por parte da Dinamarca para a Ucrânia, dizendo ser uma “escalada do conflito”.

Contudo, o ministro da Defesa dinamarquês, Jakob Ellemann-Jensen, não se deixou ficar a atirou que o diplomata “devia ter vergonha” de pronunciar aquelas palavras.

“Um representante de um país que invadiu um vizinho pacífico que e matou civis inocentes ousa declarar que outros estão a escalar o conflito quando podiam pará-lo amanhã simplesmente ao dizer ‘vamos voltar ao nosso país agora’”, sustentou.

O curso visa alunos do ensino secundário e o objetivo é que os jovens aprendam tudo sobre os “drones inimigos”. Ainda as tentativas de ataque da Ucrânia em Zaporíjia e a cimeira dos BRICS.

Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

Alunos russos vão ter aulas sobre drones

Esta manhã, o presidente da Ucrânia discursou no Parlamento da Dinamarca. F-16 estão no centro do debate. Ainda o aumento do endividamento dos cidadãos ucranianos nos últimos meses.

Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

Zelensky continua périplo pela Europa

A empresa DP Eurasia NV, responsável pela marca Domino’s Pizza na Rússia, declarou falência por não conseguir avançar com o negócio, de acordo com o site mediático russo Meduza.

Em dezembro, a Domino’s Pizza partilhou que uma das hipóteses em cima da mesa era a venda dos ativos da empresa. Agora, a Domino’s entrou com pedido de falência por não ter conseguido vender o negócio, tal como fizeram outras marcas estrangeiras: McDonald’s foi substituído por “Delicioso e ponto final” [traduzido] e Starbuck’s por [Stars Coffe].

Após a passagem nos Países Baixos e na Dinamarca, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está agora em Atenas. A informação foi divulgada pelo Presidente da Ucrânia na sua conta pessoal do Telegram com um vídeo gravado no avião que o transportou até à capital da Grécia.

Na publicação do Telegram, o Chefe de Estado ucraniano referiu que se vai encontrar em privado com a homóloga grega, Katerina Sakellaropoulou, e ainda com o primeiro-ministro helénico, Kyriakos Mitsotakis. “A agenda tem a ver com o que podemos fazer para proteger as vidas das pessoas e a liberdade do nosso lar comum europeu.”

Em Atenas, Volodymyr Zelensky vai fazer parte de um jantar que servirá como arranque à cimeira Ucrânia-Balcãs. “Vai juntar líderes dos Balcãs, que vão coordenar a integração europeia e euroatlântica, cooperação e segurança.”

Nesse jantar, de acordo que o apurou a CNN grega, também estará presente a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Além disso, estarão presentes os líderes da Sérvia, Montenegro, Moldávia, Roménia, Kosovo, Bósnia-Herzegovina, Macedónia do Norte, Bulgária e Croácia.

Com Ursula Von der Leyen, o Presidente da Ucrânia divulgou que terá um encontro bilateral à margem da cimeira.