Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog chega agora ao fim, obrigada por nos ter feito companhia.

    Pode acompanhar os principais desenvolvimentos na guerra da Ucrânia ao longo desta segunda-feira neste novo liveblog.

    Zelensky denuncia problemas nas comissões militares médicas: comandantes “deviam estar envolvidos nas questões da guerra e não em burocracia”

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A Ucrânia terá levado a cabo um ataque com drones contra a cidade russa de Belgorod, que fica a 50 quilómetros da fronteira. Cinco apartamentos e vários carros ficaram danificados.
    • O ministro da Defesa da Ucrânia admite não ter equipamentos nem soldados com formação em desminagem em número suficiente para avançar em direção ao território ocupado e, por isso, pede ajuda aos países aliados.
    • Três pessoas ficaram feridas na região de Kursk, na Rússia, devido a projéteis vindos da fronteira da Ucrânia.
    • Um navio de guerra russo disparou tiros de aviso a um cargueiro do Palau, que circulava no Mar Negro e que se dirigia para a Ucrânia.
    • As forças ucranianas conseguiram destruir dois armazéns de munições da Rússia em Olesky, na região de Kherson.

    • Seis pessoas morreram nos ataques à região de Kherson. Em Shiroka Balka morreu um homem e ainda quatro pessoas da mesma família quando a casa onde estavam foi atingida: o pai, a mãe, uma filha, que tinha apenas 23 dias de vida e uma rapaz de 12 anos, o outro filho do casal. Em Stanislavov, morreram dois homens e uma mulher ficou ferida.

    • O Ministério da Defesa do Reino Unido admite a “possibilidade realista” de o Kremlin já não estar a financiar o grupo Wagner.

  • Rússia aumenta proveitos com venda de petróleo à Índia

    A Rússia aumentou os proveitos com a venda de petróleo para a Índia, país que é o segundo maior importador de petróleo russo. Segundo o Financial Times, as empresas russas faturaram mais mil milhões de dólares acima do previsto em vendas para aquele país asiático apenas no trimestre que terminou em julho passado.

    Por detrás desta realidade está o aumento dos custos dos fretes dos navios russos. Uma análise às embarcações que saíram dos portos russos no mar Báltico para a Índia mostrou que, a somar a este aumento dos fretes marítimos, estão as taxas cobradas pelo envio do petróleo em embarcações ligadas à Rússia.

    Desta forma, com recurso a taxas e ao aumento do valores dos frentes, a Rússia tem conseguido contornar o teto de 60 dólares por barril, imposto pelos países do G7 como preço limite para adquirir petróleo russo.

    No que diz respeito à Índia, os dados alfandegários indicam que o petróleo russo está a ser vendido a 50 dólares por barril. No entanto, depois de somado o preço de “custo, seguro e frete”, o valor médio dispara para os 68 dólares.

    A Rússia enviou 108 milhões de barris do Báltico para a Índia de maio a julho de 2023, em 134 embarcações.

  • Ucrânia terá lançado drones sobre Belgorod. Cinco apartamentos ficaram danificados

    A Ucrânia terá levado a cabo um ataque com drones contra a cidade russa de Belgorod, que fica a 50 quilómetros da fronteira. Cinco apartamentos ficaram danificados, entre o sétimo e o décimo terceiro andares de um edifício residencial, disse o governador da região de Belgorod, citado pela Sky News.

    No Telegram, Vyacheslav Gladkov descreveu a situação como uma “emergência” e afirmou que, “de acordo com uma análise preliminar, o dano foi causado por um ataque de UAV [veículo aéreo não tripulado]”.

    Gladkov garantiu que não houve vítimas, mas adiantou que 16 carros ficaram também danificados.

    Ao início da tarde, o Ministério da Defesa da Rússia garantiu ter derrubado três drones na região de Belgorod.

  • Ucrânia pede ajuda para desminar a linha da frente. Faltam equipamentos e treino para os militares

    Ucrânia admite não ter equipamentos nem soldados com formação em desminagem em número suficiente para avançar em direção ao território ocupado.

    Ucrânia pede ajuda para desminar a linha da frente. Faltam equipamentos e treino para os militares

  • "O dinheiro virá a pingar com o sangue das crianças que morrem todos os dias": Paulo Fonseca apela a clubes para não negociarem com russos

    Paulo Fonseca, treinador português do Lille que passou três anos no Shakhtar (e é casado com uma ucraniana), apelou a Benfica e Sp. Braga para fazerem como Sassuolo e não negociarem com clubes russos.

    “O dinheiro virá a pingar com o sangue das crianças que morrem todos os dias”: Paulo Fonseca apela a clubes para não negociarem com russos

  • Oito regiões da Ucrânia em alerta por ameaça de mísseis balísticos

    Oito regiões da Ucrânia estão em alerta devido à ameaça de mísseis balísticos, indica a Ukraine Front Lines.

    De acordo com esta página, o alerta foi emitido para a zona leste da Ucrânia.

  • Três civis ficaram feridos em Kursk, na Rússia

    Três pessoas ficaram feridas na região de Kursk, na Rússia, devido a projéteis vindos da fronteira da Ucrânia, diz o governador regional.

    Roman Starovoit, em declarações citadas pelo Guardian, refere que dez projéteis vindos da Ucrânia chegaram ao distrito de Glushkovsky, atingindo um edifício de habitação em Volfino, uma aldeia a cerca de três quilómetros da fronteira com território ucraniano.

    Embora Starovoit atribua responsabilidades à Ucrânia, Kiev não assumiu a autoria.

  • Trânsito voltou a ser cortado na ponte da Crimeia este domingo

    A Reuters avançou que o trânsito foi cortado na ponte da Crimeia este domingo, mas que entretanto já foi reaberto.

    As autoridades não deram qualquer justificação para o trânsito voltar a ser cortado. Este sábado, quando a Rússia disse que a Ucrânia lançou três mísseis contra a ponte, o trânsito foi cortado.

  • Ucrânia alerta população na região leste e sul da Ucrânia para risco de ameaças balísticas

    A Força Aérea da Ucrânia emitiu um alerta para as regiões leste e sul do país, avisando a população para o risco de ameaça balística, nota o Guardian.

    A Força Aérea também emitiu um alerta de mísseis na região de Mykolaiv e um alerta aéreo para Zaporíjia.

  • Navio de guerra russo disparou tiros de aviso a cargueiro no Mar Negro

    Um navio de guerra russo disparou tiros de aviso a um cargueiro do Palau, que circulava no Mar Negro e que se dirigia para a Ucrânia.

    A informação foi avançada pelo Ministério da Defesa da Rússia, cita a Reuters. O navio russo disparou armamento automático contra o navio Sukru Okan, depois de o capitão não ter respondido à ordem para inspeção.

    O Ministério russo alega que o navio estava a dirigir-se para o porto ucraniano de Izmail, mas dados de “shipping” da Refinitiv, citados pela Reuters, indicam que o navio estaria a dirigir-se para norte, para a costa da Bulgária.

    A Rússia diz que fez uma inspecção ao navio, depois dos tiros de aviso, recorrendo à ajuda de um helicóptero Ka-29. “Depois de o grupo de inspeção ter concluído o trabalho a bordo, o Sukru Okan continuou a sua viagem a caminho do porto de Izmail”, indica a nota do Ministério russo.

  • Rapaz de 12 anos não resistiu ao ferimentos de ataque em Shiroka Balka

    Durante a manhã, o Ministério da Administração Interna partilhou que seis pessoas morreram em ataques a Kherson durante a manhã, incluindo três pessoas da mesma família. Um homem, uma mulher e a sua filha, de apenas 23 dias, morreram quando a casa foi atingida.

    A primeira atualização indicava que, neste ataque, o filho mais velho do casal, de 12 anos, tinha ficado gravemente ferido. O menino não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital, partilhou o ministro Ihor Klymenko no Telegram.

    “Toda a família morreu em Shiroka Balka. Infelizmente, o rapaz de 12 anos morreu no hospital.”

    Assim, eleva-se para sete o balanço de mortos dos ataques em Kherson durante a manhã deste domingo.

  • Ucrânia diz que Rússia teve 560 baixas este sábado

    A Ucrânia diz que a Rússia teve 560 baixas este sábado, em números partilhados no balanço das Forças Armadas de Kiev.

    A Rússia não divulga estes números e na própria análise da Ucrânia fica de fora o número de baixas que já sofreu.

    O balanço ucraniano alega que a Rússia já terá sofrido baixas de 253.850 soldados desde o início da invasão, perdido 4.298 tanques.

  • Ucrânia destrói dois armazéns de munições em zona ocupada pelos russos

    As forças ucranianas conseguiram destruir dois armazéns de munições da Rússia, indica uma publicação feita pelo Kyiv Post, que cita um porta voz de comando, Vladyslav Nazarov.

    Os armazéns ficavam em Olesky, que está ocupada pelas forças russas, na região de Kherson.

  • Forças russas atacam Nikopol. Autoridades dizem à população para procurar abrigo

    As forças russas estão a atacar Nikopol na manhã deste domingo, avança a Ukrinform, citando o administrador regional, Yevhen Yevtushenko.

    “Os invasores têm atacado Nikopol várias vezes desde manhã. Atualmente, a cidade está a ser atacada novamente. Mantenham-se em lugares seguros!”

    As forças russas lançaram dois ataques durante a noite a Nikopol.

  • Vídeo mostra guardas ucranianos a instalar novo sinal com as cores da Ucrânia na Ilha da Serpente

    Um grupo de guardas ucranianos instalou um novo sinal com as cores da Ucrânia na Ilha da Serpente.

    “O próximo sinal de fronteira vai ser instalado na Crimeia ucraniana, após a sua libertação pelas forças de defesa da Ucrânia”, diz um dos homens no vídeo, numa tradução feita pelo Guardian.

    Além da bandeira da Ucrânia, foi instalado um sinal pintado com as cores do país.

    Esta ilha tornou-se conhecida logo nos primeiros dias da invasão da Ucrânia, quando um grupo de soldados que defendia este território recusou render-se às tropas russas, entoando o grito “navio de guerra russo, vai-te f****”.

    “Navio de guerra russo, vão-se f****.” O grito de guerra da Ucrânia colocado em selo postal

  • Forças Armadas da Ucrânia dizem que Rússia lançou sete mísseis e fez 47 ataques aéreos no sábado

    As Forças Armadas ucranianas partilharam um balanço sobre os ataques feitos pelas forças russas este sábado.

    Pelas contas da Ucrânia, a Rússia lançou sete mísseis, fez 47 ataques aéreos e lançou 43 ataques com sistemas de mísseis em 120 zonas da Ucrânia, segundo uma publicação no Facebook.

    Já as forças ucranianas fizeram dez ataques aéreos ontem. Um míssil de artilharia atingiu um sistema russo, um depósito de munições, uma estação eletrónica e três sistemas de artilharia.

  • 111 pessoas foram retiradas de casa em Kupyan

    A Ucrânia realizou uma operação de evacuação na região de Kharkiv este sábado, numa altura em que os ataques aéreos russos continuam a decorrer nesta zona do território ucraniano.

    Este sábado, foram retiradas de casa 111 pessoas no distrito de Kupyan, incluindo 36 crianças e quatro pessoas com deficiência. A informação foi transmitida por Oleg Sinegubov, responsável da administração regional, escreve o Guardian.

    Já foram retiradas daquela zona da Ucrânia 204 pessoas desde 9 de agosto.

  • Seis mortos em ataques russos a Kherson, incluindo bebé de 23 dias

    Seis pessoas morreram nos ataques à região de Kherson. O Ministério da Administração Interna da Ucrânia afirma no Telegram que este balanço diz respeito aos ataques em Shiroka Balka e Stanislavov.

    No primeiro local, morreu um homem e ainda três pessoas da mesma família quando a casa onde estavam foi atingida: o pai, a mãe e a filha, que tinha apenas 23 dias de vida. Uma segunda criança, de 12 anos, ficou gravemente ferida. Segundo o Ministério, está em estado crítico.

    Ataque Kherson, 13 de agosto de 2023

    Uma das imagens partilhadas no Telegram de uma das casas atingidas

    Em Stanislavov, morreram dois homens e uma mulher ficou ferida.

    “Os terroristas nunca param de matar civis de forma voluntária. Os terroristas têm de ser parados”, é possível ler na mensagem no Telegram.

  • Reino Unido admite a "possibilidade realista" de o Kremlin já não estar a financiar o grupo Wagner

    O boletim diário dos serviços de informação da Defesa do Reino Unido foca-se no grupo Wagner este domingo.

    Depois do motim de junho, a Defesa britânica antecipa a probabilidade de o grupo de mercenários estar a passar por um processo de “redução de dimensão e reconfiguração, principalmente para poupar em despesas de salários numa altura de pressão financeira”.

    A 23 de junho, o grupo Wagner iniciou uma marcha com destino a Moscovo, numa rebelião contra o Kremlin. A coluna militar ficou a apenas 200 quilómetros da capital russa.

    O caminho percorrido pelo grupo Wagner em 24 horas de rebelião

    A Defesa britânica nota que, desde esse motim, a Rússia tem estado contra “vários dos interesses do dono do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin”, que em tempos foi visto como um dos aliados de Vladimir Putin. Após o motim, “existe a possibilidade realista de que o Kremlin já não esteja a financiar o grupo”, diz a Defesa do Reino Unido.

    “Se o estado russo já não paga ao grupo Wagner, os segundos financiadores mais plausíveis são as autoridades da Bielorrússia”, é possível ler. Ainda assim, os serviços de informação britânicos acreditam que haverá um”significativamente e potencialmente não bem recebido esgotar dos modestos recursos bielorrussos”.

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