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  • Kim Jong-un vai à Rússia para discutir apoio militar a Moscovo

    O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, vai deslocar-se à Rússia durante o mês de setembro, para se encontrar com o presidente russo Vladimir Putin, avança o New York Times. Em cima da mesa vai estar o apoio norte-coreano ao esforço de guerra russo na Ucrânia, nomeadamente o fornecimento de armas e a cooperação militar entre os dois países.

    Entre o armamento fornecido pela Coreia do Norte à Rússia deverão estar peças de artilharia e mísseis antitanque. Em troca, Pyongyang espera receber tecnologia avançada para satélites e para submarinos movidos a energia nuclear.

    Kim Jong-un deve deslocar-se de comboio entre Pyongyang, a capital da Coreia do Norte, e Vladivostok, cidade russa onde deverá decorrer o encontro, e que fica próxima da fronteira norte-coreana. Os dois líderes devem encontrar-se na Universidade Federal do Extremo Oriente, onde vai decorrer o Fórum Económico Oriental, entre 10 e 13 de setembro.

    Já esta segunda-feira o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, avançou que está a ser considerada a possibilidade de eventuais exercícios militares conjuntos entre a Rússia e a Coreia do Norte.

    Kim Jong-un vai à Rússia para acertar venda de armas a Moscovo. Coreia do Norte deve receber tecnologia e alimentos

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    Polícia de Kiev alerta para ameaça de bomba em centros comerciais

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Depois do encontro com o Presidente russo, Recep Tayyip Erdogan deverá reunir com Volodymyr Zelensky.
    • Vladimir Putin considerou “um fracasso” a contraofensiva ucraniana, que completa três meses, depois de se reunir com o seu homólogo turco.
    • O piloto russo que desertou para a Ucrânia explicou numa entrevista como é que planeou a operação com os serviços secretos militares e apelou ao militares russos para que sigam o mesmo plano.
    • O general russo Sergei Surovikin foi visto e fotografado em publico pela primeira vez desde a tentativa de rebelião de Yevgeny Prigozhin e do Grupo Wagner em junho.
    • Os cinemas de Moscovo vão passar a exibir os filmes “Barbie” e “Oppenheimer” com os nomes “Dubak” e “Speed Dating” depois de o Ministério da Cultura russo os ter considerado incompatíveis com o espírito tradicional e os valores morais do país.
    • Kim Jong-un vai deslocar-se à Rússia em setembro, para se encontrar com Vladimir Putin. Em cima da mesa vai estar o apoio norte-coreano ao esforço de guerra russo na Ucrânia.
    • O Papa Francisco justificou que não elogiou o imperialismo russo, mas exortou “a conservar a herança” e “a transmissão da cultura russa” quando elogiou recentemente a “Grande Rússia”, provocando forte desconforto em Kiev.
    • Todos os centros comerciais da capital ucraniana estão sob o alerta de ameaça de bomba, avançou a administração militar de Kiev no Telegram.
    • Volodomyr Zelensky visitou a frente de combate contra as tropas russas na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.
    • O primeiro-ministro da Albânia fez uma piada dirigida a Vladimir Putin sobre a morte de Yevgeny Prigozhin durante o Fórum Estratégico de Bled, que decorreu na Eslovénia nos dias 28 e 29 de agosto.

  • Bielorrússia diz que violação fronteiriça por helicóptero polaco foi erro de pilotagem

    A Bielorrússia minimizou hoje o incidente fronteiriço de 1 de setembro, quando um helicóptero militar polaco violou a fronteira, afirmando que se tratou de um erro de pilotagem e não de uma provocação, ao contrário do Minsk havia afirmado.

    “Isto não é mais do que um baixo nível de prontidão dos pilotos”, disse o ministro da Defesa da Bielorrússia, Viktor Khrenin, durante manobras militares, de acordo com a agência noticiosa russa TASS.

    Segundo o ministro da defesa, a Bielorrússia mantém comunicações de controlo de voo com a Polónia, apesar das tensões entre os dois países.

    “Vimos o avião, sabíamos qual era o seu objetivo – patrulhar a fronteira – e fizemos uma monitorização completa do seu voo”, acrescentou.

    Khrenin disse que a Bielorrússia não vê isto como uma provocação, ao contrário dos seus “vizinhos agressivos”.

  • Primeiro-ministro da Albânia faz piada com Putin e morte de Prigozhin

    O primeiro-ministro da Albânia fez uma piada dirigida a Vladimir Putin sobre a morte de Yevgeny Prigozhin durante o Fórum Estratégico de Bled, que decorreu na Eslovénia nos dias 28 e 29 de agosto. O vídeo ficou agora viral nas redes sociais.

    “Não sei se ouviram falar que a Rússia está a negociar a unificação dos fusos horários, porque eles têm uma diferença de nove horas de uma parte do país a outra”, começou por dizer Edi Rama.

    “E o primeiro-ministro foi falar com Putin e disse: ‘Senhor Presidente temos um problema. Eu mandei a minha família de ferias e liguei-lhes para lhes desejar boa noite. E já é de manhã lá, eles estão na praia. Liguei ao Olaf Scholz para o felicitar pelo aniversário e ele diz-me que tinha sido ontem. Liguei ao Xi Jinping para desejar um feliz ano novo e ele diz-me que ainda está no ano velho’. E Putin respondeu: ‘Sim, já me aconteceu. Eu liguei à família de Prigozhin para dar as minhas condolências pela sua morte e o avião ainda não tinha descolado’”, brincou, recebendo algumas gargalhadas em resposta.

  • Zelensky passou o dia com os soldados ucranianos e entregou "mais de 50 prémios"

    No seu discurso diário, o Presidente da Ucrânia dedicou as suas palavras aos soldados ucranianos com quem passou o dia, enfatizando a importância de apoiar e comunicar com as brigadas e comandantes. “É muito, muito útil ouvir diretamente daqueles que vão para a batalha o que é que falta, o que é que é suficiente e o que é que precisa de ser mudado”, escreveu Volodymy Zelensky, acrescentando: “ouvimos tudo”.

    O Presidente ucraniano avançou ainda que foram premiados médicos militares e que honrou a bravura dos “guerreiros com mais de 50 prémios”. Zelensky agradeceu também às equipas dos postos médicos junto da linha da frente: “são pessoas fantásticas que salvam heróis, restauram vidas e forças”, afirmou.

    “É um verdadeiro espírito ucraniano quando os homens recuperam dos ferimentos e regressam às suas posições para se juntarem aos seus irmãos de armas. E destruir novamente o ocupante”, acrescentou.

    “Todos estes prémios e honras são símbolos do sucesso da Ucrânia, prova da força e da indomabilidade do nosso povo.”

  • Polícia de Kiev alerta para ameaça de bomba em centros comerciais

    Todos os centros comerciais da capital ucraniana estão sob o alerta de ameaça de bomba, avançou a administração militar de Kiev no Telegram.

    “A polícia da capital recebeu informações sobre uma ameaça de bomba em todos os centros comerciais de Kiev”, escreveu.

    “Recorde-se que, a 1 de setembro e hoje, 4 de setembro, houve falsas ameaças de bomba em todas as escolas de Kiev”, acrescentou, pedindo aos cidadãos para manterem a calma.

  • Papa diz que se referia ao legado cultural quando elogiou "Grande Rússia"

    O Papa Francisco justificou hoje que não elogiou o imperialismo russo, mas exortou “a conservar a herança” e “a transmissão da cultura russa” quando elogiou recentemente a “Grande Rússia”, provocando forte desconforto em Kiev.

    No decurso de uma conferência de imprensa no voo no qual regressava da sua visita à Mongólia, o Papa abordou a polémica suscitada pelas suas afirmações quando se dirigiu a um grupo de estudantes russos, e que segundo as autoridades de Kiev pretendiam difundir o “imperialismo russo”, indicou a agência noticiosa Efe.

    “Num diálogo com jovens russos emiti no final uma mensagem que repito sempre: que cuidem da sua herança. É o mesmo que digo em todos os lugares, a necessidade de diálogo entre avós e netos. Esta era a mensagem”, esclareceu.

    O Papa acrescentou que se referiu à “Grande Rússia” para sublinhar a sua mensagem, porque “a herança russa é muito boa e muito bela e basta pensar no campo da literatura, da música, até chegar ao escritor Fiodor Dostoievski, que nos fala de humanismo”.

    Francisco reconheceu que a terceira parte da sua alocução, na qual reiterou o discurso da herança e se referiu à Grande Rússia “talvez não tenha sido muito feliz”, mas indicou que “não era uma referência ao plano geográfico mas antes cultural”, também quando nomeou Pedro o Grande e Catarina da Rússia, um assunto “que cabe aos historiadores descreverem”.

  • Zelensky visita frente de combate na região de Donetsk

    O Presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky, visitou hoje a frente de combate contra as tropas russas na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, segundo uma mensagem que difundiu na sua conta no Telegram.

    “Região de Donetsk. Visitámos as brigadas de combate que defendem a Ucrânia como parte do grupo operacional e tático de Donetsk”, começou por dizer Zelensky, sem precisar os locais visitados.

    Na sua deslocação, o Presidente ucraniano disse ter discutido “relatórios importantes, questões problemáticas, suprimentos que precisam ser aumentados, criação de um sistema auxiliar de gestão para garantir o abastecimento das brigadas”, o que contribui, prosseguiu, para aumentar a motivação dos soldados.

  • Conselheiro de Zelensky acusa Putin de viver "na sua própria realidade"

    Mykhailo Podolyak, o conselheiro de Volodymyr Zelensky, escreveu na rede social X que a Ucrânia recebeu hoje a confirmação de que quaisquer “negociações” com Putin são “falsas e inúteis”.

    “Ele vive claramente na sua própria realidade, onde ‘todos são culpados menos ele; não foi a Rússia que iniciou a guerra; o acordo dos cereais foi quebrado por drones não identificados’”, escreveu.

    O conselheiro do Presidente ucraniano acrescentou ainda que “permanece” diversas questões: “Porquê tentar repetidamente organizar um processo de mediação fictício que não funciona? Porquê tentar dar à Rússia uma agência artificial, sabendo que a Rússia não aderirá ao direito internacional, não implementará acordos ou assumirá voluntariamente a responsabilidade pela destruição? Porquê ‘jogar o jogo de Putin’, cuja principal tarefa é acusar os não envolvidos e entretanto matar os inocentes?”, perguntou.

  • Nobel russo Muratov deixa direção da Novaya Gazeta após ser declarado agente estrangeiro

    O jornalista russo Dmitri Muratov, galardoado com o prémio Nobel da Paz em 2021, decidiu abandonar o cargo de diretor da Novaya Gazeta após ser declarado “agente estrangeiro” pelas autoridades russas, anunciou o jornal independente num comunicado.

    “Muratov está categoricamente em desacordo com a decisão do Ministério da Justiça e recorrerá aos tribunais”, lê-se na nota publicada na plataforma digital Telegram.

    Enquanto decorrem as diligências judiciais, Muratov cessará as funções de diretor do jornal, que serão exercidas de forma provisória por um dos seus adjuntos, Serguei Sokolov.

    A Novaya Gazeta salientou que o seu diretor foi acusado de ser um “agente estrangeiro”, não por receber financiamento externo, mas por “formar uma opinião negativa sobre a política interna e externa da Rússia”.

  • "Barbie" e "Oppenheimer" exibidos com nomes diferentes nos cinemas de Moscovo

    Os cinemas de Moscovo vão passar a exibir os filmes “Barbie” e “Oppenheimer” com os nomes “Dubak” (expressão russa para “época muito fria”) e “Speed Dating” (“encontro rápidos”, em português), avançou a agência NEXTA.

    Nos cinemas desde 20 de julho, os dois filmes rapidamente causaram a oposição do Ministério da Cultura russo, que os considerou incompatíveis com o espírito tradicional e os valores morais do país. O ministério opôs-se a que os dois filmes fossem exibidos nos cinemas russos.

  • General Surovikin visto publicamente pela primeira vez desde rebelião do Wagner

    O general russo Sergei Surovikin não era visto publicamente desde a tentativa de rebelião de Yevgeny Prigozhin e do Grupo Wagner em junho. Esta segunda-feira terá sido fotografado em Moscovo.

    Segundo o The Guardian, a Ostorozhno Media publicou uma imagem do ex-comandante ao lado da sua esposa. A Rússia demitiu Surovikin do comando das forças aeroespaciais russas no mês de agosto.

  • "O que está a acontecer é o genocídio do povo ucraniano": piloto russo que desertou revela detalhes da operação de fuga para a Ucrânia

    O piloto russo que desertou para a Ucrânia explicou numa entrevista como é que planeou a operação com os serviços secretos militares e apelou ao militares russos para que sigam o mesmo plano.

    “O que está a acontecer é o genocídio do povo ucraniano”: piloto russo que desertou revela detalhes da operação de fuga para a Ucrânia

  • Rússia discute exercício militar conjunto com Coreia do Norte

    O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, avançou que está a ser considerada a possibilidade de eventuais exercícios militares conjuntos entre a Rússia e a Coreia do Norte, numa altura em que os EUA manifestam a sua preocupação com a crescente cooperação militar entre os dois países.

    “Porque não? Estes são os nossos vizinhos. Há um velho ditado russo que diz que não escolhemos os nossos vizinhos e que é melhor viver com os nossos vizinhos em paz e harmonia”, afirmou Sergei Shoigu, citado na Sky News.

    Shoigu terá sugerido ainda ao líder norte-coreano, Kim Jong Un, a ideia de realizar um exercício naval que envolvesse a Rússia, a Coreia do Norte e a China.

  • Turquia. "Interesse económico explica palavras pró-russas"

    “A Turquia parece aproximar-se da posição russa”. Isto porque, segundo Bruno Cardoso Reis “as relações económicas estão num crescimento exponencial”. O Ocidente pode abrir uma “brecha nas sanções”?

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Turquia. “Interesse económico explica palavras pró-russas”

  • Rússia diz ter impedido ataque de drones a central elétrica em Bryansk

    O governador de Bryansk, no sul da Rússia, avançou que as forças russas impediram um ataque de drones ucranianos a uma central elétrica na região.

    Segundo a Sky News, Alexander Bogomaz adiantou que não há vítimas a registar e que as infra-estruturas da central permaneceram intactas.

  • Putin considera confraofensiva ucraniana "um fracasso"

    O Presidente russo, Vladimir Putin, considerou hoje “um fracasso” a contraofensiva ucraniana, que completa três meses, depois de se reunir com o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan.

    “Isto é um fracasso”, disse Putin durante a conferência de imprensa conjunta.

    Desde o seu início, em 04 de junho, o Presidente russo desvalorizou a contraofensiva em que o Exército ucraniano recuperou várias centenas de quilómetros quadrados de território.

    “De qualquer forma, hoje é exatamente o que parece [um fracasso]. Veremos como evolui. Espero que continue exatamente o mesmo”, disse o líder do Kremlin.

  • Zelensky deverá reunir com Erdogan depois de encontro com Putin

    Depois do encontro com o Presidente russo, onde o tema principal foi o acordo dos cereais do Mar Negro, Recep Tayyip Erdogan deverá reunir com Volodymyr Zelensky, avançou a Sky News.

    “Estou convencido de que, com base no resultado da conversa de Erdogan com Putin, haverá contacto entre o Presidente Edorgan e o Presidente Zelensky”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba.

    “Há confiança nas relações entre o Presidente Zelensky e o Presidente Edorgan”, acrescentou.

  • Putin disponível para discutir retoma do acordo de cereais

    A imprensa estatal russa tem detalhes sobre a reunião entre os presidentes da Rússia e Turquia. Ainda o testemunho de um soldado ucraniano capturado na linha da frente: “É uma terra de cadáveres”.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Putin disponível para discutir retoma do acordo de cereais

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