Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Muito obrigado por nos ter acompanhado. Pode seguir hoje as notícias relativas à guerra na Ucrânia neste link.

    Obrigado!

    Reino Unido critica Rússia no Conselho de Segurança. Moscovo acusa países do Ocidente de serem cúmplices

  • Maior ataque aéreo da guerra terá custado à Rússia 1,2 mil milhões de dólares

    Os vários ataques desta sexta-feira contra a Ucrânia terão custado à Rússia 1,2 mil milhões dólares (cerca de mil milhões de euros), segundo cálculos do ucraniano Ekonomichna Pravda, citado pelo Kyiv Post.

    Por exemplo, a maior parte dos mísseis lançados terão um custo de cerca de 13 milhões de dólares cada um, sendo que terão sido lançados, pelo menos, 90. O jornal identifica os custos de outros mísseis e drones, concluindo que a despesa com o ataque aéreo — considerado o maior desde o início da guerra — atingiu os 1,2 mil milhões de dólares.

  • Sobe para 31 o número de mortos no maior ataque aéreo desde o início da guerra

    O maior ataque aéreo da guerra da Rússia contra a Ucrânia matou 31 civis e fez mais de 160 feridos, de acordo com o balanço mais recente das autoridades citadas pela Reuters.

    Só na capital, Kiev, morreram pelo menos nove pessoas e 30 ficaram feridas. Aí, foram atingidos um armazém, edifícios residenciais e propriedades não habitacionais.

    A força aérea do país diz que abateu 87 mísseis de cruzeiro e 27 drones, de um total de 158. Rustem Umerov, ministro da Defesa da Ucrânia, adiantou que se tratou do maior ataque aéreo da guerra.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse esperar que o ataque seja visto “em todo o mundo”. “Hoje, milhões de ucranianos acordaram com o estrondo de explosões. Desejo que esses sons de explosões na Ucrânia sejam ouvidos em todo o mundo”, afirmou.

    Além de Kiev, segundo relatos dos governadores locais, os ataques fizeram vítimas mortais em Zaporíjia (pelo menos oito), Dnipropetrovsk (seis), Odessa (quatro), Lviv (uma), entre outros.

  • Rússia diz que Polónia não apresentou provas de que míssil russo violou espaço aéreo polaco

    Um representante do Kremlin, citado pela Sky News, acusou esta sexta-feira a Polónia de não ter apresentado provas de que um míssil russo tenha entrado brevemente no seu espaço aéreo.

    A estação televisiva refere que o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia convocou o embaixador adjunto da Rússia para uma reunião devido ao alegado incidente, para exigir explicações.

    “Foi-me entregue uma nota que continha uma alegação não fundamentada de que, alegadamente, na manhã de 29 de dezembro, um objeto aéreo violou o espaço aéreo polaco, que os especialistas polacos identificaram como um míssil comandado russo”, disse Andrei Ordash, que acrescentou: “Não foi apresentada qualquer prova. O meu pedido de provas documentais do que estava na nota foi recusado”.

  • Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos condena ataques russos

    O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, condenou esta sexta-feira os ataques russos com mísseis e ‘drones’ contra várias cidades ucranianas, que mataram, pelo menos 30 civis.

    “Estou profundamente chocado com os ataques”, assegurou o responsável, citado num comunicado, no qual recordou que “o direito humanitário internacional proíbe explicitamente o uso deliberado e indiscriminado de armas contra infraestruturas civis”.

    Volker Türk voltou a pedir à Rússia que acabe com os ataques à Ucrânia e “respeite estritamente” as regras internacionais relativas à guerra.

  • Biden está a acompanhar relatos de alegada entrada de míssil russo na Polónia

    Além da NATO, também o Presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu que está, em conjunto com a sua administração, a acompanhar os relatos feitos pelas forças armadas da Polónia, segundo as quais um objeto não identificado — presumivelmente um míssil russo — entrou esta manhã no espaço aéreo do país, na direção da Ucrânia, desaparecendo depois dos radares.

    O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, já ofereceu assistência ao homólogo polaco para investigar o caso.

    Biden acrescentou que o ataque aéreo da noite passada na Ucrânia é “um lembrete claro para o mundo que, após quase dois anos desta guerra devastadora, o objetivo de Putin permanece inalterado”.

  • Zelensky visitou cidade de Avdiivka cercada pelos russos

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou ter visitado Avdiivka, uma cidade na frente oriental que há meses sofre repetidos ataques das forças russas que tentam cercá-la.

    “Avdiivka. Visitei as posições da 110ª brigada mecanizada”, escreveu Zelensky na rede social Telegram, acompanhando a mensagem com um vídeo que o mostrava em frente a uma placa com o nome da cidade, onde foi entregar condecorações a soldados.

    Salientando que esta é “uma das áreas mais difíceis da linha da frente”, Zelensky disse que “agradeceu pessoalmente aos soldados” e “discutiu com o comandante a situação de defesa e as necessidades essenciais” da unidade.

    “Agradeço a todos os que estão na linha da frente pelo seu serviço, por este ano em que todo o país sobreviveu graças a estes soldados”, acrescentou o líder ucraniano.

    As tropas russas tentam há meses cercar Avdiivka, uma cidade industrial no Donbass, que foi transformada em reduto do exército ucraniano a partir de 2014.

    Este tem sido o principal ponto crítico na frente desde o insucesso da contraofensiva de verão ucraniana.

    A Rússia reivindicou esta semana a captura de outra cidade da região, Marinka, localizada mais a norte, com o Exército ucraniano a reconhecer a retirada para a periferia.

  • Rússia na mó de cima? E como vai ser 2024?

    Balanço do ano de 2023 a nível militar, civil e diplomático. E que tipo de compromisso pode ser alcançado no próximo ano. Análise do historiador Bruno Cardoso Reis.

    Ouça aqui o “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Rússia na mó de cima? E como vai ser 2024?

  • NATO “vigilante” após míssil russo entrar na Polónia

    O secretário-geral da NATO, Jens Soltenberg, assegurou hoje que a Aliança Atlântica vai “continuar vigilante”, depois de Polónia informar que “tudo indica” que um míssil russo atravessou parte do seu território esta manhã.

    “Conversei com o Presidente [polaco] Andrzej Duda sobre o incidente com um míssil na Polónia. A Aliança do Tratado do Atlântico Norte [NATO] está solidária com este nosso valioso aliado, está a monitorizar a situação e vamos continuar em contacto enquanto os factos são apurados. A NATO vai continuar vigilante”, escreveu Jens Stoltenberg na rede social X (antigo Twitter).

    As forças armadas da Polónia informaram que um objeto não identificado entrou esta manhã no espaço aéreo do país, na direção da Ucrânia, desaparecendo depois dos radares, e que ter-se-á tratado de um míssil russo.

    “Tudo indica que um míssil russo entrou no espaço aéreo da Polónia. Foi monitorizado por nós através de radares e deixou o espaço aéreo. Temos confirmação disso nos radares e de aliados” na NATO, disse o chefe das forças armadas da Polónia, general Wieslaw Kukula.

  • Kiev pede ajuda para travar “genocídio russo do povo ucraniano”

    A Ucrânia apelou hoje à comunidade internacional para que una todos os esforços para pôr termo ao “genocídio russo do povo ucraniano”, na sequência de um ataque intenso que matou pelo menos 18 pessoas.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano disse em comunicado que “nenhuma conversa” sobre tréguas, cedência temporária de territórios, cansaço, negociações e outras concessões “irá parar a agressão russa, mas apenas aumentar a sua escala”.

    “A Rússia não está a considerar nenhum outro cenário que não seja a destruição total da Ucrânia”, afirmou o departamento liderado por Dmytro Kuleba no comunicado divulgado no ‘site’ do ministério.

    O Ministério da Defesa russo reivindicou ter atingido “todos os alvos” previstos no intenso ataque lançado de madrugada.

    “Os crimes que a Rússia cometeu hoje na Ucrânia são a sua vingança pela incapacidade de virar a maré da batalha na luta contra as forças de defesa ucranianas”, disse o ministério de Kuleba.

    A diplomacia ucraniana agradeceu aos aliados ocidentais da Ucrânia o fornecimento de equipamento de defesa aérea e antimíssil.

    “Hoje, a vossa ajuda salvou muitas vidas”, afirmou o ministério.

    O ministério insistiu que a única forma de proteger os ucranianos “é dotar a Ucrânia de todos os meios militares e financeiros” necessários para se defender.

    “O terror russo tem de perder e a Ucrânia tem de ganhar”, acrescentou.

    Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armamento às forças ucranianas para combater as tropas russas, que invadiram o país vizinho em 24 de fevereiro de 2022.

    Depois de receber novas armas, a Ucrânia lançou uma contraofensiva em junho, mas já reconheceu que os resultados foram modestos para as expectativas que tinham sido criadas.

    Kiev tem-se queixado da demora das decisões sobre envio de armamento, incluindo de meios aéreos, e tem investido na indústria de defesa nacional para suprir necessidades e prevenir eventuais recuos no fornecimento de ajuda.

  • Reino Unido anuncia entrega a Kiev de 200 mísseis antiaéreos

    O Reino Unido vai entregar à Ucrânia cerca de 200 mísseis antiaéreos para que o país sob ataque russo reforce as suas defesas, anunciou o ministro britânico da Defesa, Grant Shapps.

    Em comunicado publicado na rede social X (antigo Twitter), o ministro referiu que o Presidente russo, Vladimir Putin, está a “testar as defesas da Ucrânia e a determinação do Ocidente, na esperança de poder arrancar a vitória das garras da derrota”.

    “Mas [Putin] está errado. Agora é o momento para o mundo livre se unir e redobrarmos esforços para dar à Ucrânia o que precisa para vencer”, lê-se na declaração.

    Segundo Shapps, o Reino Unido entregará a Kiev centenas de mísseis antiaéreos capazes de abater “drones e mísseis russos com uma precisão incrível”.

  • Ataques russos já fizeram 23 mortos na Ucrânia

    Os vários drones e mísseis lançados pela Rússia durante a madrugada e a manhã desta sexta-feira provocaram pelo menos 23 mortos na Ucrânia e mais de 130 feridos, em seis cidades.

    Segundo as autoridades ucranianas, morreram cinco pessoas em Kiev, cinco em Dnipro, seis em Zaporíjia, três em Kharkiv, outras três em Odessa e uma em Lviv.

  • Ucrânia. Mais de 20 mortos em ataques russos

    Esta sexta-feira, a Ucrânia acordou em sobressalto com ataques em várias regiões. A imprensa de Kiev destaca ainda as mortes “misteriosas” que estão a acontecer na Rússia.

    Ouça aqui “A Guerra Traduzida” da Rádio Observador.

    https://observador.pt/programas/a-guerra-traduzida/ucrania-mais-de-20-mortos-em-ataques-russos/

  • Rússia. "Pode haver efeito bumerangue" no Ocidente

    Os jornais russos destacam a resposta que está a ser preparada pelo Kremlin ao congelamento de bens russos em vários países ocidentais. Ainda a recusa da Argentina em juntar-se aos BRICS.

    Ouça aqui “A Guerra Traduzida” da Rádio Observador.

    Rússia. “Pode haver efeito bumerangue” no Ocidente

  • Número de mortos em Kiev aumenta para cinco

    À medida que se vão desenrolando as operações de resgate, vão também sendo descobertos mais corpos sob os escombros, na Ucrânia. Em Kiev, foi encontrado mais um corpo, o que eleva para cinco o número de vitimas mortais na capital ucraniana, segundo avançou o líder da Administração Militar de Kiev, Serhii Popko, no Telegram.

    Embora as defesas aéreas ucranianas tenham conseguido abater a maioria dos mísseis, esta sexta-feira, algumas dezenas não foram intercetados e provocaram mortes e um cenário de destruição em várias cidades da Ucrânia. Em Kiev, vários prédios, armazéns, um centro de escritórios, uma casa e uma estação de metro foram atingidos .

  • Míssil russo violou o espaço aéreo polaco, confirma Varsóvia

    As forças armadas da Polónia garantem que o objeto voador que entrou no espaço aéreo polaco, esta sexta-feira, era um míssil russo. Numa conferência de imprensa, o chefe do estado-maior das forças armadas da Polónia revelou que o míssil entrou na Polónia por breves instantes e voltou a sair.

    “Tudo indica que um míssil russo entrou no espaço aéreo polaco. Também deixou o nosso espaço aéreo. Temos a confirmação de um radar nacional e de um radar aliado”, disse Wieslaw Kukula.

    O míssil entrou na Polónia a partir da Ucrânia, para onde se dirigiu pouco depois. Permaneceu em espaço aéreo da NATO durante apenas três minutos, mas foi o suficiente para Varsóvia acionar o protocolo de defesa, com o envio de aviões de combate — para intercetar o míssil — e com a ativação do estado de alerta para as defesa aéreas, em resposta a uma possível violação do espaço aéreo, que acabou por se confirmar.

    Depois do incidente, o presidente da Polónia Andrzej Duda falou ao telefone com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

    A violação do espaço aéreo da Polónia acontece no dia em que a Rússia levou a cabo o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da guerra, lançando 110 mísseis e dezenas de drones contra o país vizinho.

  • NATO intercetou mais de 300 vezes aviões militares russos em 2023

    As forças aéreas da NATO foram mobilizadas mais de 300 vezes em resposta a aviões militares russos em 2023, a maioria delas sobre o mar Báltico informou hoje a Aliança no seu site e na sua página da rede social X.

    No entanto, continua a organização, “a grande maioria dos encontros aéreos entre a NATO e os jatos russos foram seguros e profissionais. As violações do espaço aéreo da NATO por aeronaves militares russas foram raras e geralmente de curta duração”.

  • Rússia diz que tem lista de ativos europeus e dos EUA se o Ocidente usar os 300 mil milhões russos congelados

    Sem comentar o ataque em grande escala lançado a partir desta madrugada à Ucrânia, o porta-voz do Kremlin avisou hoje o Ocidente que tinha uma lista de ativos norte-americanos, europeus e outros que serão apreendidos se os líderes do G7 decidirem confiscar os 300 mil milhões de dólares em reservas congeladas do banco central russo.

    Dmitry Peskov, na sua conversa diária com os jornalistas, disse que se isso acontecer “será um roubo” violando a lei internacional e prejudicando as reservas de moedas, o sistema financeiro global e bem como a economia mundial.

    “Vai minar a confiança de outros países nos Estados Unidos e na União Europeia como garantes económicos. Essas ações têm consequências muito, muito graves”, referiu, citado pela agência de notícias Reuters.

    Peskov reagia assim à informação, divulgada ontem, de que os líderes do Grupo dos Sete maiores países industrializados vão discutir em fevereiro uma forma jurídica que permita a apreensão dos ativos russos congelados.

  • Rússia lança nova vaga de mísseis contra a Ucrânia. Várias regiões do norte e centro do país sob ataque

    A Rússia lançou, ao final da manhã, uma nova vaga de mísseis sobre o território ucraniano. A Força Aérea da Ucrânia alertou, no seu canal de Telegram, a população de vários regiões do norte e centro do país para o perigo e para a necessidade de procurarem abrigos.

    A Força Aérea avançou que vários mísseis foram lançados a partir da região russa de Kursk em direção a Sumy, no norte da Ucrânia. As sirenes de alerta de ataque aéreo soaram também em Kharkiv (norte) e nas regiões de Kremenchuck, Kiev, Cherkasy, Poltava e Dnipro (no centro do país).

    Segundo a Ucrânia, vários mísseis de cruzeiro foram disparados por Moscovo com recurso aos bombardeiros Tu-22.

  • Rússia diz ter abatido mísseis lançados pela Ucrânia, na região de Belgorod

    O Ministério russo da Defesa anunciou ter abatido três mísseis sobre a região de Belgorod, alegamente lançados a partir da Ucrânia.

    Segundo Moscovo, os mísseis HARM (de fabrico norte-americano) foram intercetados na região de Belgorod — que faz fronteira com a região ucraniana de Kharkiv — cerca das 15h (12h em Lisboa).

    “A tentativa do regime ucraniano de levar a cabo um ataque terrorista, com mísseis HARM contra o território da Federação Russa, foi travada”, avançou o Ministério da Defesa russo, liderado por Sergei Shoigu, na conta de Telegram.

1 de 2