Volodymyr Zelensky vai apresentar o seu “plano de vitória” ao parlamento ucraniano amanhã, dia 16 de outubro. De acordo com o Kiev Independent, certos detalhes serão apenas revelados aos líderes partidários.

Zelensky vai apresentar “plano de vitória” ao parlamento ucraniano esta quarta. No dia seguinte, fará o mesmo em Bruxelas

A Casa Branca manifestou hoje a sua “preocupações” por norte-coreanos estarem a lutar na Ucrânia.

Num comunicado citado pela Reuters, o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, Sean Savett, disse que, se as tropas norte-coreanas estiveram na Ucrânia, isso será sinónimo de um “novo nível de desespero da Rússia”.

Segundo Sean Savett, a Rússia “continua a sofrer baixas significativas no campo de batalha na sua guerra brutal contra a Ucrânia”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, revelou que, numa conversa com o seu homólogo norte-americano, Antony Blinken reafirmou a parceria estratégica entre a Ucrânia e os EUA.

Adicionalmente, o chefe da diplomacia ucraniana informou Blinken sobre ataques russos à rede energética da Ucrânia e sobre as suas necessidades militares.

I spoke with @SecBlinken to reaffirm the Ukraine-U.S. strategic partnership and coordinate positions ahead of major international events. Informed about Russian strikes on our energy grid and our key military and energy needs. Grateful to the U.S. for its leadership and support.

— Andrii Sybiha ???????? (@andrii_sybiha) October 15, 2024

Volodymyr Zelensky vai apresentar o seu “plano de vitória” esta quinta-feira, 17 de outubro, em Bruxelas, por convite do Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que o anunciou na rede social X.

I have invited President @ZelenskyyUa to the European Council summit on Thursday, 17 October to take stock of the latest developments of Russia’s war against Ukraine and present his victory plan.

— Charles Michel (@CharlesMichel) October 15, 2024

Na região de Belgorod, na Rússia, um autocarro foi atacado por um drone ucraniano, acabando por ferir oito passageiros, quatro eram menores.

O governador Vyacheslav Gladkov informa que todos os menores foram hospitalizados e apenas duas mulheres foram enviadas para casa com ferimentos ligeiros.

As forças armadas da Ucrânia levaram a cabo um “grande ataque” com drones à cidade de Enerhodar, na região ocupada de Zaporíjia, segundo Vladimir Rogod, presidente da Comissão de Soberania, Projetos Patrióticos e Apoio aos Veteranos da Rússia.

“Para além de ataques de artilharia, estão a atacar com drones a principal cidade de engenheiros elétricos na região”, escreve Rogod no Telegram, adiantando que vários drones foram abatidos. “O alvo das forças ucranianas será a subestação de Luch, que fornece energia à cidade”, refere.

Adicionalmente, a diretora de comunicação da central nuclear de Zaporíjia, Yevgeniya Yashina, refere que o ataque já terminou e que não há qualquer vítima resultante da ofensiva ucraniana, cita a agência estatal russa TASS.

Volodymyr Zelensky, no seu balanço diário do cenário de guerra na Ucrânia, afirmou que, na linha da frente, “a situação não está fácil”, mas que estão a conseguir manter as suas posições no terreno.

O chefe de Estado ucraniano refere ainda que a produção de equipamento militar — drones, artilharia e aparelhos eletrónicos — é uma das suas maiores prioridades. “Independentemente daquilo que aconteça no mundo, a Ucrânia vai ter força”, sublinha Zelensky.

Por fim, o Presidente da Ucrânia revela que falou com o Secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e que “concordaram em medidas para o fortalecimento da Ucrânia”.

A Coreia do Norte terá enviado 10.000 soldados para a Rússia, adianta um diplomata ocidental ao Kyiv Independent, depois de Volodymyr Zelensky ter confirmado a presença de militares norte-coreanos a combater lado a lado com as forças russas.

Segundo o diplomata, não se sabe ao certo que tipo de soldados são ou quais as suas funções.

O Presidente do Nicarágua, Daniel Ortega, descreveu Volodymyr Zelensky como sendo o “filho de Hitler”, pelo seu “desejo malfadado” de combater contra a Rússia.

“É outro Nazi, um filho de Hitler, que quer puxar a NATO para uma guerra com a federação russa”, afirmou Ortega, numa entrevista para a televisão nicaraguense. O chefe de Estado do país da América Central deixou ainda uma comparação entre a lute de Zelensky e a ofensiva de Adolf Hitler contra a União Soviética, durante a Segunda Guerra Mundial, dizendo que o “destino do líder Nazi estava selado, porque os russos são heroicos e corajosos”.

Em setembro, Ortega revelou estar confiante numa vitória da Rússia contra o “regime fascista” da Ucrânia.

O Secretário-geral da NATO, Mark Rutte, deixou uma mensagem a Vladimir Putin, indicando que a Aliança fará “tudo o que for necessário para garantir que a Ucrânia prevalece” no conflito, cita a Reuters.

“Somos a NATO, uma aliança defensiva… Não estamos interessados em capturar nenhuma parte de outro país fora do território da Aliança”, afirmou Rutte, numa entrevista na Alemanha, para uma ação de coordenação dos apoios ocidentais para Kiev.

“Enquanto aliança democrática, a mais forte aliança militar da história mundial, ao serviço de mil milhões de pessoas, estamos prontos a enfrentar qualquer ameaça”, assegurou o Secretário-geral.

• Ucrânia prepara-se para ataques russos contra infraestrutura energética no outono e inverno.
• Conselheiro da Presidência da Ucrânia nega acusações de pressão sobre jornal Ukrainska Pravda.
• Músico Jared Leto é criticado pelo governo ucraniano por manifestar vontade de tocar na Rússia.
• Rússia e China fortalecem parceria militar em reunião de alto nível.
• Irão nega fornecimento de mísseis balísticos à Rússia e acusa o Ocidente de propagar informações sem provas.
• Emails com ameaças de bomba são atribuídos a investigação sobre serviços de segurança russos.
• Ucrânia pede ao Brasil para cumprir mandado de prisão contra Putin caso o Presidente russo participe na Cimeira dos G20.
• Rússia lança ataque com mísseis na cidade ucraniana de Mykolaiv, deixando uma vítima mortal e 16 feridos.
• Carro armadilhado explode em Moscovo, Rússia, deixando pelo menos três feridos.
• Zelensky alerta para o envolvimento efetivo da Coreia do Norte na guerra na Ucrânia após reforço da aliança com a Rússia.

A Ucrânia prepara-se para ataques russos contra a sua infraestrutura energética durante o outono e o inverno.

“Com o início da ‘estação de aquecimento’ [os meses mais frios do ano], podemos esperar ataques russos maciços no setor da energia”, alertou Oleksandr Lytvynenko, secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional ucraniano, segundo o Kyiv Independent.

⚡️Russia may resume strikes on Ukraine's energy sector in autumn, winter, official warns.

Ukraine is preparing for mass Russian attacks against energy infrastructure during autumn and winter months, National Security and Defense Council Secretary Oleksandr Lytvynenko said on…

— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) October 15, 2024

O conselheiro de Volodymyr Zelensky para a área da comunicação, Dmytro Lytvyn, rejeitou esta terça-feira as acusações do jornal ucraniano Ukrainska Pravda sobre alegadas pressões exercidas pelo governo de Kiev sobre aquele jornal.

Em declarações citadas pelo Kyiv Independent, Lytvyn — apontado pelo Pravda como o protagonista dessas pressões — classifica as acusações como uma “história incorreta”.

“É impossível fazer uma refutação eficaz desta história. Quando dizes que não fazes uma coisa, quem acredita, se há tanta a gente a dizer o oposto?”, questionou Lytvyn. “A história é muito incorreta. Dizem coisas abstratas e tenho de as refutar como se dissessem coisas concretas.”

Jornal Ukrainska Pravda acusa gabinete de Zelensky de pressões políticas

Lytvyn tamvém afirmou que, em três anos de guerra, o Ukrainska Pravda nunca lhe pediu comentários ou respostas.

Na semana passada, o jornal acusou o governo de Kiev de impedir os seus jornalistas de contactar com figuras do executivo e de participar em eventos, bem como de exercer pressão sobre várias figuras políticas e empresários para que não contactem com aquele jornal.

O Pravda acusou mesmo o executivo de Zelensky de tentar “influenciar” a “política editorial” do jornal.

O ministro da Defesa da Rússia, Andrei Belousov, reuniu-se esta terça-feira com o vice-presidente da Comissão Militar Central da China, Zhang Youxia, para “discussões muito substanciais” sobre a parceria militar entre os dois países.

“Os departamentos militares da Rússia e da China estão unidos na sua avaliação dos processos globais e têm um entendimento comum sobre o que é necessário fazer na atual situação”, diz o ministro da Defesa russo numa nota citada pela Reuters.

Os dois países estão aprofundar a sua “parceria estratégica”, acrescentou o ministro, mostrando-se confiante num “trabalho frutífero” e na “adoção de decisões significativas e de peso” num futuro próximo.

De acordo com a mesma agência de notícias, o Ministério da Defesa da China confirmou, depois da reunião, que os dois países estão a trabalhar no sentido de aprofundar e alargar as suas relações militares.

A reunião, que decorreu em Pequim, acontece num momento em que continuam a escalar as tensões entre a China e Taiwan.

O Irão negou esta terça-feira ter fornecido mísseis balísticos à Rússia, acusando o Ocidente de propagar essa tese “sem provas”.

De acordo com a Reuters, a informação foi difundida pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baghaei, através das redes sociais.

Baghaei falava em reação à decisão anunciada na segunda-feira pela União Europeia de impor novas sanções ao Irão, visando concretamente entidades e pessoas envolvidas na transferência de mísseis balísticos e drones iranianos para a Rússia.

Três companhias aéreas, duas fornecedoras e um ministro: União Europeia anuncia 14 novas sanções ao Irão

“Alguns países europeus e o Reino Unido, infelizmente, alegaram, sem provas, que o Irão interveio militarmente neste conflito, algo que é totalmente refutado”, escreveu o porta-voz da diplomacia iraniana.