Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos uma vez que iremos atualizar as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo link.

    Mais de 5 milhões de pessoas saíram da Ucrânia para a Rússia voluntariamente, diz diplomata russo

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • A Rússia não acredita que as promessas da União Europeia de admitir a Ucrânia sejam “reais”, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, noticia a Reuters, citada pelo The Guardian.
    • A Rússia está a recrutar combatentes Wagner testados em combate para a guerra na Ucrânia, mais de dois meses após a morte de Yevgeny Prigozhin, o fundador do grupo mercenário, informa o repórter Pjotr Sauer no jornal The Guardian.
    • Uma semana depois de Putin ter assinado a revogação da ratificação do Tratado de Proibição Completa de Ensaios Nucleares, um submarino nuclear russo lançou um míssil balístico, num teste considerado “bem sucedido”, revelou o Ministério da Defesa.
    • Apesar do ataque russo de ontem a um navio com a bandeira da Libéria que se preparava para entrar no porto de Odesa, o corredor temporário no Mar Negro continua a funcionar, garantiu o Ministério das Infraestruturas, citado pelo Kyiv Independent.
    • A Bloomberg avança que os Estados-membros da União Europeia (UE) estão a considerar um plano alternativo de apoio à Ucrânia, caso a Hungria vete o atual de 50 mil milhões de euros.
    • “A ONU começa a libertar-se da influência maliciosa da Rússia”, disse Volodymyr Zelensky, Presidente ucraniano, acerca das notícias de que o representante russo não tinha sido eleito para o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), tendo perdido para o da Roménia, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Bogdan Aurescu.

  • Zelensky conversa com homólogos da Indonésia, Paraguai e Azerbaijão sobre situação no Médio Oriente e Fórmula da Paz

    No seu discurso diário, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou que esteve à conversa com os seus homólogos da Indonésia, Paraguai e Azerbaijão e que debateu assuntos, como a situação no Médio Oriente e Fórmula da Paz.

    Começou por se referir ao Presidente da Indonésia, Joko Widodo, e de reforçar que foi o primeiro país a acolher a cimeira da Fórmula da Paz, no ano passado. “Informei o Senhor Presidente sobre os resultados que alcançámos ao atrair a maioria mundial para a Fórmula da Paz. Espero que a Indonésia faça parte deste esforço global”, disse.

    Além disso, também discutiu a segurança dos corredores de exportação do Mar Negro, que “é um dos maiores sucessos da Ucrânia”, e a situação no Médio Oriente.

    É muito importante que o maior número possível de civis seja protegido e que a guerra que está a decorrer no Médio Oriente não conduza a um colapso total da estabilidade internacional. Toda a gente precisa de segurança e de paz”, apontou.

    Já com o Presidente do Paraguai, Santiago Peña, distinguiu a importância de os países da América Latina estarem envolvidos nas decisões mundiais e os “esforços diplomáticos” do país na Fórmula da Paz.

    Finalmente, com o Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, falou do acordo de apoio para o setor energético durante o inverno. “Estamos conscientes de que as dificuldades deste inverno não poderão ser menores do que as do ano passado. Estamos a preparar-nos. E o apoio à Ucrânia, ao nosso povo e ao nosso setor energético é extremamente importante”, referiu.

    Zelensky informou ainda que falou com o primeiro-ministro ucraniano e com o ministro dos Negócios Estrangeiros sobre as dificuldades atuais.

  • UE pode estar a considerar plano alternativo de apoio à Ucrânia, em caso de veto da Hungria

    A Bloomberg avança que os Estados-membros da União Europeia (UE) estão a considerar um plano alternativo de apoio à Ucrânia, caso a Hungria vete o atual de 50 mil milhões de euros.

    Desta forma, o plano alternativo exigiria garantias nacionais dos Estados-membros, para obter financiamento, caso Budapeste bloqueasse o pacote de ajuda à Ucrânia, revelaram pessoas anónimas familiarizadas com o assunto, citado pelo Kyiv Independent.

    O primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, já revelou que se opõe à inclusão do pacote de 50 mil milhões de euros para financiar a Ucrânia no orçamento da UE. E tal só acontecerá com o voto unânime dos 27 Estados-membros.

  • Corredor do Mar Negro continua aberto apesar de ataques russos, diz Ministério das Infraestruturas

    Apesar do ataque russo de ontem a um navio com a bandeira da Libéria que se preparava para entrar no porto de Odesa, o corredor temporário no Mar Negro continua a funcionar, garantiu o Ministério das Infraestruturas, citado pelo Kyiv Independent.

    Segundo o Ministério, hoje saíram seis navios carregados com 231.000 toneladas de produtos agrícolas dos portos ucranianos em direção a Bósforo, e preparam-se para entrar outras cinco embarcações.

    Ontem, um navio que se destinava ao transporte de ferro para a China foi atingido por um míssil russo, tendo feito um morto e quatro feridos.

  • Tribunal Internacional de Justiça rejeita representante russo. "ONU começa a libertar-se da influência maliciosa", reage Zelensky

    “A ONU começa a libertar-se da influência maliciosa da Rússia”, disse Volodymyr Zelensky, Presidente ucraniano, acerca das notícias de que o representante russo não tinha sido eleito para o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), tendo perdido para o da Roménia, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Bogdan Aurescu

    “Pela primeira vez na história da ONU, os seus Estados-membros negaram à Rússia o direito de administrar a justiça em seu nome no Tribunal Internacional de Justiça”, disse, numa publicação no X, antigo Twitter. “O mundo vê quem destrói o direito internacional em vez de o proteger”, apontou.

    Além disso, aproveitou para congratular os representantes da Austrália, do México, da Roménia, da África do Sul e dos EUA “por terem conseguido votos a favor do TIJ”.

  • Ucrânia diz que "cimeira mundial da paz" pode ter lugar no próximo ano

    Um alto funcionário do Governo de Kiev adiantou esta quinta-feira que no próximo ano poderá realizar-se uma “cimeira de paz” global para a Ucrânia.

    Segundo a Reuters, o evento pode ter lugar em fevereiro de 2024. O anúncio acontece no momento em que muitos líderes mostram preocupação com a dificuldade na obtenção de apoio diplomático para o projeto de paz de Kiev, com a sobreposição da guerra na Faixa de Gaza.

    Esta cimeira de líderes mundiais visa construir uma coligação global de apoio para aprovar uma “fórmula” de paz de 10 pontos elaborada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy.

  • Zelensky diz ter um plano de combate para recuperar cidades ocupadas

    O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, afirmou ter um plano de combate para recuperar várias cidades ocupadas pela Rússia, em 2024, enquanto Kiev exclui um possível cessar de hostilidades para negociar com o Kremlin.

    Moscovo aproxima-se cada vez mais da marca de meio milhão de homens que assinaram contratos com o exército e ainda multiplicaram a produção de armamento, enquanto Kiev afirmou ainda estar longe de repor os seus arsenais aos níveis do início da guerra.

    “Eu tenho um plano. Temos cidades muito específicas, direções para avançar. Não posso revelar os detalhes, mas temos pequenos progressos no sul e também no leste”, afirmou Zelensky durante uma videoconferência com Nova Iorque.

  • Submarino nuclear russo lança primeiro míssil balístico, num teste "bem sucedido"

    Uma semana depois de Putin ter assinado a revogação da ratificação do Tratado de Proibição Completa de Ensaios Nucleares, um submarino nuclear russo lançou um míssil balístico, num teste considerado “bem sucedido”, revelou o Ministério da Defesa.

    Segundo a Sky News, o cruzador de mísseis estratégicos Emperor Alexander III lançou o míssil Bulava por baixo de água, no norte do Mar Branco, tendo este atingido a região Kamchatka, no leste da Rússia.

  • Alguns pilotos de drones ucranianos receiam ter perdido a vantagem que tinham sobre a Rússia

    Os pilotos ucranianos que conduzem a frota pequena e barata de drones de combate estão preocupados com o facto de, apesar de terem sido pioneiros na sua utilização, estarem agora a ser ultrapassados pelo adversário. Isto à medida que Moscovo investe cada vez mais recursos neste tipo de equipamentos, noticia a Reuters.

    A utilização de drones ágeis de visão na primeira pessoa em combate tem sido uma das estratégias de baixo custo mais bem sucedidas que a Ucrânia tem utilizado para se defender da invasão em grande escala pela Rússia, que começou a 24 de fevereiro de 2022.

  • Kremlin está a recrutar antigos Wagner para as estruturas militares russas

    A Rússia está a recrutar combatentes Wagner testados em combate para a guerra na Ucrânia, mais de dois meses após a morte de Yevgeny Prigozhin, o fundador do grupo mercenário, informa o repórter Pjotr Sauer no jornal The Guardian.

    Vladimir Putin, presidente da Rússia, classificou o chefe Wagner como um traidor, mas adotou um tom mais contido com os restantes soldados da milícia, instando-os a assinar contratos com os militares e a fazer um juramento de fidelidade à Rússia.

    Mas o exército regular é apenas uma das muitas vias abertas aos antigos soldados Wagner, com a guarda nacional russa, conhecida como Rosgvardia, e vários grupos militares privados ligados ao Estado a procurarem também veteranos Wagner.

  • Presidente checo afirma que evolução no campo de batalha não coloca Ucrânia em vantagem

    Petr Pavel, presidente da República Checa, afirmou esta quinta-feira que a evolução no campo de batalha não indica que a Ucrânia possa ganhar vantagem militar sobre a Rússia. Foi citado pelo jornal checo Novinky.

    “O tempo agora favorece a Rússia, que tem uma base mais forte para mobilizar recursos humanos”, disse Pavel. “Ao ganhar tempo, a Rússia pode ser capaz de substituir a enorme quantidade de materiais que já perdeu, especialmente com a ajuda da Coreia do Norte”, acrescentou.

    A Rússia está claramente consciente do fator tempo, disse o chefe de Estado checo, garantindo que a intenção russa é a de prolongar a guerra o mais possível, pelo menos até às eleições presidenciais americanas do próximo ano.

    Pavel reiterou declarações anteriores sobre a garantia de um compromisso de longa data com a Ucrânia, bem como a necessidade de impedir a Rússia de garantir qualquer tipo de vitória.

  • Mais de 20.000 veículos em bloqueio de camionistas na fronteira da Ucrânia com a Polónia

    Mais de 20.000 veículos estão hoje retidos na fronteira entre a Ucrânia e a Polónia, bloqueada por camionistas polacos desde o início da semana em protesto contra a concorrência “desleal” dos vizinhos, anunciou o Ministério da Reconstrução ucraniano.

    Várias dezenas de empresas de transporte polacas começaram na segunda-feira a bloquear três pontos de passagem entre os dois países, exigindo o restabelecimento das autorizações de entrada dos seus concorrentes ucranianos, a fim de reduzir o seu número.

    As filas de espera foram aumentando ao longo da semana e 20.000 camiões estão agora “retidos dos dois lados” da fronteira, segundo o Ministério da Reconstrução ucraniano.

  • Rússia não acredita que União Europeia venha a admitir a Ucrânia como Estado-membro

    A Rússia não acredita que as promessas da União Europeia de admitir a Ucrânia sejam “reais”, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, noticia a Reuters, citada pelo The Guardian.

    “O mais provável é estarmos a falar de uma cenoura que está amarrada à frente da carroça”, disse Peskov em declarações a um repórter do Kremlin.

    A Ucrânia deverá conseguir concluir o processo de adesão à União Europeia em dois anos, se mantiver o ritmo das reformas e negociações, disse, esta quinta-feira, Olha Stefanishyna, vice-primeira-ministra para a Integração Europeia, citada pelo Kyiv Independent.

    Também hoje, a Hungria afirmou que a UE não deveria iniciar as conversações, preferindo uma forma de “parceria privilegiada” entre a Ucrânia e a UE.

  • Três crianças ucranianas mantidas na Rússia regressaram a território controlado pela Ucrânia

    Mais três crianças oriundas de Kherson foram devolvidas ao território controlado pela Ucrânia e reunidas com as respetivas famílias, informou o governador da cidade, esta quarta-feira, citado pelo KyivIndependent. A missão foi levada a cabo pela ONG Save Ukraine, pelo gabinete do Provedor de Justiça ucraniano e pelo o Ministério da Reintegração.

    As crianças e os seus pais estão a receber assistência médica e psicológica, informou o governador de Kherson no Telegram.

    Mais de 19.500 crianças foram identificadas pelo governo ucraniano como tendo sido deportadas e/ou deslocadas à força pela Rússia. Até agora, segundo informa o jornal, 400 delas foram trazidas de volta à Ucrânia.

    A 16 de outubro, a Rússia impôs restrições aos cidadãos ucranianos na entrada dos postos fronteiriços terrestres, tornando mais difícil para as famílias ucranianas trazerem para casa as crianças deportadas.

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • A Ucrânia deverá conseguir concluir o processo de adesão à União Europeia em dois anos, se mantiver o ritmo das reformas e negociações, disse, esta quinta-feira, Olha Stefanishyna, vice-primeira-ministra para a Integração Europeia, citada pelo Kyiv Independent.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto, diz que o país “não considera oportuno qualquer progresso na questão das negociações” de adesão da Ucrânia à União Europeia.
    • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou ao Cazaquistão para uma reunião com o homólogo cazaque, Kassym-Jomart Tokayev, tendo o Kremlin informado que os líderes iriam discutir as relações entre os países, que historicamente são “estreitas”, mas que terão ficado algo tensas após o início da guerra.
    • O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, denunciou esta quinta-feira ligações militares “crescentes e perigosas” entre a Coreia do Norte e a Rússia, após uma visita à Coreia do Sul, um aliado próximo de Washington.
    • O representante da Rússia nas Nações Unidas disse que os ataques ucranianos em regiões como Donetsk justificam a decisão do Kremlin de lançar a ofensiva contra a Ucrânia — que apelidam de operação militar especial —, noticia a agência de notícias russa TASS.
    • Hackers russos do grupo Sandworm terão sido os responsáveis por um ciberataque que, em outubro do ano passado, causou apagões em várias regiões da Ucrânia e levou Kiev a suspender as exportações de eletricidade.
    • O presidente da Duma Federal russa, a câmara baixa da assembleia nacional, acusou os países do G7 de estarem a querer roubar a Rússia por admitirem que os ativos russos congelados não serão devolvidos enquanto o Kremlin não compensar Kiev ou por os Estados Unidos defenderem que esses ativos sejam usados na reconstrução da Ucrânia motivada pela invasão russa, noticia a agência estatal russa Ria Novosti.

  • Rússia atacou "118 áreas" da Ucrânia

    As tropas russas confirmam vários ataques nas últimas horas. Há registo de vítimas e de equipamento destruído. Ainda o conflito em Israel. E a imprensa independente faz “troça” de Putin.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    Rússia atacou “118 áreas” da Ucrânia

  • Salários na Ucrânia continuam a subir, apesar da guerra

    São dados do Governo em destaque na imprensa ucraniana. Telecomunicações e seguros são das áreas mais bem pagas. Ainda o ataque a Kherson das últimas horas e a homenagem ao soldado “Da Vinci”.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    Salários na Ucrânia continuam a subir, apesar da guerra

  • Kiev diz que consegue concluir o processo de adesão à UE em dois anos

    A Ucrânia deverá conseguir concluir o processo de adesão à União Europeia em dois anos, se mantiver o ritmo das reformas e negociações, disse, esta quinta-feira, Olha Stefanishyna, vice-primeira-ministra para a Integração Europeia, citada pelo Kyiv Independent.

    Os dois anos, porém, ainda não estão a correr. Apesar de a União Europeia ter feito a recomendação de início das discussões de adesão à Comissão Europeia, isso só acontecerá depois do voto unânime dos 27 Estados-membros. A Hungria apresenta-se como um potencial bloqueio a essa intenção.

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  • Parlamento ucraniano aprovou orçamento de 2024 com o bolo das despesas na defesa

    O Parlamento ucraniano aprovou o orçamento de Estado para 2024 com mais de metade das despesas alocadas ao setor da Defesa, para financiar o esforço de guerra contra a Rússia, noticiou a Reuters.

    O orçamento para 2024 prevê um crescimento económico de 4,6% e estabelece um défice de cerca de 43,58 mil milhões de dólares (40 mil milhões de euros). As receitas orçamentais estão fixadas em 1,77 biliões de hryvnias (46 mil milhões de euros), enquanto as despesas estão previstas em 3,35 biliões de hryvnias (87 mil milhões de euros).

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