Histórico de atualizações
  • Obrigada por ter acompanhado este dia das presidenciais. A campanha começa oficialmente este domingo e o Observador vai estar a acompanhar várias campanhas na estrada. Até amanhã.

  • O debate deste sábado entre Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém teve várias acusações entre os candidatos. Sampaio da Nóvoa disse que a socialista teve falta de comparência na defesa da Constituição porque não se juntou aos deputados do PS que pediram a fiscalização sucessiva do OE 2012. Leia tudo com a análise de David Dinis aqui.

  • Marisa Matias defende que PR não pode ter medo da Europa

    A candidata presidencial Marisa Matias defendeu este sábado que um Presidente da República não deve ter medo da Europa e que um chumbo ao orçamento retificativo “deveria ter sido o primeiro sinal de mudança” dado a Bruxelas.

    Para Presidente da República é preciso alguém que não tenha medo de ser aliado do governo e da Assembleia, com lealdade e cooperação, mas sobretudo que não tenha medo de ser um aliado das pessoas que aqui vivem e aqui querem viver”, afirmou a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda.

    Lusa

  • Marcelo quer coração e cola-se à direita no setor social

    Marcelo deu o tiro de partida para a campanha eleitoral em Coimbra. Por ali preferiu fazer um discurso a explicar o que quer fazer – uma campanha “simples” e de “afeto” – e a responder a António Costa, que admitiu que estas eleições são uma espécie de “primárias da esquerda” uma vez que apelou a que os socialistas se mobilizem para dar apoio aos candidatos da área socialista, Maria de Belém e Sampaio da Nóvoa. Ora Marcelo, que diz acreditar que não há segunda volta, respondeu novamente ao primeiro-ministro:

    “Não faz sentido estar a discutir as eleições como primárias do que quer que seja, quando se está a discutir o social. Não há primárias partidárias, a única primária que se disputa no próximo dia 24 é a primária de Portugal”, disse.

    Se a divisão dos apoios socialistas até dão jeito a Marcelo, o candidato fez questão de marcar uma diferença para o atual Executivo em termos de políticas públicas. O candidato deixou um aviso ao atual Executivo: a opinião que tem é que se deve dar força ao setor social e que isso não é incompatível nem com o serviço público nem com o serviço privado. Marcelo passou o primeiro dia da sua campanha (oficialmente só começa amanhã) a visitar misericórdias e instituições de solidariedade social, e fez questão de dizer que a escolha “não foi arbitrária. Foi intencional”.

    O assunto toma outra importância uma vez que há uma divisão ideológica entre o atual Governo e o anterior no que diz respeito ao setor social e a política que deve ser seguida no apoio às instituições particulares de solidariedade social, quer no apoio a idosos, quer na educação através dos contratos associação. Marcelo, neste ponto, fez questão de se colar à direita.

    Falando da lei de bases da economia social, e depois de ter visitado uma instituição inaugurada em maio pelo anterior secretário de Estado da Segurança Social, Agostinho Branquinho, Marcelo defendeu uma política que aposte nestas parcerias. “Mais do que um problema da economia social é de base social. Apostar no setor social não é negar a importância do setor público, nem no setor privado, mas que o setor social foi crucial nos tempos de crise que vivemos e será decisivo para sair da crise”, defendeu.

    Defesa ideológica do dia feita, Marcelo Rebelo de Sousa fez depois questão de neste arranque tentar distinguir a sua campanha das restantes. Primeiro a logística: falou dos “três veículos” que percorrem o país de lés-a-lés, dos poucos meios e poucos recursos, para que seja uma “campanha simples”. Depois o tipo: esta será diferente porque será “uma campanha dos afetos”, repetiu. E por fim, a política do candidato: Marcelo atira para a falta de história política dos outros candidatos que teria de se “tentar descobrir uma história política” do Presidente da República.

  • Almeida Santos apoia Maria de Belém

    Almeida Santos, histórico socialista, declarou este sábado o apoio a Maria de Belém Roseira. “Maria de Belém é uma mulher seríssima e está à altura de termos uma mulher Presidente da República. Gostaria muito que ela ganhasse as eleições”, disse o presidente honorário do partido, segundo comunicado da campanha da candidata.

  • Marcelo sobre divisão de apoios de Costa: "Grande ajuda que ele dá"

    António Costa dividiu os apoios entre Maria de Belém e Sampaio da Nóvoa e Marcelo desabafa: “Muito patriótico. Grande ajuda que ele dá”.

    O candidato social-democrata diz não estar preocupado com o apelo ao voto nos candidatos da área do PS: “Já esperava que António Costa ou votasse em Maria de Belém ou Sampaio da Nóvoa. É uma evidência. Seria um absurdo se não fizesse isso”, disse Marcelo a responder aos jornalistas.

    O candidato espera que os portugueses resolvam tudo à primeira volta. Garante que apesar deste apelo, se for eleito terá uma boa relação com Costa: “eu terei com António Costa exatamente o mesmo relacionamento que teria com qualquer outro primeiro-ministro”, afirmou.

  • Morais diz que Orçamento tem sido maior instrumento de corrupção

    O candidato presidencial Paulo de Morais considerou que o Orçamento do Estado (OE) tem sido o maior instrumento de corrupção em Portugal, afirmando que o documento tem “servido como manjedoura” para alimentar alguns grupos económicos. “Os portugueses são fustigados com impostos, as empresas são martirizadas com uma enorme carga fiscal para alimentar um Orçamento do Estado que depois se transforma numa enorme manjedoura para alimentar alguns grupos económicos”, disse à agência Lusa Paulo de Morais durante a visita ao concelho de Lagos, no Algarve.

    Na opinião de Paulo de Morais, os privilégios de que beneficiam alguns grupos económicos através do OE, têm a “colaboração cúmplice e corrupta” de uma parte da classe política. “Há um conjunto de políticos que se entretém, ganhando muito com isso, a carregar os recursos que são de todos os cidadãos para alguns grupos económicos. Por isso, o parlamento tem de deixar de ser a central de negócios que é para alguns políticos”, destacou.

    Lusa

  • António Costa: "Cada socialista tem o dever de se bater" por Maria de Belém ou Sampaio da Nóvoa

    No final da reunião da Comissão Nacional do PS, o secretário-geral do partido e primeiro-ministro apelou ao voto nas duas candidaturas da “área política” dos socialistas. Falava, claro, de Maria de Belém e de Sampaio da Nóvoa.

    “É importante, essencial, que cada um e cada uma dos socialistas se mobilize no apoio à Maria de Belém e ao Sampaio da Nóvoa de forma a garantir que na segunda volta seja possível que um deles seja o próximo Presidente da República”, disse. Mais à frente sublinhou: “O PS não tem candidato oficial mas cada socialista tem o dever de se bater por apoiar o candidato da nossa área”.

    Quanto a si, António Costa garante que não vai revelar em que votará antes da segunda volta — mesmo que ontem, na SIC Notícias, tenha dito que já decidiu o seu voto para o dia 24. “Como secretário-geral, devo ter a prudência de não assumir publicamente o apoio a um ou a outro dos candidatos. Não o farei na primeira volta.”

    O primeiro-ministro defendeu ainda que a primeira volta deve ser entendida como “as eleições primárias da esquerda portuguesa”, acrescentando que “na segunda volta é absolutamente fundamental uma convergência de todos os votos para a eleição da Maria de Belém ou do Sampaio da Nóvoa”.

  • Sampaio da Nóvoa: "Hoje sabemos que vai haver segunda volta"

    À boleia de um almoço de homenagem a Ramalho Eanes, a candidatura de Sampaio da Nóvoa deu esta tarde um pontapé de saída expressivo. O repasto, na antiga FIL, em Lisboa, deu ao ex-Presidente o pretexto para fazer um rasgado elogio ao candidato. Este não só retribuiu as palavras de Eanes como definiu o tom da campanha para as próximas duas semanas.

    “Hoje sabemos que vai haver uma segunda volta nas presidenciais. Hoje sabemos e acreditamos que nesta segunda volta vamos estar nós”, disse Sampaio da Nóvoa aos muitos apoiantes. O candidato, que fez um discurso constantemente interrompido por aplausos, repetiu que o apoio demonstrado por Eanes era uma honra e desejou estar à altura da responsabilidade. “Eu quero ser capaz de honrar as vossas expectativas”, disse, fazendo de seguida um apelo à mobilização: “Ninguém se pode resignar, ninguém pode ficar em silêncio.”

    Destacando como três maiores qualidades de Ramalho Eanes a coragem, a independência e a lealdade, Sampaio da Nóvoa afirmou que partilha das mesmas características. “Não se confunda independência com indiferença”, sublinhou. “Não sou indiferente para com o desperdício deste país”.

    Para Ramalho Eanes, que fez um longo discurso de elogio a Nóvoa e apelo à ação, “é indispensável que tenhamos uma estratégia” nacional e que, à frente dos destinos do país, haja “uma liderança esclarecida, ética, que saiba que tudo é importante”. Comparando-o a Mouzinho da Silveira, o general disse que o candidato “é um homem normal, igual a todos nós, sabe o que quer para si e para o país”.

    “Não tenho dúvidas de que vai ser um grande líder”, dise por fim.

  • Carlos César declara apoio a Sampaio da Nóvoa

    O presidente do PS e líder da bancada parlamentar socialista, Carlos César, declarou hoje o seu apoio ao candidato Sampaio da Nóvoa. “Creio que a candidatura do doutor Sampaio da Nóvoa tem a distância partidária útil e suficiente e a proximidade política e estratégica com o Partido Socialista mais conveniente”, disse esta tarde à entrada para a reunião da Comissão Nacional do PS.

    Carlos César é a figura mais alta dentro da estrutura do PS a anunciar o seu apoio ao ex-reitor da Universidade de Lisboa.

    Antes deste anúncio, o presidente do PS já tinha deixado um testemunho no site oficial de Sampaio da Nóvoa, onde era dito: “É uma das personalidades que admiro e que melhor representa aquilo que no Portugal de hoje nós pensamos que é preciso, que é pensar com serenidade o país que nos rodeia”.

  • Marcelo: "Somos todos imperfeitos"

    “Quando era miúdo dizia-se: uns são os perfeitos. Os outros são imperfeitos. Somos todos imperfeitos. A riqueza da vida é descobrirmos no que somos bons”. Foi assim que Marcelo se despediu da Associação de Pais e Amigos de Cidadãos com Deficiência Mental em Coimbra.

    Marcelo elogiou o trabalho da associação. “Fiquei banzado”.

  • Edgar Silva lembra que já houve outros que "lançaram foguetes antes da festa" e que depois foram "juntar as canas"

    O candidato presidencial Edgar Silva apelou hoje ao voto dos portugueses nos valores de Abril nas eleições de 24 de janeiro e lembrou que “em democracia não há vencedores antecipados”.

    “Não seria o primeiro caso em que se lançaram foguetes antes da festa e depois se viram na contingência de juntar as canas”, disse Edgar Silva em Almada, ao ser confrontado com as sondagens favoráveis ao candidato apoiado pelo PSD e pelo CDS, Marcelo Rebelo de Sousa.

    “Em democracia não há vitória antecipada, não há vencedores antecipados, está tudo em aberto. Os resultados conquistam-se, constroem-se, e nós estamos no terreno para construir e conquistar o nosso eleitorado e a nossa base eleitoral. E eu estou confiante”, acrescentou.

    O candidato comunista falava aos jornalistas no final de uma visita ao Mercado Municipal do Feijó, em que se fez acompanhar por centenas de apoiantes.

    LUSA

  • Marcelo trocou as voltas e entrou na sede de Sampaio da Nóvoa

    Marcelo Rebelo de Sousa aposta tudo no contacto com as pessoas e menos em grandes almoços e jantares ou mesmo comícios. A ideia é fazer muitos passeios, o problema chama-se chuva.

    Hoje de manhã mostrou que pode ser imprevisível e em Santarém, em vez de entrar na pastelaria combinada, entrou na sede de Sampaio da Nóvoa.

    Está neste momento a almoçar na Casa de Chá da Associação de Pais e Amigos de Cidadãos com Deficiência Mental.

  • À entrada para um almoço de homenagem a Ramalho Eanes em Lisboa, Sampaio da Nóvoa — cujos cartazes ocupam grande parte do pequeno palco — disse estar honrado com o apoio do ex-Presidente à sua candidatura. O ex-reitor considerou que tal apoio traz “enorme responsabilidade”, pois quer “estar à altura” de Eanes.

    O general, que chegou pouco depois, referiu-se a Sampaio da Nóvoa como “um homem bom” e “invulgar no carácter” que “tem as melhores condições para realizar aquilo que é indispensável ao país”.

  • Maria de Belém “apoquentada” com o Banif e a UE

    Além de Sampaio da Nóvoa, também a candidata Maria de Belém dá hoje uma entrevista, desta vez ao Público. Candidata a quê? “Presidenta da República.” É pelo menos essa a expressão que a ex-presidente do Partido Socialista vai usando amiúde durante a entrevista, que vai alternando com a mais convencional fórmula “Presidente da República”.

    Caso seja eleita, a ex-presidente do PS admite que venha a ter “uma presença mais assídua” na Assembleia da República e que para tal poderá fazer valer a sua “grande experiência parlamentar”.

    Também houve espaço para falar do Banif, situação que “apoquenta” a candidata, a par da União Europeia, na qual vê “um movimento no sentido de favorecer grandes instituições bancárias”.

    Leia mais aqui.

  • A campanha de Marcelo Rebelo de Sousa começa em Santarém e depois vai até Coimbra onde termina com uma sessão pública.

    10h30 – Visita à Santa Casa da Misericórdia de Santarém.
    13h15 – Almoço na Casa de Chá da APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental)
    15h00 – Visita à Fundação Beatriz Santos

    17h00 – Sessão Pública em Coimbra

  • Bom dia, o Observador parte hoje para a estrada para fazer a cobertura da campanha para as eleições presidenciais.

    Eu acompanharei Marcelo Rebelo de Sousa, Miguel Santos estará na campanha de Maria de Belém e João Pedro Pincha acompanhará na estrada Sampaio da Nóvoa.

    Para saber o que escrevemos ao minuto pode acompanhar nos nossos liveblogs diários ou através do Twitter especial para as eleições em @Obseleicoes

  • Marcelo Rebelo de Sousa disse na SIC que não aceitou donativos de privados e que a campanha era paga por si. Na verdade, por si e por familiares. Leia aqui.

  • Ex-candidatos presidenciais dão conselhos aos candidatos que agora partem para a estrada. Quer ler as dicas de Manuel Alegre, Fernando Nobre, Ferreira do Amaral, Carvalhas e Louçã?

  • Na sexta-feira à noite, António Costa, convidado da Quadratura do Círculo, disse que já sabia muito bem em quem ia votar mas não quis dizer em quem pois o PS não deu indicação de voto.

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