Histórico de atualizações
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Bom dia, continuamos a seguir a situação política nacional neste outro artigo em direto.
“Açores podem ser inspiração” e “referência”, diz José Manuel Bolieiro
Obrigada por nos acompanhar, até já!
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Paulo Raimundo acusa PS de dar palco e alimentar "forças reacionárias" no país
Paulo Raimundo, o secretário-geral do PCP, discursou esta tarde num comício na Baixa da Banheira.
Acusou o PS de “responsabilidades acrescidas” nos resultados das eleições. “Com tudo na mão – uma maioria, um governo e condições financeiras — optou por não responder aos problemas centrais da vida, daqueles que cá vivem e cá trabalham e, ao não fazê-lo, aumentou a justa indignação e o sentimento de injustiça de milhões e milhões de trabalhadores, ao mesmo tempo em que ajoelhou perante o benefício dos grupos económicos.”
“O PS que, em particular, nos últimos dois anos deu palco e alimentou as forças mais reacionárias que há no nosso país. Os resultados destas opções estão à vista”, critica Raimundo.
“Estamos perante um novo quadro político e cá estamos nós para enfrentar esse quadro e enfrentar desde o primeiro minuto. Cá estamos a fazê-lo”, assegura. “Connosco a direita só terá combate, combate e um firme combate.”
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Quase 300 mil emigrantes votaram por carta
Quase 300 mil eleitores portugueses no estrangeiro votaram por carta para as eleições legislativas de 10 de março, segundo dados recolhidos até sexta-feira pela Administração Eleitoral, que começa na segunda-feira a contar os votos dos emigrantes.
De acordo com um relatório oficial, até sexta-feira tinham sido recebidas 299.322 cartas com votos de eleitores residentes no estrangeiro, representando 19,42% dos 1.541.464 eleitores dos dois círculos no estrangeiro — Europa e Fora da Europa – que optaram por votar via postal.
Esta votação é superior em quase cinco pontos percentuais aos 14,49% de votos recebidos no mesmo período nas eleições legislativas de janeiro de 2022.
A maioria dos votos recebidos são provenientes da Europa (230.731, ou 77%), seguida da América (57.345, 19%), da Ásia e Oceânia (9.396, 3%) e de África (1.850, 1%).
Mais de 1,5 milhões de cartas com os boletins de voto foram enviadas para 189 destinos a partir de 4 de fevereiro e os votos começaram a chegar a Portugal a 20 de fevereiro.
No total, 5.283 estavam inscritos para votar presencialmente.
Segundo a Administração Eleitoral, até sexta-feira foram devolvidas 106.950 cartas (6,94% do total enviado), enquanto em 2022 tinham sido devolvidas 142.408 (9,37%) no mesmo período.
A Europa domina, com 101.016 cartas devolvidas (95%). Destinatário “desconhecido” é a principal causa da devolução (59,45%), seguida de “não reclamado” (17,21%).
Os votos dos emigrantes, que elegem quatro deputados — dois pela Europa e dois pelo círculo Fora da Europa — vão começar a ser contados na segunda-feira, no Centro de Congressos de Lisboa, numa operação que decorre até quarta-feira, quando serão conhecidos os resultados.
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Antiga ministra Maria de Lurdes Rodrigues alerta para "judicialização do sistema político"
Maria de Lurdes Rodrigues, que foi ministra da Educação do governo PS entre 2005 e 2009, alerta para o que considera ser a “judicialização do sistema político”.
Em declarações à TSF, defende que a justiça deve explicações ao país, em vez de “atirar os problemas para debaixo do tapete”.
“O pior que pode acontecer é consensualizar o silenciamento sobre os problemas que temos”, disse a ex-ministra, que considera que, no campo da Justiça “há, de facto, problemas que têm que ser enfrentados”.
“Alguns não são novos, outros tiveram mais expressão nos últimos meses e que me parece negativo.”
A atual reitora do ISCTE considera que existe um “uso desproporcionado de poder”. “Nos países democráticos não acontecem buscas domiciliarias e institucionais a partidos políticos. Isso é em regimes autoritários. Isso acontecia antes do 25 de Abril, em que existia perseguição de pessoas por motivos políticos. Isso não deve acontecer. Deve-nos preocupar”, destaca.
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Rodrigues dos Santos quebra "voto de silêncio". Critica "subalternização" do CDS e pede diálogo com PS e Chega
O antecessor de Melo defende que o Chega não deve ser ignorado, mas antes chamado à responsabilidade. Atira a quem no seu tempo não queria alianças e agora pode “sentar-se no Conselho de Ministros”.
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Santos Silva defende acordos pontuais com a AD
Augusto Santos Silva diz que o PS teve uma “derrota honrosa” nas legislativas de 10 de março perante um contexto de “piores condições políticas, com um governo demitido por intervenção judicial, eleições desnecessárias forçadas pelo Presidente da República, a antecipação da sucessão interna” e o “ambiente mediático negativo”, escreve num artigo de opinião do jornal “Público”.
O cabeça de lista do PS pelo círculo Fora da Europa, que só deverá saber no próximo dia 20 de março se foi eleito, diz que o PS deve assumir a “liderança da oposição” devido à maioria absoluta da direita no Parlamento que inviabiliza uma nova geringonça. Mas que o PS também deve “estar disponível para os compromissos que sejam úteis, por exemplo na área da justiça, ou indispensáveis, face à União Europeia ou até em finanças públicas, desde que salvaguardados pontos críticos fundamentais, que é preciso deixar bem esclarecidos perante a opinião pública”, alerta.
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Bem-vindo ao liveblogue da atualidade política, no qual iremos acompanhas as últimas notícias sobre o pós-legislativas de 10 de março. Pode recuperar os principais acontecimentos neste liveblogue de sábado. Fique connosco.