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    Paulo Raimundo acusa PS de dar palco e alimentar “forças reacionárias” no país

  • Francisco Rodrigues dos Santos defende "diálogo estruturado com o PS" e que os votos do Chega não sejam excluídos "pela origem"

    “Entendo que a AD deve fazer um diálogo estruturado com o PS, porque o nosso país deve perceber que há cortes de regime que são fundamentais e urgentes para Portugal”, defende Francisco Rodrigues dos Santos, ex-presidente do CDS-PP, que quebra o “voto de silêncio” que fez há dois anos, após a sua demissão da liderança do partido.

    O democrata-cristão, em entrevista na CNN Portugal, foi mais longe e “subscreveu” as palavras de Pedro Nuno Santos, quando este afirmou que “acabou a tática política”. “Se olhamos para os partidos como estando ao serviço dos portugueses, creio que a abertura para a convergência e ao compromisso deve ser explorada pelo futuro primeiro-ministro de Portugal”, assegurou, garantindo que fala ” fora da bolha e num discurso que não está intoxicado pela ‘partidarite’”.

    O antigo líder partidário defende que o “CDS deve regressar à matriz e à origem” e que se deve posicionar ao centro. Sobre o Chega e o seu crescimento, entende que “não podemos ignorar que no contexto eleitoral há um milhão e 100 mil pessoas que decidiram colocar quase 50 deputados do Chega no Parlamento”

    “Defendo que no Parlamento todos devem falar com todos e não se deve excluir o voto pela sua origem”, diz Rodrigues dos Santos, que entende que se o diálogo se refletir em “menos impostos, uma escola pública para todos, um SNS a funcionar e o aumento das pensões”, os portugueses não ficarão contra o entendimento à direita. “Digo isto em relação ao Chega e a qualquer outro partido do arco parlamentar”, conclui.

    Para o democrata-cristão, a melhor forma de lidar com o Chega “não é tirar-lhe responsabilidades, mas sim chamá-lo à responsabilidade”, ou seja fazer com que se comprometa “com políticas concretas e não com uma política de ilusões e de vender utopias às pessoas”.

  • Catarina Martins, candidata do Bloco às Europeias, quer "projeto que dê esperança e que seja capaz de combater a extrema-direita"

    Catarina Martins, cabeça de lista do Bloco de Esquerda às Eleições Europeias, garante que o partido vai “a estas eleições com força e determinação”.

    “Está muito em jogo”, afirma a recém-anunciada candidata que diz que este é o momento em que “a Europa precisa de se reinventar” e de “um novo contrato de futuro”. “É o momento de lutar pela transição climática para mudarmos a Economia e voltarmos a ter um projeto em que as pessoas possam acreditar”, acrescenta em declarações à SIC Notícias.

    Catarina Martins apela a um “projeto que dê esperança e que seja capaz de combater as forças conservadoras e a extrema-direita”. Destacou “as crises que vivemos no nosso país, quando olhamos para a habitação, ou para o crescimento da xenofobia”. “Sabemos que não é só em Portugal em que isso acontece e que é preciso ser discutido a nível europeu”, adiciona ainda.

    “Temos um problema de uma falta de projeto democrático. A democracia precisa de esperança. Precisa de impulsos diferentes daqueles que tem tido e de uma esquerda combativa capaz de todas essas mudanças, só assim é que se combate a extrema-direita”, afirma, garantindo que o “combate à extrema-direita faz-se com a firmeza de quem acredita nos direitos humanos e na empatia, mas também para quem quer um novo projeto social e económico na Europa”.

    “Se continuarmos a achar que está tudo bem, podemos ficar cada vez pior. E achamos que este é o momento de haver novos entendimentos e achamos que há margem para isso, pelas alianças e conversas que vamos fazendo”, aponta.

  • Washington e Kiev querem aprovação rápida de apoio adicional à Ucrânia

    Os chefes da diplomacia norte-americana e ucraniana concordaram na necessidade de os Estados Unidos desbloquearem rapidamente um apoio adicional de 275 milhões de euros para a Ucrânia.

    Washington e Kiev querem aprovação rápida de 275 milhões de euros de apoio à Ucrânia

  • Bloco não diz já como votará moção de rejeição do PCP por uma questão de "prudência"

    Em relação à moção de rejeição que o PCP apresentará, a líder do BE lembra que o partido disse rejeitar qualquer governação à direita. Por uma questão de “prudência”, ainda assim, diz que o BE não discutiu “uma moção que não é conhecida, sobre um governo que não tomou posse”.

    Volta a dizer que quer que as reuniões com a esquerda estejam para breve, mas ainda não há datas marcadas para os encontros “bilaterais”.

    E garante que a votação no nome de Catarina Martins foi favorável por “larguíssima maioria”.

    A líder bloquista é ainda questionada sobre os lucros agora conhecidos da banca portuguesa, dizendo que “mostram bem a natureza da governação de direita”, lembrando os elevados juros do crédito à Habitação, que “engordaram” os lucros da banca — classifica os da Caixa Geral de Depósitos como “impressionantes”. Promete que o BE continuará a bater-se contra a descida de impostos à banca, “que lucrou com o empobrecimento das pessoas”. A coordenadora do partido volta a defender que o banco público “tem condições para baixar o spread” aos clientes, proposta que fazia parte do programa do BE.

  • Mortágua anuncia que Catarina Martins será candidata às eleições europeias

    Mortágua promete uma “oposição determinada e corajosa” à direita, procurando “convergências” aos partidos da esquerda — está a “agendar” as reuniões com a esquerda. Sempre a pensar no “campo da oposição”, mas simultaneamente querendo afirmar “um projeto alternativo”.

    O combate à extrema-direita faz-se “desde logo na Europa, no Parlamento Europeu”, defende, argumentando a favor de uma Europa diferente, mais humanista, com um programa ecológico e com foco no combate à extrema-direita. “O objetivo do BE é organizar. Que a esquerda na Europa esteja organizada e capaz de fazer este combate”.

    Acrescenta que Catarina Martins é uma das dirigentes europeias com mais experiência, lembrando que “conhece como poucos” protagonistas e instituições europeus e é capaz de “articular” esquerda. “Representa a candidatura mais forte que a esquerda pode apresentar nas europeias e é por isso que será a cabeça de lista do BE”, avança, confirmando assim as informações que o Observador já tinha noticiado.

    Catarina Martins ganha força no Bloco para candidatura europeia. Partido espera decisão da antiga líder

  • Mortágua admite que Bloco não cumpriu "maior objetivo" e culpa PS por ter contribuído para "crescimento da extrema-direita"

    Mariana Mortágua fala agora no final da reunião da Mesa Nacional do Bloco. Primeiro, admite que o partido “não cumpriu o objetivo maior e primeiro de afirmar uma alternativa de esquerda em Portugal”. “Temos uma viragem à direita e uma radicalização da AD e IL e crescimento muito preocupante da extrema-direita”.

    Explica esse crescimento com várias razões: por um lado, aponta um “apoio cada vez maior às elites económicas” e a uma tendência com “expressão internacional”, assim como a “interesses geopolíticos com apoios em vários países” e ao apoio de “grupos religiosos”.

    Depois, direciona a crítica ao “desgaste da governação do PS, em particular no contexto da maioria absoluta”, criticando os socialistas por não terem conseguido responder ao “desespero” das pessoas.

  • Comissão nacional do PS reune em Viseu no dia 23 para analisar situação política

    A Comissão Nacional do PS, órgão deliberativo máximo do partido entre congressos, vai reunir-se no dia 23, em Viseu, para analisar a situação política, adiantou à Lusa fonte oficial dos socialistas.

    Segundo a mesma fonte, esta reunião será convocada pelo presidente do PS, Carlos César, e terá a “análise da situação política” como ponto único na ordem de trabalhos.

    Antes, na segunda-feira dia 18, vai reunir-se o Secretariado Nacional do partido, e para o dia 21 está agendada uma reunião da Comissão Política, que irá realizar-se na sede nacional do PS, em Lisboa, um dia depois da divulgação prevista dos resultados das eleições legislativas de domingo passado nos círculos da Europa e Fora da Europa.

    De acordo com os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-geral do Ministério da Administração Interna, sem os círculos da emigração, a Aliança Democrática (AD), que concorreu no continente e nos Açores, elegeu 76 deputados.

  • Votos dos emigrantes já recebidos sobem 48,5% face a eleições de 2022

    Os votos dos emigrantes nas legislativas recebidos em Portugal continuam a superar a quantidade registada na anterior eleição para a Assembleia da República, tendo o número de cartas devolvidas diminuído mais de um quarto, segundo dados da Administração Eleitoral.

    O mais recente boletim da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) com informações e números sobre a votação no estrangeiro para as eleições do passado domingo indica que, das mais de 1,5 milhões de cartas enviadas por Portugal para estes eleitores, desde 04 de fevereiro, foram recebidas até quinta-feira 291.921 votações.

    Comparando com as legislativas de 2022, em que no mesmo período tinham sido rececionadas 196.486 cartas, regista-se um aumento de 48,5% dos votos dos emigrantes recebidos em Portugal.

    As cartas com os boletins de voto começaram a chegar no dia 20 de fevereiro e a maior parte foi enviada a partir da Europa 224.326 (77%), seguindo-se a América (56.926, 19%), África (8.873, 3%) e Ásia e Oceânia (1.696, 1%).

    A Administração Eleitoral avança ainda que foram devolvidas 98.670 cartas, menos 26,9% do que as 135.038 devolvidas em 2022 no mesmo período.

    O principal motivo de devolução das cartas é o destinatário “desconhecido” na morada indicada (62,3%), seguido do “não reclamado” (13,3%). A Europa é a principal origem das cartas devolvidas (92.913, 94%).

  • Orçamento em vigor tem margem para acomodar planos de novo Governo para 2024. Algumas medidas já tiveram o teste parlamentar

    O PSD começa a admitir que o orçamento em vigor pode ter margem para acomodar medidas a implementar já em 2024. Professores, forças de segurança, saúde e IRS podem, mesmo, avançar sem retificativo.

    Orçamento em vigor tem margem para acomodar planos de novo Governo para 2024. Algumas medidas já tiveram o teste parlamentar

  • Chega. "Eu já tinha batido a porta a Luís Montenegro"

    António Pinto Pereira critica a “atitude indecorável” de Luís Montenegro face a acordos de governação com o Chega. Diz, no entanto, que o partido está disponível a viabilizar propostas da AD.

    [Ouça aqui as declarações na íntegra.]

    Chega. “Eu já tinha batido a porta a Luís Montenegro”

  • Ventura: "Posso humilhar-me, mas vou lutar por um Governo a quatro anos"

    Em entrevista ao jornal Novo, André Ventura diz que vai tentar “até ao último momento um acordo à direita.

    “As pessoas não querem novas eleições. Eu tenho noção de que me estou a humilhar, mas as pessoas em casa não querem um governo a seis meses, querem um governo a quatro anos. Portanto, posso humilhar-me um pouco mas vou lutar por isso até ao fim. Se não der, eu tentei tudo”, assegura.

    O líder do Chega refere que o “não é não” de Luís Montenegro faz com que fique “difícil governar”, dizendo que o “eleitorado deu a maioria ao Chega e ao PSD”.

    “O PSD tem hipótese de dizer que não quer saber do que o eleitorado disse e vai continuar o seu caminho sozinho – veremos o que acontece depois. A arrogância política não costuma ser boa arma, dá mau resultado.”

    Ventura diz que os resultados eleitorais deviam “levar os operadores políticos a pensar que o Chega devia ser tido em conta para o próximo Governo”. Questionado sobre se vê isso como um cenário de parte do Governo ou enquanto suporte parlamentar, frisa que só se responsabilizará “a sério” se o partido for “parte do próprio Governo”.

  • Eduardo Ferro Rodrigues considera que resultados das eleições mostram "interferência grosseira do poder judicial"

    Eduardo Ferro Rodrigues, ex-presidente da Assembleia da República, considera que o resultado das eleições legislativas do passado domingo mostram uma “crise que foi provocada por uma interferência grosseira do poder judicial (e mais em concreto da procuradoria geral da república) no poder político, que desestabilizou o estado democrático, além de desestabilizar o Governo”. E, em entrevista à CNN Portugal, diz que “o Presidente da República nada fez para que o primeiro-ministro se mantivesse.”

    Questionado sobre se equaciona uma candidatura a Belém, Ferro Rodrigues afasta a ideia. “Eu respeito muito as pessoas da minha idade ou mais velhos, e não gosto do idadismo, mas acho que é uma questão de bom senso”, justificou, indicando que tem 75 anos.

    Do ponto de vista de Ferro Rodrigues, “o Chega beneficiou de uma situação inusitada em que há uma suspeita sobre o primeiro-ministro, e isso mobilizou um número de pessoas a votar na extrema-direita”. Mas nota que “quatro meses depois nada se sabe e o primeiro-ministro ainda não foi ouvido”.

    Ferro Rodrigues alerta para a necessidade de “um combate firme” à ascensão da extrema-direita, algo que “é muito preocupante”.

    “A contenção do Chega é uma tarefa de várias instituições, do Presidente da República, do sistema judicial. Infelizmente o que verificamos é que houve muita gente, mesmo que não tenha querido, fez o jogo do Chega.”

  • Bom dia, bem-vindo ao liveblog onde vamos acompanhar os principais acontecimentos deste sábado, ainda no rescaldo das eleições legislativas.

    Pode ainda recuperar mais notícias desta sexta-feira no liveblog anterior.

    Paulo Raimundo: votos na direita assentaram na “mentira e ilusão” para “a falsa ideia de mudança”

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