A Irlanda do Norte vai entrar num rigoroso confinamento durante duas semanas a partir do dia 27 de novembro, de acordo com a imprensa britânica.

As escolas permanecem abertas, mas praticamente todos os setores do comércio e dos serviços vão ter de fechar (só os essenciais podem continuar em funcionamento).

Restaurantes e bares já estavam fechados e assim vão continuar. Pode haver take-away e entregas ao domicílio.

Fecham os lugares de culto e ficam proibidas as reuniões familiares, mas podem continuar a acontecer eventos desportivos, desde que sem público.

Na Irlanda do Norte já morreram 901 pessoas vítimas da Covid-19. Só esta quinta-feira, 487 pessoas foram diagnosticadas com o vírus e 12 morreram.

O Brasil registou esta quinta-feira 606 mortes e 35.918 novos casos de Covid-19, de acordo com números oficiais do governo brasileiro citados pela Reuters.

O país encontra-se agora à beira dos 6 milhões de casos diagnosticados desde o início da pandemia (é o terceiro país com mais casos a nível global, depois de EUA e Índia).

A pandemia já matou 168.061 pessoas no Brasil.

A direção de Saúde da Madeira anunciou que a região registou 14 novos casos positivos de Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 167 doentes e tem em estudo outras 112 situações.

“Hoje há 14 novos casos positivos a reportar, pelo que a Madeira passa a contabilizar 653 casos confirmados de Covid-19” no território do arquipélago, pode ler-se no boletim epidemiológico divulgado por este departamento do Governo Regional.

O boletim menciona que “um dos casos de transmissão local identificados hoje diz respeito a um profissional de saúde do Serviço de Saúde da Madeira, com associação a um caso positivo já identificado”.

A autoridade regional enfatiza que a Madeira tem a reportar hoje 167 os casos ativos, dos quais 67 são importados, identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira, e 100 são de transmissão local. Das pessoas infetadas, 50 são não-residentes e 117 são residentes na Região Autónoma da Madeira.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, reconheceu esta quinta-feira que o processo de vacinação contra a Covid-19 vai representar “desafios logísticos” em relação ao armazenamento, ao transporte e ao número de doses, mas também à comunicação, porque “o número de pessoas que desconfiam de vacinas está a aumentar”.

No final da cimeira de líderes, que teve lugar por videoconferência, Charles Michel deixou claro aos jornalistas que os resultados recentes “são encorajadores” e sinalizou que a UE vai “acelerar a preparação dos planos de vacinação nacionais” para assegurar “que as vacinas estão acessíveis a todos e a custo comportável para todos os cidadãos europeus, uma vez autorizadas”.

Charles Michel destacou ainda o levantamento de restrições, que foi discutido pelos 27 estados-membros, avisando que é preciso “aprender com as lições do passado” e ter “cautela”, devendo o levantamento de restrições ser feito de forma gradual e coordenada.

Os líderes europeus discutiram também como desenvolver uma estratégia para os testes rápidos, que vão complementar os testes feitos até aqui, e que precisam de ter “critérios comuns” em todo o espaço europeu.

O primeiro-ministro foi ainda questionado sobre uma declaração do Presidente da República hoje ao início da tarde a antecipar que parte das medidas do Governo entrassem em vigor ainda no fim de semana. António Costa disse que não há outras medidas além das que vão constar no decreto de execução do estado de emergência, que começa na próxima terça-feira.

Mas refere que este fim de semana haverá novamente alteração da lista de concelhos de alto risco — os que têm mais de 240 casos registados por cada cem mil habitantes — e que estão sujeitos a medidas mais restritivas, incluindo o recolhimento obrigatório.

Quanto às medidas de circulação no período do Natal, que os estados membros começaram hoje a debater para conseguirem chegar a uma estratégia comum, Costa disse apenas que o que está a ser debatido são questões como “que fronteiras estarão abertas, se há voos, se há quarentena ou não”.

O primeiro-ministro diz que não é possível, neste momento, antecipar a evolução da situação e como ela estará no Natal.

Também foi discutido, na reunião feita por vídeoconferência, o impasse na bazuca europeia, com três estados membros (Eslovénia, Hungria e Polónia) a ameaçarem bloquear o acordo para a disponibilização de verbas para os programas de recuperação dos países da UE.

“Ao mesmo tempo que temos de combater a pandemia temos de responder à grave crise económica e mundial que a pandemia gerou”, diz Costa desejando que o assunto seja encerrado pela Presidência alemã — e que já existam conclusões na próxima reunião, em dezembro — e não sobre para a presidência portuguesa.

“Não é pedir aos estados que respondam infinitamente com os seus próprios recursos às necessidades que existem na sociedade”, argumentou Costa deixando clara a urgência nacional em receber este pacote financeiro.

As vacinas, explica agora Costa, vão ser “distribuídas segundo uma grelha definida pela UE tendo em conta a população de cada estado-membro”.

Na reunião do Conselho Europeu houve ainda a comunicação por parte da Comissão Europeia de uma “encomenda de 100 milhões de euros de testes rápidos”.

Além disso, a Comissão disse também já ter assinado quatro contratos e ter mais três em negociação. E que a expectativa é que as “primeiras autorizações condicionais das vacinas sujam em dezembro”. E vai ser feito “um programa comum para uma estratégia para a vacinação”.

Depois da reunião extraordinária do Conselho Europeu desta tarde, o primeiro-ministro fala agora numa conferência de imprensa em São Bento onde diz que foi feito “ponto de situação” entre estados membros. “Sensivelmente todos os países convergiram para o mesmo tipo de medidas para travar nível muito elevado de transmissões”.

António Costa diz que um dos temas que esteve em debate foi o a “regras a aplicar às deslocações no período do Natal” onde as pessoas circulam entre estados membros. A ideia é “harmonizar” regras mas o debate foi inconclusivo nesta matéria.

O primeiro-ministro tem estado, esta tarde, reunido no Conselho Europeu extraordinário cujo tema principal é a coordenação na luta contra a Covid-19. Em debate estiveram os “testes, o reconhecimento mútuo de testes, vacinas e a coordenação de medidas”, segundo o porta-voz de Charles Michel, o presidente do Conselho Europeu.

#EU27 videoconference chaired by @eucopresident now switches to main topic: coordinating on fight against #COVID19

Discussion will now address rapid testing, mutual recognition of tests, vaccines and coordination of measures. #EUCO

— Barend Leyts (@BarendLeyts) November 19, 2020