O Presidente da República já tinha avançado no início do mês a hipótese de os militares das Forças Armadas colaborarem nos esforços de rastreio dos contactos das pessoas infetadas com a Covid-19. Agora, sabem-se os detalhes: cerca de 500 militares deverão ser alocados a esta tarefa, disse ao Expresso o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Silva Ribeiro.

“Até ao momento, temos perspetivas de empenhamento de cerca de 500 militares, podendo este número ser aumentado em caso de necessidade”, afirmou àquele jornal o chefe das Forças Armadas de Portugal.

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Os militares dos três ramos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea) já têm colaborado praticamente desde o início nos esforços de combate à pandemia, nomeadamente através da instalação de estruturas de apoio e de hospitais de campanha, da cedência de quartéis e de ações de sensibilização.

Agora, os militares vão juntar-se aos esforços de rastreio, numa altura em que uma das prioridades das autoridades de saúde é identificar as cadeias de transmissão.

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A pandemia de Covid-19 continua a bater recordes todos os dias em Portugal. Esta quinta-feira, registaram-se 69 óbitos e 6.994 novos casos. Desde o início da pandemia, já foram diagnosticados 243.009 casos de Covid-19 e a doença já matou 3.701 doentes.