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  • PSP insiste que os agentes envolvidos na morte de Odair Moniz terão sido ameaçados com uma arma branca

    A PSP insiste que os agentes envolvidos na morte de Odair Moniz no bairro da Cova da Moura terão sido ameaçados por este com uma arma branca.

    “A Polícia de Segurança Pública reitera o difundido no comunicado de 21 de outubro”, pode ler-se na resposta enviada ao Observador às 20h12 desta quinta-feira, depois de várias questões colocadas à Direção Nacional daquela polícia, entre elas várias em concreto sobre a o uso da referida arma:

    • Na sequência das notícias que revelam detalhes da investigação da PJ, houve ou não ameaça com arma branca?
    • Foi encontrada uma arma branca no local onde morreu o morador do bairro do Zambujal?
    • No comunicado da PSP lê-se que Odair Moniz “terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca”. Foi entretanto noticiado que os agentes da PSP envolvidos no caso reconhecem que não foram ameaçados com uma arma em punho e que a PJ está na posse de imagens de videovigilância que não apontam para qualquer ameaça armada. Havia de facto uma arma? De que tipo e foi usada? Ou não havia qualquer arma e houve uma mudança de discurso?

    • Com que base foi escrito o comunicado inicial da PSP que falava sobre a morte de Odair Moniz e o uso de uma arma branca? Só com base no testemunho dos agentes ou com outros testemunhos?

    • Se foram os agentes envolvidos no caso a declarar que o homem estava armado e tentou agredi-los e caso se verifique que não foi o caso haverá consequências por terem prestado um eventual falso testemunho? De que tipo?

    As perguntas visavam esclarecer as dúvidas que se no colocaram depois de uma notícia da CNN Portugal avançar que nas declarações que prestaram à PJ, que está à frente da investigação, os dois agentes da PSP envolvidos no caso terem alegadamente reconhecido que não foram ameaçados diretamente pela vítima com uma arma branca em punho e que essa arma apenas terá sido encontrada depois numa bolsa.

    A RTP avançou igualmente que, durante o interrogatório na Polícia Judiciária, o agente da PSP que efetuou o disparo terá reconhecido que o suspeito não empunhava uma arma branca, mas que terá ameaçado retirá-la.

    A PSP nunca confirmou tal versão e esta noite volta a reafirmar o que descreveu no primeiro comunicado sobre o incidente, emitido logo na segunda-feira, dia 21, às 11h58. “Quando os polícias procediam à abordagem do suspeito, o mesmo terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca, tendo um dos polícias, esgotados outros meios e esforços, recorrido à arma de fogo e atingido o suspeito, em circunstâncias a apurar em sede de inquérito criminal e disciplinar”, pode ler-se no comunicado.

    Uma resposta que parece evidenciar versões contraditórias dos agentes: à PSP e à PJ, com a Polícia a citar a que lhe foi feita logo na manhã depois do incidente pelo autor dos disparos e o colega que o acompanhava.
    * com Rita Pereira Carvalho

  • Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a seguir neste artigo todas as notícias sobre os protestos violentos na Grande Lisboa. Obrigado por nos ter acompanhado.

    Um autocarro apedrejado em Benfica, caixotes queimados, um carro incendiado no Seixal e reforço policial no centro de Lisboa. Quarta noite de distúrbios foi mais calma

  • Autocarro apedrejado no Bairro da Boavista. Não se registaram feridos

    Um autocarro da Carris foi esta noite apedrejado no Bairro da Boavista, na freguesia de Benfica, mas apenas sofreu danos materiais, avançou à Lusa fonte oficial da PSP, que reforçou o dispositivo policial em Lisboa e na área metropolitana.

    Um grupo de pessoas atiraram “pedras contra um autocarro que passou, provocando alguns danos”, disse à Lusa o porta-voz da PSP, subintendente Sérgio Soares, junto ao Bairro da Boavista, concelho de Lisboa, separado do Bairro do Zambujal, no município da Amadora, pela CRIL — Circular Regional Interna de Lisboa (IC17).

    Do incidente não resultaram feridos, referiu a mesma fonte, acrescentando que na Amadora foi montado um reforço operacional no bairro do Zambujal, onde desde segunda-feira têm ocorrido atos de vandalismo em retaliação pela morte de um morador do bairro, no vizinho Cova da Moura, baleado por um agente da PSP.

    Além do Bairro da Cova da Moura, a PSP reforçou o patrulhamento nos bairros de Santa Filomena e Casal da Mira, onde na quarta-feira arderam vários caixotes do lixo, e no centro de Lisboa também foi mobilizado “um dispositivo mais musculado”, com o Corpo de Intervenção, para o Marquês de Pombal, Avenida da Liberdade, Praça dos Restauradores e Rossio, devido a possíveis desordens.

    No posto de combustível da Repsol da Segunda Circular, no sentido de Pina Manique, a Lusa constatou que a PSP montou um forte dispositivo da Divisão de Trânsito, apoiado pela esquadra da 3.ª Divisão e elementos de Investigação Criminal (Benfica).

    Um grupo de cerca de meia dúzia de ‘motards’ tentou fugir da bomba de combustível, saltando pelo passeio para a Rua Dr. João Couto, e três foram barrados pelos agentes, enquanto os restantes conseguiram escapar, tendo sido apreendidas várias motos.

    “Temos um reforço de policiamento na Área Metropolitana de Lisboa [AML], nos vários concelhos, desde Lisboa, Oeiras, Cascais Odivelas, Sintra, Amadora e Loures, e na margem sul, em Almada, Barreiro, Seixal e Setúbal”, explicou o porta-voz da PSP.

  • Destruído mais um ecoponto na Amora

    Foi destruído mais um ecoponto, desta vez na Torre da Marinha, na Amora. O ataque, segundo o Now, ocorreu cerca das 0h3o e assustou os moradores das redondezas. Este incêndio não provocou mais danos.

  • Velório de Odair Moniz estará marcado para sábado e funeral para domingo

    O velório de Odair Moniz estará marcado para a tarde de sábado na Igreja da Buraca, segundo informação da SIC Notícias. Para o mesmo dia, estão marcadas duas manifestações: uma anunciada pelo movimento Vida Justa para reclamar justiça pela morte do homem de 43, outra organizada pelo Chega em “defesa da polícia”.

    Já o funeral, de acordo com o mesmo canal, realiza-se domingo no cemitério da Amadora.

  • Diretor nacional da PSP visita esquadra da Alfragide

    O diretor nacional da PSP, Luís Carrilho, está a visitar, ao início da madrugada de hoje, a esquadra de Alfragide, mas não quis prestar declarações.

  • Seixal: carro incendiado dentro de uma moradia em Fernão Ferro

    Um carro foi incendiado dentro de uma moradia em Fernão Ferro, também no concelho do Seixal. A informação foi avançada pela CMTV, que avança que o ataque foi feito com recurso a um cocktail molotov.

    Segundo a mesma estação televisiva, o dono da viatura conseguiu controlar as chamas antes dos bombeiros chegarem. E as autoridades estão a investigar as causas do incidente que difere dos que têm acontecido nos últimos dias, por se tratar de um ataque dentro de propriedade privada.

  • Nove ecopontos destruídos nos concelhos de Seixal, Almada e Setúbal

    Na Margem Sul, notícias de mais distúrbios. Desta vez, no Laranjeiro, em Almada, onde arderam dois ecopontos.

    Segundo a CMTV, um dos caixotes do lixo foi colocado no meio da estrada, onde ardeu. Já o outro estava muito perto de carros estacionados mas os bombeiros conseguiram evitar danos particulares.

    Há também informações de incidentes em Setúbal. À Lusa, o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Península de Setúbal revelou que foram queimados caixotes do lixo nas zonas de São Sebastião e da Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra, no concelho de Setúbal.

    Segundo a mesma fonte, são já pelo menos nove os ecopontos destruídos nos concelhos de Seixal, Almada e Setúbal.

  • Lisboa. Forte dispositivo policial junto à estação de comboios nos Restauradores

    Várias carrinhas da Unidade Especial de Polícia da PSP estão, neste momento, estacionadas junto à estação de comboios nos Restauradores. A informação é avançada pela CNN, que mostra imagens do aparato policial.

    No local está também pelo menos uma viatura do INEM.

    Recorde-se que, nas redes sociais, circulava um apelo para uma concentração no Marquês de Pombal, pelas 23h00, no seguimento da morte de Odair Moniz. Até ao momento, o ambiente permanece tranquilo.

  • Um ecoponto incendiado na Amora

    Um ecoponto da Amora foi incendiado hoje à noite. Segundo o Now, os bombeiros conseguiram travar que as chamas atingissem os caixotes do lixo ao lado.

    O mesmo canal diz que um grupo de indivíduos tentou pego a outros ecopontos, mas outros moradores terão consigo travar o pequeno foco de incêndio.

  • Segurança reforçada em Santo António dos Cavaleiros

    Presidente da autarquia afirma que PSP “muito faz com poucos meios” e que ato contra o autocarro impactou comunidade “por ter sido feito com um homem lá dentro”.

    Segurança reforçada em Santo António dos Cavaleiros

  • Marcelo vê confronto político como legítimo e considera prematuro visitar bairros afetados por distúrbios

    O Presidente da República considerou hoje legítimo o confronto político sobre questões de segurança, na sequência da morte de um cidadão baleado pela PSP, e afirmou ser prematuro visitar os bairros afetados por distúrbios.

    Questionado sobre a subida de intensidade dos debates parlamentares nos últimos dias Marcelo Rebelo de Sousa disse que “nunca se pronuncia sobre o que se passa no parlamento” e “prefere olhar para o que se passa na sociedade.

    “Eu não quero entrar nessa luta política, que é legítima, os protagonistas políticos têm direito a dizer isto é negativo, isto é positivo, eu penso isto, eu penso aquilo. Eu manifesto-me num sentido, manifesto-me noutro sentido. É a democracia”, acrescentou o Presidente da República em declarações aos jornalistas à margem de uma visita ao Museu do Design, em Lisboa.

    Sobre se visitará os bairros da Área Metropolitana de Lisboa que têm sido alvo de distúrbios, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu ser “prematuro” fazer essas visitas, referindo que as forças de segurança “não aconselham que isso se fizesse neste momento”.

    Acrescentou ainda que pensou fazer “hoje à noite ou num destes dias próximos” uma visita aos municípios afetados, mas que neste momento o “primeiro-ministro está no norte” e que a “primazia era dada ao Governo”. “Vale a pena esperar uns dois ou três dias pela semana que vem”, considerou.

    Em relação às manifestações agendadas para sábado – uma a exigir justiça pela morte de Odair Moniz e outra agendada pelo Chega em defesa da polícia – que terminarão na Assembleia da República, Marcelo afirmou que a “democracia tem desses fenómenos” e que não “é a primeira vez que os temos na sociedade portuguesa”.

    “Haverá regras a cumprir, haverá quem imponha essas regras e haverá o civismo de comportamento”, sublinhou.

    Marcelo Rebelo de Sousa voltou a apelar à pacificação, considerando prioritário nesta altura a “estabilização” do conjunto de “fenómenos de violência” que têm marcado os últimos dias.

    O Presidente lembrou que “quem vive no seu dia a dia” não quer ver o seu “carro incendiado” e não deve ser confrontado com um “grau de violência que não desejam”.

  • Cardeal patriarca manifesta consternação pela violência em Lisboa

    O cardeal patriarca de Lisboa manifestou hoje consternação pela “situação de violência e conflito” na região de Lisboa, considerando que “os fenómenos de violência são estranhos e esdrúxulos em relação ao que Portugal foi, é e quer ser”.

    Num comunicado divulgado pelo Patriarcado de Lisboa, o patriarca Rui Valério lamentou “profundamente a perda de uma vida” e os vários feridos resultantes destes acontecimentos e sublinhou que “a violência nunca é o caminho para uma sociedade justa e feliz”, defendendo que o projeto de sociedade que a igreja preconiza “funda-se no reconhecimento da dignidade do outro, o que implica necessariamente o acolhimento”.

    O patriarca de Lisboa “assinala que Portugal é profundamente marcado pela experiência da emigração e que isso fez com que seja um país perito na arte de acolher com humanismo todas as pessoas”.

    “Por isso, os fenómenos de violência são estranhos e esdrúxulos em relação ao que Portugal foi, é e quer ser”, defendeu Rui Valério, que apela a que se “encetem caminhos de serenidade e de paz, fundados no diálogo e no respeito mútuo”.

    O patriarca “apela também a todos para que se busque sempre o bem comum, que visa também a segurança — um bem muito precioso –, para o bom desenvolvimento da sociedade”.

  • Motorista de autocarro incendiado em Loures estável e fora de perigo

    O motorista do autocarro da Carris Metropolitana incendiado hoje de madrugada em Santo António dos Cavaleiros, no concelho de Loures, estava à tarde estável e fora de perigo, disse à agência Lusa fonte da empresa.

    “A última informação que temos é que apresentava um estado muito grave, mas estava estável e fora de perigo de vida”, disse a mesma fonte, ressalvando que este ponto de situação foi feito pelas 17:30.

    Segundo a PSP, o motorista sofreu “queimaduras graves na face, tórax e membros superiores”.

    Anteriormente, a fonte da transportadora explicou à Lusa que o autocarro vandalizado e incendiado em Santo António dos Cavaleiros (distrito de Lisboa) seguia sem passageiros quando se deu o incidente.

    Os distúrbios ocorridos esta semana em vários concelhos da Área Metropolitana de Lisboa foram desencadeados pela morte de Odair Moniz.

  • Ventura garante que contra-manifestação no sábado "não é uma provocação"

    André Ventura critica a manifestação convocada pelo movimento Vida Justa, pois considera que o que começou como uma forma de “invocar a memória” de Odair Moniz está a ser ligado “diretamente à violência policial e ao racismo”. O líder do Chega diz que nesta manifestação se vai gritar contra a polícia e por isso convocou uma outra, em que se vai gritar “acima a polícia, acima a autoridade”. Por esse motivo, “não é uma provocação”, acrescenta.

    “Se não, era a ladainha nos canais todos, a tarde toda, em que parecia que o país todo estava a condenar a autoridade. Eu quero mostrar que há outro país”, explicou.

    Ainda sobre este tema, Ventura remata que as suas reações e atitudes são coincidentes com uma”postura cristã”, depois de ser questionado sobre se não sente “culpa” enquanto católico em relação à família da vítima.

  • Ventura: "Se a polícia tiver de entrar a matar, também tem de entrar a matar"

    Ventura garante que não defende que a polícia tenha carta branca para agir, mas que “tem de usar as armas quando é preciso e se tiver que entrar a matar, também tem de entrar a matar”. “Não pode é ter medo”, insiste. “O polícia que usa uma arma é obrigado a ficar mais tempo na esquadra que o bandido”, disse de seguida, explicando que apresentava esta possibilidade como “um cenário”.

    O líder do Chega reafirma que o agente que matou Odair Moniz “deve ser condecorado”, dadas as circunstâncias. “Um homem que se atravessa assim para defender a ordem pública, quando ganha miseravelmente, deve ser condecorado”.

    Segundo as “circunstâncias” descritas por Ventura, os agentes defenderam-se de um homem que tentou resistir à detenção, com uma arma branca. Contudo, os dois polícias terão admitido, nas declarações à PJ, que não foram ameaçados diretamente com uma arma branca em punho, segundo a CNN Portugal.

    Agentes da PSP terão admitido que não foram ameaçados diretamente com uma arma branca em punho por Odair Moniz

    Ventura declara ainda que não tem problemas em reconhecer que está errado, se tal se verificar.

  • "A polícia tem de usar mais as armas em Portugal e tem medo de as usar": Ventura diz concordar com declarações de Pedro Pinto

    André Ventura continua a defender a permanência de Ricardo Reis no Chega, recusando que as suas afirmações sejam sinal de um racismo estrutural dentro do partido. O líder do Chega argumenta que dados os tumultos que se têm multiplicado por toda a Grande Lisboa, se justificam algumas reações exageradas.

    “Se no meio disto, não se justificam reações mais esquentadas, então, no Chega somos todos racistas, porque isto gerou em nós uma reação fortíssima. O Chega é um partido que reage de forma muito firme e esquentada”, justifica Ventura.

    E acrescenta que o facto de irem “longe de mais” é reconhecido pelos próprios, mas só acontece porque os outros partidos ficam em silêncio, enquanto o Chega tem uma posição sempre clara, neste caso ao lado da polícia. Continua, argumentando que há uma tolerância com a esquerda, que não existe com a direita, mencionando polémicas antigas com afirmações do Bloco.

    “Quando estamos debaixo de fogo, todos temos reações tempestuosas”, remata, numa frase que atribuiu a Winston Churchill. Passando de Ricardo Reis a Pedro Pinto, que defendeu ontem na RTP3 que a polícia devia era “disparar mais a matar”, Ventura garantiu que concorda com o seu líder parlamentar. “Eu acho que a polícia tem de usar mais as armas em Portugal e tem medo de usar as armas em Portugal. Tenho a certeza que 90% [dos portugueses] concordava comigo”, declara.

  • Isaltino Morais: "O problema não está na quantidade de polícias, está na eficácia da polícia"

    Em entrevista à CNN, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, afirma ser provável que o número de polícias tenha diminuído em vários municípios, no entanto, considera que o “problema não está na quantidade” mas sim na eficácia das autoridades.

    “O problema não está na quantidade de policias, está na eficácia da policia. Eu sei que há colegas meus que reivindicam mais policias na rua mas o que é importante é que quando um cidadão precisa da policia, ela responda”, defendeu.

    Sobre a falta de meios no município de Oeiras, Isaltino Morais assegura que não é uma questão e que a “polícia tem os carros que precisa”, assim como equipamento, e que tudo é fornecido pela câmara municipal.

    “Nós temos também a policia municipal, que também ajuda. Eles já têm a competência de deter pessoas, o que é preciso é reformular as carreiras das policias municipais e é necessário que os oficiais que comandam as policias municipais sejam decididos em colaboração com as próprias câmaras”, afirmou, acrescentando não fazer sentido que a polícia municipal substitua a PSP.

    Isaltino Morais deixa ainda um “grande elogio” à polícia pelo “grande profissionalismo e contenção extraordinária”

    “Tinham efetivos suficientes, podiam controlar a situação no momento em que quisessem, deixaram arrefecer e, no momento em que a policia considerou oportuno, entraram e fizeram-no com muito profissionalismo, sem confronto físico.”

  • "Aqui e ali podem ter existido excessos", mas André Ventura recusa pedir desculpa por publicação de assessor

    André Ventura afirma que já falou com o seu assessor, na sequência da uma publicação no X, em que equiparava criminosos a eleitores do BE, e recusa que tenha de o despedir. “Ele fez a publicação no calor do momento, na intensidade de mostrar que a nossa posição é estar ao lado da polícia e não de criminosos. Acho que ele reconhecerá que foi uma publicação excessiva e retirou-a”, afirma o líder do Chega, em entrevista ao canal Now

    “Eu compreendi as razões. Eu próprio já fiz publicações no calor do momento, somos humanos”, acrescenta, garantindo que Ricardo Reis “é um excelente assessor”. Por esse motivo, Ventura recusa que tenha de pedir desculpa pelo comentário do assessor. “Não vou pedir desculpa por nos pormos do lado da polícia. Aqui e ali podem ter existido excessos e eu assumo esses excessos enquanto líder do partido”, argumenta, reafirmado que o assunto está “ultrapassado”.

  • Autarca da Amadora. "Não havia problemas há anos no Zambujal"

    Presidente da câmara da Amadora, Vítor Ferreira, diz que tumultos desta semana são casos isolados. Reforço de meios no bairro do Zambujal já começou. Figura dos “mediadores sociais” deveria regressar.

    Ouça aqui o Direto ao Assunto

    Autarca da Amadora. “Não havia problemas há anos no Zambujal”

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