Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Vamos encerrar aqui este liveblog, que será arquivado, mas vamos continuar a acompanhar toda a informação sobre a guerra da Ucrânia, minuto a minuto.

    Continue connosco a acompanhar os desenvolvimentos deste domingo, 18.º dia da invasão, neste novo link.

    Zelensky avisa NATO. “É uma questão de tempo até que mísseis caiam no vosso território”

  • Sete civis mortos em bombardeamento numa caravana humanitária de refugiados

    Sete civis ucranianos, incluindo uma criança, morreram após um bombardeamento russo de uma caravana humanitária de refugiados, disse este domingo o Ministério da Defesa da Ucrânia. Os sete estavam entre centenas de pessoas que tentaram fugir da aldeia de Peremoha, 20 quilómetros a nordeste de Kiev.

    Moscovo prometeu estabelecer em segurança corredores humanitários para fora das zonas de conflito, mas as autoridades ucranianas acusaram a Rússia de dispararem sobre civis. O Presidente da Ucrânia afirmou que 12.729 pessoas conseguiram sair no sábado do país através de corredores humanitários.

    O diretor do Centro de Controlo da Defesa Nacional russa, Mijail Mizintsev, acusou a Ucrânia de impedir a retirada de civis para a Rússia e que, mesmo assim, Kremlin conseguiu retirar 10.000 pessoas de várias regiões, incluindo as pró-russas Donetsk e Luhansk.

  • Autarca de Dniprorudne sequestrado por tropas russas

    Segundo o The Kyiv Independent, Yevhen Matviiv é o segundo autarca sequestrado por soldados russos desde o início da guerra.

    “Os crimes de guerra estão a tornar-se sistêmicos”, disse o governador de Zaporizhzhia Oblast, Olexandr Starukh.

  • Zelensky falou com o primeiro-ministro de Israel

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, falaram este sábado à noite sobre formas de resolver o conflito. A conversa entre os dois líderes durou mais de uma hora, disse o escritório de Bennett, citado pela CNN Internacional.

    Após a ligação, Zelensky twittou que falou com Bennett sobre “agressão russa e as perspetivas de negociações de paz” e pediu ajuda para garantir a libertação do “autarca cativo de Melitopol e figuras públicas locais”.

  • 20 mortos e 57 feridos em ataque aéreo à base militar perto de Lviv, diz The Guardian

    Um ataque com foguetes a uma base militar perto de Lviv matou esta manhã 20 pessoas, disseram os trabalhadores de emergência ao The Guardian.

    O jornal britânico está em Yavoriv, onde fica esta base a 12 quilómetros da fronteira com a Polónia, e revela que o número de mortes relatado excede o anunciado pelo governador da região de Lviv no início da manhã deste domingo. Maksym Kozytskyy disse que nove pessoas foram mortas em ataques aéreos à base militar do Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança e 57 ficaram feridas.

  • Tropas russas nomeiam novo autarca para Melitopol

    As tropas russas nomearam um novo autarca da cidade ocupada de Melitopol um dia após as autoridades ucranianas terem denunciado o rapto do presidente eleito, Ivan Fedorov, por um grupo militar da Rússia.

    “Em Melitopol, os ocupantes nomearam o seu ‘presidente da câmara’. É uma deputada da oposição do conselho municipal, Galina Danilchenko”, informou este domingo a administração regional de Zaporizhzhia, à qual a cidade pertence.

    Enquanto o paradeiro do Presidente da Câmara Ivan Fedorov permanece desconhecido, aproximadamente dois mil residentes da cidade foram às ruas no sábado para pedir a sua libertação. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou também aos líderes de França e Alemanha, Emmanuel Macron e Olaf Scholz, para pressionarem o Presidente russo, Vladimir Putin, a libertar o presidente da Câmara “imediatamente”.

    Melitopol encontra-se atualmente sob ocupação pelas forças russas. Fedorov, segundo a agência de notícias ucraniana UNIAN, tinha-se recusado a cooperar com os russos, mantendo a bandeira ucraniana na Câmara Municipal da cidade.

  • Ministério da Defesa do Reino Unido afirma que Rússia está a “pagar um preço alto por cada adiantamento”

    As forças russas estão a tentar cercar as forças ucranianas no leste do país à medida que avançam da direção de Kharkiv, no norte, e Mariupol, no sul, disse o Ministério da Defesa da Grã-Bretanha no domingo.

    “As forças russas que avançam da Crimeia estão a tentar contornar Mykolaiv enquanto procuram dirigir para o oeste em direção a Odesa.” O mesmo ministério observa que a Rússia está a “pagar um preço alto por cada adiantamento”, já que as forças armadas ucranianas continuam a oferecer resistência firme em todo o país.

  • Nove mortos em ataque aéreo a base militar perto de Lviv

    O governador da região de Lviv afirma que nove foram mortos no ataque à base militar do Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança com 57 feridos, avança o The Guardian.

    De acordo com a Reuters, Maksym Kozytskyy confirmou que a Rússia disparou 30 foguetes no complexo a cerca de 50 km a sudoeste de Lviv e a cerca de 25 km da fronteira com a Polônia pouco antes das 6h deste domingo

    Relatórios preliminares indicam que as forças russas lançaram oito mísseis.

  • Ataque russo danifica mosteiro ortodoxo em Donetsk

    Um ataque aéreo danificou a histórica Santíssima Dormição da Ucrânia Sviatogirsk Lavra, um mosteiro ortodoxo na região do Oblast de Donetsk, no leste da Ucrânia, disse o Parlamento do país no Telegram. Várias pessoas ficaram feridas e levadas para um hospital na cidade oriental de Sviatogirsk, enquanto outras foram tratadas no local.

    Segundo a CNN Internacional, a explosão atingiu 50 metros de distância de uma ponte que liga as margens direita e esquerda do rio Siverskyi Donets, perto de uma entrada para o mosteiro. Cerca de 520 refugiados estavam abrigados no mosteiro, incluindo 200 crianças.

    O bispo do mosteiro, Mitropolitan Arseny, disse que não há unidades militares em Sviatogirsk e que o ataque foi infligido a uma “cidade pacífica” e a um dos locais mais sagrados da Ucrânia. A Sagrada Dormição Sviatogirsk Lavra é membro da Igreja Ortodoxa Ucraniana. Data de 1526 e abriga relíquias de St.

  • Bombardeamentos russos junto à fronteira da Ucrânia com a Polónia

    Segundo a CNN Internacional, um ataque aéreo russo provocou danos substanciais ao aeroporto de Lutsk, no noroeste da Ucrânia, a cerca de 110 quilómetros da fronteira com a Polónia.

    Em Volyn, o governador da região disse que quatro mísseis aéreos foram disparados por militares russos, levando à morte de duas pessoas.

    Também na sexta-feira, o aeródromo militar em Ivano-Frankivsk – onde hoje também foram ouvidas explosões – foi atingido por mísseis.

    Uma grande faixa de Makariv, uma vila a 48 quilômetros a oeste de Kiev, sofreu danos significativos causados por aparentes ataques aéreos russos.

  • Porta-voz do Kremlin confirma conversações por videoconferência

    Dmitry Peskov disse que delegação russa foi chefiada pelo assistente de Putin Vladimir Medinsky. Este sábado, Putin falou ao telefone com o francês Emmanuel Macron e o alemão Olaf Scholz.

    Porta-voz do Kremlin confirma conversações por videoconferência

  • Os avisos de Zelensky ao final 17º dia de conflito

    No dia em que a Ucrânia acusou os russos de estarem a preparar um referendo na cidade de Kherson para criar uma república separatista, Volodymyr Zelensky falou ao país para avisar que o território é Ucrânia. E deixou mais um apelo ao ocidente, alertando para o “mal” que vem da Rússia e pode não parar na Ucrânia.

    Zelensky: “Os invasores russos não podem conquistar-nos”

  • Mapa de guerra. O ponto de situação da noite na Ucrânia

    Boa noite. Fique com o ponto de situação do que se passou na Ucrânia nas últimas horas.

    • O Presidente ucraniano revelou que a reunião de emergência do Conselho Regional de Kherson decidiu, com 44 votos a favor, que “a região de Kherson é a Ucrânia”. Zelensky esclareceu que “os invasores russos não podem conquistar” os ucranianos e e condenou-os, afirmando que estão “a tentar repetir” a formação de “pseudo-repúblicas”.
    • No discurso, Volodymyr Zelensky voltou a falar aos países do ocidente para pedir ajuda: “Repito constantemente aos nossos amigos e parceiros no estrangeiro que eles deveriam fazer mais pela Ucrânia, pelos ucranianos.” “O mal que bombardeia propositadamente cidades pacíficas… O mal que ataca até ambulâncias e faz explodir hospitais poderá não parar num país”, alertou.
    • Ao contrário do que tinha sido dito inicialmente, os sete civis mortos na sequência de um ataque orquestrado por forças russas nas imediações de Kiev não estavam a usar o corredor humanitário acordado, segundo o ministério da Defesa ucraniano, que contradiz os relatos anteriores dos serviços de inteligência do país.

    • Desde que a guerra começou, a 24 de fevereiro, cerca de 220 mil ucranianos regressaram ao país de origem para lutar conta as forças russas e deter a invasão.

    • O presidente da Câmara de Melitopol (tomada pelos russos) foi feito refém e substituído nas funções por Galina Danilchenko, que já fazia parte do conselho da cidade. Ivan Fedorov foi detido na sexta-feira passado por homens armados, acusado de crimes de terrorismo pela procuradoria da região separatista de Luhansk, apoiada pela Rússia.

    • As autoridades ucranianas informaram a Agência Internacional de Energia Atómica que a Rússia está planear assumir o controlo “pleno e permanente” da central nuclear de Zaporizhzhya. A central nuclear está sob controlo das forças russas desde o ataque da semana passada que provocou um incêndio próximo de um dos seis reatores aí existentes.

    • Os britânicos que acolherem refugiados nas suas casas durante pelo menos seis meses sem cobrar renda vão receber 350 libras (cerca de 415 euros) por mês do governo. O programa foi anunciado pelo ministro britânico Michael Gove e chama-se “Homes for Ukraine” (“Casas para a Ucrânia”, em português).

  • "O mal que bombardeia propositadamente cidades pacíficas (...) poderá não parar num país"

    O Presidente ucraniano voltou a apelar à ajuda do ocidente: “Repito constantemente aos nossos amigos e parceiros no exterior que eles deveriam fazer mais pela Ucrânia, pelos ucranianos”.

    “O mal que bombardeia propositadamente cidades pacíficas… O mal que ataca até ambulâncias e faz explodir hospitais poderá não parar num país”, alertou, fazendo ainda referência aos protestos contra a guerra que encheram as ruas de Itália.

  • "A região de Kherson é a Ucrânia", diz Zelensky no mais recente discurso

    “Os invasores russos não nos podem conquistar”, começa por dizer Zelensky no mais recente discurso, argumentando que não têm tamanha “força” ou “espírito”.

    O Presidente ucraniano condenou “os invasores da região de Kherson” afirmando que estão “a tentar repetir” a formação de “pseudo-repúblicas”, referindo-se à DPR (República Popular de Donetsk) e à LPR (República Popular de Lugansk). Zelensky falou em líderes locais “chantageados” e deputados “pressionados”.

    Zelensky esclareceu ainda que reunião de emergência do Conselho Regional de Kherson ocorreu este sábado, com 44 deputados a decidir “que a região de Kherson é a Ucrânia”. “A Ucrânia resistirá ao teste. Precisamos de tempo e força para quebrar a máquina militar que chegou à nossa terra.”

    “Não vou subestimar a ameaça. E não vou exagerar nas conquistas. Somos pessoas honestas”, disse ainda.

    O Presidente ucraniano voltou a apelar à luta: “Todos os dias e todas as noites devemos procurar maneiras de causar o máximo dano ao inimigo. Em todas as áreas de defesa.”

    “Chegaremos a Melitopol e Henichesk. Iremos onde quer que seja a nossa terra.”

    No discurso, Zelensky garantiu ainda que todos os corredores humanitários acordados funcionaram e que 12.729 pessoas foram retiradas com sucesso.

  • Reparações no sistema elétrico de Chernobyl estão em curso

    Reparações no sistema elétrico de Chernobyl estão em curso, avança a Agência Internacional de Energia Atómica, citada pela edição internacional da CNN.

    O sistema foi danificado na sequência de um ataque russo, a 9 de março, com a central nuclear a depender de geradores externos a diesel para manter os reatores a funcionar.

    Alexey Likhachev, diretor-geral da agência nuclear russa Rosatom, confirmou à AIEA a chegada de combustível adicional esta sexta-feira, 11 de março.

    Já o operador da central nuclear da Ucrânia, Energoatom, assegurou que os 211 funcionários e guardas de Chernobyl continuam a viver lá desde que a central foi tomada por forças russas, com a AIEA a salientar a “necessidade urgente” de garantir que eles possam descansar e fazer turnos alternados.

  • Presidente refém de Melitopol foi substituído no cargo

    O presidente da Câmara de Melitopol (tomada pelos russos) foi feito refém e foi substituído nas funções por Galina Danilchenko, que já fazia parte do conselho da cidade, avança a CNN Internacional citando um comunicado da administração regional de Zaporozhye.

    Ivan Fedorov foi detido na sexta-feira passado por homens armados, acusado de crimes de terrorismo pela procuradoria da região separatista de Luhansk, apoiada pela Rússia. Neste sábado sucederam-se os apelos para que fosse libertado.

    A nova presidente tomou hoje posse e afirmou que tem como “principal tarefa tomar todas as medidas necessárias para que a cidade volte ao normal”.

    Autarca Ivan Fedorov continua sequestrado. Zelensky pede a sua libertação imediata

  • Protestos contra a invasão continuam a invadir cidades europeias

    Este sábado aconteceram vários protestos contra a invasão russa em diferentes cidades europeias, incluindo Londres, Paris e Nápoles.

    Manifestantes protestam em Whitehall, em Londres.

    RasidNecatiAslim/AnadoluAgency via GettyImages

    Manifestantes seguram, em Nápoles, uma bandeira vermelha gigante a simbolizar o sangue derramado na guerra que começou há 17 dias.

    People with a giant red flag, in Municipio square,

    Marco Cantile/LightRocket via Getty Images

    Manifestantes reúnem-se na Place de la Republique, em Paris, durante um protesto contra os ataques da Rússia à Ucrânia.

    Demonstrations in France in support for Ukraine

    Yusuf Ozcan/Anadolu Agency via Getty Images

  • Ataque a maternidade: as imagens aéreas da zona antes e depois do bombardeamento

    A cidade de Mariupol tem sido uma das mais fustigadas com os bombardeamentos russos nos últimos dias. A maternidade de um hospital pediátrico foi um dos alvos das tropas russas e morreram pelo menos três pessoas (incluindo uma criança) e 17 ficaram feridas.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu o ataque ao hospital como uma “atrocidade”.

    Nas imagens abaixo é possível ver a zona do hospital no dia 9 de março e no dia 12, já depois do ataque:

  • Britânicos que acolherem refugiados ucranianos vão receber 350 libras por mês do governo

    De acordo com a Sky News, os britânicos que acolherem refugiados nas suas casas durante pelo menos seis meses sem cobrar renda vão receber 350 libras (cerca de 415 euros) por mês do governo.

    O programa “Homes for Ukraine” (“Casas para a Ucrânia”, em português) foi anunciado pelo ministro britânico Michael Gove.

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