Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog encerra aqui. Nas próximas horas, continuaremos a acompanhar aqui a evolução da guerra na Ucrânia. Continue connosco.

  • Quatro pessoas resgatadas de edifício atacado em bairro de Kiev

    Os Serviços de Emergência ucranianos estão a divulgar imagens de um edifício residencial em chamas, no bairro de Obolon, em Kiev.

    “Devido ao impacto de um objeto não identificado” o edifício de nove andares ficou danificado, indicam os serviços de emergência, que resgataram quatro pessoas do prédio, estando ainda a avaliar a gravidade dos ferimentos.

    O jornal The Kyiv Independent foi diz que o edifício de nove andares foi bombardeado pelas 5h.

  • Os avisos de Zelensky ao final do dia

    Fica aqui também a síntese da mensagem de final de dia do presidente ucraniano. Volodymyr Zelensky mantém elevada a pressão sobre os países da NATO e no pedido para uma zona de exclusão aérea. Nada fazer terá um preço elevado, avisa.

    Avisos de Zelensky ao 18º dia de conflito. As provocações e o “ataque deliberado” da Rússia

  • Mapa da guerra. Ponto de situação: o que aconteceu durante a noite?

    Boa noite. Este domingo foi o 18.º dia de guerra na Ucrânia e fica marcado pelo bombardeamento de uma base militar a 26 quilómetros da fronteira com a Polónia, um país que faz parte da NATO, e pela morte de um jornalista norte-americano. Deixamos-lhe um ponto de situação com os últimos acontecimentos da noite e pode ler tudo o que se passou durante o dia aqui.

    O que aconteceu durante a noite?

    • Esta segunda-feira, as comitivas da Rússia e Ucrânia vão voltar à mesa das negociações, desta vez por videochamada, como já aconteceu na última semana.
    • Tal como tem acontecido ao longo dos últimos dias de guerra, Volodymyr Zelensky voltou a falar, no final deste domingo, e abordou vários temas. Primeiro, Zelensky reiterou a necessidade de se fecharem os céus da Ucrânia, com um aviso aos países da NATO: “Se não fecharem o nosso céu, é uma questão de tempo até que os mísseis russos caiam no vosso território.” O Presidente ucraniano ainda fez questão de recordar que no ano passado avisou os líder da aliança, realçando que “se não houvesse sanções preventivas duras contra a Rússia, começaria uma guerra”. “Estávamos certos.”
    • O Presidente ucraniano não esqueceu o jornalista que foi morto a tiro na Ucrânia por tropas russas e disse ter-se tratado de “um ataque deliberado dos militares russos”.
    • A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) lamentou a morte do realizador e jornalista norte-americano Brent Renaud, na Ucrânia, sublinhando “o papel fundamental” dos jornalistas em cenários de guerra.
    • A organização de direitos humanos russa OVD-Info revelou que foram detidas na Rússia mais de 866 pessoas, em 37 cidades do país, por estarem a participar em protestos anti-guerra. Na publicação no Twitter, a organização descreve que os militares russos que intervieram nas manifestações tinham a letra Z pintada nos capacetes.
    • A Rússia pediu à China apoio militar, nomeadamente com o fornecimento de armas, para as tropas russas que estão em território ucraniano. A notícia do The New York Times cita fontes das autoridades dos EUA, que não revelou o tipo de armamento procurado pela Rússia, nem qualquer reação do país liderado por Xi Jinping — que, em plena guerra, fez questão de dizer que a Rússia é o “parceiro estratégico mais importante” de Pequim.
    • Depois de Zelensky ter pedido a várias empresas que abandonem as atividades na Rússia, a Oracle veio responder para esclarecer que foi “das primeiras a cortar totalmente os negócios na Rússia em apoio ao povo ucraniano”. A empresa multinacional de tecnologia e informática norte-americana explica que “terminou todas as operações na Federação Russa”, bem como “o acesso ao suporte foi cortado e as atualizações e patches de software não estão mais disponíveis para download”.
    • O Ministério da Defesa do Reino Unido informou que as forças navais russas estabeleceram um “bloqueio distante da costa ucraniana do Mar Negro, isolando efetivamente a Ucrânia do comércio marítimo internacional”. Numa nota publicada no Twitter, a Defesa britânica refere ainda que as forças navais russas “continuam a realizar ataques com mísseis contra alvos em toda a Ucrânia”.

  • Zelensky: esforço para encontro com Putin é "caminho árduo, mas necessário"

    O presidente ucraniano recordou ainda uma visita que fez este domingo a soldados ucranianos feridos durante a guerra, relembrando que “o militar russo de Ryazan está a ser tratado no mesmo hospital”.

    Está na mesma ala dos nossos defensores. Recebe a mesma ajuda. Dos mesmos médicos. Apesar do que estava a fazer. Contra nós, contra a Ucrânia. Mas os médicos ucranianos salvaram-no. E isso é óbvio. Porque são pessoas, não selvagens. E temos que passar por essa guerra para que todos permaneçamos humanos”, sublinhou Zelensky.

    Zelenskyy destacou ainda o apoio de países como a Bulgária, Eslováquia, República Checa, Roménia, Polônia e Grã-Bretanha. Já sobre os esforços para um encontro entre o presidente ucraniano e o seu homólogo russo, Zelenskyy disse que é “um caminho árduo, mas um caminho necessário”.

  • Soldados da legião internacional filmaram momento do ataque a base militar

  • Zelensky: morte de jornalista foi "ataque deliberado dos militares russos"

    Zelensky falou ainda sobre o jornalista Brent Renaud, que foi morto a tiro na Ucrânia por tropas russas, descrevendo o que aconteceu como “um ataque deliberado dos militares russos”.

    “Eles sabiam o que estavam a fazer. Mas nem todos no Ocidente parecem saber o que estão a fazer”, atirou o presidente ucraniano, destacando que no leste da Ucrânia as tropas russas “decidiram ‘desmilitarizar’ e ‘desnazificar’ o Sviatohirsk Lavra da Igreja Ortodoxa Ucraniana, Patriarcado de Moscovo”.

    “No momento do ataque, apenas monges e centenas de refugiados estavam no território do mosteiro. Nenhum alvo militar dentro ou perto do mosteiro. Mas as tropas russas não param, mesmo antes de atacarem o mosteiro”, acrescentou.

  • Zelensky avisa NATO: "Se não fecharem o nosso céu, é uma questão de tempo até que os mísseis russos caiam no vosso território"

    Num dos discursos que publica diariamente, o presidente ucraniano deixou um aviso à NATO sobre a aproximação das tropas russas dos seus territórios e a necessidade de delimitar uma zona de exclusão aérea na Ucrânia.

    Zelensky começou por recordar o início do 18.º dia de guerra como “negro”, com mísseis russos e bombas que atingiram a Ucrânia “de Este a Oeste”. “Só em Lviv foram 30 misseis. O bombardeamento no Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança matou 35 pessoas e feriu outras 134”, descreveu, acrescentando que “não estava a acontecer nada que pudesse ameaçar o território da Federação Russa”. “E apenas a 20 quilómetros de distância estão as fronteiras da NATO”, alertou.

    Por isso, Zelensky recorda os avisos do passado: “No ano passado fiz um aviso claro aos líderes da NATO de que se não houvesse sanções preventivas duras contra a Rússia, começaria uma guerra. Estávamos certos”, referiu o presidente ucraniano este domingo, acrescentando que “há muito tempo” que tem dito “que a Nord Stream é uma arma que atingirá a Europa. Agora é óbvio”.

    E agora repito novamente: se não fecharem o nosso céu, é apenas uma questão de tempo até que os mísseis russos caiam no vosso território. Território da NATO. Nas casas dos cidadãos dos países da NATO”, avisou o presidente ucraniano.

  • Ministério da Defesa britânico diz que Rússia bloqueou acessos marítimos da Ucrânia

    O Ministério da Defesa do Reino Unido informou este domingo que “as forças navais russas estabeleceram um bloqueio distante da costa ucraniana do Mar Negro, isolando efetivamente a Ucrânia do comércio marítimo internacional”.

    Numa nota publicada no Twitter, a Defesa britânica refere ainda que as forças navais russas “continuam a realizar ataques com mísseis contra alvos em toda a Ucrânia”.

  • UNESCO lamenta morte do jornalista Brent Renaud

    A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) lamentou, este domingo, a morte do realizador e jornalista norte-americano Brent Renaud, na Ucrânia, sublinhando “o papel fundamental” dos jornalistas em cenários de guerra.

    “Os jornalistas têm um papel fundamental em informar sobre os conflitos e nunca devem ser um alvo. Apelo ao respeito pelas normas humanitárias internacionais, para que jornalistas e trabalhadores dos media sejam protegidos”, afirmou a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, em comunicado.

    O jornalista e realizador Brent Renaud e o fotógrafo norte-americano Juan Arredondo foram atingidos, quando seguiam numa viatura na cidade de Irpin, a oeste de Kiev.

    A morte de Brent Renaud, 50 anos, foi confirmada pela polícia de Kiev, culpando as tropas russas.

    Juan Arredondo sofreu ferimentos e foi hospitalizado, tendo explicado, num vídeo difundido pelo Parlamento ucraniano, que a viatura onde seguiam foi atingida por disparos depois de terem atravessado um posto de controlo.

    De acordo com a revista Time, Brent Renaud estava na Ucrânia a trabalhar para um projeto da Time Studios sobre a crise global de refugiados.

  • Missão humanitária que saiu na sexta da Maia chega de madrugada à Polónia

    No regresso, junto com os 18 voluntários, vem um autocarro com 53 pessoas: 3 homens, 26 mulheres e 24 crianças. Na fronteira, deixam um camião TIR carregado de medicamentos e alimentos.

    Missão humanitária que saiu na sexta da Maia chega de madrugada à Polónia

  • Secretário de Estado da Internacionalização desloca-se à Roménia

    O governante estará na Roménia até quarta-feira visando uma “resposta concertada à crise dos refugiados provenientes da Ucrânia, sobretudo no âmbito da logística e apoio humanitário”.

    Secretário de Estado da Internacionalização desloca-se à Roménia

  • Oracle responde a Zelensky: "Oracle foi das primeiras a cortar negócios com Rússia"

    Em resposta a Zelensky, a Oracle sublinhou que foi “das primeiras a cortar totalmente os negócios na Rússia em apoio ao povo ucraniano”. A empresa multinacional de tecnologia e informática norte-americana explica que “terminou todas as operações na Federação Russa”, bem como “o acesso ao suporte foi cortado e as atualizações e patches de software não estão mais disponíveis para download”. “A Oracle suspendeu todos os serviços de consultoria e suporte avançado ao cliente”, acrescentou.

    A Oracle informou ainda que “suspendeu todos os parceiros russos e suas subsidiárias na Oracle Partner Network que fazem negócios na Rússia ou fora da Rússia” e assegurou que “não vai explorar mecanismos alternativos para fornecer suporte ou serviços a entidades afetadas (como permitir que os serviços sejam assinados novamente num local autorizado ou usar “parceiros” de suporte de terceiros”.

    O presidente da Ucrânia pediu este domingo para que a Microsoft, a Oracle e a SAP suspendam os serviços na Rússia. “Agora não podemos estar com meias decisões ou meios tons. Existe apenas preto e branco, bem e mal. Ou estão pela paz ou apoiam o agressor russo que mata crianças e mulheres ucranianas”, escreveu Zelensky no Twitter, pedindo às empresas que “parem de apoiar os seus produtos na Rússia, parem a guerra”.

  • EUA revelam que Rússia pediu armas e ajuda militar à China

    A Rússia pediu à China apoio militar, nomeadamente com o fornecimento de armas, para as tropas russas que estão em território ucraniano, noticia o The New York Times, que cita fontes das autoridades dos EUA.

    O tipo de armamento procurado pela Rússia não foi divulgado pelos EUA, nem qualquer reação do país liderado por Xi Jinping.

    Depois da reação de vários países a condenarem as ações de Putin, o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros disse que a Rússia é o “parceiro estratégico mais importante” de Pequim, frisando que os laços entre Pequim e Moscovo constituem uma das relações bilaterais “mais cruciais do mundo”.

  • Mais de 866 pessoas detidas em 37 cidades russas por protestos

    A organização de direitos humanos russa OVD-Info disse que neste domingo foram detidas na Rússia “mais de 866 pessoas, em 37 cidades” do país que estavam em protestos anti-guerra.

    Na publicação no Twitter onde atualiza estes dados, a organização descreve que os militares russos que intervieram nas manifestações tinham a letra Z pintada nos capacetes.

  • MNE não confirma localização de portugueses em Yavoriv

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros respondeu às perguntas do Observador sobre a existência de portugueses na base militar de Yavoriv, na Ucrânia, garantindo que “procura obter informações sobre eventuais cidadãos portugueses que se encontrassem na base militar em Yavoriv, na Ucrânia, não podendo até ao momento confirmar a respetiva localização”.

    O Ministério “insiste vivamente em que, dada a situação vivida naquele país, nenhum cidadão português se desloque para a Ucrânia” e que se o fizerem “ao menos sinalizem ao Gabinete de Emergência Consular a sua deslocação àquele país”.

    A TVI noticiou entretanto ter informação de que os portugueses em causa estarão bem. A CNN Portugal tinha noticiado de manhã que estavam quatro portugueses na base militar que foi atacada na manhã deste domingo.

  • Mapa da guerra. Ponto de situação da tarde do 18.º dia do conflito

    Boa noite. Se só agora chegou a este liveblog, fique com o ponto de situação sobre o que se passou durante a tarde deste domingo no conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

    O que aconteceu durante a tarde?

    • Volodymyr Zelensky continua a apelar ao mundo ocidental para se unir à Ucrânia no combate à invasão russa e desta vez pediu mais sanções, nomeadamente à Microsoft, à Oracle e à SAP. O Presidente da Ucrânia fez um apelo no Twitter: “Parem de manter os vossos produtos na Rússia, parem a guerra.” Na mesma publicação, Zelensky alerta que, nesta altura, não há “meias decisões ou meios termos”, apenas “preto e branco, bem ou mal”.
    • Durante a tarde, Zelensky foi a um hospital visitar soldados ucranianos feridos, distribuiu medalhas e tirou selfies com os doentes e profissionais de saúde.
    • A tarde deste sábado fica ainda marcada por um desencontro entre altos responsáveis ucranianos e russos sobre as negociações. Primeiro, o conselheiro presidencial ucraniano, Oleksiy Arestovych, revelou à televisão nacional que as negociações com a Rússia estavam a decorrer, mas a agência russa RIA noticiava que Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, negou a existência de negociações e que havia uma reunião marcada para segunda-feira. O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podoliak, veio esclarecer que estão a decorrer conversações “contínuas” em formato de videoconferência e que, sim, há uma reunião agendada para segunda-feira.
    • Ainda assim, há ainda informações de que as autoridades dos dois países estarão mais otimistas em relação às negociações, indicando que poderão surgir resultados positivos nos próximos dias. No Twitter, Mykhailo Podolyak indicou que “nas negociações, a Rússia não fez ultimatos, mas ouviu cuidadosamente as propostas [ucranianas]”.
    • Nas prioridades desta negociações estará, segundo o conselheiro presidencial ucraniano, a situação de Mariupol. Este domingo o comboio humanitário voltou a falhar, tendo o carregamento ficado a 80 km de Mariupol. Esta segunda-feira de manhã será aberto mais um corredor humanitário e a caravana “seguirá para Mariupol, onde 400 mil pessoas esperam por ajuda”.
    • As contradições estenderam-se ao número de vítimas do bombardeamento que ocorreu a uma base militar. A Rússia anunciou a morte de “180 mercenários estrangeiros”. À CNN, Markiyan Lubkivsky, porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia, diz que se trata de “pura propaganda russa”, insistindo que são 35 as vítimas mortais e que não há cidadãos estrangeiros entre os mortos.
    • Ainda sobre este ataque, a CNN avançou que há pelo menos quatro portugueses na base militar que foi bombardeada, com base nas declarações da irmã do condutor que transportou os portugueses para a Ucrânia e que dizia não os conseguir contactar há várias horas. Contactado pelo Observador, o Ministério da Defesa esclareceu que não há militares portugueses na Ucrânia ao serviço do Estado português e fonte do Gabinete de Emergência Consular referiu ainda que não tem “qualquer pedido de apoio ou informação” relativamente ao sucedido.
    • O último balanço das Nações Unidas reporta que mais de 2,6 milhões ucranianos já saíram da Ucrânia desde que começou o ataque russo, tratando-se da “maior onda de refugiados desde a II Guerra Mundial”. A Polónia tem sido o país mais procurado (1,6 milhões de refugiados).
    • Na tarde deste domingo foi ainda noticiado que a energia elétrica na Central Nuclear de Chernobyl foi restabelecida, permitindo que os sistemas de refrigeração voltem a funcionar normalmente, sem recurso a fontes de energia secundárias. A central estava sem energia desde sexta-feira e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, tinha alertado que no prazo de 48h poderiam existir “fugas de radiação iminentes” na central nuclear que está desativada desde o acidente de 1986.
    • O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, falou esta tarde por chamada telefónica com o presidente Volodymyr Zelensky e referiu que “as ações bárbaras de Putin estão a testar não apenas a Ucrânia, mas toda a humanidade”. O governante britânico elogiou ainda o esforço da população ucraniana na defesa do seu país.
    • Depois da morte de um repórter em Irpin, perto de Kiev, os jornalistas estão impedidos de entrar na cidade. O presidente da câmara da cidade satélite de Kiev, Oleksandr Markushyn, revela que se trata de uma decisão para proteger os jornalistas e os soldados ucranianos.

  • Zoo na Ucrânia pede a público que compre bilhetes para salvar animais da fome. Número de animais abandonados continua a aumentar

    Zoológico de Mykolaiv pede que se comprem bilhetes para que o dinheiro seja usado em comida para animais. Bilhetes custam até 3,09 euros. Animais de estimação abandonados a aumentar, maioria gatos.

    Zoo na Ucrânia pede a público que compre bilhetes para salvar animais da fome. Número de animais abandonados continua a aumentar

  • Jornalista morto em Irpin estava a trabalhar para a Time. "Estamos devastados"

    Numa mensagem publicada na sua página, os responsáveis da Time lamentaram a morte do jornalista norte-americano Brent Renaud, que estava “a trabalhar num projeto da Time Studios focado na crise global de refugiados”.

    Estamos devastados com a perda de Brent Renaud. Como cineasta e jornalista premiado, Brent abordou as histórias mais difíceis do mundo, muitas vezes ao lado do seu irmão Craig Renaud”, começa por referir a nota assinada pelo editor-chefe e diretor da TIME, Edward Felsenthal, e pelo do presidente da TIME e TIME Studios, Ian Orefice.

    Os responsáveis informaram ainda que “nas últimas semanas, Brent estave na região a trabalhar num projeto da TIME Studios focado na crise global de refugiados”. A mensagem termina com um apelo: “É essencial que os jornalistas possam cobrir com segurança esta invasão e crise humanitária na Ucrânia”.

    O repórter de imagem norte-americano morreu este domingo, na Ucrânia, depois de tropas russas terem atingido a tiro o veículo onde seguia na zona de Irpin.

  • Carregamento com ajuda humanitária não conseguiu chegar a Mariupol

    “Um pouco mais. A caravana humanitária quase chegou a Mariupol”. A ajuda humanitária que tinha como destino a cidade de Mariupol este domingo falhou. Segundo as autoridades locais, através de uma mensagem no Telegram, o carregamento ficou a 80 km de Mariupol, sendo que a viagem está a ser feita de forma lenta e apenas durante o dia.

    “A ajuda humanitária, que partiu de Zaporizhia para Mariupol ontem, 12 de março, às 9h, continua em movimento. Segundo os motoristas, a estrada é muito difícil, o comboio é lento, mas continua em movimento. Só se pode andar durante o dia por causa das regras de segurança. Em quase dois dias, a caravana percorreu mais de 200 km no trajeto previamente acordado. São cerca de 80 km até o destino”, escreveram as autoridades de Mariupol.

    Esta segunda-feira de manhã será aberto mais um corredor humanitário e a caravana “seguirá para Mariupol, onde 400 mil pessoas esperam por ajuda”.

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