Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Putin diz que ofensiva ucraniana em Kursk é uma “provocação”

    O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que a ofensiva ucraniana na região de Kursk, situada no sudoeste da Rússia e na fronteira com a Ucrânia, foi uma “provocação em grande escala”.

    “O regime de Kiev empreendeu outra provocação em grande escala e está a disparar indiscriminadamente com vários tipos de armas, incluindo mísseis, contra edifícios civis”, disse Putin, citado pela agência de notícias russa TASS.

    Putin convocou uma reunião de emergência com membros do Governo para abordar a situação em Kursk, depois de a Ucrânia ter lançado um ataque na terça-feira com cerca de 300 soldados e dezenas de veículos blindados, que foi repelido pelas defesas russas.

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  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Ucrânia pede ao México que prenda Putin na tomada de posse de Claudia Sheinbaum

    Obrigada por nos acompanhar. Até já!

  • União Europeia não se opõe a ofensiva a Kursk: "A Ucrânia tem o direito legal de se defender"

    O porta-voz da Comissão Europeia, Peter Stano, comentou hoje a ofensiva a Kursk. O responsável comunitário sinalizou, citado pelo Kyiv Independent, que a Ucrânia tem “direito legal de se defender, incluindo atacando o agressor no seu território”.

    “A União Europeia continua a apoiar totalmente o direito legítimo da Ucrânia a defender-se contra a agressão russa e os seus esforços de restaurar a soberania e a integridade territorial”, salientou Peter Stano.

  • Membro da Duma diz que serviços secretos britânicos ajudaram Ucrânia a planear ofensiva em Kursk

    O membro da Comissão de Segurança da Duma, câmara baixa do Parlamento russo, Adalbi Shkhagoshev, sugeriu hoje que a ofensiva em Kursk teve o apoio dos serviços secretos do Reino Unido.

    “A operação foi desenvolvida pelas forças armadas ucranians e pelos serviços secretos, pelo menos do Reino Unido. O Reino Unido participa nestas coisas”, afirmou Adalbi Shkhagoshev à agência de notícias RIA.

    O responsável da Duma sinalizou ainda que a resposta será “dolorosa” quer em termos militares, quer políticos.

  • EUA não "foram notificados" do ataque em Kursk, mas garantem que não "viola as restrições norte-americanas"

    O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, avançou que os Estados Unidos não foram “notificados de antemão” da incursão ucraniana em Kursk.

    “Foi uma decisão soberana” dos ucranianos, sublinhou Matthew Miller.

    Ainda assim, o responsável diplomático garantiu que esta incursão “não viola as restrições norte-americanas do uso de armas dos Estados Unidos entregues a Kiev”.

    “Não fomos notificados, mas não é surpreendente”, rematou Matthew Miller durante uma conferência de imprensa.

  • "Paz justa através de força justa": Zelensky não refere incursão em Kursk no seu discurso, mas promete "detalhes mais tarde"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não mencionou diretamente a incursão a Kursk no seu discurso diário. Não obstante, o líder ucraniano salientou que “quanto mais pressão for exercida na Rússia”, mais cedo chegará “a paz”. “Paz justa através de força justa.”

    Adicionalmente, Volodymyr Zelensky disse que falou hoje com o comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Syrskyi, sobre as “ações e passos” das tropas. “Os detalhes serão revelados mais tarde.”

  • Governador de Kursk declara "estado de emergência" na região e admite "situação difícil"

    Alexey Smirnov, governador de Kursk, acaba de declarar “estado de emergência” na região. “Continua a existir uma situação operacional difícil nas zonas fronteiriças”, admitiu o responsável político numa publicação do Telegram.

    O governador explicou que esta medida é necessária para “eliminar as consequências da entrada das forças inimigas na região”.

    “Até que a situação operacional melhore, coordenarei pessoalmente o trabalho das forças do sistema estatal unificado para prevenir e eliminar situações de emergência”, referiu ainda Alexey Smirnov.

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  • Rússia intensifica presença militar e envia meios para Kursk e Belgorod. Central nuclear protegida pela Guarda Nacional Russa

    A Rússia vai intensificar a sua presença militar e vai enviar meios para as regiões de Kursk, que está a ser alvo de uma ofensiva ucraniana, e Belgorod, noticia a agência RIA. O esforço será combinado pela Guarda Nacional da Rússia (Rosgvardia), o Ministério da Defesa e o ramo fronteiriços dos serviços secretos FSB (Serviço Federal de Segurança).

    O objetivo é que estas forças consigam combater “as tropas ucranianas” e outros grupos em Kursk e Belgorod. Uma força especial da Guarda Nacional da Rússia, controlada diretamente por Vladimir Putin, será enviada para aquelas regiões.

    Adicionalmente, segundo a RIA, a Guarda Nacional da Rússia será enviada para proteger a central nuclear de Kursk, sendo “tomadas medidas adicionais” para proteger aquela infraestrutura.

  • Governador de Kursk avisa: "Alerta de mísseis" na região

    O governador de Kursk, região russa em que está a ocorrer uma ofensiva ucraniana, avisou no Telegram que está em vigor um alerta de míssil na zona.

  • Chefe das secretas ucranianas: Rússia terá de escolher entre "parar a guerra" na Ucrânia ou ordenar "mobilização geral" em 2025

    O chefe dos serviços secretos da Ucrânia, Kyrylo Budanov, acredita que a ofensiva russa “abrandará” nos próximos dois meses.

    “A prática de dez anos de guerra mostra-nos que o potencial ofensivo de qualquer lado não dura mais do que dois meses. As operações ofensivas estão a chegar aos três meses, portanto, haverá algum declínio”, disse o responsável numa sessão numa universidade de Kiev, citado pela Forbes Ucrânia.

    Kyrylo Budanov avisou, não obstante, que após um declínio, a Rússia voltará novamente a atacar território ucraniano. “Estamos preparados para isso. Tudo depende de nós”, sublinhou o responsável.

    Além disso, o líder das secretas antecipou que, no verão de 2025, a Rússia terá de tomar uma decisão. Ou Moscovo “para completamente a guerra” na Ucrânia, ou “anuncia uma mobilização geral”.

    Se escolher a última hipótese, Kyrylo Budanov indica que isso pode criar problemas na “situação política” da Rússia, algo indesejável para o Kremlin.

  • Zelensky está a perder o apoio dos ucranianos?

    Ana Miguel dos Santos afirma que o presidente ucraniano está a enfrentar uma “pressão psicológica” para manter o esforço de guerra. Ainda, Joe Biden ouve os aliados do Irão, mas será suficiente?

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Zelensky está a perder o apoio dos ucranianos?

  • Ucrânia anuncia retirada de seis mil pessoas que vivem na fronteira perto de Kursk

    A Ucrânia anunciou hoje a retirada obrigatória de milhares de pessoas na região de Sumy, perto da fronteira com a Rússia.

    A ordem, citada pela Agence France-Presse, foi assinada pelo governador Volodymyr Artyukh, que prevê a evacuação de 23 distritos de “cinco comunidades do distrito de Sumy”.

    Serão retiradas de Sumy cerca de seis mil pessoas, incluindo 425 crianças.

  • Ucrânia terá tomado controlo de um ponto de passagem de gás natural em Kursk

    Como parte da ofensiva em Kursk, a Ucrânia terá controlado um ponto de passagem de gás natural localizado em território russo, avançam vários canais do Telegram ligados ao regime russo, assim como o jornal independente Meduza.

    Este ponto de passagem é usado para transportar gás natural desde a Rússia para a Europa, passando pela Ucrânia.

    Ainda assim, a informação não foi confirmada oficialmente — nem pela Rússia, nem pela Ucrânia.

  • Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas garante a Putin que ofensiva ucraniana foi travada

    Ao segundo dia de intensos combates na região de Kursk, em que forças ucranianas conseguiram avançar em território russo, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia garantiu há pouco a Vladimir Putin que a ofensiva inimiga tinha sido travada.

    Valery Gerasimov assegurou que as forças russas continuam a “destruir o inimigo” nas zonas fronteiriças, noticiou a Reuters.

    O chefe das Forças Armadas adianta ainda que mil soldados ucranianos participaram na ofensiva russa.

  • Russiagate. Tribunal decide que Câmara de Lisboa vai ter de pagar um milhão de euros por revelar dados de manifestantes anti-Putin

    Tribunal considera que algumas contraordenações já prescreveram, o que faz a autarquia poupar 222,5 mil euros, mas ainda assim Lisboa ainda terá de pagar mais de um milhão de euros.

    Russiagate. Tribunal decide que Câmara de Lisboa vai ter de pagar um milhão de euros por revelar dados de manifestantes anti-Putin

  • Rússia acusa Ucrânia de “abrir frente” em África com ataque a grupo Wagner no Mali

    A Rússia acusou hoje a Ucrânia de abrir uma “segunda frente” em África, apoiando “grupos terroristas”, alguns dias depois de mercenários russos do grupo Wagner e do exército maliano terem sofrido pesadas perdas no norte do Mali.

    “Incapaz de derrotar a Rússia no campo de batalha, o regime criminoso de (Volodymyr) Zelensky decidiu abrir uma ‘segunda frente’ em África e está a apoiar grupos terroristas em Estados amigos de Moscovo no continente”, afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, citada pela agência de notícias russa Ria Novosti.

    Os seus comentários surgem mais de uma semana após um ataque no Mali em que dezenas de combatentes do grupo Wagner e soldados malianos foram mortos, segundo a agência France-Presse (AFP), que reporta às informações transmitidas por separatistas e terroristas.

    Os analistas concordam que esta derrota é a mais pesada que o grupo Wagner sofreu numa única batalha em África.

  • Rússia diz que destruiu refinaria de petróleo que abastece de combustível o exército ucraniano

    O Ministério da Defesa da Rússia avançou hoje que atingiu uma refinaria de petróleo que abastece de combustível as Forças Armadas da Ucrânia, informa a Interfax, agência de notícias russa independente.

  • Moscovo diz que matou 260 soldados ucranianos em Kursk e que impediu avanço dentro do território russo

    O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que impediu durante a noite que as forças ucranianas avançassem mais para dentro do território russo na região de Kursk. Num comunicado divulgado no Telegram com o ponto da situação nesta zona fronteiriça, o governo diz que matou 260 soldados e destruiu 50 veículos de combate — incluindo sete tanques — além de outro equipamento militar.

    Kiev continua em silêncio sobre este ataque.

  • Habitantes de Kursk estão a ser levados para outra região

    Os habitantes da zona fronteiriça russa de Kursk com a Ucrânia estão a ser retiradas para outras regiões. Segundo o governador local, um primeiro grupo de pessoas já foi realojado em Oryol. Alexei Smirnov diz no Telegram que as tropas russas continuam a lutar contra “os ataques desumanos do inimigo”.

  • Ucrânia ataca Belgorod, Rostov e Voronezh. Rússia diz que destruiu 11 drones

    Náo é só Kursk que está na mira das forças ucranianas. Segundo o Ministério da Defesa russo, o “regime de Kiev” tentou “um ataque terrorista” esta noite às regiões fronteiriças de Belgorod, Rostov e Voronezh. Mas, diz o governo russo no Telegram, foram intercetados e destruídos onde drones militares nestas regiões e na de Kursk.

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