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    Rússia reconhece que há “pequenas bolsas de resistência” em Soledar

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o final da tarde e noite do 323.º dia de guerra?

    As autoridades ucranianas divulgaram que mais de 500 de civis continuam na cidade de Soledar, sem possibilidade de sair, numa altura marcada por combates intensos entre as tropas de Kiev e Moscovo. Nas últimas horas, a companhia privada Wagner negou as declarações do Ministério da Defesa russo de que a força aérea participou nas operações em Soledar.

    • Após uma nova reunião com as chefias militares ucranianas, o Presidente Zelensky garantiu que será enviado “tudo o que for necessário” às tropas que combatem nas cidades de Soledar e Bakhmut.
    • O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia repreendeu o chefe da diplomacia turca, Mevlut Cavusoglu, pelo apoio demonstrado por Ancara ao plano de paz traçado pelo Presidente da Ucrânia.

    • O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, está a planear discutir com o homólogo russo e ucraniano a possibilidade de criar um corredor humanitário. A Turquia tem agido como mediador entre os dois países, tendo contribuído para o acordo de exportação de cereais ucranianos.

    • A França e a Polónia anunciaram o envio de tanques para apoiar a Ucrânia, hipótese que o Reino Unido também está a avaliar e levou o propagandista do Kremlin Vladimir Solovyov a deixar vários avisos. O apresentador russo disse que deveriam, “se necessário”, disparar armas nucleares táticas para os sítios militares nos seus territórios caso pretendam enviar esse tipo de armamentos. “Ou vamos esperar que centenas de milhares de tanques apareçam no nosso território?”, questionou.

    • A Rússia poderá aumentar o limite superior de idade de recrutamento para as Forças Armadas já na primavera. O presidente do comité de defesa do parlamento russo, Andrei Kartapolov, indicou que o objetivo é estabelecer como limite os 30 anos de idade, que atualmente está fixado nos 27.

    • O líder pró-russo da Crimeia, Vladimir Konstantinov, disse à agência de notícias russa RIA que vai exigir uma “compensação financeira” às autoridades ucranianas após os danos causados na ponte de Kerch, destruída parcialmente na primeira semana de outubro.

    • A ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, afirmou que no atual momento não está em debate o envio de tanques Leopard 2 da Alemanha para a Ucrânia, apesar de indiciar que a abordagem correta consiste em “não excluir nada”.

    • Numa altura em que os combates entre as forças russas e ucranianas se concentram na cidade de Soledar, o porta-voz do Kremlin deixou uma aviso: “Não é tempo de parar e esfregar as mãos. O importante ainda está por vir”.

    • Uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo revelou que o chefe da diplomacia, Sergei Lavrov, vai viajar até a Bielorrússia no dia 19 de janeiro. Em dezembro, Lavrov já tinha visitado Minsk juntamente com o Presidente Vladimir Putin.

    • O embaixador ucraniano no Reino Unido reagiu à nova mudança nas chefias militares russas, ironizando que da próxima vez poderá ser o próprio líder russo a comandar as tropas. “Se continuar assim, será o próprio Presidente russo, Vladimir Putin, que vai liderar as tropas”, afirmou Vadim Pristaiko em entrevista à Sky News.

    • O navio HMS Portland da Marinha britânica está a acompanhar o trajeto da fragata Gorshkov, equipada com mísseis que têm capacidade nuclear, e do navio Kama. As autoridades britânicas revelaram que a fragata e o navio russos estão a navegar em águas internacionais perto do Reino Unido.

    • Um tribunal russo condenou esta quinta-feira um soldado a cinco anos de prisão por recusar combater na “operação militar especial” na Ucrânia durante o serviço militar. Segundo o Moscow Times, Marsel Kandarov não reportou às ordens em maio de 2022, quando convocado pelas autoridades russas.

    • A empresa Uralvagonzavod entregou um novo fornecimento de tanques T-90M Proryv ao Ministério da Defesa russo para o exército, avançou a agência estatal Ria Novosti.

    • O Kremlin indicou que o Presidente russo falará com o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) se necessário. No entanto, por agora não está marcada nenhuma reunião entre os dois para discutir a situação na central nuclear de Zaporíjia, alvo de bombardeamentos nos quais as tropas ucranianas e russas trocam acusações.

  • Zelensky promete fornecimento rápido e ininterrupto de munições a Soledar e Bakhmut

    Após uma nova reunião com as chefias militares ucranianas, o Presidente Zelensky garantiu que será enviado “tudo o que for necessário” às tropas que combatem nas cidades de Soledar e Bakhmut.

    Zelensky promete fornecimento rápido e ininterrupto de munições a Soledar e Bakhmut

  • Rússia repreende Turquia por apoiar plano de paz proposto por Zelensky

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia recriminou esta quinta-feira o chefe da diplomacia turca, Mevlut Cavusoglu, pelo apoio demonstrado por Ancara ao plano de paz traçado pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

    Cavusoglu garantiu na terça-feira que a Turquia “apoia o plano [para a paz]” de Zelensky e reconheceu a convicção de Ancara de que o conflito na Europa Oriental culminará quando representantes da Rússia e da Ucrânia se sentarem à mesa para negociar.

    No entanto, as palavras do ministro turco não tiveram boa aceitação em Moscovo, com a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zajarova, a manifestar posição contrária à avaliação de Cavusoglu, segundo divulgou a agência noticiosa TASS.

  • Pentágono: mudança no comando da operação na Ucrânia é prova de "desafios sistemáticos"

    O Pentágono considera que a nomeação de Valery Gerasimov como comandante das operações na Ucrânia é um reflexo dos “desafios sistemáticos” que a cadeia militar russa enfrenta desde o início da invasão.

    “Já falamos sobre alguns desses aspetos, os problemas da logística, comando, do moral [das tropas] … e o fracasso em atingir os objetivos estratégicos a que se propuseram”, afirmou o general Patrick Ryder.

  • Zelensky discute fornecimento de armas com Forças Armadas

    Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discutiu esta quinta-feira “o fornecimento de armas e munições aos militares” ucranianos com as Forças Armadas do país, enquanto o conflito se concentra na cidade de Soledar, em Donetsk.

    “Discutimos a situação do fornecimento de armas e munições às tropas e a respetiva interação com os nossos parceiros”, adiantou o chefe de Estado numa mensagem no Telegram.

    Zelensky disse que a reunião “tinha que ver com a situação na linha da frente — nas direções mais íntegras”.

    “A questão número foi Soledar, Bakhmut e a luta geral por Donetsk. Analisámos detalhadamente quais decisões necessárias, quais os esforços e quais os passos que os comandantes devem ter nos próximos dias”, referiu.

  • Grupo Wagner nega que força aérea russa tenha participado na ofensiva em Soledar

    A companhia privada Wagner negou as declarações do Ministério da Defesa russo de que a força aérea participou nas operações na cidade de Soledar, onde decorrem fortes combates.

    Segundo a CNN, o grupo de mercenários disse no Telegram que as suas unidades foram as responsáveis pelos combates em Soledar. Num vídeo partilhado pela companhia militar, dois homens que se assumem como membros das forças aéreas russas dizem que não participaram nas operações.

    Na quarta-feira, o ministério da Defesa russo tinha indicado que unidades das forças aéreas estavam a combater dentro e nos arredores da cidade, sem mencionar o grupo Wagner.

  • Erdoğan vai discutir com Putin e Zelensky corredores humanitários

    O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, está a planear discutir com o homólogo russo e ucraniano a possibilidade de criar um corredor humanitário.

    “Quero anunciar que, hoje ou amanhã, o nosso presidente terá uma conversa com Zelensky e Putin sobre este assunto”, revelou o porta-voz Sheref Malkoc, citado pelo European Pravda.

  • Presidente angolano diz que é hora de negociar paz e pede à Rússia que dê esse passo

    O Presidente angolano disse esta quinta-feira que é hora de negociar e fazer a paz na Europa, voltando a apelar a um cessar-fogo definitivo e incondicional por parte da Rússia para criar o “necessário ambiente negocial” entre as partes.

    João Lourenço, que discursava na cerimónia de apresentação de cumprimentos do corpo diplomático acreditado em Angola, apontou a guerra na Ucrânia como “uma séria ameaça à paz e segurança” da Europa e do mundo, provocando a maior crise energética, alimentar e humanitária desde a Segunda Guerra Mundial.

    “Exortamos ao estabelecimento de um cessar-fogo definitivo e incondicional por parte da Rússia, para que se crie o necessário ambiente negocial entre as partes envolvidas, que leve à construção de uma paz sólida e duradoura nesse continente”, sublinhou.

  • Rússia deve responder, "se necessário" com armas nucleares táticas, se forem enviados tanques a Kiev

    A França e a Polónia anunciaram o envio de tanques para apoiar a Ucrânia, hipótese que o Reino Unido também está a avaliar. Na televisão estatal russa, o propagandista do Kremlin e apresentador Vladimir Solovyov deixou avisos sobre o envio destes armamentos.

    “Qualquer objeto militar na França, Polónia ou Reino Unido devemos oficialmente declarar como um alvo dos nossos ataques”, afirmou.

    Solovyov disse ainda que a Rússia deveria, “se necessário”, disparar armas nucleares táticas para os sítios militares nos seus territórios. “Ou vamos esperar que centenas de milhares de tanques apareçam no nosso território?”, questionou. Devemos “esmagá-los” caso se aproximem, sublinhou.

  • Rússia poderá expandir idade de recrutamento até aos 30 anos

    A Rússia poderá aumentar o limite superior de idade de recrutamento para as Forças Armadas já na primavera. O presidente do comité de defesa do parlamento russo, Andrei Kartapolov, indicou que o objetivo é estabelecer como limite os 30 anos de idade.

    Atualmente, a idade em que os russos podem cumprir serviço militar obrigatório situa-se entre os 18 e os 27 anos. A medida para alterar a idade superior faz parte dos planos de Moscovo para reforçar o número de tropas em 30% e foi apoiada pelo líder russo em dezembro, refere a Reuters.

    Kartapolov disse ainda que depois de um período de transição de três anos poderiam aumentar o limite mínimo de 18 para 21 anos.

  • Líder pró-russo da Crimeia diz que vai exigir uma "compensão financeira" à Ucrânia por ter destruído parcialmente a ponte de Kerch

    O líder pró-russo da Crimeia, Vladimir Konstantinov, disse hoje à agência de notícias russa RIA que vai exigir uma “compensação financeira” às autoridades ucranianas após os danos causados na ponte de Kerch, destruída parcialmente na primeira semana de outubro.

    De acordo com o responsável, será “definitivamente” apresentada uma conta a Kiev. “Há ainda danos económicos subsequentes”, apontou, lembrando que, após a ponte ter sido parcialmente destruída, houve consequências negativas para a Crimeia, nomeadamente com um menor fluxo de mercadorias.

    “Será calculada e será incluído na reparação que exigimos da Ucrânia”, declarou Vladimir Konstantinov.

  • Ministra da Defesa alemã exclui no imediato entrega de tanques Leopard a Kiev

    A ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, afirmou esta quinta-feira que no atual momento não está em debate o envio de tanques Leopard 2 da Alemanha para a Ucrânia, apesar de indiciar que a abordagem correta consiste em “não excluir nada”.

    Em declarações aos media no decurso de uma visita em Marienberg aos soldados alemães da Força Conjunta de Elevada Disponibilidade (VJTF) da NATO, a ministra declarou que “não existe qualquer decisão do Governo sobre a entrega de carros de combate”.

    “Esta decisão não foi tomada e por isso esta questão ainda não se coloca. Quando se tomam decisões, sempre procedemos em aplicá-las com a maior celeridade”, afirmou.

    Recordou ainda que a Alemanha se comprometeu com a Ucrânia sobre o envio de 40 veículos blindados de infantaria Marder no primeiro trimestre deste ano e em garantir o treino na sua utilização, e que “por isso não haverá atrasos, antes o compromisso de que será cumprido como ficou acordado”.

  • Kremlin avisa: "O importante ainda está por vir"

    Numa altura em que os combates entre as forças russas e ucranianas se concentram na cidade de Soledar, o porta-voz do Kremlin deixou uma aviso: “Não é tempo de parar e esfregar as mãos. O importante ainda está por vir”.

    Durante uma conferência de imprensa esta quinta-feira, Dmitri Peskov afirmou, citado pelo ABC, que “ainda há muito trabalho a fazer” na Ucrânia.

  • Lavrov tem viagem marcada para Bielorrússia a 19 de janeiro

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, vai viajar até a Bielorrússia no dia 19 de janeiro, disse à agência de notícias Belta uma porta-voz russa.

    Em dezembro, Lavrov já tinha visitado a Bielorrússia juntamente com o Presidente russo, Vladimir Putin.

  • "É tudo uma cena marketing político" de Putin

    “‘Estás a fazer-te de parvo?'”. Resposta de Putin ao vice-primeiro-ministro é “golpe de marketing”. Na análise da especialista Diana Soller, o objetivo é “reforçar a posição” do presidente russo.

    “É tudo uma cena marketing político” de Putin

  • Embaixador ucraniano ridiculariza mudanças na chefia russa: se continuar será Putin a liderar tropas

    Em mais de dez meses de guerra foram várias as mudanças que a Rússia implementou ao nível das chefias militares. Na mais recente, Valery Gerasimov foi escolhido como comandante da operação na Ucrânia.

    O embaixador ucraniano no Reino Unido já reagiu à mudança, ironizando que da próxima vez poderá ser o próprio líder russo a comandar as tropas. “Se continuar assim, será o próprio Presidente russo, Vladimir Putin, que vai liderar as tropas”, afirmou Vadim Pristaiko em entrevista à Sky News.

    Para Pristaiko, a substituição do comandante Sergei Surovikin, que esteve apenas três meses no cargo, é um sinal “desesperado” de Putin.

  • Reino Unido acompanha passagem de fragata russa com mísseis de capacidade nuclear

    O navio HMS Portland da Marinha britânica está a acompanhar a trajetória da fragata Gorshkov, equipada com mísseis que têm capacidade nuclear (os “Zircon”), e do navio Kama.

    As autoridades britânicas revelaram que a fragata e o navio russos estão a navegar em águas internacionais perto do Reino Unido.

    Na semana passada, o ministro da Defesa russo, Segei Shoigu, anunciou a partida do Gorshkov, que vai navegar no Oceano Atlântico e Índico, além do Mar Mediterrâneo para participar em manobras navais.

    Putin envia para o Oceano Atlântico fragata equipada com mísseis que têm capacidade nuclear

    Caso a fragata mantenha a rota anunciada pelo ministério russo, isso implicaria uma passagem ao largo da costa portuguesa.

  • Centenas de civis permanecem em Soledar durante combates violentos

    As autoridades ucranianas divulgaram que centenas de civis continuam na cidade de Soledar, sem possibilidade de sair, numa altura marcada por combates intensos entre as tropas de Kiev e Moscovo.

    O governador ucraniano de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, revelou que 559 pessoas ainda estão na cidade, incluindo 15 crianças.

  • Soldado russo condenado a cinco anos de prisão por recusar lutar na Ucrânia

    Um tribunal russo condenou esta quinta-feira um soldado a cinco anos de prisão por recusar combater na “operação militar especial” na Ucrânia durante o serviço militar.

    Segundo o Moscow Times, Marsel Kandarov não reportou às ordens em maio de 2022, quando convocado pelas autoridades russas.

    Em dezembro do ano passado foi divulgado um caso semelhante. As autoridades russas condenaram Alexey Breusov a um ano e oito meses de prisão por ter recusado combater na Ucrânia, no âmbito da mobilização parcial convocada em setembro na Rússia.

    Tribunal russo condena soldado por recusar combater na Ucrânia

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