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  • Entrevista ao escritor Giuliano da Empoli. "Putin está demasiado fraco para impor a sua ordem, mas forte o suficiente para impor o caos"

    Giuliano da Empoli recorreu à ficção para ilustrar a natureza do poder na Rússia. Em “O Mago do Kremlin” imaginou o que vai na cabeça de Putin. Hoje, crê que o Presidente está deliberadamente só.

    Entrevista ao escritor Giuliano da Empoli. “Putin está demasiado fraco para impor a sua ordem, mas forte o suficiente para impor o caos”

  • Bom dia, este liveblog fica por aqui, obrigada por nos ter feito companhia. Pode acompanhar os desenvolvimentos mais recentes da guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Mundo ouviu Ucrânia em Davos e conhece os crimes russos, diz Zelensky

  • Primeiro-ministro polaco condena ataque a Dnipro

    O primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, condenou o ataque deste sábado em Dnipro.

    No Twitter, o governante, que partilhou uma notícia do The Kyiv Independent sobre o incidente, afirmou que “a Rússia continua intencionalmente a cometer crimes de guerras contra civis”.

    “É desumano”, acusou Morawiecki. “Precisamos de agir já e fazê-los parar”, concluiu.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite deste domingo?

    Foram vários os acontecimentos que marcaram as últimas horas do conflito na Ucrânia, com destaque para o ataque que atingiu a sede da Cruz Vermelha em Kherson e a imposição de sanções por parte do Governo ucraniano a 119 figuras políticas russas e pró-russas que se mostraram a favor da invasão russa da Ucrânia.

    Este é o ponto de situação:

    • A mais recente atualização dos números relativos ao ataque em Dnipro aponta para 30 mortos, incluindo uma jovem de 15 anos, e 75 feridos. Várias “dezenas de pessoas foram resgatadas dos escombros, incluindo seis crianças”, informou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. As equipas de salvamento e resgate permanecem no local do bombardeamento. As ações vão continuar “enquanto houver a mais pequena hipótese de salvar vidas”, afirmou Zelensky na mensagem deste domingo.
    • A Ucrânia disse ter identificado a unidade militar russo responsável pelo ataque em Dnipro. A Procuradoria-Geral da Ucrânia comunicou que apenas o 52.º Regimento de Aviação de Bombardeiros da Guarda é capaz de disparar os mísseis Kh-22 que atingiram o prédio de nove andares.
    • O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, condenou este domingo o ataque de ontem em Dnipro, reiterando o apoio da União Europeia à Ucrânia e garantindo que “não haverá impunidade” para os ataques russos direcionados a civis.
    • Zelensky emitiu um decreto-lei que determina a imposição de sanções a 119 figuras públicas russas e pró-russas. O Presidente ucraniano explicou que a lista “foi cuidadosamente preparada” e que “por trás de cada nome existe uma motivação responsável”. Zelensky garantiu que o governo ucraniano fará tudo o que estiver ao seu alcance para que as sanções tenham impacto na “Europa” e “no mundo”.
    • Um ataque russo atingiu este domingo o edifício da Cruz Vermelha em Kherson, provocando um incêndio. A organização informou através do Facebook que as equipas de resgate continuam no local e que a informação acerca das vítimas e a extensão dos danos ainda está a ser reunida. “Os ataques a trabalhadores e instituições do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho constituem graves violações da lei humanitária internacional e são classificados como crimes de guerra”, afirmou a Cruz Vermelha ucraniana.
    • As forças russas conquistaram a única zona de Soledar, na região de Donetsk, que permanecia sob domínio ucraniano. A Rússia tem agora controlo total sobre a cidade.
    • O diretor executivo da Rheinmetal disse que a Alemanha não será capaz de enviar para a Ucrânia os tanques Leopard que tem em reserva antes de 2024, mesmo que a decisão seja tomada “amanhã”. “Os veículos têm de ser totalmente desmantelados e reconstruídos”, explicou Armin Pappergeter, acrescentando que a operação tem custos elevados, de várias centenas de milhares de euros.

  • Forças russas conquistam última região de Soledar controlada pela Ucrânia

    A Rússia controlo todo o território de Soledar, avança o The Kyiv Independent, que cita uma fonte militar.

    Segundo o jornal, as forças russas conquistaram a única região de Soledar que permanecia sob domínio ucraniano, na fronteira oeste.

  • Josep Borrell reafirma apoio da UE e garante que "não haverá impunidade" para ataques russos direcionados a civis

    O chefe da diplomacia europeia condenou os ataques russos deste sábado que atingiram um prédio de nove andares em Dnipro.

    “Outro ataque russo atingiu ontem cidades ucranianas. A agressão desumana da Rússia tem como alvos civis, incluindo crianças. Não haverá impunidade para estes crimes”, declarou Josep Borrell no Twitter.

    “A UE continuará a apoiar a Ucrânia enquanto for preciso”, reiterou Borrell.

  • Cruz Vermelha ucraniana condena ataque que atingiu sede em Kherson

    A Cruz Vermelha ucraniana confirmou que o ataque russo deste domingo em Kherson atingiu a sede da organização na cidade, “onde voluntários fornecem assistência humanitária”.

    “O ataque provocou um incêndio. As equipas de resgate estão no local. Informação sobre vítimas e a extensão dos danos está a ser reunida”, informou a Cruz Vermelha no Facebook.

    “Os ataques a trabalhadores e instituições do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho constituem graves violações da lei humanitária internacional e são classificados como crimes de guerra”, afirmou a organização.

  • Ucrânia enfrenta dificuldades no fornecimento de energia na sequência dos bombardeamentos deste sábado

    A Ucrânia está a enfrentar grandes dificuldades no fornecimento de energia na sequência dos ataques russos deste sábado, informou o diretor executivo da empresa elétrica ucraniana.

    Os bombardeamentos atingiram várias centrais em diferentes pontos do país.

  • Ucrânia afirma ter identificado unidade responsável pelo ataque a Dnipro

    O gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia comunicou este domingo ter identificado a unidade militar russa responsável pelo ataque à cidade de Dnipro.

    Segundo a mesma fonte, citada pelo The Kyiv Independent, apenas o 52.º Regimento de Aviação de Bombardeiros da Guarda é capaz de disparar os mísseis Kh-22 que atingiram o prédio de nove andares este sábado.

  • “Todos serão responsabilizados por este terror: tanto aqueles que mataram como aqueles que ajudaram a matar”, afirma Zelensky 

    O Presidente ucraniano garantiu este domingo que os culpados pelo ataque a Dnipro, que resultou na morte de pelo menos 30 pessoas, incluindo uma jovem de 15 anos, e pelo “terror” que assola o país serão responsabilizados pelos seus atos.

    “Todos serão responsabilizados por este terror: tanto aqueles que mataram como aqueles que ajudaram a matar”, declarou Volodymyr Zelensky na mensagem deste domingo, fazendo eco do que disse no dia anterior sobre o mesmo incidente.

    Afirmando que os trabalhos continuam do local do acidente, Zelensky disse que “dezenas de pessoas foram resgatadas dos escombros, incluindo seis crianças” e que dois menores perderam os pais. “A operação de salvamento vai continuar enquanto houver a mais pequena hipótese de salvar vidas”, disse o governante.

    Referindo-se ao decreto que impôs sanções a quase 200 “cidadãos russos e outras pessoas que ajudam o terror”, Zelensky explicou que a lista “foi cuidadosamente preparada” e que “por trás de cada nome existe uma motivação responsável”.

    Estes “enfrentaram uma lista completa de restrições pessoais”, disse o Presidente ucraniano, acrescentando que o Governo fará tudo o que estiver ao seu alcance para que as sanções tenham impacto em larga escala, “na Europa, no mundo”.

  • Ataque russo atinge edifício da Cruz Vermelha e hospital em Kherson

    Um ataque russo atingiu este domingo o edifício da Cruz Vermelha na cidade de Kherson, comunicou o gabinete do Presidente ucraniano.

    Segundo a mesma fonte, o bombardeamento provocou um incêndio no prédio onde trabalham representantes da organização internacional.

    Uma equipa de salvamento e resgate encontra-se no local. Não há informação sobre possíveis vítimas, refere a Interfax.

    Durante o mesmo ataque em Kherson, um edifício hospitalar sofreu danos, mas não houve vítimas a registar, indica o The Kyiv Independent.

  • Kiev impõem sanções contra celebridades russas e pró-russas na Ucrânia

    O Presidente ucraniano emitiu a 7 de janeiro um decreto-lei que determina a imposição de sanções a 119 figuras públicas russas e pró-russas a viver na Ucrânia, noticia o The Kyiv Independent.

    De acordo com o jornal, a lista de implicados inclui figuras que se mostraram a favor da invasão russa da Ucrânia, como o diretor editorial do canal de televisão russo RT, o cantor búlgaro Philip Kirkov e o comediante russo Yevgeny Petrosyan.

  • Número de mortes em Dnipro sobe para 30

    A mais recente atualização do número de vítimas do ataque deste sábado em Dnipro fala em 30 mortos, incluindo uma criança.

    Pelo menos 75 pessoas ficaram feridas, disse Natalia Babachenko, conselheira do governador da região, na televisão estatal.

    A operação de salvamento e resgate continua no local do prédio de nove andares que ficou praticamente destruído na sequência de um ataque russo, este sábado.

    Segundo o The Kyiv Independent, pelas 14h, 40 pessoas estavam ainda desaparecidas. Várias centenas ficaram desalojadas.

  • Ocidente vai entregar mais armas pesadas à Ucrânia num futuro próximo

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou este domingo que Kiev vai receber mais armas pesadas dos seus aliados ocidentais “num futuro próximo”, um pedido que tem sido frequentemente repetido pelas autoridades da Ucrânia.

    “As recentes promessas de armamento pesado são significativas – e espero que mais venham no futuro próximo”, disse Jens Stoltenberg, citado pelo jornal diário alemão Handelsblatt.

    A garantia do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) foi dada poucos dias antes de uma nova reunião, agendada para 20 de janeiro, dos países ocidentais que fornecem ajuda à Ucrânia, que irá decorrer na base norte-americana de Ramstein, na Alemanha.

    “Estamos numa fase decisiva da guerra”, acrescentou Stoltenberg, admitindo que “é importante fornecer à Ucrânia as armas de que precisa para vencer”.

    Os Estados ocidentais têm-se mostrado reticentes em entregar armamento mais pesado à Ucrânia, alegando terem receio de serem arrastados para a guerra ou de provocar a Rússia. Ainda assim, a gama de armas que têm fornecido à Ucrânia alargou-se recentemente. O Reino Unido, por exemplo, anunciou no sábado que vai entregar tanques Challenger 2 à Ucrânia, tornando-se assim no primeiro país a fornecer tanques pesados de construção ocidental a Kiev.

    Reino Unido confirma envio de Challenger 2 para a Ucrânia. O que têm de especial os tanques britânicos? Super armadura e uma chaleira

  • Alemanha não será capaz de enviar tanques Leopard antes de 2024

    A Alemanha não será capaz de enviar para a Ucrânia os tanques Leopard que tem em reserva antes de 2024, alertou o fabricante.

    “Mesmo que a decisão de enviar os nossos tanques Leopard para Kiev seja tomada amanhã, a entrega não pode acontecer antes do próximo ano”, afirmou o diretor executivo da Rheinmetal, Armin Pappergeter, ao jornal Bild am Sonnatg, de acordo com o The Guardian.

    A empresa tem 22 Leopard 2 e 88 Leopard 1 em reserva, mas preparar o equipamento para ser usado no campo de batalha leva vários meses. “Os veículos têm de ser totalmente desmantelados e reconstruídos”, explicou Pappergeter.

    A operação implica custos de várias centenas de milhares de euros, que a Rheinmetal não pode gastar até que o envio do equipamento seja confirmado pelo governo alemão.

  • Ponto da situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    Passaram-se 326 dias desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022. Este domingo, 15 de janeiro, ficou marcado pelas operações de salvamento em Dnipro, atacada no sábado. O balanço já passou das 20 vítimas mortais, número que deverá continuar a subir, à medida que os socorristas procuram sobreviventes nos escombros.

    • O mais recente balanço aponta para 29 mortos, incluindo uma criança, e 73 feridos, incluindo 13 crianças. Entre estes, 30 tiveram de ser hospitalizados, 12 dos quais em estado grave. “À tarde, uma mulher de 27 anos foi retirada das ruínas. Ela está nos cuidados intensivos com hipotermia grave. Os médicos estão a lutar pela vida. No total, 39 moradores do prédio foram resgatados dos escombros. O destino de mais de 40 é desconhecido”, escreveu no Telegram o governador Valentyn Reznichenko.
    • A Rússia admite bombardeios de sábado sem mencionar o ataque ao prédio residencial de Dnipro. “A 14 de janeiro, um ataque com mísseis foi realizado contra o sistema de comando e controlo militar da Ucrânia e instalações de energia. Todos os objetos designados foram atingidos. O alvo foi atingido”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, no relatório diário de guerra.

    Rússia admite bombardeios de sábado sem mencionar ataque a prédio de Dnipro

    • O Papa Francisco pediu aos fiéis que incluam o povo ucraniano “nas suas orações, sentimentos e ajuda”, num novo apelo sobre a guerra na Ucrânia feito na manhã de domingo no final da oração do Angelus, no Vaticano. “Não esqueçamos o povo ucraniano martirizado, que sofre tanto. Mostremo-nos próximos com os nossos sentimentos, ajuda e oração”, disse Francisco no final do Angelus, na Praça de São Pedro.
    • O chefe de gabinete do Presidente ucraniano, Andriy Yermak, afirmou, em entrevista ao canal italiano Skytg24, que “chegou a hora de o Papa visitar a Ucrânia e, assim, dar um sinal muito claro de que é a Rússia que deve parar o que começou”
    • Vladimir Putin, citado pela agência estatal TASS, falou sobre a guerra neste domingo. “A dinâmica é positiva. Tudo está a decorrer de acordo com o planeado pelo Ministério da Defesa e do Estado-Maior. E espero que os nossos combatentes nos agradem mais vezes com os resultados de seu trabalho de combate”, afirmou Putin numa entrevista ao canal de TV Rossiya-1. Na sexta-feira, o Kremlin anunciou a captura de Soledar, informação que a Ucrânia nega.
    • Fontes oficiais avançam, segundo a Sky News, que militares ucranianos irão chegar ao Reino Unido para serem treinadas no uso dos tanques Challenger 2. Este domingo, Downing Street revelou que será enviado para Kiev um esquadrão de 14 tanques. Na segunda-feira, Ben Wallace, ministro da Defesa britânico, irá dar mais detalhes sobre esta operação.

  • Dnipro. Número de vítimas mortais sobre para 29

    Novo balanço do ataque a Dnipro. O governador Valentyn Reznichenko afirma que morreram 29 pessoas, incluindo uma criança.

    “À tarde, uma mulher de 27 anos foi retirada das ruínas. Ela está nos cuidados intensivos com hipotermia grave. Os médicos estão a lutar pela vida. No total, 39 moradores do prédio foram resgatados dos escombros. O destino de mais de 40 é desconhecido”, escreveu no Telegram.

    Assim, às 17h35 locais (15h35 em Lisboa), o balanço era:

    • 29 mortos, incluindo uma criança
    • 73 feridos, incluindo 13 crianças (30 deles hospitalizados, 12 em estado grave)

  • Rússia admite bombardeios de sábado sem mencionar ataque a prédio de Dnipro

    “Um ataque com mísseis foi realizado contra o sistema de comando e controlo militar da Ucrânia. Todos os objetos designados foram atingidos”, admitiu a Rússia, sem mencionar ataque a Dnipro.

    Rússia admite bombardeios de sábado sem mencionar ataque a prédio de Dnipro

  • Papa Francisco pede proximidade aos ucranianos com ajuda e oração

    O Papa Francisco pediu aos fiéis que incluam o povo ucraniano “nas suas orações, sentimentos e ajuda”, num novo apelo sobre a guerra na Ucrânia feito esta manhã no final da oração do Angelus, no Vaticano.

    “Não esqueçamos o povo ucraniano martirizado, que sofre tanto. Mostremo-nos próximos com os nossos sentimentos, ajuda e oração”, disse Francisco no final do Angelus, na Praça de São Pedro.

    Este novo apelo do Papa Francisco ocorre após uma onda de ataques russos no sábado em várias regiões ucranianas que causaram pelo menos 26 mortos e 81 feridos, de acordo com informações do vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano, Kyrylo Tymoshenko.

    O chefe de gabinete do Presidente ucraniano, Andriy Yermak, afirmou, em entrevista ao canal italiano Skytg24, que “chegou a hora de o Papa visitar a Ucrânia”.

    “Acho que chegou a hora de o Papa visitar a Ucrânia e, assim, dar um sinal muito claro de que é a Rússia que deve parar o que começou. Apreciamos todas as iniciativas de paz, inclusive as apresentadas pelo Papa”, disse o responsável.

    Revelando que tem mantido contactos com o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal italiano Pietro Parolin, Andriy Yermak defendeu que “a Rússia deve parar a ofensiva”.

    “Cabe-lhes a eles parar o conflito: estão a matar civis, e a destruir a nossa infraestrutura”, acrescentou.

  • "Tudo decorre como planeado", diz Putin que afirma que a dinâmica da guerra é "positiva"

    Depois de 325 dias do início da sua operação militar especial — como o Presidente russo apelida a invasão da Ucrânia —, “tudo decorre como planeado”. Vladimir Putin, citado pela agência estatal TASS, falou sobre a guerra neste domingo.

    “A dinâmica é positiva. Tudo está a decorrer de acordo com o planeado pelo Ministério da Defesa e do Estado-Maior. E espero que os nossos combatentes nos agradem mais vezes com os resultados de seu trabalho de combate”, afirmou Putin numa entrevista ao canal de TV Rossiya-1.

    Na sexta-feira, o Kremlin anunciou a captura de Soledar, informação que a Ucrânia nega.

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