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  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo dos últimos dias.

    “Invasores matam pelo simples facto de sermos ucranianos”: Zelensky reage a vídeo de alegada execução de prisioneiro de guerra às mãos dos russos

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    O Presidente Zelensky insistiu que a Rússia deve ser julgada pelos crimes de guerra: “Estamos a fazer de tudo para garantir que TPI seja bem-sucedido”, sublinhou.

    O dia também ficou marcado pelas declarações do fundador do grupo Wagner, que disse que a cidade de Bakhmut está “praticamente cercada” e pediu um retirada ucraniana. Kiev admitiu dificuldades na região, mas garantiu que a situação está “controlada”.

    • O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reuniu-se esta sexta-feira com o procurador-geral dos EUA e altos funcionários judiciais europeus, onde voltou a defender que a Rússia deve enfrentar um processo internacional por crimes de guerra.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Sérvia, Ivica Dacic, garantiu que o país não forneceu armas à Ucrânia, em resposta às acusações russas de que teriam enviado centenas de rockets. “A Sérvia não entrega equipamento militar a nenhum país que acredite ser problemático”, afirmou.

    • Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, chegou esta sexta-feira à Ucrânia. “É bom estar de volta”, escreveu numa publicação na conta oficial de Twitter.

    • O Presidente dos EUA, Joe Biden, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiram num encontro na Casa Branca que apoiarão a Ucrânia “enquanto for necessário”.

    • O presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que é “demasiado cedo” para falar da participação de atletas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris2024. A Ucrânia já ameaçou boicotar o evento se os desportistas desses países marcarem presença.

    • Pelo menos 10.000 militares russos já se renderam às autoridades ucranianas através da linha de chamadas “I want to live” (em português, “Eu quero viver”). Criada em setembro do ano passado, a linha funciona 24 horas por dia e facilita a rendição dos russos que não querem combater na Ucrânia.

    • Um oficial europeu avisou a China que fornecer armas para o esforço de guerra russo é ultrapassar uma “linha vermelha” e não ficará sem resposta. O alto funcionário disse à agência Reuters que nessa situação a União Europeia iria avançar com sanções contra Pequim.

    • Os EUA anunciaram um novo pacote de assistência militar para a Ucrânia no valor de 400 milhões de dólares. O apoio inclui o envio de munições para os poderosos sistemas de lançamento de foguetes norte-americano HIMARS e para os veículos de combate Bradley.

    • A Rússia arrecadou em fevereiro cerca de 6.500 milhões de euros provenientes da exportação de gás e petróleo, menos 46,3% do que no mesmo mês do ano passado, de acordo com dados do Ministério das Finanças russo.

    • A Força Aérea ucraniana garante ter abatido um avião Su-34 russo na cidade de Yenakiieve, situada numa área da região de Donetsk controlada pelas tropas de Moscovo. Numa publicação na conta de Telegram, refere que um dos dois pilotos que seguia a bordo morreu. Já o presidente da câmara pró-russo, Roman Khramenkov, disse que conseguiram ejetar-se do avião.

    • O analista Igor Korotchenko afirmou na televisão estatal russa que o Reino Unido esteve envolvido no alegado ataque de sabotadores ucranianos na região de Bryansk. Num vídeo partilhado pelo jornalista Francis Scarr, da BBC Monitoring, o comentador russo pede que como resposta à intervenção do Reino Unido o embaixador britânico seja expulso de Moscovo.

  • Rússia fatura menos 46,3% em exportações de gás e petróleo em fevereiro

    A Rússia arrecadou em fevereiro cerca de 6.500 milhões de euros provenientes da exportação de gás e petróleo, menos 46,3% do que no mesmo mês do ano passado, de acordo com dados do Ministério das Finanças russo.

    No entanto, os resultados do segundo mês do ano melhoraram 22,5% em relação a janeiro, quando o setor do petróleo e gás russo começou a sentir o impacto das sanções ocidentais devido à invasão da Ucrânia.

    Segundo os dados do Ministério das Finanças, em fevereiro, o setor petrolífero contribuir para o orçamento de impostos de exportação e extração com 532.100 milhões de rublos (cerca de 6.600 milhões de euros), o que representa um aumento de 21,5% em relação a janeiro.

  • O mundo tem "obrigação moral" para com os soldados ucranianos, diz Zelensky

    Todos os dias os “heróis” ucranianos dão a vida para travar a agressão russa, defendeu o Presidente ucraniano. É por isso, considera Volodymyr Zelensky, que o mundo tem uma “obrigação moral clara” para com eles: garantir a justiça.

    “Este dever é restaurar a justiça. Trazer o Estado terrorista e a sua liderança à justiça”, afirmou o líder ucraniano no habitual discurso.

  • Zelensky insiste que a Rússia deve ser julgada por crimes de guerra

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reuniu-se esta sexta-feira com o procurador-geral dos EUA e altos funcionários judiciais europeus, onde voltou a defender que a Rússia deve enfrentar um processo internacional por crimes de guerra.

    O encontro em Lviv, no oeste da Ucrânia, a centenas de quilómetros da linha da frente da guerra, foi divulgado pelo chefe de Estado ucraniano durante o seu discurso noturno diário dirigido à nação.

    “Estamos a fazer de tudo para garantir que o Tribunal Penal Internacional seja bem-sucedido em punir os criminosos de guerra russos”, sublinhou Zelensky.

  • Procurador-geral dos EUA faz visita surpresa a Lviv

    Merrick Garland, procurador-geral dos Estados Unidos, esteve esta sexta-feira na cidade ucraniana de Lviv. O responsável norte-americano participou na conferência “Unidos pela Justiça”, que contou com a participação do Presidente Volodymyr Zelensky.

    Em Lviv, o procurador-geral esteve presente em várias reuniões. Reafirmou a determinação dos EUA em responsabilizar a Rússia pelos crimes cometidos durante a invasão, indicou uma fonte do departamento de Justiça, citada pela Reuters.

  • Sérvia nega ter fornecido armas à Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Sérvia, Ivica Dacic, garantiu que o país não forneceu armas à Ucrânia, em resposta às acusações russas de que teriam enviado centenas de rockets. “A Sérvia não entrega equipamento militar a nenhum país que acredite ser problemático”, afirmou o governante, citado pelo The Guardian.

    O ministro da Defesa sérvio, Milos Vucevic, também reagiu às acusações russas, sublinhando que o país não está a disponibilizar apoio militar à Ucrânia.

    As declarações surgem depois de a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russa ter expressado “preocupações” sobre o alegado envio de armas a Kiev. “Estamos a acompanhar esta história”, garantiu.

  • Presidente do Parlamento Europeu de visita à Ucrãnia

    Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, chegou esta sexta-feira à Ucrânia. “É bom estar de volta”, escreveu numa publicação na conta oficial de Twitter.

  • Biden e Scholz anunciam apoio a Kiev “enquanto for necessário”

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiram hoje num encontro na Casa Branca que apoiarão a Ucrânia “enquanto for necessário”, num sinal de unidade que visa a Rússia e, indiretamente, a China.

    O compromisso resultou da segunda visita do político alemão à Casa Branca, onde tinha estado previamente em 07 de fevereiro de 2022, a pouco mais de duas semanas da invasão russa da Ucrânia e com Biden e Scholz a fazerem então breves declarações à imprensa.

    Os países ocidentais prometeram então “responder” e “mantivemos a nossa palavra”, disse hoje Biden, agradecendo a Olaf Scholz sentado ao seu lado.

    “Vocês intensificaram” o apoio a Kiev, disse ele, já que a Alemanha concordou recentemente, após longa hesitação, em entregar tanques à Ucrânia.

  • Biden destaca apoio da Alemanha à Ucrânia em encontro com Scholz

    O Presidente dos Estado, Joe Biden, elogiou o apoio que a Alemanha forneceu à Ucrânia durante a guerra. Num encontro com chanceler alemão, Olaf Scholz, o líder norte-americano destacou as “mudanças históricas” implementadas pelo homólogo, nomeadamente o aumento das despesas no setor da Defesa e o afastamento das fontes de energia russas.

    “Intensificou e forneceu apoio militar crítico e, diria eu, muito além do apoio militar. O apoio moral que deu aos ucranianos foi profundo”, afirmou, citado pelo jornal The Guardian.

    O líder norte-americano disse ainda que, enquanto membros da NATO, os dois países estão a tornar a Aliança Atlântica “mais forte e capaz”.

  • Presidente do COI diz que é “demasiado cedo” para falar de Rússia em Paris2024

    O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse hoje que é “demasiado cedo” para falar sobre a participação, ou não, de Rússia e Bielorrússia nos Jogos Olímpicos Paris2024, na sequência da guerra na Ucrânia.

    Em Havana, durante uma visita de trabalho, Bach explicou que “ainda não chegou o momento” de falar da questão, com fações que apelam a que russos e bielorrussos continuem suspensos da competição internacional, e outros que pedem a sua reintegração.

    O máximo dirigente do movimento olímpico internacional explicou que “tudo está a ser considerado”, pelos comités olímpicos nacionais e federações internacionais de cada modalidade, e depois disso o COI proporá “uma recomendação”, estando a “explorar formas” de proteger os atletas das decisões dos Governos dos países que representam.

  • EUA sancionam russos ligados a detenção de opositor Kara-Murza

    O Departamento do Tesouro norte-americano anunciou esta sexta-feira uma nova série de sanções a responsáveis russos: magistrados que mandaram investigar e deter o opositor russo Vladimir Kara-Murza, acusado de ter “propagado falsas informações” sobre o conflito na Ucrânia.

    Historiador e ativista em defesa dos direitos humanos, Vladimir Kara-Murza, de 41 anos, foi detido em abril passado em Moscovo, depois de ter tomado posição contra a invasão russa da Ucrânia, ocorrida a 24 de fevereiro de 2022, e poderá ser condenado a 35 anos de prisão.

    As autoridades russas acusaram-no com base no conteúdo de um discurso por ele proferido perante governantes eleitos do Estado norte-americano do Arizona, no qual ele “tomou posição contra o regime de [Vladimir] Putin e os crimes de guerra perpetrados pelos membros das Forças Armadas russas”, sublinhou o Tesouro num comunicado.

  • Linha de apoio ucraniana já recebeu rendição de 10.000 russos

    Pelo menos 10.000 militares russos já se renderam às autoridades ucranianas através da linha de chamadas “I want to live” (em português, “Eu quero viver”). A notícia foi avançada pelo Kyiv Independent, que cita a sede de coordenação responsável pelo tratamento de prisioneiros de guerra.

    https://twitter.com/KyivIndependent/status/1631689353188474891

    Criada em setembro do ano passado, a linha de chamadas “I want to live” funciona 24 horas por dia e permite aos russos que estão a combater na Ucrânia renderem-se voluntariamente ao exército ucraniano.

    “Como devo render-me?” Linha de apoio ucraniana recebe em média, por dia, 100 chamadas de militares russos

  • Biden reunido com chanceler alemão

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já está reunido com o chanceler alemão, Olaf Scholz. “Temos muito para conversar”, assumiu o líder norte-americano num encontro transmitido pela imprensa.

  • Rússia envia forças mais competentes para Bakhmut, diz Kiev

    A Rússia estará a enviar os seus combatentes mais experientes para participar nas operações em Bakhmut, cidade que ao longo dos últimos meses tem sido palco de intensos confrontos.

    “Os invasores russos enviaram as unidades mais competentes do grupo Wagner e das unidades regulares do exército para capturar a cidade”, revelou o comandante das Forças Terrestres do Exército ucraniano.

    Oleksandr Syrskyi esteve esta quinta-feira em Bakhmut, onde se encontrou com os comandantes ucranianos responsáveis pela defesa da cidade.

  • Oficial europeu avisa China sobre envio de armas à Rússia: seria cruzar "linha vermelha"

    Um oficial europeu avisou a China que fornecer armas para o esforço de guerra russo é ultrapassar uma “linha vermelha” e não ficará sem resposta. Um alto funcionário disse à agência Reuters que nessa situação a União Europeia iria avançar com sanções contra Pequim.

    As declarações surgem depois de na quinta-feira o chanceler alemão, Olaf Scholz, ter alertado a China sobre o envio de armamento à Rússia. O aviso do governante, que se vai encontrar esta sexta-feira com o Presidente norte-americano, partiu inicialmente de Washington.

    As autoridades norte-americanas consideram que o aliado de Moscovo estará a preparar-se para fornecer assistência letal, ameaçando com sanções caso a China avance nesse sentido. Até agora Pequim negou as acusações.

    EUA “não vão hesitar” em sancionar empresas e indivíduos chineses se Pequim enviar armas letais para Moscovo

  • Blinken anuncia apoio de 400 milhões de dólares para Ucrânia

    Os Estados Unidos já anunciaram o novo pacote de assistência militar para a Ucrânia, no valor de 400 milhões de dólares. Em comunicado o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, sublinha que o país vai continuar ao lado da Ucrânia e fortalecer as suas capacidades no campo de batalha.

    Como o New York Times já tinha avançado, o novo apoio inclui o envio de munições para os poderosos sistemas de lançamento de foguetes norte-americano HIMARS e para os veículos de combate Bradley.

  • Ucrânia diz ter abatido avião russo na região de Donetsk

    A Força Aérea ucraniana garante ter abatido um avião Su-34 russo na cidade de Yenakiieve, situada numa área da região de Donetsk controlada pelas tropas de Moscovo. Numa publicação na conta de Telegram, é referido que um dos dois pilotos que seguia a bordo morreu.

    Também as agências de notícias russas deram conta do acidente. A Ria Novosti noticiou que o avião ficou completamente destruído e que as circunstâncias do incidente já estão a ser apuradas.

    Já o presidente da câmara pró-russo, Roman Khramenkov, indicou que os dois pilotos conseguiram ejetar-se e estão a decorrer buscas para os encontrar.

  • EUA deverão revelar pacote militar de 400 milhões para Ucrânia

    Os Estados Unidos deverão anunciar esta sexta-feira um novo pacote de assistência militar para a Ucrânia no valor de 400 milhões de dólares, avançou o New York Times.

    Segundo o jornal norte-americano, o novo pacote deverá incluir o envio de rockets de precisão guiados, bem como munições para vários equipamentos, nomeadamente os veículos de combate Bradley que começaram a chegar a Kiev no mês passado.

    Deverão ser enviados para a Ucrânia os rockets conhecidos como GMLRS, que vão ser uma adição significativa para equipar os poderosos sistemas de lançamento de foguetes norte-americano HIMARS. Estes equipamentos foram enviados pelos EUA no ano passado e provaram-se cruciais nas mãos das tropas ucranianas.

    HIMARS. O “amigo de confiança” americano que está a ajudar a Ucrânia a virar a guerra

  • UE apoia Ucrânia com segurança energética e promete envio de painéis solares

    A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que o bloco comunitário vai fornecer à Ucrânia painéis solares para assegurar a segurança energética do país.

    “Prometi trabalhar com a Ucrânia nas fontes de energia renováveis (…). Agora entregamos: um primeiro lote de 5.700 painéis solares será enviado para a Ucrânia em breve”, afirmou.

    Durante os meses de inverno a Ucrânia foi alvo de vários ataques russos ao sistema energético, que provocaram apagões em várias regiões do país. Nas últimas semanas a situação tem melhorado e, segundo a empresa Ukrenergo, passaram-se 20 dias consecutivos sem problemas na distribuição de energia.

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