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    Este liveblog fica por aqui. Continuamos a acompanhar as últimas notícias sobre a guerra na Ucrânia num novo liveblog. Siga aqui.

    China nega ter vendido armas à Rússia, mas defende “relações” com o país e compara Ucrânia a Taiwan

  • Afinal, o que se passa em Bakhmut? A cidade em ruínas que a Ucrânia transformou numa nova Azovstal para esgotar os russos

    Um impasse reina em Bakhmut: Ucrânia pode espantar russos, mas o Kremlin pode cercar a cidade. Kiev pode estar a sacrificar a cidade, agora em ruínas, para esgotar os recursos dos Wagner e Kremlin.

    Afinal, o que se passa em Bakhmut? A cidade em ruínas que a Ucrânia transformou numa nova Azovstal para esgotar os russos

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    No 376.º dia de guerra a Ucrânia anunciou o reforço da defesa de Bakhmut, depois de se admitir que a Ucrânia poderia estar em retirada. O chefe do grupo Wagner voltou a queixar-se da Rússia por falta de munições, num dia marcado pela visita do ministro da Defesa à cidade sob ocupação de Mariupol.

    • Durante o dia foi divulgado um vídeo que parece mostrar a execução de um prisioneiro de guerra ucraniano. As autoridades de Kiev reagiram em peso, com o chefe da diplomacia a exigir uma investigação ao “crime hediondo” e o Presidente Zelensky a garantir que os assassinos serão encontrados.

    • As tropas russas atingiram as posições ucranianas perto de Bakhmut (região de Donetsk) 130 vezes ao longo das últimas 24 horas, revelou o porta-voz do grupo leste das Forças Armadas da Ucrânia. Um conselheiro da presidência ucraniana disse que há consenso dentro das chefias para “continuar a defender” essa cidade.

    • Sobre os confrontos em Bakhmut, o líder dos mercenários russos Wagner admitiu que as tropas de Kiev vão lutar “até ao fim”. O mesmo vão fazer os combatentes que compõem as fileiras do grupo de mercenários, garantiu.

    • A empresa Rheinmetall, que produz os tanques de batalha Leopard, espera vir a abrir uma fábrica na Ucrânia. Em declarações ao Rheinische Post, citadas pela CNN, o CEO Armin Papperger disse que estão a decorrer negociações nesse sentido, mas que ainda não há uma decisão.

    • O Presidente Volodymyr Zelensky demitiu esta segunda-feira o vice-chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), noticiou o Kyiv Independent. Também foram afastados do cargo outros quatro funcionários do SBU: Oleksandr Provotorov, Ihor Nosko, Borys Bezrukyi e Eduard Fedorov.

    • O Ministério da Defesa britânico considera que a Rússia está a responder às pesadas baixas de blindados ao transferir para a Ucrânia tanques de batalha T-62 desenvolvidos há 60 anos. “Há uma possibilidade realística de que mesmo unidades do Primeiro Exército Blindado de Guardas da Rússia (1ºGTA), supostamente a principal força de tanques russa, ser equipada com os T-62 para lidar com as baixas anteriores”, revelou no mais recente relatório sobre a guerra.

    • O presidente da empresa energética estatal polaca Orlen, Daniel Obajtek, vai pedir uma indemnização à Rússia por cortar unilateralmente as exportações de petróleo e gás para a Polónia.

    • Depois de na semana passada ter sido noticiada uma “operação de sabotagem” na região russa de Bryansk — a alguns quilómetros da fronteira com a Ucrânia –, uma unidade do exército ucraniano alegou ter destruído uma torre de observação no mesmo território.

    • Um tribunal da região de Kemerovo, na Sibéria ocidental, condenou a oito meses de trabalhos sociais um jornalista acusado de difundir deliberadamente informação “falsa” sobre as Forças Armadas da Rússia, na primeira sentença com base neste artigo do Código penal.

    • Sergei Shoigu, ministro da Defesa russo, está a realizar uma visita à zona da “operação militar especial” na Ucrânia e esteve esta segunda-feira na cidade ucraniana de Mariupol, ocupada pelas tropas russas desde maio do ano passado. A informação foi confirmada pelo Ministério da Defesa russo.

    • A Procuradoria-Geral da Rússia declarou como indesejável a organização não governamental Transparência Internacional, com sede em Berlim. A ONG foi acusada pelas autoridades russas de interferir nos assuntos internos do país.

  • Zelensky reage a vídeo de execução de prisioneiro ucraniano

    O Presidente ucraniano condenou a Rússia após a divulgação de um vídeo que parece mostrar um prisioneiro de guerra ucraniano a ser executado por soldados russos.

    “Hoje emergiu um vídeo dos invasores a assassinar brutalmente um guerreiro que corajosamente lhes disse na cara: ‘Glória à Ucrânia’. Quero que todos respondamos em conjunto às suas palavras, em união: Glória ao herói! Glória aos heróis! Glória à Ucrânia”, disse o Presidente ucraniano no habitual discurso diário.

  • MNE ucraniano exige inquérito do TPI a alegada execução de prisioneiro

    O chefe da diplomacia da Ucrânia exigiu hoje um inquérito do Tribunal Penal Internacional (TPI), depois da difusão de um vídeo que mostra um prisioneiro de guerra ucraniano executado por soldados russos.

    “Vídeo horrível de um prisioneiro de guerra ucraniano desarmado executado por forças russas por apenas ter dito ‘Glória à Ucrânia’. Mais uma prova de que esta guerra é genocida”, comentou Dmytro Kouleba, na rede social Twitter.

    “É imperativo que (o procurador do TPI) Karim Khan lance um inquérito imediato sobre este crime de guerra odioso”, considerou, adiantando que “os autores destes atos devem ser levados a tribunal”.

  • Polónia quer indemnização de Moscovo por suspensão de fornecimento de petróleo

    O presidente da empresa energética estatal polaca Orlen, Daniel Obajtek, vai pedir uma indemnização à Rússia por cortar unilateralmente as exportações de petróleo e gás para a Polónia. Recorde-se que a 26 de fevereiro, deixou de chegar petróleo russo à Polónia através do oleoduto Druzhba.

    Numa entrevista à rádio polaca, Daniel Obajtek disse que a cessação da venda de petróleo russo ocorreu depois da “visita do Presidente Joe Biden a Varsóvia”, e coincidiu com o anúncio de que os primeiros tanques Leopard 2 cedidos pela Polónia iriam chegar à Ucrânia.

    Obajtek também afirmou que serão adotadas ações legais contra a Rússia pela interrupção do fornecimento de gás à Polónia, a partir de abril de 2022.

  • "Para todos os que estão a lutar e a morrer": ucraniana Marta Kostyuk vence primeiro WTA e recusa cumprimentar adversária russa

    Ex-campeã júnior do Open da Austrália ganhou primeiro torneio WTA mas não esquece guerra na Ucrânia após defender que tenistas russos “só se preocupam em não conseguir fazer transferências bancárias”.

    “Para todos os que estão a lutar e a morrer”: ucraniana Marta Kostyuk vence primeiro WTA e recusa cumprimentar adversária russa

  • Líder dos mercenários russos Wagner admite que Kiev vai lutar por Bakhmut “até ao fim”

    O responsável do grupo mercenário russo Wagner, envolvido na luta pela cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, admitiu hoje que as tropas ucranianas vão defender a cidade sitiada “até ao fim”.

    “Eles vão lutar por Artiomovsk [nome russo para Bakhmut] até ao fim, isso é evidente”, afirmou Yevgeny Prigojine, segundo a sua assessoria de imprensa.

    Prigojine, homem de confiança do Presidente russo, Vladimir Putin, acrescentou ainda que os mercenários da Wagner também devem realizar o seu trabalho até ao fim.

    Mas, para isso, acrescentou, precisam de mais ajuda do comando militar russo.

    “Para que as Forças Armadas ucranianas desbloqueiem Artiomovsk, primeiro precisam bloquear os Wagners”, disse Prigojine, acrescentando que está “a bater a todas as portas” para receber reforços e munições.

  • Ucrânia acusa Rússia de atacar posições em Bakhmut 130 vezes nas últimas 24 horas

    As tropas russas atingiram as posições ucranianas perto de Bakhmut (região de Donetsk) 130 vezes ao longo das últimas 24 horas, revelou o porta-voz do grupo leste das Forças Armadas da Ucrânia.

    A cidade tem sido palco de intensos combates ao longo dos últimos meses, com ambos os lados a admitir dificuldades na sua captura.

  • "Defesa de Bakhmut será um grande sucesso estratégico", diz conselheiro de Zelensky

    Um conselheiro da presidência ucraniana disse, esta segunda-feira, que há consenso dentro do exército ucraniano para “continuar a defender” Bakhmut, que neste momento está no epicentro do conflito com os invasores russos.

    “Existe um consenso entre os militares sobre a necessidade de continuar a defender a cidade e a desgastar as forças inimigas, enquanto são construídas novas linhas de defesa”, disse Mykhaylo Podolyak, assessor da presidência ucraniana, numa altura em que se especulava sobre uma eventual retirada das forças comandadas por Kiev.

  • Julgamento de opositor russo Kara-Murza começou em Moscovo

    A audiência preliminar do processo-crime contra o jornalista e opositor russo Vladimir Kara-Murza, acusado de alta traição, entre outros delitos, começou hoje num tribunal de Moscovo. “O processo está a decorrer neste momento”, confirmaram à agência Efe fontes do tribunal de Moscovo.

    Em fevereiro, a justiça russa tinha estendido por mais um mês a prisão preventiva do conhecido opositor, detido em abril de 2022. Kara-Murza é acusado de alta traição por criticar publicamente no exterior as autoridades russas.

  • Produtora de tanques Leopard espera abrir fábrica na Ucrânia

    A empresa Rheinmetall, que produz os tanques de batalha Leopard, espera vir a abrir uma fábrica na Ucrânia, revelou o CEO. Em declarações ao Rheinische Post, citadas pela CNN, Armin Papperger disse que estão a decorrer negociações nesse sentido, indicando que uma decisão deverá chegar dentro de alguns meses.

    O CEO da Rheinmetall revelou que uma possível fábrica poderia custar cerca de 200 milhões de euros e ter uma produção anual de 400 tanques.

  • Zelensky avança com demissões no Serviço de Segurança da Ucrânia

    O Presidente Volodymyr Zelensky demitiu esta segunda-feira o vice-chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), noticiou o Kyiv Independent.

    O líder ucraniano também afastou do cargo outros quatro funcionários do SBU: Oleksandr Provotorov, Ihor Nosko, Borys Bezrukyi e Eduard Fedorov.

  • Rússia transfere tanques com 60 anos para os combates na Ucrânia, diz Defesa britânica

    O Ministério da Defesa britânico apontou que a Rússia está a responder às pesadas baixas de blindados ao transferir para a Ucrânia tanques de batalha T-62 desenvolvidos há 60 anos.

    “Há uma possibilidade realística de que mesmo unidades do Primeiro Exército Blindado de Guardas da Rússia (1ºGTA), supostamente a principal força de tanques russa, ser equipada com os T-62 para lidar com as baixas anteriores”, revelou no mais recente relatório sobre a guerra.

    No relatório também é referido que nos últimos dias foram identificados na Ucrânia os blindados BTR-50, usados pela primeira vez em combate em 1954.

    A Rússia tem somado várias baixas de blindados ao longo dos últimos meses, nomeadamente na cidade de Vuhledar. Os militares ucranianos revelaram na semana passada que no espaço de três semanas os russos perderam pelo menos 130 tanques e veículos blindados nessa direção.

    Rússia soma baixas de equipamento em Vuhledar e perde 130 blindados na “maior batalha de tanques” da guerra

  • Unidade ucraniana alega destruição de torre de observação na Rússia

    Depois de na semana passada ter sido noticiada uma “operação de sabotagem” na região russa de Bryansk — a alguns quilómetros da fronteira com a Ucrânia –, uma unidade do exército ucraniano alegou ter destruído uma torre de observação no mesmo território.

    Segundo o jornal Ukrainska Pravda, a unidade especial Kraken anunciou através da conta oficial de Telegram que destruiu a torre de observação com recurso a um kamikaze. Não indicaram, porém, a data em que decorreu a operação.

    Na semana passada a Rússia denunciou uma operação de sabotagem levada a cabo pela Ucrânia em Bryansk, acusações que as autoridades de Kiev negaram. O ataque, que segundo o Kremlin provocou duas mortes, foi entretanto reivindicado pelo Corpo de Voluntários Russos.

    Operação em cidade russa junto à fronteira com a Ucrânia reivindicada por grupo de russos anti-Putin

  • Tribunal russo condena jornalista por alegada notícia falsa sobre Forças Armadas

    Um tribunal da região de Kemerovo, Sibéria ocidental, condenou hoje a oito meses de trabalhos sociais um jornalista acusado de difundir deliberadamente informação “falsa” sobre as Forças Armadas da Rússia, na primeira sentença com base neste artigo do Código penal.

    A sentença foi aplicada ao jornalista Andrei Novashov, e segundo o diário Taiga.info, a juíza Olga Luchankina do tribunal do distrito de Rudnichnik também o proibiu de execrar a sua atividade durante um ano. A defesa anunciou que vai apelar da sentença.

  • Ministro da Defesa russo visita cidade ucraniana de Mariupol

    Sergei Shoigu, ministro da Defesa russo, está a realizar uma visita à zona da “operação militar especial” na Ucrânia e esteve esta segunda-feira na cidade ucraniana de Mariupol, ocupada pelas tropas russas desde maio do ano passado.

    A informação foi divulgada pelo Ministério da Defesa russo através da conta oficial de Telegram, onde foi partilhado um vídeo da visita de Shoigu.

    Shoigu está em território ucraniano desde sábado, numa rara visita às tropas russas em mais de um ano de guerra. Vídeos partilhados pelo Ministério da Defesa ao longo dos últimos dias mostram o responsável russo a atribuir medalhas aos militares russos no terreno.

  • Rússia declara indesejável a ONG Transparência Internacional

    A Procuradoria-Geral da Rússia catalogou como indesejável a organização não governamental (ONG) Transparência Internacional, com sede em Berlim, acusando-a de interferir nos assuntos internos do país.

    A Procuradoria-Geral informou em comunicado, que as atividades desta organização “excedem de forma clara o quadro dos objetivos e tarefas declarados”.

    “Ao estabelecer-se formalmente como uma organização que combate a corrupção em todo o mundo, intromete-se nos assuntos internos da Rússia, o que representa uma ameaça aos fundamentos da ordem constitucional e da segurança da Rússia”, explicou a instituição.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Ao 376.º dia de guerra a presidência ucraniana garantiu que vai reforçar as suas posições em Bakhmut, numa altura em que se especula sobre uma retirada ucraniana da cidade. Esta segunda-feira o fundador do grupo paramilitar russo Wagner voltou a dirigir críticas a Moscovo.

    • A União Europeia está mais perto de definir um acordo para a aquisição conjunta de munições para ajudar a Ucrânia a repor o seu stock. Os ministros de Defesa da UE vão discutir esta semana os planos para acelerar o fornecimento de munições de 155 milímetros a Kiev.

    • As Baixas militares na Ucrânia podem ser “muito mais baixas” do que se pensa, disse à revista Forbes Vikram Mittal, professor da Academia Militar dos EUA. O especialista citou novos dados do site de análise de dados de Defesa Oryxspioenkop.com, que coloca o número de baixas em 13.440 militares ucranianos e 45.170 russos.

    • O FSB, serviço de informação e espionagem da Rússia, disse ter travado uma tentativa de assassinato contra Konstantin Malofeev, fundador do canal de televisão ortodoxo Tsargard. De acordo com a agência estatal russa Tass, o plano era colocar uma bomba caseira por baixo do carro de Malofeev, que seria detonada por controlo remoto.

    • O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, cujos homens estão a combater no leste da Ucrânia, voltou a queixar-se da falta de munições dos seus combatentes, atribuindo os atrasos nas entregas a uma possível traição. Os últimos meses têm sido marcados por elevadas tensões entre Prigozhin e as autoridades russas, particularmente o Ministério da Defesa.

    • O think tank norte-americano Institute for the Study of War considera que os combatentes ucranianos podem estar a fazer uma “retirada parcial” na zona leste de Bakhmut, mesmo continuando a provocar baixas significativas entre as forças militares russas que estão a avançar naquele território.

    • A Ucrânia nomeou um novo líder para o organismo público de combate à corrupção – o NABU. A nomeação surge numa altura em que a União Europeia tem pressionado Kiev a reforçar os esforços de combate à corrupção, no âmbito do processo de adesão ao bloco comunitário.

    • Os EUA não consideram que a queda de Bakhmut significaria um “ponto de viragem” na guerra em benefício da Rússia. No atual contexto de guerra o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que a cidade, que está há vários meses sob forte pressão, tem uma importância mais simbólica do que estratégica.

    • Três mísseis terão sido abatidos na Rússia, num incidente que levou a que pelo menos uma pessoa tenha ficado ferida, avançou o governador russo de Belgorod. Segundo Vyacheslav Gladkov, os destroços dos mísseis danificaram infraestruturas de rede elétrica.

  • UE vai discutir esta semana aquisição de munições conjuntas para Ucrânia

    A União Europeia está mais perto de definir um acordo para a aquisição conjunta de munições para ajudar a Ucrânia a repor o seu stock. Os ministros de Defesa da UE vão discutir esta semana os planos para acelerar o fornecimento de munições de 155 milímetros a Kiev.

    Numa entrevista à Reuters o ministro da Defesa da Estónia, Hanno Pevkur, disse acreditar que os ministros vão chegar a um “consenso político” sobre a aquisição conjunto de munições quando se reunirem esta quarta-feira em Estocolmo. Alertou, no entanto, que há questões importantes para debater, nomeadamente os fundos que serão usados para esta iniciativa.

    “É preciso um consenso claro de que deve existir dinheiro novo para este iniciativa”, defendeu.

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