Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite,

    este liveblog termina por aqui. Obrigado por nos ter acompanhado. Voltamos domingo para lhe dar a melhor cobertura sobre o assunto sobre o qual a esta hora já não podemos falar.

  • Pedro Nuno encerra campanha em festa da JS: "O nosso futuro começa agora"

    Para encerrar a campanha, Pedro Nuno Santos ainda apareceu numa festa da JS, em Alcântara (Lisboa), e faz um discurso descontraído virado para os jovens, em que agradece a participação dos jotas na caravana.

    Disse-lhes que “estão do lado certo” e “por mais dura que seja a luta dos jovens, temos de a travar”. E, a dois dias das eleições, diz que acredita: “Nos jovens a minha sondagem diz-me que vamos ter 60%”.

    Termina a apelar ao voto e diz aos membros da JS presente: “O nosso futuro começa agora”. “Vamos embora, pôr os jovens a votar”.

  • Montenegro despede-se entre jovens: “O resultado vai ser magnífico. O melhor ainda está para vir”

    Luís Montenegro já está no Capitólio, em Lisboa, para encerrar em definitivo a campanha eleitoral num encontro com jovens bastante animado — não fossem as cadeiras ao centro e os jornalistas presentes e poderia perfeitamente ser uma discoteca.

    “Há muitos anos que não sentíamos ter a juventude junto de nós”, começa por dizer, lamentando depois o flagelo da emigração jovem. “A grande maioria dos jovens sai de Portugal empurrado.”

    “O maior recurso do nosso país são as pessoas. É do nosso interesse pedir-vos que acreditem no nosso futuro. Vi nesta campanha que há muitos que não se conformam, que não se resignam. Foi magnífico. E acho que se vai refletir no resultado, que vai ser magnífico e extraordinário.”

    Montenegro ainda põe a sala toda a cantar os parabéns por Miguel Pinto Luz. Dá para tudo.

    Entretanto, com o aproximar da meia-noite, a campanha da Aliança Democrática vai transformar-se numa abóbora e entrar em modo “dia de reflexão”.

  • "Palmadinhas nas costas é bom mas não chega". Raimundo chama para si o voto de protesto

    Paulo Raimundo despede-se da campanha eleitoral em Braga, de “forma destemida”. Perante um auditório cheio na Escola Sá de Miranda, o secretário-geral do PCP começou a destacar dois aspectos “antes de descarregar o material” que trouxe para detalhar: descreveu a campanha da CDU, de ação a ação.

    “É bem capaz que me acabe a voz antes do final” e pediu a “alguém que me faça sinal quando for cinco para a meia noite“.

    O secretário-geral do PCP fez um apelo ao voto “sem condicionalismos e sem pressões”, aos indecisos (mais uma vez) e chamou a si o voto de protesto. “Não há uma única luta que não tenha sido travada pelos comunistas, ecologistas e democratas da CDU. Não me venham falar do voto de protesto, aqui é que está a luta”.

    E traçou (e sublinhou) dois objetivos. Combater a direita “tenha a força que tiver” e “condicionar os outros – nomeadamente o Partido Socialista” a ir às soluções que a CDU defende para o país.

    No encerramento da campanha, Paulo Raimundo piscou um olho a outro eleitorado, os professores, insistindo “connosco não há desculpas, não há manobras, o tempo de serviço dos professores é para ser reconhecido de forma integral”.

    Descreve por isso o voto na CDU como o “porto seguro, que não deserta” e volta a insistir no apelo ao voto dos que deixaram de votar nos comunistas em 2022, mesmo aqueles que podem não concordar com o PCP em “tudo”. “É muito, muito, muito mais o que nos aproxima do que o que nos separa”.

    “Palmadinhas nas costas, a dizer boa sorte, é bom mas não chega. Precisamos que esse incentivo se transforme naquilo que faz a diferença“: o voto. “O que queremos é deixar de fazer falta“.

  • Montenegro admite que discurso de Passos pode ter trazido alguns eleitores do Chega para a AD e fala num Marques Mendes presidenciável

    O presidente do PSD, Luís Montenegro, admitiu hoje que o discurso do antigo líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, pode ter trazido alguns eleitores do Chega para a Aliança Democrática (AD).

    No programa Isto é Gozar com Quem Trabalha apresentado por Ricardo Araújo Pereira, Luís Montenegro recordou que alguns especialistas disseram que “algumas pessoas que já votaram no Chega ou que potencialmente estavam a pensar fazê-lo” podem ter “sentido” nas palavras do ex-primeiro-ministro “alguma segurança” para ter a “opção de voto mais correta”, ou seja, “na AD”.

    Sobre a questão dos imigrantes, o líder do PSD reconheceu que trazem competitividade a Portugal e que permite a criação de “mais riqueza”, em setores como a hotelaria.

    “Fomos perdendo população e isso vai refletir-se nos próximos 30 a 40 anos”, indicou Luís Montenegro. Além dos imigrantes, o presidente social-democrata também quer apostar em “políticas amigas da natalidade” para jovens casais.

    Noutro tópico do alojamento local, Luís Montenegro prometeu que uma das “primeiras medidas” será reverter o “ataque contra” a atividade e a toda a “dinâmica económica e turística” que traz. Defendendo esta opção, o líder do PSD lembrou que, no Algarve, o alojamento local veio diminuir o “alojamento informal, onde não havia regulação”.

    “É o mercado que deve funcionar e não retira a possibilidade de ter habitação acessível para todos”, argumentou.

    Olhando para as eleições presidenciais de 2026, Luís Montenegro admitiu que Marques Mendes pode ser um nome presidenciável. O líder do PSD apenas revelou que o comentador da SIC tem “dois anos” para dar “corpo a uma confiança maior”, não elaborando mais.

  • IL. Rocha insiste no retrocesso dos direitos das mulheres para atacar AD. Blanco apela a envio de mensagens no dia de reflexão

    Rui Rocha insistiu de novo no risco de retrocesso dos direitos das mulheres para apelar ao voto na IL e tentar resistir ao apelo da AD ao voto útil. “O que diremos às nossas filhas e netas se depois dessa mudança de ciclo político [vitória da AD e derrota do PS] houver uma hipótese por pequena que seja de retrocesso nos direitos das mulheres?”

    A primeira reação de Rui Rocha quando se soube que Paulo Núncio defendeu o referendo ao aborto, há nove dias, foi dizer que tinha a certeza de que Luís Montenegro não ia deixar passar essa medida. Mas desde então, tem referido de forma muito crítica esta hipótese para atacar a AD em quase todos os discursos, sendo sempre muito aplaudido nesta parte.

    A mudança de ciclo político a que Rocha se refere é a eventual derrota do PS, que acredita que vai resultar das eleições deste domingo. Dar como certa essa derrota (e a vitória de Luís Montenegro) é parte essencial da estratégia da Iniciativa Liberal para tentar convencer eleitores que estejam indecisos entre o partido e a AD.

    “Quando acordarmos na próxima segunda-feira, o ciclo político do país já terá mudado. (…) O socialismo na governação do país será passado. O que estamos a decidir agora já não é a mudança do Governo — essa vai acontecer. O que estamos a decidir é se mudamos o Governo e temos mais do mesmo ou se mudamos o Governo e mudamos o país a sério”, argumentou o líder da IL.

    Noutro apelo ao voto invocou a consciência: “Como pai de dois filhos não quero ter o peso na consciência de mudarmos de ciclo e tudo continuar na mesma. Não vou ter esse peso”. Recordou ainda os 50 anos do 25 de abril para sublinhar: “A única maneira de honrar essa conquista é votar no país que queremos e não no que outros querem ou no que é útil que outros queiram”.

    Bernardo Blanco apela ao uso do dia de reflexão para enviar mensagens: “Amanhã ainda é dia”

    Bernardo Blanco, cabeça de lista por Lisboa, discursou antes de Rui Rocha e apelou aos simpatizantes que continuem a tentar convencer indecisos no dia de reflexão.

    “Amanhã ainda é dia. Os eventos públicos estão proibidos por lei, mas todos os contactos privados não são. Os contactos pessoais e mensagens devem ser reforçados amanhã, porque há muita gente para convencer”, pediu.

    Num apelo a eleitores que estejam a pensar no voto útil, o vice-presidente da IL perguntou: “Preferem eleger um deputado liberal competente ou o 9º ou 10 das listas do PS ou PSD, que vai falar uma vez num ano e estar na última fila do parlamento a mexer no telemóvel?”

    Também tentou seduzir eleitores do Chega, dizendo: “Percebemos a angústia destas pessoas. Mas gritar mais alto chama a atenção mas não põe mais dinheiro no bolso de ninguém, não vai marcar uma consulta, não vai resolver o problema da habitação”.

    Discursaram ainda Mariana Leitão, número 2 por Lisboa, Joana Cordeiro, cabeça de lista por Setúbal, e Miguel Silvestre, cabeça de lista por Leiria, num comício de encerramento que reuniu cerca de 300 simpatizantes na LX Factory, em Lisboa.

  • Cabeça de lista do Livre no Porto diz que esquerda "não pode ficar agarrada" ao estado social atual

    Número um do Livre no Porto diz que esquerda não “recuar nem um milímetro” no atual estado social, mas deve ir mais longe. Esquerda do século XXI não pode ficar “agarrada” ao atual estado das coisas.

    Cabeça de lista do Livre no Porto diz que esquerda “não pode ficar agarrada” ao estado social atual

  • Luta feminista do 8 de março saiu à rua de olhos postos no 10 de março

    Manifestação do dia da mulher contou com a presença de Mariana Mortágua e de Inês Sousa Real. Alguns manifestantes temem que eleições possam trazer retrocessos.

    Luta feminista do 8 de março saiu à rua de olhos postos no 10 de março

  • Mortágua promete transparência e apoios para jornalismo e acusa extrema-direita de "odiar o jornalismo livre, porque odeia a democracia"

    Mortágua fala, neste discurso final, sobre os riscos para a comunicação social: “Não defendemos a democracia se não encararmos as ameaças ao jornalismo livre”, defende. E lembra a precariedade muitas vezes associada à profissão, em redações “depauperadas, com falta de gente e de meios”.

    Esta crise põe em causa a profissão, “ainda que tantos façam milagres para defender a profissão”. “Ser jornalista é hoje uma espécie de teimosia”, atira. E aponta que há um problema de concentração do poder económico, enquanto as redes sociais “vampirizam” os conteúdos dos jornais e “roubam” a publicidade que costumava estar na imprensa. “É uma economia desregulada, do abuso, também é a crise do jornalismo”.

    Aqui há “perigos que surgem”: “Poderes que se vão movendo na sombra, interesses que tentam usar a comunicação social para agendas que não sabemos o que são” mas que querem “minar a democracia”. E usa a entrada de um novo fundo no capital da Global Media como exemplo. “Este tipo de movimentos na sombra, que ameaçam o jornalismo, junta-se à ameaça contra o jornalismo”.

    A seguir, acusa a extrema-direita de espalhar notícias falsas. “Odeia o jornalismo livre porque odeia a democracia. Sabe que o escrutínio é o maior inimigo da política do ódio. Informação verdadeira é o melhor antídoto contra a penumbra e as ameaças do ódio. Quem acredita no jornalismo irá preferir sempre as perguntas incómodas à asfixia da pluralidade”, prossegue.

    “Defender o jornalismo livre é a causa de quem defende a democracia”. Refere a greve de jornalistas marcada para 14 de março, dizendo que se lhes deve toda a “solidariedade”. O último compromisso da campanha, diz, é não deixar esquecer na próxima legislatura o debate sobre jornalismo, sobre formas de apoio e sustentabilidade e a transparência sobre a propriedade dos meios.

    Para rematar, diz ter visto uma campanha que “cresceu a cada dia” e volta a agitar a memória de 2022 e de quem se arrependeu de ter dado ao PS a maioria absoluta. E pede mais uma vez um “voto por convicção” no domingo.

  • O apelo final de Mortágua: "Que ninguém feche os olhos, vote por medo ou repita cheques em branco do passado"

    Mariana Mortágua começa agora o seu discurso final desta campanha, dizendo que foi importante passar o dia na rua. “Hoje as mulheres fizeram-se ouvir e disseram que não aceitam nenhum retrocesso, que estão cá para lutar pela liberdade toda”, dispara, elogiando as “mulheres e homens que foram à rua” e que sabem que “todos os votos contam”.

    Depois, segue para uma série de apelos diretos ao voto. Cada voto no BE servirá “para vencer a direita” e garantir que se constrói “uma grande maioria com a esquerda”, insiste, numa espécie de compilação de todas as ideias que foi lançando durante a campanha.

    Recapitula de seguida as medidas em que o BE quer insistir, das que se focam na Habitação às da Saúde, e que podem trazer “segurança” à população, assegura.

    “Votem por esperança, para construir um futuro. Nestas eleições não há lugar ao medo, voto por ressentimento, pelo mal menor”, vai frisando.

    Depois vai ao apelo ao voto mais concretos nos distritos em que o voto no BE é “garantia de que a esquerda estará representada no Parlamento”. No domingo, “a direita será derrotada” e “estaremos a discutir como avançamos”, insiste. E de novo: “Tenho a certeza de que as mulheres no domingo votam como mulheres”. Acrescenta a mesma certeza sobre os trabalhadores, os pensionistas, filhos, netos e avós.

    “E se nos pedem que repitamos cheques em branco do passado, que votemos por medo, que fechemos os olhos por medo, quero responder aqui e agora: que ninguém feche os olhos, que ninguém vote por medo”. Também volta a garantir que foram feitas “coisas maravilhosas no país”: “Quando nos juntámos, quantos impossíveis já fizemos acontecer?”.

    “Este domingo, o voto de cada um de nós vale tanto como o de um milionário ou o de um especulador — na verdade mais, porque é muito provável que o especulador seja um fundo de investimento estrangeiro”.

    Depois, num balanço sobre a campanha, diz que falou com muita gente por todo o país porque o Bloco “não se fecha numa bolha”. E lembra a mulher que em Guimarães pediu a palavra durante um comício para contar a história do seu despejo; a manifestação “histórica” da Teleperformance que o Bloco acompanhou; a visita ao “povo” da serra da Argemela, que luta contra a exploração de lítio naquela zona; as visitas a lugares que integram bem imigrantes; e um encontro com jovens estudantes com dificuldades no acesso à Habitação. Nesses encontros, prossegue, “encontrámos mulheres e homens emocionados a dizer-nos: travem a direita, sabemos o que sofremos”, acrescenta. Mas também diz que encontrou muitas pessoas que “não concebem outra coisa que não mais direitos, avançar”.

  • PAN. Inês Sousa Real afirma que “abstenção não pode sair vencedora”

    A porta-voz do PAN afirmou hoje que a “abstenção não pode sair vencedora” no domingo, apelando ao voto nas causas para garantir um grupo parlamentar na próxima legislatura.

    “É importante que as pessoas votem. Sabemos que neste fim de semana vai estar mau tempo, mas abstenção não pode sair vencedora e acima de tudo as causas têm de ganhar no próximo domingo, se queremos voltar a ter um grupo parlamentar e garantir que continuamos a fazer esta rota na proteção dos animais, incluindo na Constituição, ou até mesmo garantir um tratado dos oceanos, para proteger o ambiente e garantir um planeta mais sadio para as gerações futuras”, salientou Inês Sousa Real.

  • Rui Tavares apela para que “nenhum voto no Livre fique por depositar na urna”

    O porta-voz do Livre apelou hoje para que “nenhum voto no Livre fique por depositar na urna” nas legislativas de domingo, considerando que o partido é a “melhor garantia” para um mandato da esquerda estável.

    “Ao chegar a estas últimas horas decisivas de campanha eleitoral, há algo que é muito importante que digamos a todos: não há pior arrependimento do que aquele de no dia a seguir às eleições não termos votado naquilo que queríamos”, defendeu Rui Tavares, no discurso de encerramento da campanha do Livre para as legislativas de domingo, que decorre no Porto.

    Afirmando que ouviu vários testemunhos após as eleições de 2022 de pessoas que queriam ter votado no Livre mas não o fizeram e optaram pelo voto útil, por se terem “assustado”, Tavares deixou o derradeiro apelo antes do final da campanha.

  • Na última sondagem diária da CNN, AD mantém-se à frente com 29%. PS cai e Chega sobe

    No último dia da sondagem diária publicada pela CNN Portugal/TVI elaborada por IPESPE/Duplimétrica, a Aliança Democrática (AD) continua à frente das intenções de voto, com 29%, que mantém desde dia 6 de março.

    Em segundo lugar na tracking poll, está o PS, com 24%. Face a ontem, os socialistas caem um ponto percentual, ficando, assim, a cinco pontos da Aliança Democrática.

    Por sua vez, o Chega sobe um ponto percentual em relação a ontem, estando agora com 13% das intenções de voto.

    Os restantes partidos mantêm as intenções de voto de ontem: a IL os 5%, o Bloco os 4%, a CDU os 3%, o Livre os 3% e o PAN 1%.

    O número de indecisos manteve-se inalterado relativamente a ontem. Um total de 14% dos inquiridos revelaram que ainda não decidiram o seu sentido de voto.

    As entrevistas foram realizadas entre os dias 5 a 7 de março de 2024 e contaram, no total, com 600 entrevistas. A margem de erro é de 4,1%.

  • A invasão espanhola do Vox, a saída do ninho e os despedimentos da TAP. Os fact-checks à última semana de campanha.

    A deslocação de Abascal a Olhão para apoiar Ventura reavivou a memória a Rui Tavares sobre um mapa da Península Ibérica unida. No dia da mulher, Ventura acusou “centrão” de nada fazer pela igualdade.

    A invasão espanhola do Vox, a saída do ninho e os despedimentos da TAP. Os fact-checks à última semana de campanha.

  • Chega envia nota aos militantes e apoiantes para pedir que detetem "qualquer irregularidade" e dá conselhos sobre o que fazer nesse caso

    O Chega, numa mensagem enviada no portal do partido a militantes, simpatizantes e apoiantes, alerta para a necessidade de que “todos os intervenientes estejam atentos e prontos a agir perante qualquer irregularidade observada durante o ato eleitoral”.

    Numa mensagem a que o Observador teve acesso, e já depois de André Ventura ter dito que estava em prática uma “tentativa de desvirtuar eleições”, o partido não só enumera “situações anómalas” que devem ser tidas em conta, como explica quais os procedimentos que devem ser tomados nesses casos.

    Entre as situações anómalas destaca-se o “não lhe ser permitido votar por indicação de que já votou”; “a urna não estar devidamente selada”; “a presença de pessoas não autorizadas a fazer parte da mesa de voto” ou “canetas ou marcadores junto à urna de inserção de votos”.

    O Chega prossegue para explicar o que deve ser feito no caso de serem notadas irregularidades, frisando que deve ser solicitada “a presença de duas testemunhas para que o processo seja acompanhado” e se não for possível deve ser contactada “imediatamente a PSP ou GNR para registarem a ocorrência”.

    “Solicite de imediato o preenchimento da ata da mesa eleitoral com a ocorrência, assegurando que toda a informação pertinente seja devidamente registada”, pode ler-se na nota em que se pede ainda que haja a captação de uma fotografia do momento. Além disso, e da reclamação formal na CNE, o Chega quer que seja enviado um e-mail para para que o partido tenha conhecimento da ocorrência.

  • Mortágua na manifestação do Dia da Mulher: "Em todos os países as mulheres mostraram ser barreira contra extrema-direita e conservadorismo"

    “Luís Montenegro, vai ver se chove/Não queremos voltar ao século XIX”. No grupo do Bloco de Esquerda que avança a partir da Alameda, em Lisboa, integrado na manifestação feminista pelo Dia Internacional da Mulher, o cântico dirigido ao líder da AD anima as hostes e até faz Mariana Mortágua saltar, agarrada à tarja onde se lê que estas mulheres são “insubmissas”.

    Aos jornalistas, a líder bloquista volta ao tema que marcou boa parte da campanha, em particular desde que o vice do CDS Paulo Núncio defendeu novo referendo ao aborto — coisa que Montenegro desmentiu. “Não aceitamos nenhum retrocesso, nem um passo atrás, não há nenhum direito que vá retroceder. Este domingo será um dia de esperança, de construção, um projeto de liberdade para todas as mulheres e pessoas em Portugal”.

    Tal como tem feito de forma recorrente, Mortágua volta a apelar ao voto feminino: “Em todos os países as mulheres mostraram ser uma barreira contra a extrema-direita, o machismo e o conservadorismo. Tenho toda a esperança e confiança em que as mulheres vão fazer ouvir-se nestas eleições”.

    O resto da marcha, feita em condições precárias por causa da chuva, segue acompanhada por várias palavras de ordem: “Nem menos nem mais, direitos iguais”, “Caladas nos querem, rebeldes nos terão”, “Aborto e contraceção, as mulheres decidirão. Logo ao lado de Mortágua segue Catarina Martins, que veste uma t-shirt onde se lê uma das tiradas da nova líder nesta campanha: “Vota como uma mulher”. Mais atrás, integrado no grupo, vai Francisco Louçã.

  • Pedro Nuno: "Com 10% dos casos e casinhos da AD eu era arrasado"

    No último discurso de campanha, o líder do PS fez uma vistoria de tudo o que se passou na campanah eleitoral, sobretudo do que veio da campanha adversária, a da AD. E isto para concluir que há “falta de harmonia e coesão” na coligação.

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador]

    PS atira a Marcelo e Pedro Nuno defende afinação da candidatura

    “Com 10% dos casos e casinhos da AD e esta falta de harmonia e coesão, nós éramos arrasados, eu era arrasado”, atirou Pedro Nuno Santos referindo-se a declarações como a de Passos Coelho sobre a imigração, de Paulo Núncio sobre o aborto ou de Eduardo Oliveira Sousa sobre as “milícias armadas”.

    “Foram capazes de perdoar tudo ao candidato, ao cabeça de lista, ao ex-líder”, disse ainda sem definiram quem perdoou — mas já por diversas vezes apontou o dedos aos comentários televisivos e à comunicação social nesta campanha. “Olhem para a campanha do PS, onde desafinámos? Onde?”, perguntou.

    “Quem não garante coesão e harmonia das suas candidaturas como é que pode garantir coesão e harmonia no Governo da República?”, questionou ainda galvanizando a sala.

    Saiu a apelar ao povo português, “aos reformados e pensionistas que vão defender as suas vidas, as suas pensões e reformas”. E também aos trabalhadores — “é no PS que se defende salários” –, às mulheres — “a defesa dos direitos das mulheres é uma prática do PS” — e aos jovens. “É o nosso futuro que se joga no 10 de março”, disse apelando mais uma vez a que “cada um leve um indeciso a votar”.

    Quando falou na AD e no discurso de “xenofobia” que o ex-líder, Passos Coelho, trouxe à campanha, o público vaiou, mas Pedro Nuno pediu: “Vaiar não, aqui só se bate palmas”.

  • Os "amigos" do Bloco: Sampaio da Nóvoa e Ana Drago juntam-se a Mortágua. Ex-candidato a Belém pede voto "inteligente" em forças democráticas

    No final da visita à exposição de Eduardo Gageiro, o fotógrafo convidou “os amigos do Bloco de Esquerda” para se juntarem a uma fotografia de grupo. Primeiro, só Mortágua e companhia avançaram. Mas depois, a líder do Bloco clarificou: “Mesmo os que não são do Bloco mas são amigos podem vir”. E assim juntaram-se ao registo fotográfico nomes como António Sampaio da Nóvoa e Ana Drago, que não são do partido (Drago saiu e foi substituída precisamente pela atual líder no Parlamento, em 2013) mas quiseram aparecer ao lado do Bloco no último dia.

    Sampaio da Nóvoa já o tinha feito em ações do Livre e da CDU, sendo que à esquerda se nota que o périplo pode significar um regresso das ambições presidenciais do ex-candidato a Belém, como o Observador escreveu. Desta vez, disse aos jornalistas que veio ver fotografias que são “a memória de Portugal” incluindo algumas de Ramalho Eanes, “que há dois dias fez a declaração certa”, “dizendo que é preciso muita confiança na democracia e nestas eleições”.

    “Para mim, confiança na democracia é mesmo isso: votar nas forças democráticas. É preciso reforçar o campo democrático nestas eleições”, pediu. Defendeu também que é preciso mais “cidadania”, dizendo estar na exposição como uma “presença” por causa de forças que representam “dinâmicas de progresso e contemporaneidade”, tal como noutras campanhas. “Sinto esse dever físico de presença”.

    “Há hoje em Portugal e no mundo um conjunto de forças que se vêm relevando de muitas maneiras, e de forma estranha, e que põem em causa muitos doa avanços democráticos. O ano 2024 é um momento difícil, por isso não é momento para ficarmos sem casa”, avisou.

    “As eleições não são apenas uma disputa Benfica-Porto ou Benfica-Sporting, há uma complexidade maior e a sociedade tem hoje uma maturidade em que essa complexidade se pode traduzir no domingo, um sinal de muita confiança”. Recusando fazer comentários sobre a notícia do Expresso que antecipa os cenários pós-eleitorais com que Marcelo Rebelo de Sousa está a contar, disse que a sua intervenção sempre foi “positiva e pelas ideias”. “Não é uma posição de comentário, em nenhuma circunstância foi, muito menos hoje”, atirou.

    Sampaio da Nóvoa apelou ainda a um voto “inteligente e de maturidade”, para que os eleitores tenham noção o que está em causa, quais são os programas e também os círculos eleitorais em que estão a votar e quem podem fazer eleger em cada um. “Os cidadãos sabem muito bem onde estão as forças do progresso, que lutaram pelos direitos das mulheres, que têm uma visão clara sobre as alterações climáticas e a transformação da economia e do trabalho”.

    De seguida, Ana Drago, que já se tinha juntado à campanha do Bloco em 2022, disse aos jornalistas que veio “apoiar” o Bloco por ter estado a fazer “uma campanha extremamente corajosa e combativa”, num contexto em que o país “pode estar à beira de uma viragem significativa”.

    Sobre um possível regresso ao Bloco, diz que já “cumpriu o seu turno” na política ativa mas continuando a fazer a sua intervenção em vários espaços, como este.

  • Pedro Nuno diz que "sempre que chove a direita esconde-se", apontando a descida do Chiado

    Pedro Nuno Santos entra no comício de Almada a fazer render as imagens da tarde, de uma descida do Chiado à chuva, que diz que mostram a “resistência” do PS. Afirma mesmo que ao contrário da AD “não alterou os planos. Não temos medo da chuva, mas sabemos que sempre que chove a direita esconde-se”

    “O país não precisa de quem se esconde da chuva mas de homens e mulheres que enfrentam a chuva pelo povo”, afirmou sobre este mesmo assunto. “Não alterámos o nosso plano fomos resistentes”, disse sobre o PS.

  • PS atira-se a Marcelo. "Não é admissível que tenha entrado hoje em campanha eleitoral", diz Ana Catarina Mendes

    Em Almada, no comício do PS, fala Ana Catarina Mendes e atira ao Presidente da República questionando “porque decide o Presidente entrar em campanha no último dia de campanha?”. “Não é admissível”, disse referindo-se à notícia do Expresso sobre o que fará Marcelo no dia seguinte.

    “Não é aceitável”, disse a cabeça de lista do PS por Setúbal, dizendo que “Soares e Sampaio habituaram os socialistas que o Presidente da República é o garante de todas as forças políticas”

    “Não é admissível que tenha decidido convocar estas eleições, mas pior do que isso que tenha entrado hoje em campanha eleitoral”, disse perante os apupos da sala do complexo desportivo onde decorre o último comício do PS.

    Depois também atirou a Manuela Ferreira Leite, por ter dito que a pandemia tinha sido uma bênção para o PS. “É uma insensibilidade social que não podemos admitir”, disse Ana Catarina Mendes.

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