Oficina da Liberdade
2020-30: Três apontamentos sobre uma época
O homem moderno é, acima de tudo, alienado. Mas essa alienação é bem-vinda na medida em que oferece libertação face ao peso da responsabilidade individual.
O manifesto dos 50
De onde vem esta tolerância para com o Estado dentro do Estado em que o Ministério Público se transformou, por parte de pessoas que não apreciam o Estado de Direito menos do que eu?
França: nas imediações do final da grande mentira?
Eis o paradigma de uma França prisioneira entre duas soluções socialistas: ora o RN e o medo do renascimento de totalitarismos passados, ora a Frente Popular e a ameaça de totalitarismos futuros.
Notas de Viagem
O fascismo higiénico tem advogados que vão da Direita à Esquerda e pela porta do “combate” ao sal, ao fumo, às gorduras, passam em tropel os controleiros da vida do próximo a golpes de Directivas.
Lamento, Sr. Primeiro-Ministro, mas não
A estratégia de Von der Leyen é um erro colossal, tal como deveria ser evidente para os não-socialistas, em particular o PSD que advoga o contrário dessa política quando aplicada à escala nacional.
Usa o teu voto
Por mais que a política europeia se faça de grandes consensos que tentam garantir a continuidade das políticas, no fim do dia, a escolha reside sempre nos cidadãos.
Impressões desde o bunker da Liberdade
Mais de 30 anos depois, é com mágoa que constatamos que a ideia que o país tem para a construção europeia continua a ser a preconizada pelo Socialismo.
O rebelde obediente
Irremediavelmente perdido nos axiomas do turbilhão propagandista, o rebelde obediente carece do desassombro da especulação que representa via imprescindível para chegar à verdade.
Destruir capital como desporto nacional
Porque é que o novo aeroporto precisa da destruição do velho? Seria sinal de que o novo aeroporto é um desperdício porque obriga à destruição desse capital para justificar o investimento.
Não vai, nem racha
Se acordos discretos com o Chega já eram difíceis agora ficaram-no mais. De modo que de reformas estamos conversados.
Sozinhos em Casa
Se olharmos com atenção para todos estes documentos que estão a moldar o futuro, onde há 30 anos a palavra chave seria a liberdade, hoje é a segurança.
A escolha de Sebastião
O maior dos riscos é o de Sebastião Bugalho, em tese bom candidato, ser um balão vazio cheio de nada e que todos os predicados aparentes que fundam a sua escolha se revelem, precisamente, aparentes.
Anti-semitismo, o judeu dos racismos
O anti-semitismo, edificante tradição de ódio aos judeus que o nazismo temporariamente manchou de desonra, voltou, com a causa palestiniana e o 7 de Outubro, a elevar-se à sua velha honradez.
Os europeus e o lobo federalista
Como todos os “saltos” europeus, este acontece após vários pequenos passos que determinam o caminho, tornando-o quase irreversível.
O congresso do CDS
As direitas identitárias condenam-se a ser uma capela, o que significa no nosso regime democrático que oferecem o poder ao PSD no melhor dos casos, e no pior às esquerdas.
Os selvagens
Assim se revela a verdadeira essência do autoritarismo liberal contemporâneo: quando pretende transformar os valores da sociedade ao invés de simplesmente se limitar a respeitá-los.
Nem cidadania nem força: somente subordinação
A União Europeia extravasa as suas competências ensaiando uma retórica e testando iniciativas progressivamente mais belicista.
Baixa de taxas de juro e riscos de estagflação
Os erros cometidos em 2020-2024 custarão à classe média muito mais impostos. Uma recessão no sector privado com os principais indicadores económicos insuflados pela dívida pública.
E agora?
A segregação irracional do Chega deixa-o livre para acentuar a sua pulsão de cavalgar todo o descontentamento.
No País do Faz-de-Conta
Quem é mais populista? O Chega que exige que o Estado resolva os problemas ou os próceres do regime que incrustaram na Constituição a ideia de que a saúde e a educação podem ser gratuitas?
Ainda vamos a tempo
A direita nada fez do que se esperava dela. Por puro pavor de ser apelidada de fascista, deixou-se enredar na trama do politicamente correcto e dos delírios totalitários do unanimismo.
É urgente controlar o Chega?
A questão é o país e os problemas reais das pessoas. Se estes estivessem resolvidos, nem haveria Chega nem teria baixado a abstenção.
Nem sempre temos tudo aquilo que queremos
Anuncia-se, pois, na falência de um modelo governativo que se extinguiu a si próprio, o tempo de mudar, não apenas de Governo, mas daquele mau hábito português, romântico, irrealista e sebastiânico.
Justiça
Que o espectáculo em torno das diligências e das detenções agrade porventura à opinião pública nada tem a ver com justiça, e tudo com a cedência às pulsões justicialistas da multidão.
O socialismo dos partidos de direita
As preocupações sociais, da esquerda ou da direita, tendem a manifestar o mesmo mal: a crença na possibilidade de melhorar a condição individual e social por via de políticas centralmente desenhadas.
O meu voto vai para...
A liberdade das pessoas tende a ser inversamente proporcional ao número de ideias que os partidos têm para a sociedade.
Eleições
Há um inimigo principal e outros secundários, o leninismo neste ponto é da maior utilidade.
Ainda há 70% de jovens portugueses em Portugal?
Que delírio leva alguém a julgar que, num contexto em que qualquer valor criado é visto com olhos de inveja esquerdalhista, conseguirá acumular o que quer que seja para si ou para os seus?
A penosa decisão do Zé
A abstenção consciente é a afirmação de que são todos demasiado maus. Esta não deixa de ser uma opção difícil
pois pode beneficiar o PS.
Limites do conhecimento e humildade de um Nobel
A humildade geralmente não é encontrada entre aqueles que tentam construir o céu na terra ou que querem salvar o mundo através da tecnocracia.
Fumo Branco
Em 10 de Março saberemos se Nicolàs Maduro, na versão ibérica, chegará ao poder. A UE não deixará derrapar demasiado as contas, valha-nos isso. No mais, que venha a Albânia. Também tem boas praias.
Se isto é um liberal?
A grande maioria das pessoas não deixou de ser socialista. Simplesmente não querem ser lembradas disso e preferem que as chamem por outro nome.
O fim do dinheiro como o conhecemos
Apostar no fim rápido da expansão inflacionária pode ser prematuro. Se a inflação diminuir conforme previsto, será em resultado da deterioração da economia e dos gastos públicos excessivos.
As gémeas
Na ausência de explicações convincentes, resta a suspeita de que era preciso um escândalo novo para ajudar a tapar a cratera aberta pela acumulação de casos, casões e casinhos afectando o PS.
A queda
Onde antes indivíduos fortes e independentes geravam sociedades livres, agora a dependência, o infantilismo e a negação da tragédia do mundo impelem a turba para a autoridade reguladora do Estado.
Em torno de Oppenheimer II
A verdade que procuramos conhecer sobre o mundo real e que o organiza, transcende a nossa realidade e é externa à nossa razão.
Como se levanta um Estado
O paralelismo entre as reformas de Salazar e Milei serve não para demonstrar o paralelismo entre a ideologia dos dois indivíduos, mas para reivindicar a autonomia da Economia.
Cavaco
Os sábios, está bom de ver, são todos economistas e não uns quaisquer: daquela variedade única, que só existe na imaginação de Cavaco, que acha nestas matérias o mesmo que Cavaco acha.
Por aqui, a Liberdade não avança
A Direita vergonhosa e cobardemente evita posicionar-se sobre o fenómeno Milei e refugia-se em epítetos difamatórios que ilustram a sua néscia preguiça intelectual e o seu oportunismo táctico.
A vitória do papão
Ao cidadão holandês, nascido na Frísia ou em Marrocos, não faltam razões de desagrado. Milagre é que ainda não tenha surgido um verdadeiro partido da extrema-direita.
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