O ministro da Saúde revelou, esta quarta-feira, no Parlamento, que o regresso às 35 horas semanais vai exigir, a partir do segundo semestre do ano, mais 1.500 a 1.700 enfermeiros e mais 800 a 1.000 assistentes operacionais.

De acordo com Adalberto Campos Fernandes, que falava no decorrer de uma audição na Comissão Parlamentar da Saúde, o regresso às 35 horas semanais terá um custo de 27 milhões de euros, os quais se encontram “dentro da reserva orçamental definida” em matéria do Orçamento do Estado para 2016.

As contas de Adalberto Campos Fernandes referem-se a um semestre, uma vez que esta reposição das 35 horas só deverá entrar em vigor nos últimos seis meses deste ano.

O governante já tinha dito, por várias vezes, que o regresso às 35 horas na saúde teria necessariamente impacto financeiro, ao contrário do que o ministro das Finanças, Mário Centeno, tem vindo a dizer em relação a esta medida. Há um mês, Adalberto Campos Fernandes arriscava numa previsão de custos entre os 28 e os 40 milhões de euros este ano. Agora, ficou-se a saber com mais detalhe quais as necessidades dos serviços em termos de pessoal de enfermagem e de assistentes operacionais, bem como de custos da medida.

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