Todos os anos o Halloween, ou Dia das Bruxas, é invadido por teias de aranha, fantasmas, vampiros e gatos pretos. Uma tradição, celebrada no dia 31 de outubro, que os mais supersticiosos levam muito a sério. Não só evitam passar por um cruzamento depois da meia-noite (diz-se que um lugar de encontro de bruxas e lobisomens) como ainda cruzam o dedo indicador com o médio se julgam encontrar alguém com poderes de bruxa. “Há quem siga à risca uma série de rituais ou superstições, porque acredita piamente nos mesmos ou simplesmente porque entende que mais vale prevenir do que remediar”, escreve Andreia Vale no livro Cruz Credo, Bate na Madeira, publicado este ano.

Depois de Puxar a Brasa à Nossa Sardinha, a autora decidiu compilar a origem e explicação de 113 superstições (mais uma, para não dar azar) do nosso dia-a-dia. “Quando parte um espelho não pensa nos sete anos de azar? Abre guarda-chuvas dentro de casa? E se forem 13 pessoas a uma mesa de jantar, fica confortável?”, questiona Andreia Vale.

No que toca à superstição, o lógico e o racional não entram. Os dicionários definem a superstição como uma prática ou crença irracional, algo que não é baseado em conhecimento ou num facto comprovado, espoletado pelo medo do desconhecido ou por uma necessidade de segurança. Trata-se, sem dúvida, de uma forma eficaz de lidar com a ansiedade e o medo”, lê-se em Cruz Credo, Bate na Madeira.

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O livro foi publicado pela Manuscrito e custa 13,90€.

A verdade é que o azar — que o Diabo seja cego, surdo e mudo — tem as costas largas e cada um espera conquistar a sorte através de pequenos truques na passagem de ano ou num casamento. Mas pelo sim, pelo não, reunimos 15 superstições para fazer figas e anular a falta de sorte neste Halloween. Na falta de vampiros e bruxas, há patas de coelho e aranhas que prometem ser um bom presságio.

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