O primeiro pedido de gestação por substituição a chegar com toda a documentação preenchida foi apresentado por casal que propões como mãe substituta a avó da futura criança. O caso é relatado no jornal Expresso que conta a história de uma mulher de 30 anos que está fisicamente impossibilitada de conceber uma criança porque ficou sem útero depois de ter sofrido vários tratamentos e cirurgias para lidar com uma doença.

A candidata a receber a gestação é a mãe da própria mulher do casal que tem 49 anos de idade, ou seja, está muito próxima do limite de 50 anos, a partir do qual não devem ser aceites tratamentos de fertilidade, segundo a deliberação do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida para a Gestação de Substituição. São os membros deste órgão que vão decidir se aceitam este pedido.

Apesar de ter 49 anos, a mãe da candidata à mãe, é saudável e teve dois partos normais e justifica a sua disponibilidade para acolher a gravidez por amor à filha. As regras da gestação por substituição impedem que a disponibilidade seja avançada em troca de dinheiro, como nas chamadas barrigas de aluguer, o que limita as potenciais candidatas a pessoas próximas dos casais que quererem recorrer a esta solução.