Entre hoje e amanhã, há uma frase que irá ler e ouvir muitas vezes a propósito deste FC Porto-RB Leipzig: e se Marega não se tivesse lesionado, como seria? A partir daí, há um sem número de respostas possíveis. No caso de Danilo, existirá sempre um outro ‘se’ que nos levaria a muitas outras considerações: e se o médio ex-Marítimo tivesse assinado pelo Sporting em 2015, como seria a dupla com William Carvalho? Nunca saberemos. Mas há uma coisa que todos têm a certeza: o internacional tornou-se um dos principais símbolos do FC Porto.

Sporting-FC Porto. William e Danilo, os rivais que parecem “irmãos” e que podiam estar juntos em Alvalade

Esta é a primeira memória que existe de Danilo e FC Porto na mesma frase: apesar de ter sido um dos primeiros pedidos de Jorge Jesus quando chegou a Alvalade, acabou por transferir-se para o Dragão numa novela que ainda trouxe muita polémica e bate-boca entre os presidentes de Sporting e Marítimo. Dois anos e três meses depois, mais coisa menos coisa, o médio fez o jogo 100 pelos azuis e brancos e é um das principais pedras da equipa.

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Para coroar da melhor forma a data, o internacional português marcou o segundo golo dos azuis e brancos, de novo na sequência de uma bola parada (cada uma que existia, era uma oportunidade para os comandados de Sérgio Conceição). E confirmou uma regra: sempre que deixou a sua marca na baliza adversária, e com a de hoje já são 12 vezes em pouco mais de duas temporadas, o FC Porto ganhou sempre.

Ao mesmo tempo, Danilo, um jogador com quem Sérgio Conceição trabalhou muito no início da temporada para assumir outra preponderância na primeira fase de construção de uma equipa com linhas mais subidas do que é normal a nível de pressão sobre a maioria dos adversários, acabou por ser o melhor jogador da receção aos germânicos, em mais uma noite de gala onde mostrou que, aos 26 anos, está talhado para voos maiores.