O Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado vai assinalar no próximo sábado os vinte anos da reabertura ao público depois do incêndio do Chiado, em 1988, com o objetivo de fazer uma reflexão sobre os vários públicos.
De acordo com fonte do museu, esta iniciativa, intitulada “O MNAC abre ao público!”, prevê mesas redondas de vários especialistas, assinalando igualmente, a 28 de junho deste ano, a efeméride dos cem anos da abertura ao público.
No sábado, contam-se precisamente vinte anos desde a reabertura do museu depois das obras realizadas em 1994, após incêndio no Chiado, que não afetou o museu, mas obrigou, na altura, à retirada da coleção.
A última e mais importante remodelação do edifício do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (MNAC-MC), localizado na rua Serpa Pinto, em Lisboa, instalado num edifício que fez parte do antigo Convento de São Francisco, foi realizada entre 1988 e 1994.
Esse projeto é da autoria do arquiteto francês Jean-Michel Wilmotte e foi oferecido pelo Governo francês logo a seguir ao incêndio no Chiado.
No sábado, a iniciativa, com curadoria do diretor do museu, David Santos, pretende desenvolver uma reflexão sobre as diferentes realidades verificadas ao longo de mais de um século em torno da ideia de públicos dos museus e em particular do MNAC.
Na mesa redonda vão participar antigos diretores do museu, como Raquel Henriques da Silva, Pedro Lapa, Helena Barranha e Paulo Henriques, bem como outros especialistas na área dos museus, como Maria Aires Silveira, Sandra Leandro e Cristina Azevedo Tavares.
Estará especialmente em foco nas comunicações dos especialistas a relação do público, sobretudo os mais jovens, com a arte contemporânea apresentada nos museus.
O público é convidado pelo MNAC-MC a participar nos debates do programa, a partir das 17h.