A escritora sul africana Nadine Gordimer morreu no domingo, 13 de julho, em Joanesburgo. Tinha 90 anos. A autora de 30 livros venceu o Prémio Nobel da Literatura em 1991 e foi uma das grandes vozes a lutar contra o apartheid e pela libertação de Nelson Mandela.

Membro do Congresso Nacional Africano, Gordimer “preocupava-se muito muito com [a situação em] África do Sul, som a sua cultura, o seu povo e a sua luta constante para tornar real uma nova democracia”, avançou a família. “A história de meu filho”, “O engate” ou “A arma da casa” são alguns dos romances pelos quais ficou conhecida. Antes de vencer o Prémio Nobel da Literatura, Nadine Gordimer venceu o Booker Prize em 1974, com a obra “O conservador”.

No momento em que o Comité do Prémio Nobel homenageou Gordimer, destacou-a pela sua “escrita épica magnífica”, que foi “de grande benefício para a humanidade”, relembrou a BBC. Nadine Gordimer era filha de imigrantes judeus, estudou numa escola de orientação cristã e viveu sempre na África do Sul. Aos 15 anos, publiou o seu primeiro livro “Come Again Tomorrow” e aos 88, o último, “No Time Like Present”.

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