As autoridades municipais de Pequim anunciaram esta terça-feira a proibição progressiva da venda de carvão com o objetivo de diminuir a elevada poluição atmosférica que afeta a capital chinesa.

Segundo um comunicado do Gabinete Municipal de Proteção Ambiental, até 2020 será abolida gradualmente a venda e utilização de carvão em seis distritos da capital e serão encerradas as centrais elétricas que utilizem essa fonte de energia.

A medida integra o plano previsto para a capital para otimizar os recursos energéticos e melhorar a qualidade do ar na cidade que, segundo a Organização Mundial de Saúde, registou em 2013 uma concentração de partículas PM 2,5 – as mais pequenas e prejudiciais para a saúde, de 89,5 microgramas por metro cúbico, mais do dobro do estabelecido como máximo pela organização.

O plano estabelece que outras fontes de energia como a eletricidade e o gás natural irão substituir o carvão para ‘alimentar’ o aquecimento ou as cozinhas da cidade. Dados oficiais sustentam que a poluição em Pequim tem, principalmente, origem nos veículos automóveis, combustão de carvão e atividade industrial nas proximidades.

Em 2012 o carvão representou 25,4% do consumo energético na capital chinesa, prevendo as autoridades reduzir essa dependência para menos de 10% em 2017.

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