A Apple bateu todas as expectativas dos analistas com os resultados trimestrais que apresentou na noite de segunda-feira. Foram vendidos 39,3 milhões iPhone em três, apesar da controvérsia em torno da durabilidade dos novos “smartphones”, que foi batizada de “Bendgate”. E os novos modelos só estiveram à venda na China na última semana deste trimestre.
Resultados, vendas totais e vendas do iPhone. A Apple voltou a superar as estimativas do mercado e as metas definidas pela própria empresa no início do trimestre. As receitas da empresa ascenderam a 42,1 mil milhões de dólares no trimestre terminado a 27 de setembro, um aumento de 12% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os lucros subiram 13% para 8,5 mil milhões de dólares, o equivalente a 6,63 mil milhões de euros.
Foram vendidos 39,3 milhões iPhone, o produto mais rentável da Apple e que dá o maior contributo para os resultados. Este valor inclui as vendas dos novos iPhone 6 e iPhone 6 Plus, que foram apresentados apenas duas semanas antes do final do trimestre em análise, e cujo lançamento esteve envolto em polémica em torno da durabilidade dos aparelhos.
A controvérsia, que ficou conhecida por “Bendgate” devido às acusações de que o “chassis” do iPhone 6 Plus dobrava quando sujeito a um pouco mais de pressão, incluindo quando era guardado no bolso da calças. Apesar da polémica, o presidente da empresa, Tim Cook, diz que a procura pelos novos iPhone está a ser “impressionante” e mostrou-se otimista quanto ao trimestre que inclui a época festiva.
Menos impressionantes foram as vendas do iPad, um produto do qual foram vendidas 12,3 milhões de unidades no trimestre, abaixo dos 13 milhões previstos pelos analistas, em média. Tim Cook diz que este foi um “percalço” e recusou que o mercado dos “tablets” esteja a ficar saturado.