A três dias para a segunda volta das eleições presidenciais brasileiras, a candidata à reeleição Dilma Rousseff aparece pela primeira vez à frente nas sondagens. De acordo com a última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) divulgada nesta quinta-feira, Dilma tem 54% das intenções de voto, enquanto Aécio Neves apresenta 46% dos votos válidos. A Presidente abre uma vantagem de oito pontos em relação ao candidato do PSDB.
Na pesquisa anterior do IBOPE, Dilma cresceu de 49% para 54%, enquanto Aécio caiu de 51% para 46%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A candidata à reeleição tinha 49% nas duas últimas sondagens e cresceu para 54%, enquanto Aécio Neves caiu de 51% para 46%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Os resultados coincidem com a sondagem realizada pelo instituto Datafolha, divulgada na última quinta-feira. Enquanto a Presidente aparece com 53% das intenções de voto, Aécio tem 47% dos votos válidos. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, esta é a primeira vez que Dilma aparece com uma vantagem suficiente para vencer as eleições. Em comparação à última sondagem, divulgada no último dia 21, a candidata do PT cresceu um ponto percentual, enquanto o ex-governador de Minas Gerais caiu um ponto.
Presidente cresce de 49% a 54% em duas semanas. Aécio Neves cai quatro pontos, de 51% a 47%.
Segundo a Datafolha, a subida na intenção de votos de Dilma Rousseff é resultado do aumento da taxa de rejeição de Aécio Neves. Dos quase 10.000 eleitores entrevistados em 399 municípios, 41% dos eleitores afirmam que não votam em Aécio “de jeito nenhum”. Em duas semanas, a rejeição do candidato tucano subiu sete pontos, quando registava 34%. Por outro lado, a taxa de rejeição de Dilma caiu para 37%, seis pontos a menos do que o registado há duas semanas.
41% dos eleitores entrevistados na sondagem afirmam que não votam em Aécio “de jeito nenhum”. Dilma passa de 42% a 37%.
Além disso, a consulta indica recuperação na avaliação ao governo Dilma: 44% julgam a administração da Presidente “boa ou ótima”, contra 42% da sondagem anterior. Este é o melhor resultado desde junho de 2013, quando uma série de protestos ocorreu em todo o país. Na altura, a aprovação de Dilma caiu de 57% para 30%.