A Federação Nacional da Educação vai esta quinta-feira ao Ministério da Educação exigir que os concursos de colocação sejam antecipados para evitar os atrasos verificados no ano letivo em curso, num dia em que será também discutida a mobilidade especial.

Numa reunião destinada a preparar o despacho de organização do próximo ano letivo, a FNE promete insistir na operacionalização dos concursos de professores e na falta de trabalhadores não docentes nas escolas.

“Insistimos na reivindicação de que todos os procedimentos concursais sejam antecipados, de modo que o início de cada ano letivo não continue a ser marcado por forte perturbação, tal com aconteceu este ano”, lê-se na informação disponibilizada no “site” da FNE.

Da parte da tarde, organizações sindicais e responsáveis do governo voltam a reunir-se, mas para discutir a mobilidade especial dos docentes.

A FNE pretende evitar a mobilidade dos professores que se encontram sem turma atribuída. A FENPROF teme também que seja aplicado este regime aos docentes a partir do dia 01 de fevereiro.

“Apesar de Nuno Crato ter afirmado, no início do ano letivo, que o número de docentes com horário-zero seria ´zero´, ainda há 149 professores nessa situação, para além de terem sido colocados em substituição temporária 442 docentes que se encontravam na plataforma de horários-zero”, à qual regressarão finda a substituição, alerta a FENPROF em comunicado.

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