“A ausência da Expo Universal de Milão, dedicada à alimentação, é uma decisão incompreensível num país que aposta nos sectores agro-alimentar e turístico”. É assim que termina o artigo de opinião assinado por Paulo Rangel na edição desta terça-feira no jornal Público.

O eurodeputado social-democrata manifestou-se desta forma contra a decisão do Ministério da Agricultura, que optou por não participar na Expo 2015, cujo tema este ano é “Alimentar o Planeta, Energia para a Vida”, devido aos custos associados – seis a oito milhões de euros.

O ministério tutelado por Assunção Cristas entendeu não fazer sentido a participação de Portugal na Expo 2015 porque, além dos seis a oito milhões de euros necessários, seriam ainda acrescentados “outros substanciais investimentos” para a produção e dinamização do pavilhão durante seis meses. Além disso, as opções disponíveis não eram “as mais adequadas em termos de representação”, revelou o Governo.

A verdade é que esta será apenas a segunda vez que Portugal não vai participar neste evento, desde que organizou a Expo em 1998. Antes, em Yeosu (2012) e agora em Milão. As duas com o atual Executivo.

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