A AICEP propôs nesta quarta-feira à sua congénere sérvia a realização de um Dia de Portugal em Belgrado para as empresas portuguesas apresentarem as suas “competência e valências”, disse hoje à Lusa o administrador do organismo, Pedro Pessoa e Costa.

“Propusemos fazer aqui em Belgrado uma missão chamada ‘Portugal Day’, em que as empresas portuguesas virão aqui para apresentar as suas competências, as suas valências, e fazer aquilo que se pretende que são negócios”, referiu o administrador da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), após uma reunião com a SIEPA, a sua congénere sérvia.

O responsável da agência portuguesa integrou a comitiva do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, que hoje efetuou uma visita oficial a Belgrado para manter encontros com o seu homólogo e vice-primeiro-ministro, Ivica Dacic, a presidente do parlamento, Maja Gijokvic, além de um almoço de trabalho com o primeiro-ministro, Aleksandar Vucic, e uma reunião com o Presidente, Tomislav Nikolic.

“A reunião com a nossa congénere correu muito bem, permitiu lançarmos as bases para uma cooperação reforçada a partir de agora. Pretendemos trazer o mais depressa possível uma delegação empresarial portuguesa multissetorial mas concentrada em alguns setores específicos como construção, materiais de construção, reabilitação, arquitetura, energias, ambientes, agroalimentar, consultadoria”, precisou Pessoa e Costa.

O administrador da AICEP sublinhou em particular o importante projeto, já anunciado, para a requalificação da zona ribeirinha de Belgrado e designado “Waterfront”, com um financiamento maioritário de diversos países árabes. “Este projeto replica aquilo que fizemos na zona da Expo, trata-se de um complexo imobiliário com outras valências, como centros comerciais, hospitais? Temos essa experiência, assim o dissemos, e acharam que podíamos ser úteis neste projeto”, revelou.

Apesar de reconhecer que a Sérvia não constituiu “um mercado de grande proximidade” Pedro Pessoa e Costa recordou tratar-se de um “mercado europeu” que não deve ser menosprezado. “Algumas das empresas que têm dificuldades em internacionalizar-se longinquamente poderão, como já fizeram no passado na região dos Balcãs, encontrar aqui alguns nichos de mercado para as suas atividades”, assinalou.

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