Fala dos seus negócios, dos filhos, da irmã e de outros projetos. Na entrevista ao Diário Económico, o ex-jogador de futebol, Vítor Baía, fala também de política. A admite que já esteve mais longe de abraçar uma carreira política, mas sem ligação a qualquer partido. Como independente ou, no limite, associado a um movimento cívico.

“Já esteve mais longe, pois vejo tanta coisa e revolto-me tanto que me interesso cada vez mais por esse mundo. Admito entrar, mas de uma forma independente, sem partidos, talvez num movimento de cidadãos, pois sinto que as pessoas merecem isso: mais seriedade e cuidado nesse tipo de gestão e nas decisões que se tomam a esse nível”, respondeu Vítor Baía quando questionado se já pensara em enveredar pelo mundo político.

Recusando-se a tecer críticas a Passos Coelho, o ex-futebolista admite, até, compreender o primeiro-ministro. E relativamente a atrasos de pagamentos à Segurança Social diz que não deve comentar sem saber, de facto, o que se passou. Além disso, diz que grande parte da culpa do estado do País é dos próprios portugueses.

“Somos os únicos responsáveis por este período que estamos a passar. Podemos falar de poder político e económico, pois há um conjunto de fatores que nos levaram a esta situação. Existe cuidado para nos levar a um caminho de maior equilíbrio, mas surge sempre um percalço que nos leva outra vez a esforços redobrados e as pessoas estão um pouco cansadas…”, disse ao Diário Económico.

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